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Início Meu perfil Estatísticas Regulamento Sair Desenvolvido por Início Disciplina Trilha Módulo Direito Internacional | Saraiva Educação - 2018 Dificuldade: difícil | 38541 No dia 6 de julho de 2015, o Brasil publicou a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/15), a qual tem como base a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, ratificados pelo Congresso Nacional por meio do Decreto Legislativo nº 186, de 9 de julho de 2008. Sobre o tema, analise as seguintes assertivas. Suporte http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/ http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/ http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/users/edit http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/statistics/user http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/rules http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/users/destroy_session http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/programs http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/programs/37 http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/programs/37/trails/28 I. A Proteção às Pessoas com Deficiência já foi estudada sob diversos prismas ao longo do tempo. No âmbito internacional, atualmente tal proteção dá ênfase na relação da pessoa deficiente com a sociedade e com o meio no qual está inserida. Há uma mudança metodológica, na qual o problema passa a ser do meio social onde vive e não do deficiente. Essa visão é a que a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo compartilham e a que influenciou a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, sendo responsável por garantir alguns direitos mínimos e tratamentos especiais às Pessoas com deficiência, a fim de se alcançar a igualdade material entre as pessoas com ou sem deficiência. II. A terminologia “pessoa portadora de deficiência”, utilizada na redação de diversos dispositivos normativos constantes da Constituição brasileira, é ofensiva sob o prisma de Direitos Humanos do conceito de deficiência, pois demonstra, ainda, uma visão assistencialista das pessoas deficientes, equiparando-as a pessoas doentes e debilitadas. III. Pelo prisma social (ou de direitos humanos) de deficiência, esta é encarada como a existência de barreiras no ambiente e nas atitudes das pessoas. Há uma mudança de abordagem, com esforço para se propiciar aos deficientes o gozo de direitos sem discriminação. Para garantir que o Estado não se omitisse na efetivação dos direitos das pessoas com deficiência, as quais estão, notoriamente, num grau de vulnerabilidade social mais elevado, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência prevê diversas políticas públicas para que o Estado se comprometesse à eliminação de barreiros que obstam a fruição completa dos direitos dos que possuem alguma deficiência, sendo tal compromisso elevado à cláusula pétrea, por se tratar de um direito fundamental e ter sido a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência incorporada ao ordenamento jurídico brasileiro pelo Congresso Nacional seguindo o trâmite legislativo análogo ao das emendas constitucionais. É correto o que se afirma em A I, apenas. A alternativa está incorreta, pois ela não contempla as assertivas II e III que também estão corretas. A assertiva I está correta, pois o estudo da Proteção às Pessoas com Deficiência, de acordo com a lição de Flávia Piovesan (PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e Direito Constitucional Internacional. 13” edição, rev. e atual., São Paulo: Editora Saraiva: 2013, p. 289/290) houve grande evolução, sendo marcada por 4 (quatro fases): A primeira fase é marcada pela intolerância com as pessoas deficientes, em que havia uma total discriminação a ponto de marginalizá-los completamente, pois os deficientes eram considerados impuros e deviam sofrer castigos divinos. A segunda fase é marcada pela invisibilidade das pessoas deficientes, já que eram desprezadas pela sociedade e não eram reconhecidos como sujeitos de direitos. A terceira fase é marcada pelo assistencialismo, pois as pessoas deficientes são tidas como doentes e inválidos, o que faz com que a perspectiva médica seja utilizada no estudo da proteção das pessoas com deficiência. Na quarta fase, a mais