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Desafio Profissional 6 semestre 1

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
UNIDADE SOROCABA/SP
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 6º SEMESTRE
Projeto de Implantação de uma Indústria de Artefatos de Concreto. 
Disciplinas norteadoras:
Estruturas de concreto I;
Estruturas metálicas;
Hidrologia aplicada;
Materiais de construção Civil II;
Mecânica dos solos aplicada a fundações;
Topografia e georreferenciamento II.
Tutor de Engenharia- CARLOS ALBERTO G. S. M. MACHADO 
Sorocaba, 12 de maio de 2018.
SUMÁRIO 
 I- INTRODUÇÃO...............................................................................................................03
II- DESENVOLVIMENTO.................................................................................................04 
1.0- Projetar o terreno onde será implantada a empresa: calcular a área do terreno e apresentar seu perfil topográfico..........................................................................................................04 
1.1- Conhecendo o local: Medidas do terreno.......................................................................04 
1.2- Terreno Projetado.........................................................................................................05 
1.3- Área do terreno............................................................................................................05 
1.4- Perfil Topográfico........................................................................................................06 
2.0- Determinação do tipo de sondagem para a determinação do tipo de fundação a ser executada para a construção dos prédios necessários à empresa............................................07 
2.1- Programa de Trabalho....................................................................................................07 
2.2- Definição do tipo de Sondagem a ser executada............................................................08 
2.3- Definição do tipo de Fundação que será executada........................................................27 
3.0- Medidas a serem tomadas para prevenção de enchentes.................................................29 
3.1- Controle de enchentes: medidas estruturais e não estruturais...........................................29 
4.0- Determinação do tipo de telhado a ser executado no barracão de produção de artefatos de concreto..............................................................................................................................30 
4.1- Escolha do tipo de telha.................................................................................................30 
4.2- Proposta de Trabalho.....................................................................................................33 
5.0- Projeto de uma guarita de segurança e identificação.......................................................38 
5.1- Paredes de Alvenaria....................................................................................................38 
5.2- Contra piso..................................................................................................................42 
5.3- Calçada / cimentado.....................................................................................................43 
5.4- Pintura Interna e Externa...............................................................................................43 
5.5- Instalações elétricas, Lógicas e Telefônicas....................................................................44
5.6- Instalações Hidrosanitárias e Pluviais............................................................................44 
6.0- Definição do elemento de vedação da Guarita de Segurança...........................................45 
6.1- Alvenaria de Vedação...................................................................................................45 
6.2- Definição dos Elementos de Alvenaria de Vedação Racionalizada..................................49 
III- CONSIDERAÇÕES FINAIS.. ......................................................................................51 
IV- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................52
INTRODUÇÃO 
 O engenheiro civil projeta, gerencia e executam obras como casas, prédios, pontes, viadutos, estradas e barragens. Ele acompanha todas as etapas de uma construção ou reforma, da análise do solo e estudo da insolação e da ventilação do local até a definição dos tipos de fundação e os acabamentos e define o material a ser usado. 
O objetivo de estudo deste trabalho é o projeto de Implantação de uma Indústria de Artefatos de Concreto. 
Nesse projeto veremos quase todas as etapas da implantação da Indústria de Artefatos de Concreto, desde a análise do solo, estudo da insolação e ventilação do local, até a definição dos tipos de fundação e do tipo de telhado a ser utilizado no barracão de artefatos de concreto. Também será garantida a estabilidade e a segurança das edificações, a través da Norma de Desempenho de Edificações, elaborada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Esta Norma estabelece uma série de exigências d e conformidade e de segurança para os imóveis. 
II- DESENVOLVIMENTO 
 
Projetar o terreno onde será implantada a empresa: calcular a área do terreno e apresentar seu perfil topográfico. 
1.1-Conhecendo o local: Medidas do terreno. 
Segundo a empresa, o terreno tem as seguintes medidas: 
 Do ponto A para o B há um a distância de 400 m, com a orientação a partir de A de 60º SE. 
 Do ponto B para o C h á uma distância de 250 m, com a orientação o a partir 
de B de 30º SW. 
 Do ponto A para o D há um a distância de 20 0 m, com orientação a partir de 
A de 30ºSW . 
 Os pontos C e D sã o unidos por um a reta definindo a 4ª divisa. 
 
As curvas de níveis se distanciam uma da outra de 100 m, conforme figura 1, com unidades de medidas em metro [m], a margem do córrego distancia-se dos pontos A e D de 10 m e 50 m, respectivamente. 
 Curvas de Nível
Fonte: SANTO S, J. C. Desafio Profissional d e Engenharia Civil 7ª Série 
[On-line]. Valinhos, 2013, p. 1- 7. Disponível em: 
<www.anhanguera.edu .br/cead>. Acesso em: 15 nov. 2016. 
1.2- Terreno Projetado
 Terreno Projetado
Fonte: O autor.
1.3- Área do terreno 
A área do terreno projetado tem o total de 90.000 m² (metros quadrados). 
Para o cálculo da área do terreno usaremos a fórmula do Trapézio. 
 Aplicando a fórmula:
1.4- Perfil Topográfico
Perfil Topográfico
Fonte: O Autor.
Área total de 90.000m², apresentando um perfil topográfico com inclinação acentuada, provocando um desnível considerável em relação às extremidades localizadas entre os pontos B e C (frente), parte alta, A e D (fundos), parte baixa, apresentando também bastante irregularidade em suas divisas, exigindo atenção redobrada na parte mais baixa, pela existência de um córrego de muita importância para o meio ambiente. 
 
2.0- Determinação do tipo de sondagem para a determinação do tipo de fundação a ser executada para a construção dos prédios necessários à empresa. 
 2.1- Programa de Trabalho 
 O reconhecimento do subsolo para efeito de implantação da Indústria de Artefatos de Concreto, preliminarmente, será feito através de sondagens. O tipo e a quantidade de sondagens serão definidos pelo tipo de obras que serão construídas, o Barracão de Artefatos de Concreto e a Guarita de Segurança e Identificação. 
Os valores definidos abaixo de verão ser adotados como quantidade mínima a ser executada. 
 Obras Estruturais Localizadas: 
 a) Barracão. 
Para o caso de fundações para o barracão o número de sondagens depende da área ocupada da construção, isto é, sua projeção, que será de 4.000m². Neste caso, de acordo com a NBR 8036/1983 deve ser previsto no mínimo: 
 Área de Projeção 
	Área de projeção
	Quantidade de furos
	Até 1.200 m²1 para cada 200 m² *
	De 1.200 a 2.400 m²
	1 para cada 250m²
	Acima de 2.400 m²
	1 para cada 300m²
* mínimo de 3 (três) furos. 
 Os furos de sondagem deverão ser distribuídos, em planta, cobrindo toda a área de estudo, não devendo a distancia entre furos ultrapassar 25 m. 
b) Guarita. 
Para a construção da Guarita será feita uma única sondagem, pois sua área ocupada será de 30m². 
 
Observação: De acordo com a NBR 803 6/1983, no planejamento do projeto para a correta disposição do barracão em planta, será realizada sondagem cuja distância máxima entre cada furo seja de até 100 m, distribuídas por todo o terreno. 
Com o mínimo de 3 sondagens. 
 
2.2- Definição do tipo de Sondagem a ser executada 
 Foi escolhida a Sondagem a Percussão (SPT), após estudo e análise referentes a os dados fornecidos e os dados que terão que ser coletados para a implantação da Indústria de Artefatos de Concreto. A Sondagem a Percussão será aplicada para a determinação do perfil geológico e a capacidade de carga das diferentes camadas do subsolo, a coleta de amostras destas camadas, a verificação do nível do lençol freático, a determinação da compacidade ou consistência dos solos arenosos ou argilosos respectivamente e também a determinação de eventuais linhas de ruptura que possam ocorrer em sub superfície. Os resultados obtidos são de suma importância para a escolha do tipo de fundação mais apropriada, levando em consideração as exigências de suas dimensões, ou a necessidade de estudos geológicos mais avançados. 
 
Sondagem a Percussão – Norma Técnica para aplicação 
A instrução normativa brasileira para aplicação e execução da Sondagem a trado é a ABNT NBR 64 84h20min– Solo - Sondagens de simples reconhecimento com SPT - o objetivo desse método de execução de sondagens de simples reconhecimento de solos, com SPT, cujas finalidades, para aplicações em Engenharia Civil, são:
I-A determinação dos tipos de solo em suas respectivas profundidades de ocorrência; 
II-A posição do nível-d’água;
III-Os índices de resistência à penetração (N) a cada metro.
A norma utiliza as normas ABNT NBR 6502:1995 – Rochas e solos - terminologia, ABNT NBR 71 81h19min – Solo - Análise granulométrica - Método de ensaio, NBR 80 36h19min – Programação de sondagens de simples reconhecimento dos solos para fundações de edifícios – Procedimento e ABNT NBR 13441:1995 – rochas e solos – Simbologia como complemento para definições de seus procedimentos. 
Para os efeitos dessa norma, se aplicam as definições da NBR 6502 e as seguintes: 
 
I. SPT (standard penetration test.): Abreviatura do nome do ensaio pelo qual se determina o índice de resistência à penetração (N). 
II. N: Abreviatura do índice de resistência à penetração do SPT, cuja determinação se dá pelo número de golpes correspondente à cravação de 30 cm do amostrador, após a cravação inicial de 15 cm, utilizando-se corda de sisal para levantamento do martelo padronizado. 
III. Solos Grossos: Aqueles nos quais a fração predominante dos grãos é visível a olho nu, compreendendo as areias e os pedregulhos. 
IV. Solos Finos: Aqueles nos quais a fração predominante dos grãos não é visível a olho nu; compreendendo as argilas e os siltes. 
V. Solos Orgânicos: Aqueles que contêm uma quantidade significativa de matéria orgânica, apresentando geralmente cores escuras (por exemplo: preto e cinza escuro). 
VI. Plasticidade: Propriedade dos solos finos argilosos de sofrerem grandes deformações permanentes, sem ruptura, fissuramento ou variação de volume apreciável. 
 
