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ERA MESOZÓICA

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FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU
BACHARELADO ENGENHARIA CIVIL
O MESOZÓICO
 
Carla Fernanda Rodrigues Silva
Matrícula: 19375068
5º período / manhã
TERESINA/PI
2019
FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU
ENGENHARIA CIVIL
O MESOZÓICO
 
Carla Fernanda Rodrigues Silva
Ana Beatriz Rocha Cruz,
Matheus Alves de Brito
Carla Hivana Sousa de Araújo
 Maria Caroline Cordeiro da Silva
Maria Clara Fernandes Santiago
Keylla Feitosa Alves Teixeira
Israyley Alberto de Brito Monteiro
Keenison Silva Sousa
TERESINA/PI
2019
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...................................................................................................4
OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS............................................................5
DESENVOLVIMENTO.......................................................................................6
CONCLUSÃO..................................................................................................12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................13
INTRODUÇÃO
Após o período Paleozóico, houve o surgimento do período Mesozóico, assim a Terra continuou em constante transformação que perdurou por milhões de anos. Durante este período nosso planeta passou por diversas transformações. Estas alterações como formação de continentes e mares, rios, surgimento, desenvolvimento e extinção de diversas espécies da fauna e flora do nosso planeta, foram provocadas pela movimentação das placas tectônicas entre outros fenômenos naturais.
OBJETIVOS GERAIS:
Aprimorar os conhecimentos relativos ao Período Mesozóico
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Compreender as alterações e evoluções sofridas pelos continentes, clima, fauna e flora entre outros.
O MESOZÓICO
O período Mesozóico se inicia após o período Paleozóico há cerca de 250 M.a. e durou aproximadamente 185 M.a. Neste período aconteceram importantes alterações nos continentes provocadas por fragmentação e deriva.
O período Mesozóico divide-se em: Triássico, Jurássico e Cretáceo.
No início do período Triássico as grandes transformações resultaram numa maior separação entre a Laurásia e Gondwana. Os Lystrosauros, que são fósseis de répteis e anfíbios, foram encontrados na Antártida, África do Sul, Índia e China, devido a isso existe a teoria em que durante algum período essas regiões estiveram unidas.
No período Triássico surgiram os primeiros mamíferos, além deles, os dinossauros começam o seu grande desenvolvimento. A fragmentação da Pangea resultou em diversas transformações unindo e separando os continentes que existiam, por exemplo inicia-se a formação do oceano Atlântico Norte e do mar do Caribe.
A Gondwana possuía um clima de temperado a quente com possibilidade de migração e mutação. Já a Laurásia estava se isolando devido a barreira formada pelo Atlântico Norte, diminuindo assim a chance de migração de animais e plantas. Os únicos seres capazes de migrarem teriam que atravessar a barreira Oceânica. 
Devido às transformações sofridas na Laurásia o clima também foi alterado passando a ser mais ameno e de região costeira, ou seja, clima litorâneo sobre o efeito da brisa e das correntes marinhas. Essas alterações climáticas influenciam diretamente nas transformações da flora e da fauna e também ainda do desenvolvimento dos organismos marinhos.
Na Laurásia o período Jurássico ficou conhecido como Idade das Cícadas, a flora existente em que acredita-se que serviria de alimentação para dinossauros herbívoros. Umas das espécies de plantas que existem até os dias atuais e que é originária dessa época, é a ginkgo biloba. A araucária também persistiu até os dias atuais, ela se originou durante o período Jurássico, e os seus fósseis são encontrados em todo mundo.
No período cretáceo houve o surgimento da Sequência dos Lagos, um ambiente rico em organismos planctônicos e bentônicos que seriam os formadores do petróleo que hoje é extraído das plataformas do Brasil e do oeste africano.
O estágio seguinte, proto-oceânico, também denominado Sequência do Golfo iniciou a separação entre a África e o grupo América do Sul, Antártida e Austrália. O último estágio conhecido como oceânico deu origem a cordilheira submarina dorsal do Atlântico médio e a crosta Oceânica formadora do oceano Atlântico sul.
Devido a tantas transformações houve também o surgimento de novas plantas com flores e frutos, mas por conta da sua fragilidade foi muito difícil a preservação dos seus fósseis.
Durante o período cretáceo, há aproximadamente 90 milhões de anos aconteceu a separação definitiva entre o nordeste do Brasil e a Nigéria, e a união entre o Atlântico Norte e Atlântico sul. 
Com a elevação do mar durante o período mesozóico teriam surgido a formação de mares rasos o que propiciou o isolamento reprodutivo das populações e resultou em formação de novas espécies. Existem plantas desta época como o Podocarpus que estão presentes até os dias atuais na zona temperada da América do Sul e nas montanhas tropicais da África, Ásia Oriental e América do sul. Esse tipo de planta existia em abundância e resultou também em grande quantidade de fósseis.