atual, que é marcada pela visão de direitos humanos das pessoas com deficiência, há um destaque na análise da relação da pessoa com deficiência perante a sociedade e o meio no qual está inserida. Nessa fase, que se destoa significativamente das outras, há uma mudança de postura dos estudiosos, os quais passam a entender que o problema, na verdade é do meio social onde vive e das demais pessoas com que cohabita e não do deficiente. Cabe destacar que na seara internacional prepondera a quarta fase de proteção e é a que serviu como diretriz ideológica na criação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo. Ademais, de fato, tais diplomas internacionais foram ratificados pelo Congresso Nacional por meio do Decreto Legislativo nº 186/08, conforme pode se observar no art. 1º, parágrafo único, da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/15). A assertiva II está correta, pois a terminologia “pessoa portadora de deficiência”, adotada na Constituição Federal Brasileira, por exemplo na redação do art. 7º, XXXI, CF/88, não é adequada pela ótica de direitos humanos das pessoas com deficiência, que é a visão tratada na Lei nº 13.146/15, pois remete à visão médica de deficiência, encarando-a como uma enfermidade, bem como tratando os portadores dessa enfermidade como incapazes de qualquer autonomia, pois são meros objetos de direito. Assim, a melhor terminologia atualmente é “pessoa com deficiência”, pois demonstra a ideia de que a deficiência é uma condição como outra qualquer na vida de um indivíduo, sendo certo que a sociedade deve se adaptar às condições de todos os membros que a compõe, através da existência de eventuais barreiras no ambiente e nas atitudes das pessoas, a fim de providenciar o livre exercício dos direitos das pessoas com deficiência sem a discriminação, sentida, ainda, na visão médica de deficiência. A assertiva III está correta, pois na passagem da 3ª fase no estudo da proteção às pessoas com deficiência para a 4ª fase, há uma significativa mudança de tratamento aos deficientes, pois estes passam a ser vistos de doentes e que, portanto, requer cuidados especiais da sociedade por estar em situação de insalubridade, a pessoas normais, as quais necessitam que o Estado lhe propicie um ambiente adequado ao pleno exercício de seus direitos, por meio da extinção de barreiras de diversos tipos, inclusive as de cunho atitudinal. Assim, na efetivação da extinção dessas barreiras, a Lei nº 13.146/15 prevê a realização de políticas públicas, como as políticas relativas ao direito à saúde, à reabilitação e à educação das pessoas com deficiência, (artigos 14 ao 30 da referida lei). Ademais, pelo fato de ter sido a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, tratado internacional que deu origem à Lei nº 13.146/15, incorporado ao ordenamento jurídico brasileiro segundo o trâmite legislativo das emendas constitucionais (aprovação em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por 3/5 dos votos dos respectivos membros), os direitos previstos na referida lei são equivalentes às emendas constitucionais, nos termos do art. 5º, § 3º, da CF/88, e, em se tratando de direitos individuais das pessoas com deficiência, também são considerados cláusulas pétreas, de acordo com o disposto no art. 60, § 4º, IV, da CF/88. B I, II e III. A alternativa está correta, pois ela engloba todas as assertivas, sendo que todas são verdadeiras. A assertiva I está correta, pois o estudo da Proteção às Pessoas com Deficiência, de acordo com a lição de Flávia Piovesan (PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e Direito Constitucional Internacional. 13” edição, rev. e atual., São Paulo: Editora Saraiva: 2013, p. 289/290) houve grande evolução, sendo marcada por 4 (quatro fases):A primeira fase é marcada pela intolerância com as pessoas deficientes, em que havia uma total discriminação a ponto de marginalizá-los completamente, pois os deficientes eram considerados impuros e deviam sofrer castigos divinos. A segunda fase é marcada pela invisibilidade das pessoas deficientes, já que eram desprezadas pela sociedade e não eram reconhecidos como sujeitos de direitos. A terceira fase é marcada pelo assistencialismo, pois as pessoas deficientes são tidas como doentes e inválidos, o que faz com que a perspectiva médica seja utilizada no estudo da proteção