 Segundo a norma, a Perfuração e cravação dinâmica de amostrador -padrão, a cada metro resultam na determinação do tipo de solo e de um índice de resistência, bem como da observação do nível do lençol freático. 
Quanto à aparelhagem, a lista de componentes padrões segue conforme abaixo: 
I. Torre com roldana; 
II. Tubos de revestimento 
III. Composição de perfuração ou cravação; 
IV. Trado-concha ou cavadeira; 
V. Trado helicoidal; 
VI. Trépano de lavagem; 
VII. Amostrador-padrão; 
VIII. Cabeças de bateria; 
IX. Martelo padronizado para a cravação do amostrador; 
X. Balde para esgotar o furo; 
XI. Medidor de nível- d’água; 
XII. Metro de balcão; 
XIII. Recipientes para amostras; 
XIV. Bomba d’água centrífuga motorizada; 
XV. Caixa d’água ou tambor com divisória interna para decantação; 
XVI. Ferramentas gerais necessárias à operação da aparelhagem. 
 
Abaixo a descrição sumária dos elementos então citados: 
I. Torre: A torre pode ter, opcionalmente, guincho motorizado ou sarilho, para auxílio nas manobras com hastes ou tubos de revestimento. A roldana da torre deve estar sempre suficientemente lubrificada para reduzir ao máximo o atrito no seu eixo. 
 
II. Tubos de Revestimento: Os tubos de revestimento devem ser de aço, com diâmetro nominal interno 63,5 (Dext = 7 6,1 m m ± 5 m m e Dint = 68,8 mm ± 5 mm ), podendo ser emendados por luvas, com comprimentos de 1,00 m e/ou 2,00 m. 
 
III. Composição de Perfuração: A composição de perfuração e de cravação do amostrador padrão deve ser constituída de hastes de aço com diâmetro nominal interno 25 (Dext = 33,4 mm ± 2,5 mm e Dint = 24,3 mm ± 5 mm) e peso teórico de 32 N/m, acopladas por roscas e luvas em bom estado, devidamente atarraxado, formando um conjunto retilíneo, em segmentos de 1,00 m e/ou 2,00 m. 
 
IV. Trado-Concha: O trado- concha deve ter diâmetro de (100 ± 10) mm. 
 
V. Trado Helicoidal: A diferença entre o diâmetro do trado helicoidal (diâmetro mínimo de 56 mm) e o diâmetro interno do tubo de revestimento deve estar compreendida entre cinco mm e sete mm, a fim de permitir sua operação por dentro do tubo de revestimento e, mesmo com algum desgaste, ainda permitir abertura de furo com diâmetro mínimo de 56 mm, para que o amostrador-padrão desça livre dentro da perfuração. 
 
VI. Trépano ou peça de lavagem: O trépano ou peça de lavagem deve ser constituído por peça de aço, com diâmetro nominal 25, terminada em bis El e dotada de duas saídas laterais para água, conforme mostrado na figura 1. A largura da lâmina do trépano deve apresentar uma folga de 3 mm a 5 mm em relação ao diâmetro interno do tubo de revestimento utilizado. 
A distância entre os orifícios de saída da água e a extremidade em forma de bis El deve ser no mínimo de 200 mm e no máximo de 300 mm. 
 
VII. Amostrador-padrão: O amostrador-padrão, de diâmetro externo de 50,8 mm ± 2 mm ediâmetro interno de 34,9 mm ± 2 mm devem ter a forma e ((((dimensões indicadas nas figuras 4a) e 5a) (para fabricação) e 4 b) e 5b) (para verificações expedidas em obras), estando descritas a seguir as partes que o compõem: 
a. Cabeça, devendo ter dois orifícios laterais para saída da água e do ar, bem como devendo conter interiormente uma válvula constituída por esfera de aço recoberta de material inoxidável (ver figura 3); 
b. Corpo, devendo ser perfeitamente retilíneo, isenta de amassamentos, ondulações, denteamentos, estriamentos, rebordos ou qualquer deformação que altere a seção e rugosidade superficial, podendo ou não ser bipartido longitudinalmente (ver figura 4); 
c. Sapata ou bico, devendo ser de aço temperado e estar isenta de trincas, amassamentos, ondulações, dente ações, rebordos ou qualquer tipo de deformação que altere a seção (ver figura 3). 
 
VIII. Cabeça de Bater: A cabeça de bater da com posição de cravação, qual e vai receber o impacto direto do martelo, deve ser constituída por tarugo de aço de (83 ± 5) mm de diâmetro, (90 ± 5) mm de altura e assa nominal entre 3,5kg e 4,5k g.
IX. Martelo Padronizado: O martelo padronizado, para cravação dos tubos de revestimento e da composição de hastes com amostrador, deve consistir em uma massa de ferro de forma prismática ou cilíndrica, tendo encaixado, na parte inferior, um coxim de madeira dura (peroba rosa ou equivalente), conforme indicado na figura 6 (f ignora 6a para fabricação e figura 6bpara (verificações expedidas em obras), perfazendo um total de 6 5 kg. 
 
NOTA – Dispensam -se as medições no campo, desde que o peso seja comprovado. O martelo pode ser maciço ou vazado, conforme descrito a seguir: 
 
a. O martelo maciço deve ter um à haste-guia de 1, 20m de comprimento fixada à sua face inferior, no m esmo eixo de simetria longitudinal, a fim de assegurar a centralização do impacto na queda; esta haste-guia deve ter uma marca visível distando de 0,75m da base do coxim de madeira; 
 
b. O martelo vazado deve ter um furo central de 44 mm de diâmetro, sendo que, neste caso, a cabeça de bater deve ser dotada, na sua parte superior, de uma haste-guia d e 33, 4 mm de diâmetro e 1,20m de comprimento, na qual deve haver um a marca distando 0,75m do topo da cabeça de bater; 
 
c. A haste-guia do martelo deve ser sempre retilínea e perpendicular à superfície que vai receber o impacto do martelo.
 
 Dimensões em Milímetros.
 Trépano de Lavagem 
 Dimensões em Milímetros 
Para tolerâncias não indicadas, adotar ± 4% 
Fig. 04a – Dimensões para fabricação da cabeça e sapata.
Dimensões em Milímetros.
 
Para tolerâncias não indicadas, adotar ± 4% 
Fig. 04b – Dimensões da cabeça e sapata para verificações expeditas em obras 
Fig. 04 – Cabeça e sapata do amostrador tipo Raymond de 50,8 mm
Para tolerâncias não indicadas, adotar ± 4% 
Fig. 05a – Dimensões do corpo para fabricação
Dimensões em Milímetros
Para tolerâncias não indicadas, adotar ± 4% 
 Fig. 05b – Dimensões do corpo para verificações expeditas em obras 
Fig. 05 – Dimensões do corpo do amostrador tipo Raymond de 50,8 mm 
Dimensões em Milímetros 
 Tolerância de ± 5% 
NOTA - Dispensam -se as medições no campo, desde que o peso esteja comprovado. 
Fig. 06b – Dimensões para verificações expeditas em obra do martelo 
Fig. 06 – Martelo 
 
 
 Todos os procedimentos para Sondagem a Percussão conforme instruções normativas da ABNT NBR 6484: 
 
 
I. Locação do furo e quantidades: Quando da sua locação, cada furo de sondagem (ver NBR 8036) deve ser marcado com a cravação de um piquete de madeira ou material apropriado. Este piquete deve ter gravada a identificação do furo e estar suficientemente cravado no solo, ser vindo de referência de nível para a execução da sondagem e posterior determinação de cota através de nivelamento topográfico. 
 
