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Atlas Microbiologia

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Atlas de Microbiologia 
Identificação de microrganismos
Ana Paula Machado
 
Meio seletivo para enterobactérias destinado à detecção, 
isolamento, contagem de coliformes e patógenos 
intestinais da água, laticínios e materiais biológicos. 
Interpretação: bactérias fermentadoras de lactose 
produzem colônias vermelhas ou rosadas. Outros 
bastonetes Gram-negativos, também apresentam 
crescimento, formando colônias com coloração variando 
de incolor até verde café. Bastonetes Gram-positivos têm 
seu crescimento inibido pelos sais biliares e pelo cristal 
violeta. 
 
 
 
Destinado ao isolamento e cultivo de microrganismos 
fastidiosos de difícil crescimento em meios simples. 
 
 
 
 
 
 
Destinado ao isolamento de Staphylococcus aureus, a 
degradação do manitol com a produção de ácido muda 
a cor do meio de rosado a amarelo. 
 
 
 
 
 
 
 
Meio de cultura de base rica, excelente meio para o 
isolamento estreptococos beta-hemolíticos. 
 
Para diferenciação e identificação de enterococos e 
estreptococos. Baseia-se na hidrólise de esculina em 
presença de bile por determinadas bactérias. As bactérias 
bile esculina positivas crescem em presença de sais 
biliares. A hidrólise da esculina gera glicose e esculetina. 
 
 
 
 
 
 
O teste é baseado na produção intracelular da enzima 
oxidase pela bactéria. Ajuda caracterizar espécies de 
Neisseria, distingui não fermentadoras (oxidase 
positiva) de enterobactérias (oxidase negativa). 
 
 
 
 
 
 Permite separar os estreptococos catalase (-) de 
outros cocos Gram-positivos produtores de catalase, 
como por exemplo, estafilococos. A enzima catalase 
converte o peróxido de hidrogênio em oxigênio e água. 
A liberação do oxigênio se observa pela formação de 
bolhas. 
 
 
 
 
As enzimas coagulases tem capacidade de coagular o 
plasma sanguíneo através de um mecanismo similar ao 
da coagulação normal. A atividade da coagulase é 
utilizada para distinguir espécies patogênicas de 
Staphylococcus de espécies não patogênicas, sendo 
um bom indicador da patogenicidade do S.aureus. 
Determinação da atividade enzimática 
desoxirribonuclease dos microrganismos, 
particularmente de Staphylococcus aureus. 
Cepas de alguns microrganismos produzem 
DNAse e endonuclease termoestável. Estas 
enzimas hidrolisam o DNA contido no meio 
após um período de incubação. Depois este 
meio é acidificado com HCl 1N para a 
revelação da prova. 
 
 
 
Diferenciação e identificação de enterococos e 
estreptococos. Age como um agente seletivo, pois o NaCl 
interfere na permeabilidade de membrana celular, bem 
como no equilíbrio osmótico e eletrocinético em organismos 
intolerantes a ele. 
 
 
 
 
 
O teste determina a atividade da enzima pyrrolidonil arilamidase produzida pelo S. 
pyogenes, mas não pelos demais 
estreptococos β-hemolíticos. 
Colônias β-hemolíticas de enterococos 
podem ser confundidas com S. 
pyogenes, pois ambas apresentam 
positividade neste teste. 
 
 
 
 
Leucina Aminopeptidase (LAP). É um ensaio rápido 
para detectar a atividade de aminopeptidase de 
leucina no estreptococo e outras espécies 
relacionadas. 
Teste que analisa a capacidade do microrganismo para fermentar os 
açúcares lactose, sacarose e glicose e se há a produção de sulfeto de 
hidrogênio (H2S). 
O repique no TSI é feito através de picada e superfície. 
Resultados: 
Vermelho ápice / Vermelho fundo: respectivamente sacarose (-) e glicose (-) 
Vermelho ápice / Amarelo fundo: respectivamente sacarose (-) e glicose (+) 
Amarelo ápice / Amarelo fundo: respectivamente sacarose (+) e glicose (+) 
Aparecimento de bolhas indica a produção de gás. 
Presença da cor negra produção de H2S. 
 