das pessoas com deficiência. Na quarta fase, a mais atual, que é marcada pela visão de direitos humanos das pessoas com deficiência, há um destaque na análise da relação da pessoa com deficiência perante a sociedade e o meio no qual está inserida. Nessa fase, que se destoa significativamente das outras, há uma mudança de postura dos estudiosos, os quais passam a entender que o problema, na verdade é do meio social onde vive e das demais pessoas com que cohabita e não do deficiente. Cabe destacar que na seara internacional prepondera a quarta fase de proteção e é a que serviu como diretriz ideológica na criação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo. Ademais, de fato, tais diplomas internacionais foram ratificados pelo Congresso Nacional por meio do Decreto Legislativo nº 186/08, conforme pode se observar no art. 1º, parágrafo único, da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/15). A assertiva II está correta, pois a terminologia “pessoa portadora de deficiência”, adotada na Constituição Federal Brasileira, por exemplo na redação do art. 7º, XXXI, CF/88, não é adequada pela ótica de direitos humanos das pessoas com deficiência, que é a visão tratada na Lei nº 13.146/15, pois remete à visão médica de deficiência, encarando-a como uma enfermidade, bem como tratando os portadores dessa enfermidade como incapazes de qualquer autonomia, pois são meros objetos de direito. Assim, a melhor terminologia atualmente é “pessoa com deficiência”, pois demonstra a ideia de que a deficiência é uma condição como outra qualquer na vida de um indivíduo, sendo certo que a sociedade deve se adaptar às condições de todos os membros que a compõe, através da existência de eventuais barreiras no ambiente e nas atitudes das pessoas, a fim de providenciar o livre exercício dos direitos das pessoas com deficiência sem a discriminação, sentida, ainda, na visão médica de deficiência. A assertiva III está correta, pois na passagem da 3ª fase no estudo da proteção às pessoas com deficiência para a 4ª fase, há uma significativa mudança de tratamento aos deficientes, pois estes passam a ser vistos de doentes e que, portanto, requer cuidados especiais da sociedade por estar em situação de insalubridade, a pessoas normais, as quais necessitam que o Estado lhe propicie um ambiente adequado ao pleno exercício de seus direitos, por meio da extinção de barreiras de diversos tipos, inclusive as de cunho atitudinal. Assim, na efetivação da extinção dessas barreiras, a Lei nº 13.146/15 prevê a realização de políticas públicas, como as políticas relativas ao direito à saúde, à reabilitação e à educação das pessoas com deficiência, (artigos 14 ao 30 da referida lei). Ademais, pelo fato de ter sido a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, tratado internacional que deu origem à Lei nº 13.146/15, incorporado ao ordenamento jurídico brasileiro segundo o trâmite legislativo das emendas constitucionais (aprovação em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por 3/5 dos votos dos respectivos membros), os direitos previstos na referida lei são equivalentes às emendas constitucionais, nos termos do art. 5º, § 3º, da CF/88, e, em se tratando de direitos individuais das pessoas com deficiência, também são considerados cláusulas pétreas, de acordo com o disposto no art. 60, § 4º, IV, da CF/88. C II e III, apenas. A alternativa está incorreta, pois ela não contempla a assertiva I que também está correta. A assertiva I está correta, pois o estudo da Proteção às Pessoas com Deficiência, de acordo com a lição de Flávia Piovesan (PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e Direito Constitucional Internacional. 13” edição, rev. e atual., São Paulo: Editora Saraiva: 2013, p. 289/290) houve grande evolução, sendo marcada por 4 (quatro fases): A primeira fase é marcada pela intolerância com as pessoas deficientes, em que havia uma total discriminação a ponto de marginalizá-los completamente, pois os deficientes eram considerados impuros e deviam sofrer castigos divinos. A segunda fase é marcada pela invisibilidade das pessoas deficientes, já que eram desprezadas pela sociedade e não eram reconhecidos como sujeitos de direitos. A terceira fase é marcada pelo assistencialismo, pois as pessoas deficientes são tidas como doentes e inválidos, o que faz com que