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RELATÓRIO LABORATORIAL TRATAMENDO DE ÁGUA

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FACULDADE PARAÍSO DO CEARÁ – FAP
		RELATÓRIO LABORATORIAL 
 TRATAMENDO DE ÁGUA
 
VITÓRIA KAROLYNNE
MARIA ACREZIANE
RAQUEL NOBRE
KARINA SOUZA
MATHEUS COELHO
		
		RELATÓRIO LABORATORIAL 
 TRATAMENDO DE ÁGUA
PROFESSOR: MAURO MACEDO
DISCIPLINA: QUIMICA TECNOLOGICA
CURSO: ENGENHARIA CIVIL
TURNO: NOITE - P2
EXPERIMENTO I
INTRODUÇÃO:
A dureza é provocada pela presença de sais de cálcio e magnésio. Não apresenta importância sanitária, mas o uso de uma água com excesso deste íons leva a nível industrial a problemas de incrustações, corrosão e a perda de eficiência na transmissão de calor em caldeiras e em sistemas de refrigeração.
Na indústria de alimentos a formação de filmes e depósitos minerais na superfície de equipamentos, prejudica o processo de higienização.
De acordo com os teores de sais de cálcio e magnésio, expressos em mg / L de CaCO3, a água pode ser classificada em :
Água mole Até 50 mg / L
Água moderadamente dura De 50 a 150 mg / L
Água dura De 150 a 300 mg / L
Água muito dura Acima de 300 mg / L
Fonte: Adaptado de RICHTER e NETO, 1991
A dureza é dividida em: temporária e permanente. A dureza temporária é também conhecida por “dureza de bicarbonatos”. Sendo que os bicarbonatos de cálcio e magnésio, pela ação de substancias alcalinas se transformam em carbonatos, que são insolúveis. Já a dureza permanente deve-se a presença de sulfatos ou cloretos de cálcio ou magnésio, que reagem com as substancias alcalinas, formando também os carbonatos.
Originalmente, a dureza da água era entendida a ser uma medida da capacidade da água precipitar sabão.  Sabão é precipitado principalmente pelos íons presentes do cálcio e do magnésio.  Outros cátions polivalentes podem também precipitar sabão, mas eles freqüentemente se apresentam em formas complexas, muitas vezes com constituintes orgânicos, e o seu papel na dureza d’água pode ser mínimo e difícil de definir. Em conformidade com a prática atual, dureza total é definida como a soma das concentrações de cálcio e de magnésio, ambos expressados como carbonato de cálcio, em miligramas por litro (Standard Methods, 1998).
A dureza da água pode ser determinada mediante a titulação de uma amostra com ácido etilenodiaminotetracético (EDTA), uma substância que forma complexos muito estáveis com íons metálicos, com exceção dos metais alcalinos. Tradicionalmente, a dureza é expressa não como concentração molar de íons e sim como a massa em miligramas (por litro) de carbonato de cálcio que contém o mesmo número total de  íons divalentes (2+). A dureza é uma característica importante das águas naturais, pois os íons cálcio e magnésio formam sais insolúveis na água com os ânions dos sabões, formando uma espécie de nata na água de lavagem. A água é classificada como ''dura'' se contém concentrações substanciais de íons cálcio ou magnésio, por isso a água calcária é ''dura'' (Baird, 2002). 
Muitas áreas possuem solos que contêm pouco ou nenhum íon carbonato, de maneira que sua dissolução e reação com CO2 para produzir bicarbonato não ocorre. Essas águas ''moles'' têm um pH característico próximo de 7 do que as águas duras, já que contêm poucos ânions básicos, contudo, existem águas com pouco teor de cálcio ou magnésio dissolvidos  mas com concentrações elevadas de carbonato de sódio dissolvido, Na2CO3, essas águas têm um grau de dureza muito baixo, mas alcalinidade elevada (Baird, 2002).	
OBJETIVO:
	Determinar a dureza da água e, com isso, avaliar o processo de abrandamento da mesma.
MATERIAIS UTILIZADOS:
Bureta; pipeta volumétrica; bequer; erlenmeyer; proveta; pisseta; soluções necessárias.
DESENVOLVIMENTO:
	Inicialmente fora pipetado 50 ml de água da torneira e 50 ml de água destilada para um erlenmeyer e em seguida adicionado 4 ml da solução tampão NH4OH. Então, depois de pronta a amostra, fora adicionada 15 gotas do indicador negro de eriocromo T na mesma.
	Em uma bureta fora colocado a solução de EDTA 0,01 M, aferindo em 50 ml.
	Com as amostras necessárias prontas, fora feita a titulação até que a amostra mudasse de cor, para assim então, anotar o volume de EDTA gasto.
 