 
Lisina descarboxilase. 
O repique do LIA é feito por picada e superfície. 
Resultados: 
Roxo ápice / Roxo fundo: Lisina descarboxilase (+) 
Roxo ápice / Amarelo fundo: Lisina descarboxilase (-) 
Vermelho ápice / Amarelo fundo: Lisina desaminase (+) 
 
 
 
 
 
 
Determinação da produção de Indol, H2S e motilidade. 
O repique do SIM é feito por uma picada antes de chegar ao fundo do 
tubo. 
Resultados: 
H2S (+) presença de negro, H2S (-) ausência de negro 
Motilidade (-) crescimento de bactérias apenas na picada 
Motilidade (+) turvação do meio (é necessário a adição de uma gota do 
reagente Kovacs) 
 
 
 
 
O Indol determina a capacidade de certas bactérias que possuem 
a enzima triptofanase de degradar o triptofano. 
Resultados após pingar o Kovacs: 
Indol (+) sombreamento Rosa 
Indol (-) sombreamento Amarelo 
 
 
 
 
 
 
Caldo Ornitina descarboxilase 
O repique do MIO é feito por uma picada até chegar ao fundo do 
tubo. 
Resultados: 
MIO (+) Ornitina Roxo 
MIO (-) Ornitina Amarelo 
 
 
 
 
 
 
Metabolização do Citrato. 
O repique do CITRATO é feito apenas por superfície (sem picada) 
Resultados: 
CITRATO (+) coloração em Azul 
CITRATO (-) coloração em Verde 
 
 
 
 
 
 
 
Produção da enzima urease 
O repique da URÉIA é feito apenas por superfície (sem picada) 
Resultados: 
URÉIA (+) coloração Rosa 
URÉIA (-) coloração Amarela 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coloração de Gram 
 
 Cocos gram + Bacilos gram + Bacilos gram - cocos gram – 
 
 Realizar prova Esporos Crescimento em Crescimento em 
 da catalase Ágar MacConkey Thayer-Martin 
 
 
 
+ - + - Cresc. + Cresc. - Cresc. + Cresc. – 
 
 
Staphylococcus Streptococcus Bacillus sp Realizar Enterobacteriaceae Haemophilus sp Neisseria sp Outras Neisserias 
 Ou prova da Pseudomonas sp Brucella sp Patogênicas 
 Enterococcus catalase Legionella sp 
 
 
 + - Realizar prova 
 Da Oxidase 
 
 Corynebacterium sp Lactobacillus sp + - 
 Listeria sp Actinomyce sp 
 Outras Pseudomonas sp Enterobacteriaceae 
 
β-hemolítico do grupo A de Lancefield, é microbiota da garganta, mas causam 
doenças graves como: Faringite, Fasciite necrosante, Febre reumática, entre outras. 
 
 
 
São cocos gram positivos que 
aparecem aos pares ou em cadeias, 
são imóveis e anaeróbios facultativos 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em cultura de Ágar Sangue causam 
beta-hemólise (provocam a 
destruição de hemácias quando em 
contato com elas), halo claro em 
volta de suas colônias de hemólise. 
 
Streptococcus pyogenes em Ágar Sangue 
 Fluxograma de S. pyogenesCUTURA EM ÁGAR SANGUE 
 
COCOS GRAM POSITIVO 
 
CATALASE – 
 
COLÔNIAS β-HEMOLÍTICAS 
 
BACITRACINA S 
 
PYR + 
 
CAMP – 
 
BILE ESCULINA – 
 
NaCl – 
 
 
Streptococcus pyogenes 
 
(+) positivo (-) negativo / (S) sensível (R) resistente 
Obs: Bacitracina e CAMP, somente em β-hemolíticos 
NaCl e Bile esculina, em todos os hemolíticos 
 
 Principal causadora de pneumonia e meningite, pertencem ao grupo α-hemolítico, 
são microbiota do trato respiratório, também é conhecida como pneumococo. 
 