a perspectiva médica seja utilizada no estudo da proteção das pessoas com deficiência. Na quarta fase, a mais atual, que é marcada pela visão de direitos humanos das pessoas com deficiência, há um destaque na análise da relação da pessoa com deficiência perante a sociedade e o meio no qual está inserida. Nessa fase, que se destoa significativamente das outras, há uma mudança de postura dos estudiosos, os quais passam a entender que o problema, na verdade é do meio social onde vive e das demais pessoas com que cohabita e não do deficiente. Cabe destacar que na seara internacional prepondera a quarta fase de proteção e é a que serviu como diretriz ideológica na criação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo. Ademais, de fato, tais diplomas internacionais foram ratificados pelo Congresso Nacional por meio do Decreto Legislativo nº 186/08, conforme pode se observar no art. 1º, parágrafo único, da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/15). A assertiva II está correta, pois a terminologia “pessoa portadora de deficiência”, adotada na Constituição Federal Brasileira, por exemplo na redação do art. 7º, XXXI, CF/88, não é adequada pela ótica de direitos humanos das pessoas com deficiência, que é a visão tratada na Lei nº 13.146/15, pois remete à visão médica de deficiência, encarando-a como uma enfermidade, bem como tratando os portadores dessa enfermidade como incapazes de qualquer autonomia, pois são meros objetos de direito. Assim, a melhor terminologia atualmente é “pessoa com deficiência”, pois demonstra a ideia de que a deficiência é uma condição como outra qualquer na vida de um indivíduo, sendo certo que a sociedade deve se adaptar às condições de todos os membros que a compõe, através da existência de eventuais barreiras no ambiente e nas atitudes das pessoas, a fim de providenciar o livre exercício dos direitos das pessoas com deficiência sem a discriminação, sentida, ainda, na visão médica de deficiência. A assertiva III está correta, pois na passagem da 3ª fase no estudo da proteção às pessoas com deficiência para a 4ª fase, há uma significativa mudança de tratamento aos deficientes, pois estes passam a ser vistos de doentes e que, portanto, requer cuidados especiais da sociedade por estar em situação de insalubridade, a pessoas normais, as quais necessitam que o Estado lhe propicie um ambiente adequado ao pleno exercício de seus direitos, por meio da extinção de barreiras de diversos tipos, inclusive as de cunho atitudinal. Assim, na efetivação da extinção dessas barreiras, a Lei nº 13.146/15 prevê a realização de políticas públicas, como as políticas relativas ao direito à saúde, à reabilitação e à educação das pessoas com deficiência, (artigos 14 ao 30 da referida lei). Ademais, pelo fato de ter sido a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, tratado internacional que deu origem à Lei nº 13.146/15, incorporado ao ordenamento jurídico brasileiro segundo o trâmite legislativo das emendas constitucionais (aprovação em cada Casa do Congresso Nacional,em dois turnos, por 3/5 dos votos dos respectivos membros), os direitos previstos na referida lei são equivalentes às emendas constitucionais, nos termos do art. 5º, § 3º, da CF/88, e, em se tratando de direitos individuais das pessoas com deficiência, também são considerados cláusulas pétreas, de acordo com o disposto no art. 60, § 4º, IV, da CF/88. D III, apenas. A alternativa está incorreta, pois ela não contempla as assertivas I e II que também estão corretas. A assertiva I está correta, pois o estudo da Proteção às Pessoas com Deficiência, de acordo com a lição de Flávia Piovesan (PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e Direito Constitucional Internacional. 