	Para fazer a titulação da solução e mudar da cor lilás para azul escuro, fora necessário 7,7 ml da solução de EDTA.
Enfim, com os dados necessários obtidos, faz-se possível determinar a dureza da água aplicando devidamente a formula.
	Depois de obtido o valor da dureza da água, o mesmo fora comparado com a resolução 357 da Conama. 
	Segundo a tabela abaixo, ela é classificada como média.
CONCLUSÃO:
	Nesse experimento os integrantes praticaram as táticas de titulação de amostras, encontrando resultados propostos e aplicando formulas dadas em sala de aula, podendo calcular a dureza da água e classifica-a conforme resoluções determinadas pelo CONAMA.
EXPERIMENTO II
INTRODUÇÃO:
	 O íon cloreto é um ânion inorgânico comum em águas naturais e residuárias. Em água potável, o sabor produzido pelo íon Cl varia em função da sua concentração, o gosto salino pode ser perceptível somente a concentração de cloreto acima de 1000 ppm.
Dejetos humanos e de animais possuem teor elevado de cloreto. Nas estações de abastecimento de águas, a presença de concentrações anormais de cloreto e material nitrogenado indica esse tipo de poluição.
A concentração de cloreto em esgoto doméstico varia entre 30 e 100 mg/L.
Água com concentração muito elevada de cloreto causa: danos em superfícies metálicas, em estruturas de construção e muitas espécies de plantas.
A tolerância dos seres humanos para o cloreto pode chegar a 900 mg/L sem nenhum efeito fisiológico adverso. Porem, o alto teor de cloreto na água pode ter efeito laxativo.
Segundo ministério da saúde, em sua Portaria n°. 2914/2011, o teor máximo de cloreto permissível, em águas de abastecimento, é de 250 miligramas de Cl por litro.
OBJETIVO:
	Determinar o teor de cloretos de uma amostra de água, além de avaliar o processo de retirada do mesmo. 
MATERIAIS UTILIZADOS:
Bureta; erlenmeyer; dessecador; estuda e substancias necessárias.
DESENVOLVIMENTO:
	Inicialmente fora acrescentado 20 ml de amostra de água da torneira e 50 ml de água destilada para um erlenmeyer; Em seguida fora pesado em uma balança 0,05g de CaCo3 e adicionado a quantidade também ao erlenmeyer juntamente com 1 ml do indicador K2CrO4 na amostra já preparada
	A solução de AgNO3 forá colocada na bureta, aferindo a 50 ml.
Com as amostras necessárias prontas, fora feita a titulação até que a amostra mudasse de cor, para assim então, anotar o volume de AgNO3 gasto. 
	
Para fazer a titulação da solução e mudar da cor amarelo para laranja escuro, fora necessário 7,5 ml da solução de AgNO3.
	Enfim, com os dados necessários obtidos, fora calculada a contração média de Cl- na amostra titulada, aplicando devidamente a formula. 
Depois de obtida a concentração de cloreto na amostra, o mesmo fora comparado com a resolução 357 da Conama.
De acordo com a resolução 357 da Conama, o teor máximo de cloreto permissível em águas de abastecimento é 250 mg/L de Cl-; o que define que a água analisada esta fora dos padrões das leis nacionais, sendo classificada como impropria para o consumo humano. 
CONCLUSÃO:
	Nesse experimento os integrantes praticaram as táticas de titulação de amostras, encontrando resultados propostos e aplicando formulas dadas em sala de aula, podendo calcular a concentração de Cl presente na água, podendo, através da resolução do CONAMA, definir se está apropriada ou não para o consumo humano.
REFERÊNCIAS:
BAIRD, Colin. Química Ambiental. 2 ed. Editora Bookman, 2002.
TRATAMENTO DE ÁGUA. Determinação da dureza total. Disponível em: <https://www.tratamentodeagua.com.br/artigo/determinacao-da-dureza-total/>.
MUNDO EDUCAÇÃO. Água Dura. Disponível em: <mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/agua-dura.htm>
PORTAL PROFESSOR. Ficha Técnica. Disponivel em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=20683>.PASCOAL ONLINE. Importância do clono no tratamento da água. Disponivel em: <https://pascoalonline.blogspot.com.br/2010/05/importancia-do-cloro-no-tratamento-da.html>.
PORTAL SAUDE. Disponivel em: <http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/visualizar_texto.cfm?idtxt=30966>.
BVSM SAUDE. Disponivel em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2914_12_12_2011.html>.
	JUAZEIRO DO NORTE – CE
	14-06-2017

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