 
 
São cocos gram positivos, anaeróbios 
facultativos, visualizados aos pares (diplococos), 
imóveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em cultura de sangue 
produzem um halo 
mucóide com destruição 
parcial de eritrócitos 
(zona de α-hemólise). 
 
 α-hemólise 
Streptococcus pneumoniae em Ágar 
Sangue 
Fluxograma de S. pneumoniae 
 
 
CUTURA EM ÁGAR SANGUE 
 
COCOS GRAM POSITIVO 
 
CATALASE – 
 
COLÔNIAS α-HEMOLÍTICAS 
 
OPTOQUINA S 
 
BILE ESCULINA + 
 
 
NaCl - 
 
 
 
Streptococcus pneumoniae 
 
(+) positivo (-) negativo / (S) sensível (R) resistente 
Obs: Bacitracina e CAMP, somente em β-hemolíticos 
NaCl e Bile esculina, em todos os hemolíticos 
Faz parte da microbiota da pele, região periuretral e mucosas das vias urinárias e 
genitais. Havendo desequilíbrio na flora dessas vias causa infecção urinária, sendo o 
segundo agente mais comum de infecção urinária em mulheres. 
 
 
São cocos gram positivos, anaeróbio 
facultativo (não necessita de oxigênio 
para o crescimento), imóvel. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Colônias geralmente 
brancas, mas as vezes 
podem ser amarelas ou 
laranjas. 
 Staphylococcus saprophyticus em Ágar Sangue 
Fluxograma de S. saprophyticus 
 CULTURA EM ÁGAR SANGUE 
 
COCOS GRAM POSITIVOS 
 
CATALASE + 
 
COAGULASE - 
 
DNAse - 
 
MANITOL - 
 
NOVOBIOCINA R 
 
 
 
Staphylococcus saprophyticus 
 
(+) positivo (-) negativo / (S) sensível (R) resistente 
 
Faz parte da microbiota, encontrado principalmente na pele e nas fossas nasais, 
mas que pode provocar doenças. 
 
Cocos gram positivos. São 
imóveis, apresentam-se em diversas 
formas, desde isolados, aos pares, em 
cadeias curtas, ou agrupados 
irregularmente (com aspecto de cacho de 
uvas). Aeróbia ou anaeróbia facultativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Staphylococcus aureus em Ágar Sangue 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As colônias, apresentam-se 
arredondadas, lisas e 
brilhantes. A coloração varia desde o acinzentado até o amarelo-ouro, em placas de ágar 
sangue, um halo de hemólise desenvolve-se em torno das colônias formadas. 
 
 
 
 
 
Outro meio importante para a 
identificação do S. aureus é o ágar manitol-
sal, seletivo para essa espécie, uma vez que 
este microrganismo consegue fermentar o 
manitol, produzindo ácido lático. 
Staphylococcus aureus em Ágar Manitol 
Fluxograma de S. aureus 
 CULTURA EM ÁGAR SANGUE 
 
COCOS GRAM POSITIVOS 
 
CATALASE + 
 
COAGULASE + 
 
DNAse + 
 
MANITOL + 
 
NOVOBIOCINA S 
 
 
 
Staphylococcus aureus 
 
(+) positivo (-) negativo / (S) sensível (R) resistente 
 Pertence ao grupo D de Lancefield, microbiota do aparelho digestivo e urinário. 
Duas espécies são comensais organismos humanos: E. faecalis e E. faecium. 
 
 
 
São cocos gram positivos, 
apresentam-se aos pares ou em 
cadeias curtas, anaeróbios 
facultativos, não produzem gases. 
 