13” edição, rev. e atual., São Paulo: Editora Saraiva: 2013, p. 289/290) houve grande evolução, sendo marcada por 4 (quatro fases): A primeira fase é marcada pela intolerância com as pessoas deficientes, em que havia uma total discriminação a ponto de marginalizá-los completamente, pois os deficientes eram considerados impuros e deviam sofrer castigos divinos. A segunda fase é marcada pela invisibilidade das pessoas deficientes, já que eram desprezadas pela sociedade e não eram reconhecidos como sujeitos de direitos. A terceira fase é marcada pelo assistencialismo, pois as pessoas deficientes são tidas como doentes e inválidos, o que faz com que a perspectiva médica seja utilizada no estudo da proteção das pessoas com deficiência. Na quarta fase, a mais atual, que é marcada pela visão de direitos humanos das pessoas com deficiência, há um destaque na análise da relação da pessoa com deficiência perante a sociedade e o meio no qual está inserida. Nessa fase, que se destoa significativamente das outras, há uma mudança de postura dos estudiosos, os quais passam a entender que o problema, na verdade é do meio social onde vive e das demais pessoas com que cohabita e não do deficiente. Cabe destacar que na seara internacional prepondera a quarta fase de proteção e é a que serviu como diretriz ideológica na criação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo. Ademais, de fato, tais diplomas internacionais foram ratificados pelo Congresso Nacional por meio do Decreto Legislativo nº 186/08, conforme pode se observar no art. 1º, parágrafo único, da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/15). A assertiva II está correta, pois a terminologia “pessoa portadora de deficiência”, adotada na Constituição Federal Brasileira, por exemplo na redação do art. 7º, XXXI, CF/88, não é adequada pela ótica de direitos humanos das pessoas com deficiência, que é a visão tratada na Lei nº 13.146/15, pois remete à visão médica de deficiência, encarando-a como uma enfermidade, bem como tratando os portadores dessa enfermidade como incapazes de qualquer autonomia, pois são meros objetos de direito. Assim, a melhor terminologia atualmente é “pessoa com deficiência”, pois demonstra a ideia de que a deficiência é uma condição como outra qualquer na vida de um indivíduo, sendo certo que a sociedade deve se adaptar às condições de todos os membros que a compõe, através da existência de eventuais barreiras no ambiente e nas atitudes das pessoas, a fim de providenciar o livre exercício dos direitos das pessoas com deficiência sem a discriminação, sentida, ainda, na visão médica de deficiência. A assertiva III está correta, pois na passagem da 3ª fase no estudo da proteção às pessoas com deficiência para a 4ª fase, há uma significativa mudança de tratamento aos deficientes, pois estes passam a ser vistos de doentes e que, portanto, requer cuidados especiais da sociedade por estar em situação de insalubridade, a pessoas normais, as quais necessitam que o Estado lhe propicie um ambiente adequado ao pleno exercício de seus direitos, por meio da extinção de barreiras de diversos tipos, inclusive as de cunho atitudinal. Assim, na efetivação da extinção dessas barreiras, a Lei nº 13.146/15 prevê a realização de políticas públicas, como as políticas relativas ao direito à saúde, à reabilitação e à educação das pessoas com deficiência, (artigos 14 ao 30 da referida lei). Ademais, pelo fato de ter sido a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, tratado internacional que deu origem à Lei nº 13.146/15, incorporado ao ordenamento jurídico brasileiro segundo o trâmite legislativo das emendas constitucionais (aprovação em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por 3/5 dos votos dos respectivos membros), os direitos previstos na referida lei são equivalentes às emendas constitucionais, nos termos do art. 5º, § 3º, da CF/88, e, em se tratando de direitos individuais das pessoas com deficiência, também são considerados cláusulas pétreas, de acordo com o disposto no art. 60, § 4º, IV, da CF/88. E I e II, apenas. A alternativa está incorreta, pois ela não contempla a assertiva III que também está correta. A assertiva I está correta, pois o estudo da Proteção às Pessoas com Deficiência, de acordo com a lição de Flávia Piovesan (PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e Direito Constitucional Internacional. 