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Questão 1/5 - Direitos Humanos 
Leia o texto abaixo e depois responda à questão: 
“O primeiro caso em que aparece é Handyside vs. Reino Unido, no qual se discutia 
a comercialização de um livro considerado obsceno e que fora editado pelo Sr. 
Richard Handyside. Nesse caso, apreciação, a Corte Europeia de Direitos 
Humanos se manifestou no sentido de que caberia à sociedade britânica - com 
base em seus valores morais - decidir se deveria ou não adotar as restrições ao 
direito à liberdade de expressão que estavam sendo discutidas” (Adaptado). 
 
Fonte: FACHIN, M. G. (Org.). Guia de proteção dos direitos humanos: sistemas internacionais e sistema 
constitucional. Curitiba: InterSaberes, 2019, (livro eletrônico), (Capítulo 2). 
 
 
Tendo como referência o conteúdo abordado sobre o sistema europeu de direitos 
humanos, que trata sobre a margem de apreciação, analise os enunciados 
abaixo e assinale a alternativa que contém a sequência correta entre as 
afirmativas verdadeiras e falsas. 
 
 
( ). A margem de apreciação é uma doutrina criada jurisprudencialmente e 
consolidada ao longo do tempo por meio de julgamentos de casos. 
( ). Desde a primeira aparição, foi fundamento de centenas de decisões, passando 
a ser aplicada em outras Cortes além da Corte Europeia de Direitos Humanos. 
( ). Para o conceito de “margem de apreciação” a responsabilidade pela proteção 
dos direitos humanos pertence a todos os Estados do globo. A ideia é que o 
Estado não possui espaço para definir e processar determinados casos. 
( ). Ela encontra seu fundamento na subsidiariedade da jurisdição internacional e 
dispõe que determinadas questões polêmicas relacionadas com as restrições 
estatais a direitos protegidos devem ser discutidas e dirimidas pelas comunidades 
nacionais, não podendo o juiz internacional apreciá-las. 
Nota: 0.0 
 A V, F, V, V 
 B V, V, F, V 
A alternativa correta é a que 
contém a seguinte 
sequência: (V, V, F, V). As 
afirmativas I (A margem de 
apreciação é uma doutrina 
criada jurisprudencialmente 
e consolidada ao longo do 
tempo por meio de 
julgamentos de casos), II 
(Desde a primeira aparição, 
foi fundamento de centenas 
de decisões, passando a ser 
aplicada em outras Cortes 
além da Corte Europeia de 
Direitos Humanos) e IV (Ela 
encontra seu fundamento na 
subsidiariedade da 
jurisdição internacional e 
dispõe que determinadas 
questões polêmicas 
relacionadas com as 
restrições estatais a direitos 
protegidos devem ser 
discutidas e dirimidas pelas 
comunidades nacionais, não 
podendo o juiz internacional 
apreciá-las) são 
verdadeiras. De acordo com 
o livro base da disciplina, 
“Uma das características 
mais significativas da 
jurisdição da Corte EDH é a 
doutrina da “margem de 
apreciação" (margin of 
appreciation). A função 
jurisdicional de qualquer 
tribunal é marcada pelo 
caráter definitivo de seus 
pronunciamentos finais, que 
não podem ser revogados 
nem alterados por nenhuma 
outra instância. Tal força se 
materializa nas sentenças 
do Tribunal, as quais, no 
âmbito do SEDH, são 
expressadas a partir do art. 
46.1 da Convenção EDH, 
estabelecendo que os 
Estados-membros se 
comprometem a acatar as 
decisões da Corte (Council 
of Europe, 2013). A margem 
de apreciação não está 
prevista no texto da 
Convenção EDH, mas foi 
construída pela Corte em 
sua jurisprudência, sendo o 
primeiro dos Tribunais a 
trazer esse conceito. Desde 
a primeira aparição, foi 
fundamento de centenas de 
decisões, passando a ser 
aplicada em outras Cortes 
além da Corte EDH - 
contudo, em menor 
frequência. Sua relevância 
para o direito internacional 
dos direitos humanos é 
indiscutível, permanecendo 
até hoje como grande objeto 
de discussão 
internacionalmente. Ao 
mesmo tempo, sua definição 
é vista de forma 
problemática por muitos 
autores (Legg, 2012, p. 39), 
havendo sido amplamente 
comentada e, não raro, 
criticada. De toda forma, é a 
margem de apreciação uma 
doutrina criada 
jurisprudencialmente, 
consolidada ao longo do 
tempo por meio dos 
julgamentos de casos. Ela 
encontra seu fundamento na 
subsidiariedade da 
jurisdição internacional e 
dispõe que determinadas 
questões polêmicas 
relacionadas com as 
restrições estatais a direitos 
protegidos devem ser 
discutidas e dirimidas pelas 
comunidades nacionais, não 
podendo o juiz internacional 
apreciá-las. Assim, reflete a 
concepção de que a 
responsabilidade pela 
proteção dos direitos 
humanos está atrelada 
primariamente aos Estados 
contratantes da Convenção. 
A ideia de deferência no 
exercício judicial aparece no 
sentido de que o Estado tem 
espaço para definir e 
processar determinado 
caso”. 
A afirmativa III (Para o 
conceito de “margem de 
apreciação” a 
responsabilidade pela 
proteção dos direitos 
humanos pertence a todos 
os Estados do globo. A ideia 
é que o Estado não possui 
espaço para definir e 
processar determinados 
casos.) é falsa porque 
apresenta informações 
equivocadas acerca da 
margem de apreciação. 
 