 
 
 
 
 
Enterococcus sp em Ágar Sangue 
Fluxograma de Enterococcus sp 
 
COCOS GRAM POSITIVO 
 
CATALASE – 
 
BILE ESCULINA + 
 
NaCl + 
 
PYR + 
 
LAP + 
 
 
Enterococcus sp 
 
 
 
 
 
 
 
(+) positivo (-) negativo 
 
Microbiota da pele, da garganta entre outros locais, é um grande causador de 
infecções hospitalares. Presente no solo e na água. 
 
 Cocobacilos gram-negativos que se 
apresentam aos pares, são imóveis, não 
fermentadores e aeróbios. 
Embora exista muitos tipos de espécies 
de Acinetobacter, A. baumannii representa 
cerca de 80% das infecções relatadas. 
 
 
 
Acinetobacter sp em Ágar Sangue 
Acinetobacter sp tem crescimento 
em Ágar MacConkey 
Identificação bioquímica do Acinetobacter sp 
Fluxograma de Acinetobacter 
 
 
COCO-BACILO GRAM NEGATIVO 
 
CRESCIMENTO EM AGAR SANGUE E MACCONKEY 
 
OXIDASE – 
 
NÃO FERMENTADOR DE GLICOSE 
 
CITRATO + 
 
MOTILIDADE – 
 
H2S – 
 
URÉIA – 
 
 
Acinetobacter sp 
 
 
 
 
 
 
 
(+) positivo (-) negativo 
(Enterobactéria) 
Proteus sp é comumente associado em infecções do trato urinário (ITU). Fazem 
parte da flora intestinal humana. 
 
 
 Bacilo gram-negativo, fermentam açúcares, são móveis, aeróbios e anaeróbios 
facultativos. 
 
 
 
 
Em Ágar MacConkey as colônias se 
apresentam incolores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Proteus sp em Ágar MacConkey 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A característica mais importante da morfologia da colônia de Proteus sp é a 
tendência da bactéria em produzir anéis concêntricos, aparentando a formação de um 
véu. 
 
 
Proteus sp em Ágar Sangue 
Identificação bioquímica de Proteus sp 
Fluxograma de Proteus sp 
 
 
BACILO GRAM NEGATIVO 
 
CRESCIMENTO EM AGAR SANGUE E MACCONKEY 
 
OXIDASE – 
 
GLICOSE + 
 
LACTOSE – 
 
CITRATO + (reação lenta) 
 
UREASE + 
 
H2S + 
 
MOTILIDADE + 
 
 
 
 
Proteus sp 
 
 
 
 
 
 
 
(+) positivo (-) negativo 
 
Podem fazer parte da microbiota do trato intestinal e da pele de 3 a 5 % da 
população. A Pseudomonas aeruginosa, é o principal patógeno humano deste grupo, 
podendo causar infecções oportunistas especialmente em pacientes 
imunocomprometidos. 
A maioria dos membros de Pseudomonas sp encontram-se no solo e água, 
caracterizando-se como um microrganismo ambiental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bacilo gram-negativo, móvel que 
produz exotoxinas, aeróbio, pode ser 
observado como células isoladas, aos 
pares, ou em cadeias curtas. É não 
fermentadora. 
 
 
Fatores de virulência de Pseudomonas sp 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A maioria das cepas produz pigmentos hidrossolúveis tais como a piocianina, a 
pioverdina e a piorrubina, os quais conferem ao meio de cultura coloração azul, 
esverdeada e marrom, respectivamente. 
 