II. Processos de Perfuração: 
a. A sondagem deve ser iniciada com em prego do trado- concha ou cavadeira manual até a profundidade de 1m, seguindo-se a instalação até essa profundidade, do primeiro segmento do tubo de revestimento dotado de sapata cortante. 
b. Nas operações subseqüentes de perfuração, intercaladas às de ensaio e amostragem, deve ser utilizado trado helicoidal até se atingir o nível d’água freático. 
c. Não é permitido que, nas operações com trado, o mesmo seja cravado dinamicamente com golpes do martelo ou por impulsão da composição de perfuração. 
d. Quando o avanço da perfuração com emprego do trado helicoidal for inferior a 50 mm após 10 minutos de operação ou no caso de solo não aderente ao trado, passa- se ao método de perfuração por circulação de água, também chamado de lavagem. 
Podem-se utilizar outros tipos de trado para perfuração, principalmente em areia, desde que seja garantida a eficiência quanto à limpeza do furo bem como, quanto a não perturbação do solo no ponto de ensaio. Estes casos, considerados especiais, devem ser devidamente justificados no relatório definitivo. 
e. A operação de perfuração por circulação de água é realizada utilizando-se o trépano de lavagem como ferramenta de escavação. O material escavado é removido por meio de circulação de água, realizada pela bomba d’água motorizada, através da com posição de perfuração. 
A operação em si, consiste na elevação da com posição de perfuração em cerca de 30 cm do fundo do furo e na sua queda, que deve ser acompanhada de movimentos de rotação alternados (vai-e-vem), aplicados manualmente pelo operador. À medida que se for aproximando da cota de ensaio e amostragem, recomenda-se que essa altura seja progressivamente diminuída. 
Quando se atingir a cota de ensaio e amostragem, a composição de perfuração deve ser suspensa a um a altura de 0,20m do fundo do furo, mantendo-se a circulação de água por tempo suficiente, até que todos os detritos da perfuração tenham sido removidos do interior do furo. 
f. Toda a vez que for descida a com posição de perfuração com o trépano ou instalado novo segmento de tubo de revestimento, os mesmos devem ser medidos com erro máximo de 10 mm. 
g. Durante as operações de perfuração, caso a parede do furo se mostre instável, é obrigatória, para ensaios e amostragens subseqüentes, a descida de tubo de revestimento até onde se fizer necessário, alternadamente com a operação de perfuração. Atenção especial deve ser dada para não se descer o tubo de revestimento à profundidade além do comprimento perfurado. 
h. Quando necessária a garantia da limpeza do furo e da estabilização do solo na cota de ensaio, principalmente quando da ocorrência de areias submersas, deve-se usar também, além de tubo de revestimento, lama de estabilização. 
i. O tubo d e revestimento devem ficar a uma distância de no mínimo 50 cm do fundo do furo, quando da operação de ensaio e amostragem. Somente em casos de fluência d o solo para o interior do furo, deve ser admitido deixá-lo à mesma profundidade do fundo do furo. 
j. Em casos especiais de sondagens profundas em solos instáveis, onde a descida ou posterior remoção dos tubos de revestimento for problemática, podem ser empregadas lamas de estabilização em lugar de tubo de revestimento, desde que não estejam previstos ensaios de infiltração na sondagem. Registrar estes casos no relatório definitivo. 
k. Durante a operação de perfuração, devem ser anota das às profundidades das transições de camadas detectadas por exame tátil-visual e da mudança de coloração de materiais trazidos à boca do furo pelo trado helicoidal ou pela água de circulação. 
l. Durante todas as operações da perfuração, deve-se manter o nível d’água no interior do furo, em cota igual ou superior ao do nível d’água do lençol freático encontrado e correspondente. 
m. Atenção especial deve ser dada no caso da existência de diversos lençóis freáticos independentes e intercalados, quando se faz necessário o adequado manejo de revestimento e de processo de perfuração. 
n. Antes de se retirar a composição de perfuração, com o trado helicoidal ou o trépano de lavagem apoiado no fundo do furo, deve ser feita uma marca na haste à altura da boca do revestimento, para que seja medida, com erro máximo de 10 mm, a profundidade em que se irá apoiar o amostrador na operação subseqüente de ensaio e amostragem. 
 
III. Amostragem e SPT: 
a. Deve ser coletada, para exame posterior, uma parte representativa do solo colhido pelo trado-concha durante a perfuração, até 1m de profundidade. 
b. A cada metro de perfuração, a partir de 1m de profundidade, devem ser colhidas amostras dos solos por meio do amostrador -padrão, com execução de SPT. 
c. O amostrador- padrão, conectado à composição de cravação, deve descer livremente no furo de sondagem até ser apoiado suavemente no fundo, devendo-se cotejar a profundidade correspondente com a que foi medida na operação anterior (ver n). 
d. Caso haja discrepância entre as duas medidas supra-referidas (ficando o amostrador mais de 2 cm acima da cota de fundo, atingida no estágio precedente), a com posição deve ser retirada, repetindo-se a operação de limpeza do furo. 
e. Após o posicionamento do amostrador- padrão conectado à composição de cravação, coloca -se a cabeça de bater e, utilizando-se o tubo de revestimento como referência, marca-se na haste, com giz, um segmento de 45cm dividido em três trechos iguais de 15 cm. 
f. Em seguida, o martelo deve ser apoiado suavemente sobre a cabeça de bater, anotando-seeventual penetração do amostrador no solo. 
g. Não tendo ocorrido penetração igual ou maior do que 45 cm, após procedimento de III. f, prossegue-se a cravação do amostrador-padrão até completar os 45 cm de penetração por meio de impactos sucessivos do martelo padronizado caindo livremente de uma altura de 75 cm , anotando-se, separadamente, o número de golpes necessários à cravação de cada segmento de 15 cm do amostrador -padrão. 
 
NOTA 1 - Freqüentemente não ocorre à penetração exata dos 45 cm, bem como de cada um dos segmentos de 15 cm do amostrador padrão, com certo número de golpes. 
Na prática, é registrado o número de golpes empregados para uma penetração imediatamente superior a 15 cm, registrando - se o comprimento penetrado (por exemplo, três golpes para a penetração de 17 cm). 
A seguir, conta-se o número adicional de golpes até a penetração total ultrapassar 30 cm e em seguida o número de golpes adicionais para a cravação atingir 45 cm ou, com o último golpe, ultrapassar este valor. O registro é expresso pelas frações obtidas nas três etapas. 
 
EXEMPLO: 
3/17 - 4/14 - 5/15. 
As penetrações parciais ou acumuladas devem ser medidas com erro máximo de 5 mm.
h. A cravação do amostrador-padrão, nos 45 cm previstos para a realização do SPT, deve ser contínua e sem aplicação de qualquer movimento de rotação nas hastes. 
i. A elevação do martelo até a altura de 75 cm, marcada na haste-guia, é feita normalmente por meio de corda flexível, de sisal, com diâmetro de 19 mm a 25 mm, que se encaixa com folga no sulco da roldana d a torre. 
Observar que os eixos longitudinais d o martelo e da com posição de cravação com amostrador devem ser rigorosamente coincidentes. 
j. Precauções especiais devem ser tomadas para que, durante a queda livre do martelo, não haja perda de energia de cravação por atrito, principalmente nos equipamentos mecanizados, os quais devem ser dotados de dispositivo disparador que garanta a queda totalmente livre do martelo. 
k. Qualquer mudança nas condições preconizadas nesta Norma (por exemplo: tipo de haste e martelo, não uso de coxim de madeira, uso de (cabo de aço, sistema mecanizado de acionamento do martelo, etc.), que altere o nível de energia incidente disponível para cravação do amostrador -padrão, só deve ser aceito se acompanhada da respectiva correlação, obtida pela medida desta energia incidente através de sistema devidamente aferido (constituído de célula de carga, acompanhada ou não de (acelerômetros), instalado na com posição de cravação. 
l. A cravação do amostrador-padrão é interrompida antes dos 45 cm de penetração sempre que ocorrer uma das seguintes situações: 
Em qualquer dos três segmentos de 15 cm, o número de golpes ultrapassarem 30; 
Um total de 50 golpes tiver sido aplicado durante toda a cravação; 
Não se observar avanço do amostrador -padrão durante a aplicação de cinco golpes sucessivos do martelo. 
m. Quando a cravação atingir 45 c m, o índice de resistência à penetração N é expresso com o a soma do número de golpes requeridos para a segunda e a terceira etapas de penetração de 15 cm, adotando - se os números obtidos nestas etapas mesmo quando a penetração não tiver sido de exatos 15 cm, como descrito na nota 1 de III. g. 
n. A penetração obtida conforme III. f corresponde a zero golpes. 
o. Quando, com a aplicação do primeiro golpe do martelo, a penetração for superior a 45 cm, o resultado da cravação do amostrador deve ser expresso pela relação deste golpe com a respectiva penetração. Exemplo: 1/58. 
p. Quando a penetração for incompleta, com o descrito em III. l, o resultado da cravação do amostrador é expresso pelas relações entre o número de golpes e a penetração param cada 15cm de penetração. 
q. Quando a penetração do amostrador-padrão com poucos golpes exceder significativamente os 45 cm ou quando não puder haver distinção clara nas três penetrações parciais de 15 cm, o resultado da cravação do amostrador -padrão deve ser expresso pelas relações entre o número de golpes e a penetração correspondente. 
 
EXEMPLO: 0/65; 1/33 - 1/20. 
r. As amostras colhidas devem ser imediatamente acondicionadas em recipientes herméticos e de dimensões tais que permitam receber pelo menos um cilindro de solo colhido do bico do amostrador - padrão. 
 
