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ISOTERMAS DE ADSORÇÃO

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Isotermas de adsorção
Físico-química b – qui 195
Discentes:
Beatriz de Paula Valverde
Daiana Rocha do Espírito Santo
Nadia Neto Moura
Thamires Almeida Sanches
Wellington Justimiano Reis
27 de novembro, 2018
Ouro Preto - MG
1
Sumário
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................3 
1.1 PERFIL GRÁFICO DAS ISOTERMAS DE ADSORÇÃO..........................................3
1.2 CLASSIFICAÇÃO DE BRUNAUER E DE PIERCE..................................................4
2. CLASSIFICAÇÃO DE GILES ...................................................................................6
2.1 CLASSES E SUBGRUPOS DE ISOTERMAS.............................................................7
3. MODELO DE LANGMUIR........................................................................................9
3.1 FORMAÇÃO DE MONOCAMADAS...................................................................11
3.2 A EXPRESSÃO DA ISOTERMA DE LANGMUIR.....................................................12
4. MODELO DE FREUNDLICH......................................................................................15
4.1 A EXPRESSÃO DA ISOTERMA DE FREUNDLICH...................................................15
5. CONSTRUÇÃO DE ISOTERMAS.............................................................................16
6. APLICAÇÃO NO ÂMBITO INDUSTRIAL...................................................................17
7. CONCLUSÃO............................................................................................................22
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................23
 
 
2
Introdução
3
1.1 PERFIL GRÁFICO DAS ISOTERMAS DE ADSORÇÃO
Isotermas de adsorção são curvas que permitem a obtenção de vários parâmetros cinéticos que são utilizados em alguns estudos envolvendo fenômenos de superfícies.
Quanto à sua natureza, podem ser:
lineares;
côncavas;
convexas.
Qe(mg/g)
Ce(ppm)
linear
favorável
muito favorável
desfavorável
4
1.2 CLASSIFICAÇÃO DE BRUNAUER E PIERCE
CLASSIFICAÇÃO DE BRUNAUER ( I – V )
I
II
III
IV
V
CLASSIFICAÇÃO DE PIERCE ( VI )
VI
5
Figura 1. Comparativo de tamanho de poros em escala micro, meso e macro
Fonte: Adsorção: aspectos teóricos e aplicações ambientais, editora UFC. 2014.
Figura 2. Exemplo de adsorvente com microporos, mesoporos e macroporos
Fonte: Relatório de química de superfícies QUI-224, UFGRS.
3. Classificação de Giles
As isotermas de adsorção sólido-líquido podem ser classificadas em quatro classes denominadas S, L, H e C baseadas na forma inicial da isoterma e também classificadas em 5 subgrupos (GILES et al.,1960).
6
Isotermas do tipo S (sigmoidal): apresentam uma curvatura inicial voltada para cima, pois as interações adsorvente-adsorvato são mais fracas que as interações adsorvato-adsorvato e solvente-adsorvente.
Isotermas do tipo L (de Langmuir): possuem curvatura inicial voltada para baixo devido a diminuição da disponibilidade dos sítios ativos com o aumento da concentração.
Fonte: GILES et al.,1960.
Isotermas do tipo H (high affinity): aparecem quando o adsorvato tem grande afinidade pelo adsorvente. A quantidade adsorvida inicial é alta e logo após, o equilíbrio é alcançado.
Isoterma do tipo C (constant partition): possuem um início linear indicando que o número de sítios ativos é constante ao longo do aumento da concentração.
7
Fonte: GILES et al.,1960.
Subgrupos
Subgrupo 1 - não apresenta platôs (área de planície elevada).
Subgrupo 2 - Indica a saturação da superfície em que o adsorbato tem mais afinidade pelo solvente do que pelas moléculas já adsorvidas. 
Subgrupo 3 - caracterizada por uma subida após um ponto de inflexão.
Subgrupo 4 - Indica a formação de camadas múltiplas de adsorvato adsorvido. 
Subgrupo 5 - A isoterma apresenta um máximo a altas concentrações. É um caso raro e indica que em altas concentrações do adsorvato as interações adsorvato - adsorvato aumentam muito mais rapidamente do que as atrações adsorvato - adsorvente. 
Para contar os platôs, pontos de inflexão e máximos, as isotermas podem ser classificadas em subgrupos. Os subgrupos são definidos por seu comportamento a altas concentrações
8
 O modelo de Langmuir é um dos usados para descrever processos de adsorção tanto de interfaces líquido-sólido quanto gás-sólido.
 Possui como características:
 Inclinação elevada
 Pressão de saturação no qual nenhum soluto
 se adsorve mais.
Figura 3. Fotografia de Irving Langmuir 
Fonte: Researchgate Journal, UK.
Modelo de Langmuir
9
10
Valor da quantidade de adsorvente na pressão máxima 
Valor da quantidade adsorvente suficiente para formar uma monocamada.
Fonte: Google Imagens
Figura 4. Modelo gráfico da isoterma de Langmuir
Formação de monocamadas
11
Valor da quantidade de adsorvente na pressão máxima
=
Valor da quantidade de adsorvente suficiente para formar uma monocamada
Primeira parte da isoterma, correspondente a água de hidratação
Estas, são comuns em processos de quimiossorção onde o soluto adsorvido possui nteração fraca
Expressão da isoterma de Langmuir 
De acordo com Langmuir o fenômeno de adsorção deve ser tratada como uma reação química: 
 