 
 
Pseudomonas sp em Ágar Sangue 
Identificação bioquímica de TSI e Citrato 
Fluxograma de Pseudomonas sp 
 
 
 
BACILO GRAM NEGATIVO 
 
CRESCIMENTO EM AGAR SANGUE E MACCONKEY 
 
OXIDASE + 
 
GLICOSE / LACTOSE – 
 
INDOL – 
 
CITRATO + 
 
H2S – 
 
 
 
Pseudomonas sp 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(+) positivo (-) negativo 
 
 
(Gonococo) 
 Habita o trato respiratório superior do homem e é responsável pela gonorreia 
(DST), que afeta membranas mucosas do trato genital inferior, e raramente, as mucosas 
do reto, orofaringe e conjuntiva.Diplococo gram-negativo, não flagelado, anaeróbio facultativo, não hemolítico, podendo 
apresentar-se intra e extracelular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Neisseria sp em Giemsa 
N. gonorrhoeae, requer um 
meio enriquecido, tal como 
Ágar Chocolate ou Ágar 
Thayer-Martin, desde que 
contenham sangue ou 
hemoglobina. 
Em Ágar Chocolate as colônias 
aparem pequenas, 
translúcidas, acinzentadas, 
convexas e brilhantes com 
margens inteiras. 
 
 O isolamento por cultura representa o método diagnóstico padrão e sempre deve 
ser utilizado, demonstrando uma sensibilidade de 95%. 
Há outros métodos de auxilio como o desenvolvimento de teste de ELISA que detecta N. 
gonorrhoeae no pus uretral ou em esfregaços cervicais em cerca de 3 horas, com alta 
acurácia. Outros testes rápidos atualmente disponíveis utilizam anticorpos monoclonais 
contra antígenos na superfície dos gonococos. Pode-se usar recursos como em testes de 
detecção do gonococo pela metodologia de PCR que possui alta sensibilidade e 
especificidade. 
 
 
(Meningococo) 
 Causam meningite meningocócica, inflamação das membranas que envolvem o 
cérebro. Ela é encontrada em membranas mucosas humanas, sendo que sua 
transmissão ocorre através do contato direto com fluidos corporais em que a bactéria tem 
habitado. 
 O gênero Neisseria é composto de dez espécies, sendo que Neisseria 
Gonorrhoeae, (o agente causador da gonorreia), e Neisseria meningitidis, (o agente 
causador da meningite meningocócica), são patógenos estritamente humanos. 
 A meningite meningocócica começa com uma infecção da garganta, levando à 
bacteremia e eventualmente a meningite. Ocorre em geral em crianças com menos de 2 
anos, geralmente após a imunidade materna enfraquecer. A maioria dos sintomas é 
causada por endotoxinas. A morte pode ocorrer em algumas horas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Diplococo gram-negativo, que podem se 
apresentar intra e extracelular, são aeróbias e 
imóveis, são revestidas com uma cápsula 
polissacarídica que as torna resistente ao ataque dos leucócitos. 
 
 
 
 
O uso do Ágar Thayer-Martin Chocolate, é um meio de cultivo destinado para o 
isolamento de Neisseria gonorrhoeae e Neisseria meningitidis. 
Apresentando colônias pequenas e brancas-acinzentadas ou opacas. 
 
 Para diagnosticar a meningite se faz exames de sangue e coleta de LCR. N. 
meningitidis podem ser identificadas utilizando Kovac, teste de oxidase e utilização de 
hidratos de carbono. 
 Sendo o teste da oxidase positivo, o teste de utilização de hidratos de carbono 
deve ser realizado. O teste de hidrato de carbono indica que o isolado pode ser N. 
meningitidis, testes sorológicos para identificar o sorogrupo devem ser realizados. Esta 
sequência de teste é um meio eficiente para economizar tempo. Ainda há métodos 
adicionais para a identificação e caracterização de N. meningitidis utilizando ferramentas 
moleculares como PCR e tipagem molecular baseada no DNA. 
Neisseria meningitidis em Ágar Sangue Neisseria sp em Ágar Thayer-Martin Chocolate 
Fluxograma de Neisseria sp 
 
DIPLOCOCOS GRAM NEGATIVO 
INTRA E EXTRA CELULARES 
 
AGAR THAYER-MARTIN 
 
OXIDASE / CATALASE + 
 
GLICOSE + 
 
LACTOSE – 
 
DNAse – 
 
MALTOSE 
 
 
 + - 
 
 Neisseria meningitidis Neisseria gonorrhoeae 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(+) positivo (-) negativo 
 
(Enterobactéria)
São microbiota do trato intestinal de animais, está presente em larga distribuição no 
solo, água e esgotos. Quando esta bactéria se torna oportunista pode causar meningite, 
bacteremia (infecção bacteriana no sangue), pneumonia, e infecções do trato urinário. 
 