Fonte: FACHIN, M. G. 
(Org.). Guia de proteção 
dos direitos humanos: 
sistemas internacionais e 
sistema constitucional. 
Curitiba: InterSaberes, 
2019, (livro eletrônico), (p. 
88 e 89). 
 C V, F, V, F 
 D F, V, F, V 
 E F, V, F, F 
 
 
Questão 2/5 - Direito Constitucional 
“Um dos valores mais destacados pela Constituição e que norteia todos os direitos 
e garantias expressos pelo art. 5º é o da igualdade”. 
 
Fonte: HECK, Érico. Direito constitucional: conceitos, fundamentos e princípios básicos. Curitiba: 
Intersaberes, 2012, CAPÍTULO 3. 
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina, 
examine as assertivas abaixo, e assinale a alternativa que indique apenas as 
assertivas corretas: 
I – O princípio da igualdade determina que todas as pessoas são iguais perante 
a lei. Desse modo, fica vedado qualquer forma de discriminação no que tange a 
lei e a sua aplicação. 
 
II – Por conseguinte, de acordo com o artigo 5º, não se admite aplicação diferente 
da lei a pessoas em situações idênticas. Todavia, isso não quer dizer que não é 
possível que a lei estabeleça normas distintas para grupos diferentes quando isso 
for coerente. 
 
III – Em alguns casos, é plenamente coerente com o objetivo desejado estabelecer 
alguma distinção. Assim, o que se repudia é a desigualdade não justificada, aquela 
sem motivação e que acaba por gerar discriminação e preconceito. 
 
IV – Porém, a aplicação diferente da lei a pessoas em situações idênticas é 
permitida pela Constituição somente em casos nos quais há aprovação pelo 
Congresso Nacional de políticas discriminatórias ou se as mesmas são votadas 
em plebiscito ou referendo pela população. 
Nota: 0.0 
 A Apenas as assertivas I e III 
estão corretas 
 B As alternativas I, II, III e IV 
estão corretas 
 C Apenas as assertivas I, II e 
III estão corretas 
A mera desigualdade entre 
as pessoas, seja por meio da 
lei, seja por sua aplicação, é 
vedada. Na lei, a 
desigualdade pode se 
traduzir em meros privilégios 
concedidos a um grupo ou 
pessoas específicas; pelo 
artigo 5º, não se admite 
aplicação diferente da lei a 
pessoas em situações 
idênticas; em alguns casos, 
é plenamente coerente com 
o objetivo desejado 
estabelecer alguma 
distinção. O que se repudia é 
a desigualdade não 
justificada, aque°la sem 
motivação. Fonte: HECK, 
Érico. Direito 
constitucional: conceitos, 
fundamentos e princípios 
básicos. Curitiba: 
Intersaberes, 2012, 
CAPÍTULO 3, p. 81. Por 
conseguinte, a assetiva IV 
não pode estar correta. A 
constituição não permite que 
a lei seja aplicada de forma 
diferente a pessoas em 
situações idênticas em 
nenhum caso. 
 D Apenas as assertivas II, III eIV estão corretas 
 E Apenas as assertivas III e IV 
estão corretas 
 