Nos casos em que haja mudança de camada junto à cota de execução do SPT ou quando a quantidade de solo proveniente do bico do amostrador -padrão for insuficiente para sua classificação, recomenda-se também o armazenamento de amostras colhidas do corpo do amostrador-padrão. 
Nos casos em que não haja recuperação de amostra pelo amostrador -padrão deve-se anotar claramente no relatório. 
s. Cada recipiente de amostra deve ser provido de uma etiqueta, na qual, escrito com tinta indelével, deve constar o seguinte:
I. Designação ou número do trabalho; 
II. Local da obra; 
III. Número da sondagem; 
IV. Número da amostra; 
V. Profundidade da amostra; 
VI. Números de golpes e respectivas penetrações do amostrador. 
t. Os recipientes das amostras devem ser acondicionados em caixas ou sacos, conforme a necessidade, de forma a não abrirem ou rasgarem e impedindo a mistura de amostras distintas. Nestas caixas ou sacos devem constar a designação da obra e o número da sondagem; as mesmas devem estar permanentemente protegidas de sol e chuva. 
u. As amostras devem ser conservadas pela empresa executora, à disposição dos interessados por um período mínimo de 60 dias, a contar da data da apresentação do relatório. 
 
IV. Critérios de Paralisação: 
a. O processo de perfuração por circulação de água, associado aos ensaios penetrométricos, deve ser utilizado até onde se obtiver, nesses ensaios, uma das seguintes condições: 
 I. Quando, em 3m sucessivos, se obtiver 30 golpes para penetração dos 15 cm iniciais do amostrador- padrão; 
 II. Quando, em 4 m sucessivos, se obtiver 50 golpes para penetração dos 30 cm iniciais do amostrador-padrão; 
 III. Quando, em 5m sucessivos, se obtiver 50 golpes para a penetração dos 45 cm do amostrador- padrão. 
b. Dependendo do tipo de obra, das cargas a serem transmitidas às fundações e da natureza do subsolo, admite-se a paralisação da sondagem em solos de menor resistência à penetração do que aquela discriminada em 
a, desde que haja um a justificativa geotécnica ou solicitação do cliente. 
c. Quando f orem atingidas as condições descritas em I, II, III e após a retirada da composição com o amostrador, deve em seguida ser executado o ensaio de avanço da perfuração por circulação de água. 
I. O ensaio de avanço da perfuração por circulação d e água consiste no emprego do procedimento descrito em II. e. 
II. O ensaio deve ter duração d e 30 minutos, devendo-se anotar os avanços do trépano obtidos em cada período de 10 minutos. 
III. A sondagem deve ser dada por encerrada quando, no ensaio de avanço da perfuração por circulação de água forem obtidos avanços inferiores a 50 mm em cada período de 10 minutos ou quando, após a realização de quatro ensaios consecutivos, não for alcançada a profundidade de execução do SPT. 
Quando da ocorrência destes casos, constar no relatório a designação de impenetrabilidade ao trépano de lavagem. 
d. Caso haja necessidade técnica de continuar a investigação do subsolo até profundidades superiores àquelas limitadas em IV. a, o processo de perfuração por trépano e circulação de água deve prosseguir até que sejam atingidas as condições expressas em IV. c.III, devendo, então, a seguir ser substituído pelo método de perfuração rotativa. 
e. Caso ocorra a situação descrita em III. l. III, antes da profundidade estimada para atendimento do projeto, a sondagem deve ser deslocada, no mínimo duas vezes para posições diametralmente opostas, a 2m da sondagem inicial, ou conforme orientação do cliente ou seu preposto. 
 
V. Observação do nível do lençol freático:a. Durante a perfuração com o auxílio do trado helicoidal, o opera dor deve estar atento a qual quer aumento aparente da umidade do solo, indicativo da presença próxima do nível d ’água, bem com o um indício mais forte, tal como o solo se encontrar molhado em determinado trecho inferior do trado helicoidal, comprovando ter sido atravessado um nível d’água.
b. Nesta oportunidade, interrompe-se a operação de perfuração e passa-se a observar a elevação do nível d’água no furo, efetuando-se leituras a cada 5 minutos, durante 15 minutos no mínimo. 
c. Sempre que ocorrer interrupção na execução da sondagem, é obrigatória, tanto no início quanto no final desta interrupção, a medida da posição do nível d’ água, bem como da profundidade aberta do furo e da posição do tubo de revestimento. 
Sendo observados níveis d’água variáveis durante o dia, essa variação deve ser anotada no relatório final. 
d. No caso de ocorrer artesianismo ou fuga de água no furo devem ser anotadas no relatório final as profundidades dessas ocorrências e do tubo de revestimento. 
e. Após o término da sondagem, deve ser feito o máximo rebaixamento possível da coluna d’água interna do furo com auxílio do balde, operando-se a seguir conforme v.b. 
f. Após o encerramento da sondagem e a retirada do tubo de revestimento, decorridas no mínimo 12 horas, e estando o furo não obstruído, deve ser medida a posição do nível d’água, bem como a profundidade até onde o furo permanece aberto. 
 
VI. Identificação das amostras e elaboração do perfil geológico-geotécnico da sondagem: 
a. As amostras devem ser examinadas procurando identificá-las no mínimo através das seguintes características: 
I. Granulométrica (ver NBR 7181); 
II. Plasticidade; 
III. Cor; 
IV. Origem, tais como: 
Solos residuais; 
Transportados (coluvionares, aluvionares, fluviais e marinhos); 
Aterros. 
b. Após sua ordenação pela profundidade, as amostras devem ser examinadas individualmente, devendo ser a grupadas as amostras consecutivas com características semelhantes. 
c. Inicia-se o procedimento de identificação das amostras de solo pela sua granulométrica, procurando-s e separá-las em 
d. Duas grandes divisões: solos grossos (areias e pedregulhos) e solos finos (argilas e sets). 
 
NOTA 2 - O ensaio do tato, que consiste em friccionar a amostra com os dedos permite separar os solos grossos, que são ásperos ao tato, dos solos finos, que são macios. 
 
e. O exame visual das amostras permite avaliar a predominância do tamanho de grãos, sendo possível individualizar grãos de tamanho superior a décimo de milímetro, admitidos como visíveis a olho nu. 
f. Solos com predominância de grãos maiores que 2 mm devem ser classificados como pedregulhos e com grãos inferiores a 2 mm e superiores a 0,1 mm devem ser classificados como areias. 
g. Um exame mais acurado permite a subdivisão das areias em: grossas (grãos da ordem de 1,0 mm), médias (grãos da ordem de 0,5 mm) e em finas (grãos da ordem de 0,2 mm). Solos com predominância de partículas ou grãos inferiores a 0,1 mm devem ser classificados como argilas ou siltes. 
h. A argila se distinguem dos siltes pela plasticidade, quando possuem umidade suficiente, e pela resistência coesiva, quando secas ao ar. 
i. A classificação acima indicada deve ser adjetivada com as frações de solo que puderem ser também identificadas pelos critérios já definidos, podendo-se, com alguma experiência, avaliar as proporções desta fração complementar.
Deve ser utiliza da nomenclatura onde apareçam, no máximo, três frações de solos, por exemplo: argila certo-arenosa. 
Todavia, admite-se a complementação da descrição quando houver presença de pedregulhos, cascalhos, detritos ou matéria orgânica, concreções, etc. 
j. A nomenclatura das amostras dos solos deve ser acompanhada pela indicação da cor, feita logo após a coleta das mesmas, utilizando-se até o máximo de duas designações de cores. 
Embora considerado o caráter subjetivo desta indicação da cor, devem ser utilizadas as designações branco, cinza, preto, marrom, amarelo, vermelho, roxo, azul e verde, admitindo-se ainda as designações complementares claro e escuras. Quando as amostras apresentarem mais do que duas cores, deve ser utilizado o termo variegado no lugar do relacionamento das cores. 
k. Embora considerado o caráter subjetivo desta indicação da cor, devem ser utilizadas as designações branco, cinza, preto, marrom, amarelo, vermelho, roxo, azul e verde, admitindo-se ainda as designações complementares claro e escuras. 
l. Quando, pelo exame tátil-visual, for constatada a presença acentuada de mica, a designação mexia é acrescentada à nomenclatura do solo. 
m. A designação da origem dos solos (residual, coluvial, aluvial, etc.) e aterro deve ser acrescentada à sua nomenclatura. 
No caso de solos residuais, recomenda-se a indicação da rocha mater. 
VII. Expressão dos Resultados: 
Nas folhas de anotação de campo devem ser registrados: 
I. Nome da empresa e do interessado; 
II. Número do trabalho; 
III. Local do terreno; 
IV. Número da sondagem; 
V. Data e hora de início e de término da sondagem; 
VI. Métodos de perfuração empregados (TC - trado-concha; TH - trado 
(helicoidal; CA - circulação de água) e profundidades respectivas; 
VII. Avanços do tubo de revestimento; 
VIII. Profundidades das mudanças das camadas de solo e do final da sondagem; 
IX. Numeração e profundidades das amostras coletadas no amostrador-padrão e/ou trado; 
X. Anotação das amostras colhidas por circulação de água, quando da não recuperação pelo amostrador-padrão; 
XI. Descrição tátil- visual das amostras, na seqüência: 
Granulométrica principal l e secundária; 
Origem; 
Cor; 
XII. Número de golpes necessários à cravação de cada trecho nominal de 15 cm do amostrador em função da penetração correspondente; 
XIII. Resultados dos ensaios de avanço de perfuração por circulação de água, conforme IV. c; 
XIV. Anotação sobre a posição do nível d’água, com data, hora, profundidade aberta do furo e respectiva posição do revestimento, quando houver; 
XV. Nome do operador e visto do fiscal; 
XVI. Outras informações colhidas durante a execução da sondagem, se julgadas de interesse; 
XVII. Procedimentos especiais utilizados, previstos nesta Norma. 
 