Foram encontrados muitos fósseis de plantas com impressões de folhas e fragmentos de troncos, além de flores resultantes do período Jurássico. A multiplicação e a distribuição das plantas ocorriam principalmente pelo transporte de pólen por correntes de ar, isto permitiu também que as plantas se estabelecessem em terra firme e não somente em pântanos, beira de lago e mares. Com o surgimento das angiospermas no período Cretáceo as plantas foram polinizadas não apenas pelo ar, mas também por insetos.
Existem estudos acontecendo nos dias atuais na Antártida a respeito do final do período Cretáceo onde se iniciou a separação entre a Terra do fogo e a Antártida. Esta separação e movimentação da Antártida provocou quase a completa extinção de plantas e animais. Com a movimentação entre as duas Américas e as ilhas que existiam entre elas ocorre também uma migração da fauna e da flora. Assim alguns animais que podiam voar ou nadar, e outros organismos e sementes eram transportados por correntes marinhas ou sobre troncos que boiavam no mar.
Com o desenvolvimento no período cretáceo houve surgimento de vários novos tipos de pólen, alguns destes se extinguem no Terciário, mas outros permanecem por mais tempo como por exemplo a Nipa, uma palmeira presente na Índia que só foi extinta mais tarde.
A existência de um supercontinente como a Pangea e a união da Laurásia e Gondwana e blocos que formariam a Ásia torna possível a uniformidade da flora e da fauna durante o período mesozóico. Mas com o passar do tempo e com a fragmentação da Pangea existe o isolamento reprodutivo com o surgimento de barreiras oceânicas que impediam a recombinação gênica, começa assim a surgir mutações e novas espécies. Estas novas espécies se adaptam aos novos ambientes e por seleção natural existe a extinção de outras espécies mais antigas.
Ainda devido a fragmentação da Pangea resultou-se em mudanças drásticas climáticas, portanto os organismos necessitavam se adaptar às novas condições físicas ou resultariam na sua morte. Existiu a formação de novos litorais oceânicos e a alteração dos climas continentais, que passaram a ter um clima mais suave.
As angiospermas surgiram no final do período mesozóico. E dominaram a vegetação terrestre no período quaternário com aproximadamente 250.000 espécies. Os animais mais conhecidos dessa época são os Ratites que até hoje existem como avestruz, ema e kiwi. Os três grupos que começaram nessa era são mamíferos, insetos e angiospermas, estes são os tipos dominantes no Quaternário. Mas durante o Pangea também existiam dinossauros, peixes, rãs e outros mamíferos primitivos, alguns foram extintos ao final do Cretáceo e houve o surgimento de novas formas devido as adaptações necessárias.
O mar de Tethys surge a partir da
ruptura do Pangea, este é formado pelo oceano Pacífico entre o sul da Ásia e o nordeste da África no final do período Paleozóico. Os sedimentos deixados pelo mar de Tethys originaram os estudos onde foram denominados os períodos Triássico, Jurássico e Cretáceo. Estes sedimentos hoje se encontram acima do nível do mar formando Alpes, Pirineus, Atlas Cárpatos, Cáucaso Himalaia e Planalto do Pamir, este movimento horizontal transformou o fundo do mar em terra firme. Hoje o mar de Tethys é o que conhecemos como oceano Índico.
Várias espécies de plantas e animais foram extintas no período mesozóico. O mais famoso deles é a extinção dos dinossauros e existem várias teorias que tentam explica-la. Umas das teorias é que eles foram extintos devido ao seu tamanho e seu gigantismo, um enorme desenvolvimento do corpo, mas sem o desenvolvimento do cérebro não permitiu que eles se adaptassem aos nossos ambientes. Outra teoria é que devido ao desenvolvimento de plantas com flores os animais herbívoros não se adaptaram a dieta, estes começando a ser extintos e causariam a extinção também dos carnívoros, que morreram por falta de comida. 
Mais uma teoria é que alguns mamíferos que surgiram no período mesozóico eram predadores de ovos de dinossauros, assim como também existe a hipótese de que uma doença viral ou bacteriana tenha matado todos eles. Assim como os dinossauros muitos animais marinhos pequenos e grandes também foram extintos durante o período Cretáceo.
Umas das teorias que explica a extinção em massa na Terra é a que um cometa tivesse se chocado com a Terra na era mesozoica. Com o impacto de um cometa ou asteróide causariam consequências catastróficas como explosões, incêndios, tsunamis e tempestades, além de grande quantidade de poeira, o que tornaria a Terra um local escuro incapaz de realizar a fotossíntese, assim morreriam as plantas, os herbívoros e seguidamente os carnívoros, os últimos a morrer seriam os carniceiros.