 
Questão 3/5 - Direitos Humanos 
Leia o texto abaixo e depois responda à questão: 
“A versão atual da Corte Europeia de Direitos Humanos (EDH) é resultado de um 
processo de longa duração que passou por diversos períodos: o de criação (1950-
1959), que culminou com a constituição do Tribunal de Estrasburgo; o período de 
desenvolvimento, que vai desde 1959 até a entrada em vigor do Protocolo n° 11 
de 1998, e o surgimento de um “novo tribunal”; o período de funcionamento desse 
novo Tribunal, até a reforma levada a cabo pelo Protocolo n° 14, de 2010, e, 
finalmente, o último período, com a entrada em vigor do referido protocolo e as 
novidades por ele introduzidas (Guerra, 2013)”. 
Fonte: FACHIN, M. G. (Org.). Guia de proteção dos direitos humanos: sistemas internacionais e sistema 
constitucional. Curitiba: InterSaberes, 2019, (livro eletrônico), (Capítulo 2). 
Tendo como referência seus conhecimentos sobre o trâmite processual da Corte 
Europeia de Direitos Humanos, analise as afirmativas abaixo e selecione a 
alternativa que faz uma análise correta dos requisitos de admissibilidade para uma 
petição. 
I. Leva-se em consideração o prejuízo significativo sofrido pelo peticionário em 
decorrência da violação de direitos previstos na Convenção. 
II. Cumprir com as condições necessárias conforme a Convenção Europeia de 
Direitos Humanos. 
III. Possui competência material, pessoal, temporal e territorial. 
IV. A decisão que declara inadmissível a queixa pode ser facilmente revogável 
desde que se comprove discriminação racial por parte da Corte. 
Nota: 0.0 
 A Está correta apenas a 
afirmativa II 
 B Estão corretas apenas as 
afirmativas I e III 
 C Estão corretas apenas as 
afirmativas II e III 
 D Estão corretas apenas as 
afirmativas I, II e III 
A alternativa correta é: 
(Estão corretas apenas as 
afirmativas I, II e III). As 
afirmativas I (Leva-se em 
consideração o prejuízo 
significativo sofrido pelo 
peticionário em decorrência 
da violação de direitos 
previstos na Convenção), II 
(Cumprir com as condições 
necessárias conforme a 
Convenção Europeia de 
Direitos Humanos) e III 
(Possui competência 
material, pessoal, temporal e 
territorial) estão corretas. De 
acordo com o livro base da 
disciplina “Após ser recebida 
a queixa redigida pela 
vítima, uma análise de 
admissibilidade é 
previamente realizada. Nela, 
verifica-se a competência 
material, pessoal, temporal e 
territorial. A admissibilidade 
de demanda individual é 
realizada pelos magistrados 
da Corte EDH, que não 
poderá ser um dos indicados 
pelo Estado contra quem 
esta for apresentada. Caso a 
petição não cumpra com as 
condições necessárias 
conforme a Convenção 
EDH, será rejeitada. Na 
análise, o juiz levará em 
conta também o prejuízo 
significativo sofrido pelo 
peticionário em decorrência 
da violação de direitos 
previstos na Convenção, 
como já decidido em alguns 
casos, considerando-se uma 
nova condição de 
admissibilidade a partir do 
Protocolo n. 14. É possível 
que haja rejeição parcial ou 
total. A decisão que declara 
inadmissível a queixa é 
definitiva e irrevogável e, 
então, o caso é concluído”. 
A afirmativa IV (A decisão 
que declara inadmissível a 
queixa pode ser facilmente 
revogável desde que se 
comprove discriminação 
racial por parte da Corte) 
está, portanto, incorreta. 
Fonte: FACHIN, M. G. 
(Org.). Guia de proteção dos 
direitos humanos: sistemas 
internacionais e sistema 
constitucional. Curitiba: 
InterSaberes, 2019, (livro 
eletrônico), (p.110). 
 E Estão corretas apenas as 
afirmativas I, III e IV 
 