 
Bacilos gram-negativo, anaeróbios 
facultativos, muitas espécies possuem 
flagelos o que os tornam móveis, 
fermentador. 
 
 
 
 
Enterobacter sp em Ágar MacConkey 
Fluxograma de Enterobacter sp 
 
BACILO GRAM NEGATIVO 
 
CRESCIMENTO EM AGAR SANGUE E MACCONKEY 
 
OXIDASE – 
 
GLICOSE / LACTOSE + 
 
MOTILIDADE + 
 
INDOL – 
 
UREASE VARIÁVEL 
 
CITRATO + 
 
H2S – 
 
 
 
Enterobacter sp 
 
 
(+) positivo (-) negativo 
(Enterobactéria) 
 Pertence a microbiota do lúmen intestinal do homem e de outros animais de 
sangue quente. E.coli pode causar quadro leve de diarreia até doenças septicêmicas 
graves. A contaminação ocorre através do consumo de água ou alimentos contaminados. 
Nas mulheres, pode causar infecção urinária, pois as bactérias migram do ânus para a 
uretra devido à sua proximidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bactéria bacilo gram 
negativa, anaeróbica e 
aeróbia facultativa, 
fermentativa, móveis 
pois possui flagelos, tem enzima 
fermentadora de açúcares que é 
responsável pela flatulência de 
cada pessoa. 
 
 
A Escherichia coli tem seu crescimento nos cultivos de Ágar Sangue e também em 
Ágar MacConkey. 
 
Em Ágar Sangue, tem forma brilhante, colônias mucoides que têm margens inteiras 
e são ligeiramente levantadas. 
 
 
E. coli em Ágar MacConkey, fermenta 
lactose e aparece em vermelho / rosa 
no meio. 
Características bioquímicas 
Fluxograma de Escherichia coli 
 
BACILO GRAM NEGATIVO 
 
CRESCIMENTO EM AGAR MACCONKEY 
 
OXIDADE – 
 
LACTOSE + 
 
GLICOSE + 
 
PRODUÇÃO DE GÁS 
 
INDOL + 
 
MOTILIDADE +/- 
 
ORNITINA + 
 
SACAROSE DEPENDE 
 
DESCARBOXILAÇÃO DA LISINA VARIÁVEL 
 
PRODUÇÃO DE H2S – 
 
UREASE – 
 
CITRATO – 
 
 
Escherichia coli 
 
(+) positivo (-) negativo 
(Enterobactéria) 
 Conhecida como KPC, a K. pneumoniae produz carbapenemase, que inibi a ação 
dos antibióticos carbapenêmicos. 
 Pode causar pneumonia, e tem sido causa importante de infecções hospitalares 
adquiridas. 
 
 
 
Bacilo gram-negativo, anaeróbia facultativa, é imóvel. 
 
 
 
 
 
Produz colônias 
grandes e gomosas. 
 
 
 
 
 
 
 
Klebsiella pneumoniae em Ágar Sangue 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 No ágar MacConkey, a bactéria produz colônias róseas, brilhantes, com aspecto 
característico e de consistência mucoide (lembrando uma colônia chicletona). As colônias 
formadas são grandes devido à cápsula mucoide polissacarídica. 
 