 A partir da data da apresentação do Relatório Definitivo, os relatórios de campo devem ser conservados à disposição dos interessados, por no mínimo um ano.
VIII. Relatório Definitivo: O mesmo deve apresentar os resultados das sondagens de simples reconhecimento em relatórios numerados, datados e assinados por responsável técnico pelo trabalho, perante o CREA. Devem constar no relatório: 
a. Nome do interessado/contratante; 
b. Local e natureza da obra; 
c. Descrição sumária do método e dos equipamentos empregados na realização das sondagens; 
d. Total perfurado, em metros; 
e. Declaração de que foram obedecidas às normas brasileiras relativas ao assunto; 
f. Outras observações e comentários, se julgados importantes; 
g. Referências aos desenhos constantes no relatório. 
O relatório deve conter um desenho anexo com: 
I. Planta do local da obra, cotada e amarrada a referências facilmente encontráveis (logradouros públicos, acidentes geográficos, marcos (topográficos, etc.), de forma a não deixar dúvidas quanto à sua localização; 
II. Planta contendo a posição da referência de nível (RN) tomada para o nivelamento da(s) boca(s) do(s) furo(s) de sondagem (ens.), bem com o a descrição sumária do elemento físico tomado com o RN; 
III. Localização das sondagens, cotadas e amarradas a elementos fixos e bem definidos no terreno. 
 
Apresentar os resultados das sondagens em desenhos contendo o perfil individual de cada sondagem ou seções do subsolo, nos quais devem constar, obrigatoriamente: 
a. Nome da empresa executora das sondagens, o nome do interessado ou contratante, localda obra, indicação do número do trabalho e os vistos do desenhista, engenheiro civil ou geólogo, responsável pelo trabalho; 
b. Diâmetro do tubo de revestimento e do amostrador empregados na execução das sondagens; 
c. Número(s) da(s) sondagem (s); 
d. Cota(s) da(s) b oca(s) do(s) furo(s) de sondagem, com precisão centimétrica; 
e. Linhas horizontais cotadas a cada 5m em relação à referência de nível; 
f. Posição das amostras colhidas, devendo ser indicadas as amostras não recuperadas e os detritos colhidos na circulação de água; 
g. As profundidades, em relação à boca do furo, das transições das camadas e do final da(s) sondagem(s); 
h. Índice de resistência à penetração N ou relações do número de golpes pela penetração (expressa em centímetros) do amostrador; 
i. Identificação dos solos amostrados e convenção gráfica dos mesmos conforme a NBR 13441; 
j. A posição do(s) nível (is) d’água encontrado(s) e a (s) respectiva(s) data(s) de observação (ões), indicando se houve pressão ou perda de água durante a perfuração; 
k. Indicação da não ocorrência de nível de água, quando não encontrado; 
l. Datas de início e término de cada sondagem; 
m. Indicação dos processos de perfuração empregados (T H, CA) e respectivos trechos, bem com o as posições sucessivas do tubo de revestimento e uso de lama de estabilização quando utilizada; 
n. Procedimentos especiais utilizados, previstos na Norma; 
o. Resultado dos ensaios de avanço de perfuração por circulação d’água. 
 
Desenhar as sondagens na escala vertical de 01h10min. 
A seguir visualiza-se a tabela 01 referente aos estados de compacidade e de consistência para efeito de informação:
 Índices d e referência à Penetração e Respectivas Designações
	Índices de Resistência à Penetração e Respectivas Designações 
	SOLO
	Índice de resistência a penetração
	Designação
	 Areias e siltes arenosos
	<= 4
	Fofo
	
	 5-10
	Pouco compacto
	
	 11-30
	Medianamente compacto
	
	 31-50
	Compacto
	
	 >50
	Muito compacto
	Areias e siltes
	 <=2
	Muito mole
	
	 3-4
	Mole
	
	 5-8
	Média
	
	 9-15
	Rija
	
	 16-30
	Muito rija
	
	 >30
	Dura
2.3- Definição do tipo de Fundação que será executada 
 
Nessa região o solo apresenta muita variedade e há presença de água no subsolo. 
Após as análises de Sondagem SPT (Standard Penetration Test) ou Teste de Penetração Padrão ou Simples Reconhecimento, cujo resultado foi de Cota -7 e SPT 8 com a tipologia do solo sendo Areia Argilosa com Granulométrica Variável chegou-se a conclusão de que o solo já foi compactado pela natureza, sendo relativamente firme e o lençol freático fica baixo. Com esses resultados em mãos, na construção do barracão de Artefatos de Concreto deve-se usar fundação direta (sapatas), túbulo ou estacas, que podem ser tanto do tipo Strauss (moldada in (loco), pré-moldada de concreto ou aço. Será utilizado o bate estaca. 
Mas o que é bate estacas? 
Bate estaca é um equipamento utilizado para a execução de fundações profundas nas construções para a cravação dos diversos tipos de estacas como estaca pré-moldada de concreto, metálica e de madeira. 
O Bate estaca é composto por uma torre e um martelo que irá realizar o movimento que gerará a força necessária para a cravação da estaca no solo. Se este equipamento não existisse, os operários de uma obra teriam que usar de força bruta, estando os operários correndo um maior risco de acidentes e lesões, além de um gasto maior de tempo para a execução do serviço. 
O trabalho do bate estaca consiste na cravação, por meio de percussão, aplicada na cabeça da estaca de um elemento de concreto até uma profundidade de 12 metros, que oferece a capacidade de carga. 
Bate-estaca de Gravidade 
Queda livre ou gravidade. Este é um dos tipos mais utilizados em obras. É composto por guias verticais e por um motor que tem a finalidade de erguer um peso até certa altura e soltá-lo. É a gravidade que faz o esforço da cravação. 
É importante que se tenha um operador experiente e bem capacitado, pois a obtenção da nega fica a cargo dele. 
A média de golpes conseguidos é de 10 por minuto.
 Figura 7 / Bate- estaca de gravidade
3.0- Medidas a serem tomadas para prevenção de enchentes 
 
3.1- Controle de enchentes: medidas estruturais e não estruturais 
 Ao fundo do terreno há um córrego e nessa região está havendo um crescimento exponencial de empresas. Quais as medidas que podem minimizar a possibilidade desse córrego não assorear e também minimizar as possibilidades de enchentes? 
Do ponto de vista preventivo é imperioso que a arquitetura e a engenharia brasileiras abandonem o preguiçoso cacoete de adequar o terreno aos seus projetos de prancheta ao invés de adequar seus projetos às características geológicas e topográficas do terreno. Ou seja, deixar de “fabricar”, via intensas e extensas terraplenagens, as áreas planas que seus burocráticos projetos exigem. Os serviços de terraplenagem serão dispensáveis, ou ao menos em muito reduzidos, caso os projetos criativamente se adaptem às condições naturais dos terrenos onde serão implantados. Ganha o empreendimento, ganha a estética, ganha o ambiente.
Apoiada nos conceitos apresentados na disciplina de Hidrologia Aplicada será adotada medidas para o controle da inundação. Essas medidas podem ser classificadas como estrutural e não estrutural. As medidas estruturais são às obras que podem ser implantadas para a correção ou prevenção dos problemas decorrentes de enchentes. As medidas não estruturais são aquelas tomadas para reduzir os danos ou as conseqüências das inundações, não por meio de obras, mas pela introdução de normas, regulamentos e programas que visem, por exemplo, o disciplinamento do uso e ocupação do solo, a implementação de sistemas de alerta e a conscientização da população para a manutenção dos dispositivos de drenagem. 
O ser humano é ingênuo ao imaginar que poderá controlar totalmente as inundações. As medidas visam minimizar as suas conseqüências, são ações que incluem medidas de engenharia, de cunho social, econômico e administrativo. 
No nosso caso adotaremos as Medidas Estruturais. Essas medidas são obras de engenharia implementadas para reduzir o risco de enchentes. Podem ser extensivas ou intensivas. As medidas extensivas são aquelas que agem na bacia, procurando modificar as relações entre precipitação e vazão, com o a alteração da cobertura vegetal do solo, que reduz e retarda os picos de enchente e controla a erosão da bacia. As medidas intensivas são aquelas que agem no rio e podem ser de três tipos: 
I. Aceleração do escoamento, como a construção de diques, aumento da capacidade de descarga dos rios e corte de meandros; 
II. Retardo do escoamento, como os reservatórios e as bacias de amortecimento; 
III. Desvio do escoamento, as obras como canais de desvios.
IV. Introdução de ações individuais visando tornar as edificações a prova de enchentes. 
Outra proposta seria adotar as medidas extensivas que correspondem: 
I. Aos pequenos armazenamentos disseminados na bacia. 
II. A recomposição de cobertura vegetal, 
III. O controle de erosão do solo, ao longo da bacia de drenagem. 
 
Medidas Não Estruturais 
As ações não estruturais podem ser eficazes a custos mais baixos e com horizontes mais longos de atuação. Essas ações procuram disciplinar a ocupação territorial, o comportamento de consumo das pessoas e as atividades econômicas. 
Considerando aquelas mais adotadas, as medidas não estruturais podem ser agrupadas em: 
I. Ações de regulamentação do uso e ocupação do solo; 
II. Educação ambiental voltada ao controle da poluição difusa, erosão e lixo; 
III. Seguro-enchente; 
IV. Sistemas de alerta e previsão de inundações. 
Por meio da delimitação das áreas sujeitas a inundações em função do risco, é possível estabelecer um zoneamento e a respectiva regulamentação para a construção, ou ainda para eventuais obras de proteção individuais(com o a instalação de comportas, portas-estanques e outras) a serem incluídas nas construções existentes. 
 
