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Resumo feito baseado em anotações da aula e slides da professora da disciplina 
de Saúde da Mulher da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. 
 
FATORES MECÂNICOS DO PARTO (MOTOR) 
A contração uterina (metrossistole) é um dos fatores fundamentais para que 
haja um trabalho de parto e parto sem intercorrencias, o chamado Parto 
Eutócico. 
O trabalho de parto é dividido em duas partes: 
1. Velocidade das alterações uterinas (cervicais); 
2. Mobilização fetal. 
Analisando a contração uterina, temos: 
1. Composição: 
1.1 Contração – metrossístole 
1.2 Relaxamento – metrodiástole 
2. Intensidade: a pressão é medida em mmHg 
3. Intervalo: espaço para trocas gasosas (oxigenação das fibras e feto) que 
deve ocorrer em um minuto 
4. Frequência: vista pela dinâmica uterina (DU), onde são contadas em 10 
minutos manualmente 
5. Duração: inicia em 20 segundos, nos próximos 60 segundos tem o ápice da 
contração e a desaceleração em 20 segundos. Totalizando 100 segundos 
DINÂMICA UTERINA (DU) 
É um processo não invasivo onde uma mão é posta no fundo uterino (FU) e a 
outra segurando um relógio para contar em 10 minutos quantas contrações 
ocorrem. Além de marcamos o início, tempo de duração e tempo de intervalo 
entre as contrações. 
O máximo que o útero “aguenta” são 5 contrações em 10 minutos no trabalho 
de parto. Após a contagem, devemos registrar da seguinte forma: 
Exemplo: DU – 3 / 10’ / 25’’ 
Isso quer dizer que esta mulher teve 3 contrações em 10 minutos, durando 25 
segundos cada uma delas. Ou então, as contrações tiveram tempos de 
duração diferente e foi feito a média entre elas, gerando o valor de 25 
segundos. 
O fundo uterino é o local de escolha para a DU por conter os marcadores 
fúndicos, que são estruturas que recebem os estímulos para deflagrar as 
contrações, sendo assim, o local onde as mesmas se iniciam, têm sua maior 
intensidade e duração. 
O trabalho de parto ocorre em duas etapas: diminuição do intervalo das 
contrações e velocidade das alterações plásticas do colo e de descida fetal. É 
dividido em fases: 
 Fase latente – Dura cerca de 6/7 horas, com dilatação de 3-4 cm. É a 
fase inicial, com poucas contrações; 
 Fase ativa – Dura cerca de 2/3 horas. É uma fase mais curta, com mais 
contrações acontecendo e a mulher mais agitada. 
 Fase de transição – Momento que sai do trabalho de parto para o parto 
propriamente dito. 
TRIPLO GRADIENTE DESCENDENTE 
Fenômeno da instalação da metrossístole no fundo uterino (FU). 
1. Origem fúndica – A contração se inicia no FU por conta dos 
marcadores fúndicos, logo, há a predominância fúndica. 
2. Propagação – A contração “desce” desde o fundo de maneira 
descendente e forte. 
3. Coordenação – A contração “volta” ascendendo e mudando a textura 
das fibras uterinas. Retorno ascendente e forte. 
ATIVIDADE FETAL 
Assim como a duração da contração que foi dita anteriormente (100 segundos) 
a atividade fetal acompanha com os batimentos cardíacos fetais (BCF) o 
mesmo tempo. 
Nos primeiros 20 segundos, que é dado o inicio da contração e os próximos 60 
segundos, o ápice, o feto faz uma bradicardia e nos 20 segundos de 
desaceleração da contração, o feto faz uma taquicardia compensatória. É algo 
fisiológico e não se encaixa em sofrimento fetal. 
As finalidades da atividade motora visam promover as alterações necessárias 
do colo uterino e impulsionar o feto pelo canal de parto. Existem diversas 
situações (maternas e fetais) que determinam a indicação de um parto 
cirúrgico, como parada de progressão, de descida e dilatação. 
Na parada de dilatação podemos utilizar um recurso farmacológico para a 
correção que consiste em buscopam e plasil diluído em glicose a 25%. Esses 
medicamentos agem somente no colo para que ele volte a acompanhar as 
contrações advindas do fundo uterino. 
Colo refratário é quando não há dilatação mesmo tendo contrações no FU. 
A partir da compreensão do significado de cada fator mecânico do parto 
isoladamente, trataremos a seguir dos PERÍODOS CLÍNICOS DO PARTO. 
Quando estudamos o fator mecânico MOTOR responsável pelas alterações 
plásticas cervicais contemplamos o 1º período clinico do parto. 
Períodos clínicos do parto: 
1. Dilatação; 
2. Expulsão; 
3. Delivramento; 
4. Greenberg. 
 