 
Questão 4/5 - Direito Constitucional 
Leia o trecho a seguir: "[...] a mera desigualdade entre as pessoas, seja por meio 
da lei, seja por sua aplicação, é vedada. Na lei, a desigualdade pode se traduzir 
em meros privilégios concedidos a um grupo ou pessoas especificas, mas que 
não encontram justificativa". (Fonte: HECK, Érico. Direito constitucional: 
conceitos, fundamentos e princípios básicos. Curitiba: Intersaberes, 2012, 
CAPÍTULO 3, p. 81). 
Tendo em conta o trecho acima e os conteúdos trabalhados no decorrer da 
disciplina sobre o o princípio da igualdade assinale a alternativa correta: 
Nota: 20.0 
 A O princípio da igualdade 
estabelece que de forma 
alguma pode-se estabelecer 
distinções entre os 
indivíduos. 
 B A igualdade deve ser 
analisada no caso 
concreto e está 
relacionada com o 
objetivo que se quer 
atingir com a norma 
Você acertou! 
Essa resposta está correta, 
uma vez que o princípio da 
igualdade define que todos 
os cidadão são iguais 
perante a lei. Todavia, isso 
não quer dizer que não 
haverão distinções 
relacionadas a grupos e 
indivíduos distintos na 
criação e aplicação das 
normas. A igualdade deve 
ser analisada de acordo com 
o objetivo e em alguns casos 
é plenamente aceitável 
estabelecer algumas 
distinções. O que se 
persegue é a desigualdade, 
a discriminação e a 
perseguição a determinados 
grupos na sociedade. Por 
exemplo, pela constituição 
homens e mulheres são 
iguais em termos de direitos 
e deveres, não havendo 
mais distinções e 
discriminação com relação 
ao papel que cada um deve 
ocupar na sociedade. 
Porém, ainda são permitidas 
diferenças na assistência 
dirigida ás mulheres, tempo 
de contribuição para a 
previdência e tempo de 
licença maternidade. 
 
(Fonte: HECK, Érico. Direito 
constitucional: conceitos, 
fundamentos e princípios 
básicos. Curitiba: 
Intersaberes, 2012, 
CAPÍTULO 3, p. 81-83). 
 
 
 C o princípio da igualdade 
estabelece que somente a 
lei tem força para obrigar o 
indivíduo a fazer alguma 
coisa. 
 D a igualdade admite a 
aplicação diferente da lei a 
pessoas em situações 
idênticas 
 E o princípio da igualdade é 
regido pela vontade da 
maioria. 
 