4.0- Determinação do tipo de telhado a ser executado no barracão de produção de artefatos de concreto. 
 
4.1- Escolha do tipo de telha 
 O barracão de produção de artefatos de concreto deverá ter 40 m por 100 m com um pé-direito de 10 m, não haverá laje, nem pilares centrais, é um local com muito ruído e poeiras devido a suas matérias-primas. O telhado escolhido com condições de vencer vãos livres grandes e que pode contribuir com a ventilação e dissipação de ruídos será feitos de telhas trapezoidais, de Estruturas Metálicas. As telhas simples de alumínio ou aço podem assumir formas trapezoidais ou onduladas e receber acabamentos superficiais diversos. Em comparação com as onduladas, as telhas trapezoidais permitem vencer vãos maiores, por isso serão utilizadas na cobertura do barracão de Artefatos de Concreto. 
A partir dos conhecimentos adquiridos sobre Estruturas Metálicas, percebe-se que com as tecnologias empregadas na construção de coberturas, telhas mais leves e resistentes permitem vencer vãos cada vez maiores, reduzindo a estrutura de apoio. Os sistemas de fixação também avançaram, evitando, ao máximo, problemas de estanque idade. Entre as opções mais especificadas estão às telhas de alumínio, utilizadas no Brasil desde os anos 1 950, as telhas de aço (galvanizado, zincado e inoxidável), e as confeccionadas a partir de uma liga que mistura aço e alumínio (galvalume).
 Telha trapezoidal
Fonte: Imagens do Google
 Telha Trapezoidal
Fonte: Imagens do Google
Critérios para especificação 
A especificação de durabilidade considera aspectos estéticos, econômicos e técnicos. O ponto de partida é a compatibilização com o projeto estrutural, de arquitetura e de instalações. Afinal, a cobertura interage com diversos elementos complementares, como aparelho de climatização isolamentos térmicos e acústicos, chaminés, pára-raios, iluminação artificial e forro. 
Os comprimentos das telhas são definidos no projeto. Também são detalhadas as peças de arremate tais como rufos, pingadeiras e cumeeiras, itens fundamentais para a estanqueidade, segurança e desempenho do sistema. 
Deve ser avaliada a inclinação do telhado. Normalmente recomenda-se não projetar coberturas metálicas com inclinação abaixo de 5%. 
O desempenho e a durabilidade da cobertura estão diretamente relacionados ao tipo de telha e seu revestimento. Nos últimos anos, a tecnologia de pintura de material metálico adicionou às telhas maior proteção contra as intempéries, além de oferecer mais opções de cores. 
É indicada a pintura de fábrica que traz vantagens como durabilidade e garantia de espessura da camada de tinta, pois e leva a resistência aos agentes agressivos e garante maior estabilidade de cor com proteção aos raios ultravioleta, é sistemas de pré pintura que podem ser em poliéster de alta camada, poliuretano ou PVDF (polivinilideno fluorado). 
Desempenho termo acústico
 Em conjunto com materiais isolantes, as telhas metálicas podem formar conjuntos termo acústicas, reduzindo a passagem de calor e ruído para o ambiente interno. Existe uma série de mate riais como o poliuretano, poliestireno e lã de rocha. As telhas térmicas são as mais utilizadas, emprega chapas de aço galvanizado ou de alumínio recheadas com poliuretano, produzidas em linha contínua. Por serem mais densas tendem a ser mais rígidas que as telhas simples e segundo os fabricantes, suporta raio de curvatura a cima de 40 metros. 
A cobertura metálica pode provocar impactos positivos no consumo de energia da edificação, no dimensionamento dos aparelhos de climatização e em outros aspectos ambientais. Também pode auxiliar a obtenção de selos de sustentabilidade, como o Leed, por envolverem materiais recicláveis, como o aço e o alumínio, e soluções de montagem racionalizada, sem desperdícios. Além disso, muitos sistemas de cobertura já incorporam sistemas para captação de águas pluviais para reuso. 
 
4.2- Proposta de Trabalho 
 Execução de estrutura metálica para galpão, considerando: 
 OBRA: Barracão Industrial de Artefatos de Concreto 
 LOCALIDADE: Sorocaba – SP 
 DIMENSÕES DO EDIFÍCIO: 
 Largura: 100 m 
 Comprimento: 40 m 
 Pé Direito: 10 m 
 Pilares laterais: 36 pilares, com 55 cm de largura de cada lado, com vãos livres de 5,30m. 
 COBERTURA: Telhado em duas águas com telhas de aço galvanizado 
 Padrão trapezoidal 25 / 1020, com inclinação mínima de 17,6 % (10°), área de cobertura: 4.000 m² 
 FECHAMENTOS: Alvenaria até 3,0 m. e telhas de aço galvanizado padrão trapezoidal 25 / 1020 até a cobertura, altura de 7 m, área total 1.760 m². 
 ABERTURAS: Portas de 5,50 m. x 5,50 m. nas faces frontais. 
 MATERIAIS: Aço carbono ASTM A-36 e ASTM A 570 Grau 30 
 NORMAS: NBR 6123 – Força s Devido ao Vento em Edificações, NBR 6 120 – Cargas para Calculo de Estruturas, NBR 8800 – Projeto e Execução de Estruturas de Aço de Edifícios, AISI / 86 – Chapas dobradas e AISC / 89 – Perfis laminados, NBR 14.762|2010; Norma AWS e Código Civil. 
 Carga de vento considerada: 90 Kgf|m² (Velocidade: 144 Km|h)
 Inclinação do telhado: 17,6 % (10°) 
Terças e contraventamento
 
Fonte: o autor
Terças e contraventamento
Fonte: o autor
Terças e contraventamento
Fonte: o autor
Posicionamento no terreno.
Fonte: o autor
Cargas distribuídas nos pilares e vigas
Fonte: o autor
Força Axial
Fonte: o autor
Força de Cisalhamento
Fonte: o autor
Momento de flexão
Fonte: o autor
5.0- Projetam de uma guarita de segurança e identificação 
 
Haverá um local de identificação e controle de entrada e saída de materiais de construção e de pessoas. Será uma guarita de segurança e identificação para dois seguranças, com um projeto de estruturas de concreto. 
Planta baixa da Guarita de Segurança 
 Figura 17 / Planta baixa Guarita de Segurança 
 
Fonte: O autor
5.1- Alvenaria 
 As paredes da Guarita de Segurança serão construídas em alvenaria de tijolo cerâmico de 6 furos, assentados com argamassa no traço 1:6: 2 (cimento, areia e barro), obedecendo às dimensões e alinhamento indicados no projeto arquitetônico. 
 