Logo, pode ser associada com uma constante termodinâmica de equilíbrio:
12
 A + S AS 
⇌
Kads = [𝐴𝑆] 
 [𝑆][𝐴]
 
(1)
(2)
Associando a constante K e o coeficiente de atividade (θ), obtém-se a equação de Langmuir:
Cada sítio comporta apenas uma molécula adsortiva;
Todos os sítios de adsorção são iguais;
A adsorção ocorre em monocamadas;
Existe um número de soluto definido.
 Esta equação pode ser linearizada:
13
 ai = 𝐾𝑎𝑑𝑠 * 𝐶𝑖𝑒𝑞𝑖 * qi,max
 1 + 𝐾𝑎𝑑𝑠 * 𝐶i 𝑒𝑞𝑖
(3)
14
Figura 5. Modelo gráfico da isoterma de Langmuir linearizada
Fonte: Google Imagens
 1 1
 𝑞𝑖𝑚á𝑥 + 𝐾𝑎𝑑𝑠 * 𝑞𝑖𝑚á𝑥 * 𝐶𝑖𝑒
 
qi =
(3)
Modelo de Freundlich
 1º a equacionar a relação entre quantidade de substância adsorvida por um adsorvente e a concentração da solução no equilíbrio usando dados empíricos;
Superfícies heterogêneas, sist. Não ideais, multicamada;
Distribuição exponencial para caracterizar os tipos de sítios adsortivos, que possuem diferentes energias de adsorção;
Falha em ↑ C de adsorvato.
 n≥1 = adsorção favorável 
Sítios com ↑ energia, Ligação + forte 
Figura 5. Hebert Freundlich
Fonte: Researchgate Journal, UK.
 
15
Construção das isotermas:
16
Freundlich
Langmuir
Linear, n=1
 Concentração de adsorvato no eq.
(x/m)
Fonte: Google Imagens
Quantidade de soluto adsorvido versus concentração de soluto na solução no eq. 
Figura 6. Comparação das isotermas
Aplicação no âmbito industrial
17
As isotermas de adsorção são utilizadas na triagem preliminar de um adsorvente em leitos fixos de adsorção. 
Figura 7. Isoterma de adsorção para o corante azul de metileno com carvão ativado
Fonte: Google Imagens
Fonte: Google Imagens
Figura 8. Esquema de um leito fixo
Aplicação no âmbito industrial
18
Um sistema de leito fixo convencional é composto de uma coluna em que partículas do adsorvente, com características específicas são colocadas em contato com a solução a ser tratada. 
Fonte: Google imagens
Figura 9. Sistema de leito fixo convencional
Aplicação no âmbito industrial
19
Purificação de proteínas
Remoção de poluentes orgânicos 
Descoloração de óleo vegetal e mineral
Os leitos fixos são econômicos e possuem diversas aplicações na indústria.
Figrua 10. Sistema de adsorção para remoção de compostos
Fonte: Google Imagens
Aplicação no âmbito industrial
20
A construção de isotermas de adsorção são realizadas em batelada, sendo limitadas a pequenos volumes de efluentes e não fornecem dados para o dimensionamento dos sistemas contínuos
Figura
11. Esquema de um sistema de leito fixo
Fonte: Ferreira, 2014
Aplicação no âmbito industrial
21
O comportamento dinâmico e a eficiência de uma coluna de leito fixo são melhores descritos pela construção de uma curva de ruptura. 
Figura 12. Curva de ruptura dos íons metálicos Cu2+ , Zn2+ e Ni2+ 
Fonte: Ferreira,2014
Os dados coletados em escala de laboratório servem como base para design de colunas em grande escala de leitos adsorvedores
Conclusão
22
As curvas de adsorção são importantes na físico-química de superfície, pois possibilitam avaliar a eficiência de adsorventes. 
Possuem ampla aplicação na predição de materiais de leito fixo em colunas na indústria. 
Referências Bibliográficas
23
Ferreira, Ronaldo Nascimento; et all. Adsorção: aspectos teóricos e aplicações práticas. Fortaleza. Impressa Universitária, 2014.

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