 
Questão 5/5 - Direitos Humanos 
Leia o texto abaixo e depois responda à questão: 
“O procedimento da Corte EDH é regido pela Convenção, em menor parte, mas 
principalmente seu Regulamento (Rules of Court). Este é composto por 111 
artigos e é de autoria da própria Corte, conforme previsto no art. 25, “d”, da 
Convenção. A legitimidade ativa se refere a indivíduos, a grupos de indivíduos, a 
ONGs ou mesmo Estado que alegue ter sido vítima de violação, caso no qual um 
Estado apresentará queixa em face de outro. Além disso, a jurisprudência da Corte 
EDH reconheceu a possibilidade de pessoas jurídicas no polo ativo das 
demandas, como no Caso Autronic AG vs. Suíça (Council of Europe, 1990). É um 
elemento marcante do SEDH a possibilidade de que indivíduos acionem 
diretamente o sistema de proteção por meio da Corte, sendo que qualquer pessoa, 
grupo ou ONG poderá acessar o organismo responsável pela supervisão no caso 
de queixas individuais”. 
Fonte: FACHIN, M. G. (Org.). Guia de proteção dos direitos humanos: sistemas internacionais e sistema 
constitucional. Curitiba: InterSaberes, 2019, (livro eletrônico), (Capítulo 2). 
Partindo dos conteúdos trabalhado no livro “Guia de proteção dos direitos 
humanos: sistemas internacionais e sistema constitucional”, que trata sobre a 
política de prioridades da Corte Europeia de Direitos Humanos no processamento 
de petições, analise as afirmativas abaixo, entre verdadeiras (V) e falsas (F), 
e selecione a alternativa que apresenta a sequência correta acerca das 
categorias que possuem prioridade na tramitação. 
( ). Questões de opinião pública: queixas de violações apresentadas e 
disseminadas por meios de comunicação de massa. 
( ). Queixas urgentes: em que há risco particular à vida ou à integridade física do 
peticionário. 
( ). Questões de interesse geral: são asprimeiras queixas que possam ter efeitos 
na efetividade do sistema, seja uma situação estrutural, sejam aquelas situações 
que se referem a questões capazes de trazer implicações à legislação doméstica 
do Estado. 
( ). Queixas potencialmente bem fundamentadas nos artigos alegados. 
Nota: 20.0 
 A V, F, V, V 
 B F, V, V, V 
Você acertou! 
A alternativa correta é a que 
contém a seguinte 
sequência: (F, V, V, V). As 
afirmativas II (Queixas 
urgentes: em que há risco 
particular à vida ou à 
integridade física do 
peticionário), III (Questões 
de interesse geral: são as 
primeiras queixas que 
possam ter efeitos na 
efetividade do sistema, seja 
uma situação estrutural, 
sejam aquelas situações que 
se referem a questões 
capazes de trazer 
implicações à legislação 
doméstica do Estado) e IV 
(Queixas potencialmente 
bem fundamentadas nos 
artigos alegados) são 
verdadeiras. De acordo com 
o livro base da disciplina 
“Além desse instrumento, 
em junho de 2009 a Corte 
EDH adotou uma política de 
prioridade no 
processamento das 
petições, visando agilizar o 
procedimento de casos mais 
urgentes, estabelecendo 
sete categorias. Essa 
política foi revista em maio 
de 2017, sendo atualmente 
as categorias que têm 
prioridade na tramitação 
(Council o f Europe, 2017): 
(i) Queixas urgentes: em que 
há risco particular à vida ou 
à integridade física do 
peticionário; quando o 
peticionário estiver preso 
como consequência direta 
da violação da Convenção 
alegada; quando se trate de 
circunstâncias relacionadas 
à esfera pessoal ou familiar 
do peticionário, 
especialmente quando o 
bem-estar de uma criança é 
envolvido. 
(ii) Impacto na efetividade do 
Sistema Convencional ou 
Questões de Interesse 
Geral: são as primeiras 
queixas que possam ter 
efeitos na efetividade do 
sistema, seja uma situação 
estrutural que não tenha sido 
analisada pela Corte EDH 
até o momento, como os 
julgamentos piloto, sejam 
aquelas situações que se 
referem a questões capazes 
de trazer implicações à 
legislação doméstica do 
Estado ou ao SEDH. 
(iii) Artigos 2 ,3 ,4 ou 5, 
parágrafo 1°, da Convenção 
Europeia: as queixas que se 
relacionem a esses artigos, 
definidos como “core rights". 
(iv) Queixas potencialmente 
bem fundamentadas nos 
artigos alegados. 
(v) Queixas que tragam 
questões já julgadas por 
meio de um caso 
paradigmático de ou 
julgamento piloto {“well 
established case-law 
cases"). 
(vi) Queixas identificadas 
como tendo problemas de 
admissibilidade. 
(vii) Queixas que sejam 
manifestamente 
inadmissíveis”. 
A afirmativa I (Questões de 
opinião pública: queixas de 
violações apresentadas e 
disseminadas por meios de 
comunicação de massa) é, 
portanto, falsa. 
 
Fonte: FACHIN, M. G. 
(Org.). Guia de proteção dos 
direitos humanos: sistemas 
internacionais e sistema 
constitucional. Curitiba: 
InterSaberes, 2019, (livro 
eletrônico), (p. 107 e 108). 
 C F, V, V, F 
 D V, V, F, F 
 E F, V, F, V