Dimensões da Guarita de Segurança:
 Largura: 5 m 
 Comprimento: 6 m 
 Pé Direito: 3 m 
 COBERTURA: Cobertura de Telhas Cerâmicas, Área total 35,75 m². 
 FECHAMENTOS: Alvenaria 3,0 m. 
 ABERTURAS: Portas externas de 0,80 m. x 2,0 m. nas faces laterais. Portas internas 1,30 m x 2,0 m e 0.70 m x 2.0 m. As portas internas terão estrutura de madeira macia (mogno, cedro, andiroba, etc.). 
 Os vidros serão lisos transparentes, e = 4 mm. 
 Grade de proteção feita com perfis de aço: quadro e travessas de 
barras 1/4’’ x 1 1/4’’ e fechamento com barras de diâmetro de 5/8’’, com 
espaçamento de 10 cm entre elas. 
 Forro: Laje pré-moldada. 
 Pisos: Ardósia 40x40cm 
 NORMAS: NBR 8949 - Paredes de alvenaria estrutural, Normas da 
ABNT/NBR 5410 / NB-3, NBR 5414 / NB -79 e Normas NTD-01 e NTD-
02 da CELPA, Normas da AB NT NB -19 NBR-5626 (NB-92), NBR -7229 
(NB-41), NBR 5648, NBR 5688
Guarita de Segurança, imagem frontal
Fonte: O autor
 Guarita de Segurança, imagem frontal
Fonte: O autor
Guarita de Segurança, imagem lateral
Fonte: O autor
Os tijolos deverão ser assentados, nivelados e aprumados. A espessura das juntas deverá ser no máximo de 1,5cm, ficando regularmente colocadas em linha horizontais contínuas e verticais descontínuas com o mínimo de 20 cm de apoio para cada lado. 
Deverá ser passada argamassa 1:6 (cimento e areia), nos vazios existentes entre a alvenaria e os elementos de concreto que contornam a parede. 
Todas as paredes de alvenaria, internas e externas e superfícies de concreto armado, serão chapiscadas com argamassa de cimento e areia fina no traço 1:3, isenta de matéria orgânica. 
Será aplicado emboço com argamassa de cimento e adição de impermeabilizante, na dosagem indicada pelo fabricante, areia e barrono traço 1:6: 2, nas paredes que receberão acabamento cerâmico. A espessura do emboço não deverá ultrapassar a 20 mm. Os emboços serão desempenados quando destinados a receber aplicação de fino acabamento. 
Antes das paredes serem rebocadas terão que ter todas as instalações elétricas e hidráulicas já instaladas no seu interior. 
Todas as paredes internas e externas e superfícies e concreto armado, que não serão revestidas com cerâmica levarão reboco de argamassa de cimento, areia fina e barro no traço 1:6: 2. 
Os rebocos deverão apresentar acabamento perfeito, primorosamente alisado a desempenadeira e esponjado, de modo a proporcionar superfície inteiramente lisa e uniforme. 
Todo o reboco externo terá a adição de impermeabilizante do tipo à argamassa; 
O Sistema de sustentação será constituído por pendurais, estrutura de sustentação metálica ou de madeira, acessórios de fixação e arremates de acabamento. 
A seção mínima d o perfil para estrutura em madeira primária deve ser de 25x50 mm. 
No caso de utilização de pregos para fixação em estrutura de madeira, somente utilizar material galvanizado de ótima qualidade de modo a evitar o aparecimento de manchas de oxidação no forro. 
A instalação de luminárias não deve comprometer o desempenho do forro.
A ventilação do forro deve ser obtida por sistemas que promovam a circulação do ar entre a cobertura e o forro. A área de ventilação mínima deverá ser de 3% da área do forro. 
O Forro será de Laje pré-fabricada comum, composta de vigota de concreto armado pré-moldado convencional, em conjunto com elementos intermediários (de enchimento) de cerâmica. 
Capeamento em concreto, fck maior ou igual a 25 MPa e armadura negativa e de distribuição conforme especificação do projeto executivo. Obedecer rigorosamente o projeto executivo de estrutura e as normas da ABNT. 
Os apoios mínimos das vigotas recomendáveis são 2 cm sobre viga de concreto e 5 cm sobre alvenaria. 
A armadura da vigota deve ficar acima da armadura principal positiva da viga, no caso de esta ser invertida. 
A laje será concretada após a verificação da perfeita disposição, dimensões, ligações e escoramento das fôrmas e armaduras correspondentes, da correta colocação das tubulações elétricas, hidráulicas e outras, que ficarão embutidas. 
Antes da concretagem, os blocos de cerâmica devem ser bastante molhados para que não absorvam água do concreto. 
O concreto deve cobrir completamente todas as tubulações embutidas na laje, e deve ter espessura mínima de 3 cm. 
A superfície do concreto terá que ser molhada sucessivas vezes para a cura, logo após o endurecimento do mesmo, durante pelo menos os primeiros 7 dias. 
Quando o concreto resistir com segurança, o escoramento pode ser retirado. 
O prazo mínimo para retirada dos escoramentos é de 18 dias após ter sido executada a laje, para lajes em balanço o prazo é de 28 dias. 
A obra será entregue totalmente acabada, limpa, inclusive aparelhos e acessórios e livre de qualquer entulho. As instalações serão testadas e verificadas as condições de funcionamento. 
 
5.2- Contra piso 
Camada impermeabilizadora: A camada impermeabilizadora será executada com o emprego de concreto simples com aditivo de Sika 01 ou similar, dispondo o material em camada uniforme de no máximo 10 cm de espessura. A superfície resultante deverá ser produto do material sarrafeado a régua e marcado por sulcos produzidos por vassoura de pelos duros para aumentar a aspereza necessária à aderência dos materiais de acabamento. 
Camada regularizadora: Para a aplicação dos materiais de acabamento, os pisos serão regularizados com argamassa de cimento e areia, traço 1:4, com espessura média de 3 cm; cuidados especiais deverão ser tomados com o perfeito nivelamento das mestras. Quando o material a empregar for de origem natural (v.g., granito). 
Será empregado no acabamento dos pisos internos e demais áreas que constarem no projeto. O encontro de paredes e pisos será arrematado com rodapé de 7 cm de altura, do mesmo material. Serão assentados em juntas corridas com argamassa de cimento e areia no traço 1:4, na bitola do prego 2 ½’’ x10”. 
Deverá ser utilizada máquina de corte de diamante para se obter a previsão ideal nos arremates. As juntas de verão permanecer abertas 03 (três) dias antes de colocar o rejunte de pó e mármore e cimento branco. 
 
5.3- Calçada/cimentado 
Sobre o contra piso (CAMADA IMPERMEABILIZADORA), nas áreas correspondentes aos passeios públicos e acessos de cadeirantes, serão assentes, espaçadas de 2 cm, placas de concreto de dimensões 5 0x50cm e espessura 5 cm, moldadas na obra sobre superfície perfeitamente regularizada (ou forma), revestido com papel “craft” (saco de cimento); o rejuntamento será feito com argamassa de cimento e areia, traço 1:5, rebaixado da superfície correspondente a 1 cm. 
Toda a estrutura receberá – salvo especificação em contrário – tratamento com produto à base de resinas sintéticas, pentaclorofenol e naftanato de ferro, combinados com agentes plásticos repelentes de água, d e fácil aplicação à brocha, pistola ou imersão. 
Vedação com calafetador que mantenha flexibilidade permanente e apresente aderência e resistência à água e à ação do tempo. 
 
5.4- Pintura Interna e Externa 
Deverão ser eliminadas as infiltrações e trincas, antes da pintura. O tratamento adequado deve ser o hidrojateamento com hipoclorito e as fissuras tratadas com argamassa semi-flexível, e duas demãos de impermeabilizante acrílico.
Todas as superfícies a serem pintadas deverão ser limpas, convenientemente preparadas, lixadas e só poderão ser pintadas quando perfeitamente enxutas. 
Nas esquadrias de madeira, a preparação se fará com o lixamento e limpeza das superfícies, correção das imperfeições utilizando massa a óleo, lixamento para nivelamento, aplicação de tinta esmalte sintético. 
Cada demão de tinta só será aplicada após a anterior estar completamente seca, convindo observar um intervalo de 24 horas entre demãos sucessivas. 
O mesmo cuidado de verá haver entre demãos de massa e de tinta, observando um intervalo mínimo de 48 horas. 
 	
5.5- Instalações elétricas, Lógicas e Telefônicas 
As instalações elétricas obedecerão as Normas da ABNT/NBR 5410 / NB-3, NBR 5414 / NB-79 e normas NTD-01 e NTD-02 da CELPA. As instalações externas deverão ser executadas com fornecimento de equipamentos e acessórios (luminárias, tomadas, interruptores, quadros, etc.) de tal maneira que a rede fique em perfeito funcionamento. 
Serão instalados Centros de Distribuição, que receberão energia e distribuirão para todo o prédio, bombas e iluminação externa, através de circuitos providos de disjuntores, com portinhola e fechadura. Na face interna da portinhola, deverão ser colocadas as etiquetas de identificação dos circuitos. 
A rede telefônica deverá ser executada conforme planilha de quantitativos. 
Na execução das instalações telefônicas, a empresa deve deixar os pontos finais em condições de receber os aparelhos, isto é, alimentados, inclusive com a devida tomada colocada. 
 
5.6- Instalações Hidro sanitárias e Pluviais 
As instalações obedecerão às Normas da ABNT NB-19, NBR-5626 (NB-92), NBR-7229 (NB-41), e normas da Concessionária local. 
As tubulações e conexões hidráulicas deverão ser de PVC, Linha Hidráulica Soldável, na cor marrom, Instalações Prediais de Água Fria, classe 15, pressão máxima = 7,5 kgf /cm² a 20ºC, de acordo com a Norma da ABNT NBR 5648 (fabricação TIGRE ou similar). 
As tubulações e conexões sanitárias deverão ser de PVC, Linha Sanitária de Esgoto, Série Normal, na cor branca, Instalações Prediais d e Esgoto, de acordo com a Norma da ABNT NBR 5688 (fabricação TIGRE ou similar). 
Os registros de gaveta para comando dos ramais serão em bronze com volante extra reforçado. Quando interno será com canopla cromada, e quando externo terá acabamento bruto (fabricação DECA – linha Prata C-50 ou similar). 
As torneiras para pias e lavatórios serão com acabamento cromado (fabricação DECA – linha PrataC-50 ou similar). 
As caixas sifonadas de 150 mm, que recebem as águas servidas serão em PVC com tampas em grelhas cromadas quadradas, niveladas com o piso acabado e saídas de 50ou 75 mm e entradas de 40 mm. 
Serão construídas em alvenaria rebocada, as caixas de inspeção e de gordura, com tampas em concreto armado ou caixas múltiplas (padrão TIGRE ou (similar). 
Todas as louças e aparelhos a serem empregados devem ser de material de primeira qualidade, de fabricação DECA ou similar. 
Os vasos sanitários serão de caixa acoplada, de louça branca, engate cromado, assento almofadado, de fabricação DECA, modelo Vogue Pelo ou similar; 
Os porta papéis e cabides serão metálicos cromados de primeira qualidade. 
Os lavatórios serão de coluna, louça branca, de fabricação DECA, modelo 
Vogue Plus ou similar, fixados na parede, com uma torneira cromada fabricação DECA, linha Prata C-50 ou similar e se utilizarão válvulas de metal e sifões cromados para lavatórios de 1ª qualidade (fabricação DECA ou similar). 
 