Outra hipótese defendida para extinção em massa seria de uma grande erupção vulcânica que causaria tanto prejuízo quanto o impacto de um cometa, mas com a hipótese da erupção se explica a formação inicial dos continentes, e explica também as camadas de argila com Irídio na superfície.
Assim como existem hipóteses para a extinção em massa, existem também hipóteses para evolução da Terra, a mais recente delas é a seleção natural defendida por Charles Darwin. A seleção natural é uma hipótese importante, mas não deve ser dita como a única forma de especiação. Hoje existem quatro processos conhecidos como mecanismo de evolução: mutação, recombinação de genes, isolamento reprodutivo e seleção natural.
A mutação ocorre quando há uma alteração no material genético. Esta classificação genética é comumente conhecida como DNA. Uma alteração na sequência do DNA pode resultar em uma mudança nas características biológicas no organismo, essas mudanças que alteram as suas sequências são denominadas como mutação. Com a mutação a informação codificada no DNA que é repassada a geração seguinte é diferente. A mutação pode ser gênica ou cromossômica e ambas ocorrem espontaneamente, explicando assim as grandes mudanças hereditárias ao longo da história e a sua diversificação.
As mutações podem ser recorrentes ou não-recorrentes. As não-recorrentes aparecem apenas uma vez e existe uma chance muito pequena de sobreviver, já as mutações recorrentes aparecem com mais frequência, são mais comuns. A radioatividade, o ultravioleta e diversas substâncias químicas são agentes naturais que podem acelerar as mutações. Essas mutações ocorrem principalmente para adaptação do ser ao novo ambiente tornando mais favorável à sua sobrevivência e evolução.
A recombinação de genes ocorre com a reprodução sexuada onde há a combinação de cromossomos vindo do pai e outros cromossomos vindo da mãe, ou seja, há um intercâmbio de genes formando cromossomos com sequências mistas. Hoje em dia existe bancos de genes para as espécies de animais e plantas que foram criadas pelo homem. A hibridação que é uma nova recombinação de genes surge a partir do cruzamento de duas variedades ou subespécies, estas recombinações também podem resultar em um organismo diferente e mais robusto denominado de heterose. Acredita-se que houve recombinação gênica durante o Pangea ocasionado pelo pólen levado pelo vento ou pela água que podia fecundar óvulos de outra população distante
O isolamento reprodutivo é um bloqueio que pode ser reprodutivo ou geográfico, quando há um bloqueio parcial ou total de intercâmbio de genes entre a população da mesma espécie. Com esse bloqueio a subpopulação formada acaba divergindo da população original, o que conduz a formação de uma nova espécie. Essa transformação pode ser muito lenta ou pode surgir em poucos anos.
Com a fragmentação da Pangea e suas subdivisões surgiram barreiras geográficas que ocasionaram em isolamentos reprodutivos. A formação do mar e o distanciamento dos continentes foi impedindo que ocorresse o fluxo gênico entre as populações separadas pelo oceano, assim como as cadeias de montanhas, a desertificação e as mudanças dos cursos dos rios acabaram ocasionando outros isolamentos reprodutivos. Já a migração é o oposto do isolamento reprodutivo, com ela novos indivíduos interferem na população e causam alterações nos genes resultando em novas combinações.
A seleção natural é vista como valor adaptativo, ela defende que os animais mais fortes e saudáveis têm mais chances de sobreviver. São favorecidos os indivíduos que tem mais condições de sobreviver no meio em que se encontram, eliminando deformidades e favorecendo os indivíduos que mais se adaptam à nova realidade. Ela fixa os indivíduos da população que se adaptam às novas condições e expurga ou extingue a espécie que não se adaptam.
Outros mecanismos de especiação que foram descobertos e estão sendo estudados recentemente são: transdução, transformação, conjugação e transposição.
CONCLUSÃO
Durante a era mesozóica a Terra passou por profundas e importantes transformações. E algumas destas transformações estão presentes até o momento. Uma delas é o fato de o petróleo que hoje em dia é explorado se formou a partir de sedimentos fósseis que surgiram nessa Era.
Ainda há muito o que ser estudado para que haja melhor compreensão de todos esses acontecimentos, mas infelizmente nos dias atuais por falta de interesse dos estudiosos existem poucas informações a respeito da flora e da fauna mesozóica de Gondwana, dificultados não só pelo acesso como também pelo clima rigoroso como o da Antártida.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SALGADO-LABOURIAU, Maria Léa. História Ecológica da Terra. São Paulo: Blucher, 1994.
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