 
Klebsiella pneumoniae em Ágar MacConkey 
Identificação bioquímica 
Fluxograma de Klebsiella pneumoniae 
 
BACILOS GRAM NEGATIVO 
 
CRESCIMENTO EM AGAR SANGUE E MACCONKEY 
 
OXIDASE – 
 
LACTOSE / GLICOSE + 
 
CITRATO + 
 
H2S – 
 
MOTILIDADE – 
 
INDOL VARIÁVEL 
 
UREASE + 
 
 
 
 
Klebsiella pneumoniae 
 
 
 
 
 
(+) positivo (-) negativo 
 
(Enterobactéria) 
 Faz parte da microbiota intestinal do homem e de animais. É comumente associada 
com intoxicação alimentar, a maioria das pessoas infectadas com Salmonella desenvolver 
diarreia, vômito, febre e cólicas abdominais. 
 Ainda temos a febre Tifoide, causada por S. typhi, que só acomete o homem e não 
possui reservatórios em animais. E a febre Entérica, causada pela Salmonella paratyphi. 
 
 
Bacilos gram-negativos, móveis, são 
anaeróbios facultativos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A presençade 
qualquer área de cor negra 
indica a deposição de 
sulfeto de hidrogénio, 
(H2S), sob condições 
alcalinas. 
 
 
 
 
 
 
Salmonella em Ágar MacConkey 
 
 
Ágar Salmonella Shigella é um meio 
diferencial seletivo empregado em na 
bacteriologia para isolar Salmonella e 
Shigella a partir de fezes, urina e 
alimentos frescos ou enlatados. 
Interpretação: As bactérias formadoras 
de H2S, formam colônias 
transparentes que apresentam um 
centro negro, como Proteus sp e 
algumas espécies de Salmonella sp. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Salmonella em Ágar SS 
Identificação bioquímica da Salmonella 
Fluxograma de Salmonella sp 
 
BACILO GRAM NEGATIVO 
AGAR MACCONKEY E AGAR SS 
OXIDASE – 
GLICOSE + 
LACTOSE (DEPENDE DA ESPÉCIE) 
SACAROSE – 
CITRATO + 
H2S + 
INDOL – 
LISINA + 
UREASE – 
MOTILIDADE + 
 
Salmonella sp 
 
 (+) positivo (-) negativo 
(Enterobactérias) 
 É o microrganismo responsável pela Shigelose, que apresenta quadros de diarreia, 
febre e dores de estômago. 
 
Bacilo gram-negativo, são microrganismos imóveis e 
anaeróbios facultativos. 
 
 
 
 
Colônias de Shigella são ligeiramente 
rosas e translúcidos, com ou sem arestas. 
Shigella sp em Ágar MacConkey 
Shigella sp em Ágar SS 
Identificação bioquímica 
Fluxograma de Shigella sp 
 
BACILO GRAM NEGATIVO 
 
AGAR MACCONKEY E AGAR SS 
 
OXIDASE – 
 
GLICOSE – 
 
LACTOSE (DEPENDE DA ESPÉCIE) 
 
SACAROSE – 
 
CITRATO – 
 
H2S – 
 
LISINA – 
 
UREASE – 
 
MOTILIDADE – 
 
 
 
 
Shigella sp 
 
 
 
 
(+) positivo (-) negativo 
Referências 
 
TORTORA, Gerard J. Microbiologia. 10.ed. Porto Alegre: Artmed, 2012 
TRABULSI, Luiz R; ALTERTHUM, Flavio. Microbiologia. 4.ed. [s.l]: Atheneu, 2004 
KAYSER, Fritz H et al. Medical Microbiology. New York: Thieme, 2005 
Disponível em: < http://www.mbiolog.com.br/?page_id=1446 > Acesso entre Abr e Mai 
Disponível em: < http://atlas.microumftgm.ro/ > Acesso entre Abr e Mai 
Disponível em: < http://www.microbiologyinpictures.com/ > Acesso entre Abr e Mai 
Disponível em: < http://www.biomedicinapadrao.com.br/ > Acesso entre Abr e Mai 
Disponível em: < http://estudmed.com.sapo.pt/ > Acesso entre Abr e Mai

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