6.0- Definição do elemento de vedação da Guarita de Segurança 
 
Engenheiro, você definiu o projeto de estrutura da guarita, agora deverá definir o elemento de vedação. Como essa empresa é comprometida com a conservação do meio ambiente, ela incumbiu você de definir um elemento de vedação que seja sustentável. Para a conclusão dessa etapa, você deverá recorrer a pesquisas e ao material da disciplina de Materiais de Construção Civil II. 
 
6.1- Alvenaria de Vedação
Definição: As alvenarias podem ter simplesmente função de divisória e de delimitação, sendo chamadas de alvenaria de vedação. 
 
Alvenaria de Vedação: pode ser definida como a alvenaria que não é dimensionada para resistir a ações além de seu próprio peso. O subsistema vedação vertical é responsável pela proteção do edifício de agentes indesejáveis (chuva, vento etc.) e pela compartimentação dos ambientes internos. 
A maioria das edificações executadas pelo processo construtivo convencional utiliza para o fechamento dos vãos de paredes de alvenaria. 
Tabela 3/ Vantagens e Desvantagens da Alvenaria de Vedação
	Vantagens da alvenaria de vedação:
	Desvantagens da alvenaria de vedação:
	Desempenho funcional de bom a excelente 
	A alvenaria de vedação tradicional, que são usuais nas edificações, apresenta as seguintes características:
	Bom isolamento térmico
	Como não se utiliza projeto de alvenaria, as soluções construtivas são improvisadas durante a execução dos serviços 
	
Bom isolamento acústico
	A mão-de-obra pouco qualificada executa os serviços co m facilidade, m as nem sempre com a qualidade desejada 
	Boa estanqueidade à água
	O retrabalho: os tijolos o u blocos são assentados, as paredes são seccionadas para a passagem de instalações e embutimento de caixas e, em seguida, são feitos remendos com a utilização de argamassa para o preenchimento dos vazios 
	Excelente resistência ao fogo
	O desperdício de materiais: a quebra de tijolos no transporte e na execução, a utilização de marretas para abrir os rasgos nas paredes e a freqüência de retirada de caçambas de entulho da obra evidenciam isso Falta de controle na execução: eventuais problemas na execução são detectados somente por ocasião da conferência de prumo do revestimento externo, gerando elevados consumos de argamassa e aumento das ações permanentes atuantes na estrutura. 
	Excelente resistência mecânica
	Elevada massa por unidade de superfície
	Durabilidade superior a de qualquer outro material
	Necessidade de revestimentos adicionais para ter textura lisa
	Componentes cerâmicos- durabilidade pode ser considerada infinita (>1000 
(anos) 
	Domínio técnico centrado na mão da obra executora
	Outros componentes- durabilidade superior a 100 anos, sem proteção e sem manutenção
	Com a necessidade e o uso de paredes cada vez mais altas, têm surgido vários problemas patológicos, causados por diversos fatores, tais como:
	Argamassa de assentamento - durabilidade >>100 anos, em condições normais
	Utilização de balanços com vãos grandes e seções transversais reduzidas
	Excelente Flexibilidade e Versatilidade
	Falta ou inadequação de vergas e contra vergas nas regiões dos vãos 
	Componente de alvenaria é o pré-fabricado de menor módulo - máxima flexibilidade 
	Qualidade deficiente dos materiais utilizados (tijolos, blocos e argamassas) e da execução
	Facilidade de composição de elementos de qualquer forma e dimensão
	Problemas da ligação da estrutura com a alvenaria (ligação pilar/parede e 
(encunhamento)
	Versatilidade de uso do componente - de piso às cascas de cobertura, de blocos de fundação a painéis protendidos
	
	Sem limitações de uso em relação às condições ambientais
	
	Facilidade e baixo custo de produção dos componentes (85 a 98% da 
(alvenaria, em volume)
	
	Baixa inversão de capital na produção
	
	Total disponibilidade de matérias primas, em qualquer região de terra 
	
	Produção não-poluente, sem geração de resíduos prejudiciais ao meio ambiente 
	
	Relativamente baixo consumo energético
	
	Facilidade de produção por montagem ou conformação
	
	Manuseabilidade- baixa massa por unidade, formato paralelepipídico 
	
	Transporte e estocagem com poucos danos e sem necessidades específicas
	
	Baixa complexibilidade no planejamento e gestão de serviços, etc. 
	
	Maior aceitação pelo usuário, maior aceitação pela sociedade
	
	É a primeira opção de compra do mercado. “O sonho da casa de 
“alvenaria”
	
	Não existem quaisquer restrições em relação à sanidade das construções de alvenaria
	
	Não polui o meio ambiente quando descartado. Se necessário é 100% reaproveitado
	
Fonte: O autor
 
6.2- Definição dos Elementos de Alvenaria de Vedação Racionalizada 
 A racionalização construtiva é a aplicação mais eficiente dos recursos em todas as atividades desenvolvidas para a construção da Guarita de Segurança. 
Algumas das diretrizes de produção desenvolvidas inicialmente para a alvenaria estrutural é estendida à alvenaria de vedação. Em seguida, deve-se priorizar a alvenaria de vedação. Isso porque o subsistema de vedação vertical interfere com os demais subsistemas da edificação: revestimento, impermeabilização, esquadrias, instalações elétricas, de comunicação, instalações hidro sanitárias etc. Todos esses serviços somados representam uma parcela considerável do custo de uma obra. 
 I. Em contraponto à alvenaria tradicional, a alvenaria dita racionalizada apresenta as seguintes características: 
 Utilização de blocos de melhor qualidade, preferencialmente com furos na vertical para facilitar a passagem de instalações; 
 Planejamento prévio; 
 Projeto da produção; 
 Treinamento da mão -de-obra; 
 Utilização de família de blocos com blocos com pensadores para evitar a quebra de blocos na execução; 
 Redução drástica do desperdício de materiais; 
 Melhoria nas condições de limpeza e organização do canteiro de obras. 
 
Há a necessidade de adaptação, por conta de a mão-de-obra diminuir, treinamento e a experiência desenvolvida pelos operários. 
Deve-se pensar em planejamento antes mesmo da obra começar, e estudar qual o melhor lugar para os materiais e equipamentos mais comumente utilizados. 
Muitos fatores interferem na qualidade final da parede acabada, tais como: a regularidade geométrica da estrutura, a escolha dos blocos de vedação, as argamassas utilizadas para assentamento dos blocos e revestimento, além da mão-de-obra para a execução dos serviços.
Há vários tipos de blocos e os mais utilizados são os de concreto, cerâmicos e de concreto celular. É necessário levar em conta aspectos importantes como: 
 Dimensões, desvios de fuma e peso de cada bloco que influenciam na produtividade; 
 Regularidade geométrica, que conduz a um assentamento mais uniforme com economia de argamassa de assentamento e revestimento; 
 Condições de fornecimento;Absorção de água e aderência; 
 Resistência mecânica; 
 Movimentações higroscópicas e térmicas; 
 Peso próprio das paredes: os blocos mais leves conduzirão a elementos estruturais com menores dimensões, em contrapartida a estrutura como um todo será menos rígida; 
Para a utilização em obras com alvenaria de vedação é necessário adquirir os blocos, padronizados de acordo com a NBR-15270-1/ 2005. E a NBR 71 73 para blocos de vedação. 
Figura 19 / Bloco Padronizado
Fonte: Imagem do Google
III- CONCLUSÃO 
A Construção do Barracão de Artefatos de Concreto só poderá ser realizada a partir dos estudos preliminares que foram feitos, conhecendo o local da construção, tamanho do terreno, informações topográficas e sondagens independente da metodologia aplicada são fatores fundamentais para a realização dos desdobramentos de projetos arquitetônicos e executivos aplicando suas devidas especificações tanto para fundações como também para as estruturas metálicas, de concreto e de acabamento. 
Nesse relatório contemplaram-se as normativas aplicadas no Brasil, ABNT, NBR e NR para execução de sondagens, fundações, estruturas, coberturas, alvenaria e pintura. Sempre se deve consultar as instruções normativas regionais da localidade a fim de evitar qualquer espécie de impasse técnico com o exercício das atividades como Engenheiro Civil.
IV- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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Sondagem a Trado – Procedimento. Rio de Janeiro, setembro de 1986. 
BRASIL. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6484. Solo – 
Sondagens de simples reconhecimento com SPT - Método de ensaio. Rio de 
Janeiro, fevereiro de 2001. 
BRASIL. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6502/ 1993 
Rochas e solos, Rio de Janeiro, outubro de 1995. 
BRASIL. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6122/1994 
Projeto e execução de fundações, Rio de Janeiro, maio de 1995. 
BRASIL. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8800 Projeto 
de Execução de Estruturas de Aço e de Concreto em Edificações, Rio de Janeiro, 
agosto de 2008. 
BRASIL. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9604. 
Abertura de poço e trincheira de inspeção em solo, com retirada de amostras 
deformadas e indeformadas. Rio de Janeiro, setembro de 1986. 
BRASIL. COMPANHIA PAULISTA DE OBRAS E SERVIÇOS. Boletim Referencial de 
Custos – Tabela de Serviços com Desoneração. São Paulo, dezembro de 2014. 
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PROJETO ESTRUTURAL DE UM GALPÃO EM ESTRUTURA METÁLICA. 
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