1º PCP – DILATAÇÃO 
Período caracterizado pelas contrações uterinas que levam ao apagamento e 
dilatação. Consiste em duas fases: latente e ativa. À medida que o trabalho de 
parto avança, o feto vai sendo impulsionado pelo canal de parto e quando 
ocorrem os valores totais de apagamento e dilatação, encerra-se o 1º período 
clinico do parto, iniciando o 2º. 
2º PCP – EXPULSÃO 
É o parto propriamente dito com contrações intensificadas e com maior 
frequência a fim de viabilizar a saída fetal. Essa fase se inicia com a dilatação 
completa e termina com o parto do bebê. 
Existem 3 tipos de parto: o espontâneo, o provocado/induzido e o programado 
(cesáreo). O provocado utiliza-se prostaglandina e ocitocina, mais 
especificadamente 5 unidades de ocitocina diluído em 500ml de SG, sendo 5 
gts/min (até 10 gts). Quando se utiliza 15 unidades é para abortamentos, e não 
parto induzido.Pode ser classificado também pela via do parto: baixa – vaginal 
ou alta – cesárea. 
Quanto ao tipo de liquido amniótico (LA) temos: 
 Branco cristalino – Indica prematuridade; 
 Amarelado com grumos – Indica maturidade fetal; 
 Esverdeado – Indicativo de sofrimento fetal, com liberação de mecônio; 
 Sanguinolento – Indica hemorragia materna. 
Quanto ao tipo de ruptura temos: 
 Amniorrex – Rompimento espontâneo da bolsa amniótica (também 
chamado de bolsa rota); 
 Amniotomia – Usado instrumento para romper. 
3º PCP – SECUNDAMENTO/DELIVRAMENTO/DEQUITAÇÃO 
Após o parto, ocorre um ligeiro descanso uterino, iniciando o descolamento da 
placenta, decida pelo canal vaginal e por fim, a exteriorização. 
4º PCP – GREENBERG 
O período de Greenberg é definido como a primeira hora após a saída da 
placenta. Neste período ocorre a ativação dos mecanismos de hemostasia para 
conter a hemorragia que sucede ao descolamento da placenta. 
 
Acontecem quatro fenômenos fisiológicos: 
 
1. Miotamponamento: as fibras musculares miometriais se contraem e 
clampeiam os vasos sanguíneos uterinos, formando as ligaduras vivas de 
Pinard (elas que vão cessar a hemorragia); 
2. Trombotamponamento: ocorre a formação de trombos nos vasos 
sanguíneos útero-placentário 
3. Indiferença miouterina: ocorre o relaxamento da fibra muscular do útero. 
Apatia contrátil = PERIGO 
4. Estabilização uterina: Estágio que dura da expulsão da placenta até que as 
condições pós-parto da paciente tenham se estabilizado (geralmente 1 a 2 
horas após o parto). Após 1h o útero adquire o tono definitivo. Se não houver 
~> ATONIA. 
 
Acidentes hemorrágicos no 4º PCP: 
 Traumáticos; 
 Decidual (membranas retidas). Decídua é a parte da mucosa uterina 
onde a placenta está implantada; 
 Não coagulável. 
 
 
CUIDADOS IMEDIATOS AO RN 
 
Verificar peso, altura, perímetro cefálico, torácico, abdominal, identificar a mãe 
e o RN ainda na sala de parto, aplicar puff nos olhos, colocar fralda e iniciar as 
vacinas (1º dose da hepatite B e vitamina K).

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