13” edição, rev. e atual., São Paulo: Editora Saraiva: 2013, p. 289/290) houve grande evolução, sendo marcada por 4 (quatro fases): A primeira fase é marcada pela intolerância com as pessoas deficientes, em que havia uma total discriminação a ponto de marginalizá-los completamente, pois os deficientes eram considerados impuros e deviam sofrer castigos divinos. A segunda fase é marcada pela invisibilidade das pessoas deficientes, já que eram desprezadas pela sociedade e não eram reconhecidos como sujeitos de direitos. A terceira fase é marcada pelo assistencialismo, pois as pessoas deficientes são tidas como doentes e inválidos, o que faz com que a perspectiva médica seja utilizada no estudo da proteção das pessoas com deficiência. Na quarta fase, a mais atual, que é marcada pela visão de direitos humanos das pessoas com deficiência, há um destaque na análise da relação da pessoa com deficiência perante a sociedade e o meio no qual está inserida. Nessa fase, que se destoa significativamente das outras, há uma mudança de postura dos estudiosos, os quais passam a entender que o problema, na verdade é do meio social onde vive e das demais pessoas com que cohabita e não do deficiente. Cabe destacar que na seara internacional prepondera a quarta fase de proteção e é a que serviu como diretriz ideológica na criação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo. Ademais, de fato, tais diplomas internacionais foram ratificados pelo Congresso Nacional por meio do Decreto Legislativo nº 186/08, conforme pode se observar no art. 1º, parágrafo único, da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/15). A assertiva II está correta, pois a terminologia “pessoa portadora de deficiência”, adotada na Constituição Federal Brasileira, por exemplo na redação do art. 7º, XXXI, CF/88, não é adequada pela ótica de direitos humanos das pessoas com deficiência, que é a visão tratada na Lei nº 13.146/15, pois remete à visão médica de deficiência, encarando-a como uma enfermidade, bem como tratando os portadores dessa enfermidade como incapazes de qualquer autonomia, pois são meros objetos de direito. Assim, a melhor terminologia atualmente é “pessoa com deficiência”, pois demonstra a ideia de que a deficiência é uma condição como outra qualquer na vida de um indivíduo, sendo certo que a sociedade deve se adaptar às condições de todos os membros que a compõe, através da existência de eventuais barreiras no ambiente e nas atitudes das pessoas, a fim de providenciar o livre exercício dos direitos das pessoas com deficiência sem a discriminação, sentida, ainda, na visão médica de deficiência. A assertiva III está correta, pois na passagem da 3ª fase no estudo da proteção às pessoas com deficiência para a 4ª fase, há uma significativa mudança de tratamento aos deficientes, pois estes passam a ser vistos de doentes e que, portanto, requer cuidados especiais da sociedadepor estar em situação de insalubridade, a pessoas normais, as quais necessitam que o Estado lhe propicie um ambiente adequado ao pleno exercício de seus direitos, por meio da extinção de barreiras de diversos tipos, inclusive as de cunho atitudinal. Assim, na efetivação da extinção dessas barreiras, a Lei nº 13.146/15 prevê a realização de políticas públicas, como as políticas relativas ao direito à saúde, à reabilitação e à educação das pessoas com deficiência, (artigos 14 ao 30 da referida lei). Ademais, pelo fato de ter sido a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, tratado internacional que deu origem à Lei nº 13.146/15, incorporado ao ordenamento jurídico brasileiro segundo o trâmite legislativo das emendas constitucionais (aprovação em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por 3/5 dos votos dos respectivos membros), os direitos previstos na referida lei são equivalentes às emendas constitucionais, nos termos do art. 5º, § 3º, da CF/88, e, em se tratando de direitos individuais das pessoas com deficiência, também são considerados cláusulas pétreas, de acordo com o disposto no art. 60, § 4º, IV, da CF/88. +25 pontos Para garantir o seu sucesso nas outras questões sobre este conteúdo, reforce seus estudos assistindo aos vídeos abaixo: Direito Internacional Módulos Próxima Direito 2020.1 Direito Direito Internacional http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/contents/7824?program_id=37&trail_id=28 http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/programs/37/trails/28 http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/programs/37/trails/28/steps/370/question Início Meu perfil Estatísticas Regulamento Sair Desenvolvido por Início Disciplina Trilha Módulo Direito Internacional | Saraiva Educação - 2017 Dificuldade: difícil | 34382 Com a intensificação das relações comerciais, os países têm alterado a forma com que participam do cenário mundial. Cada vez mais, unem-se para facilitar as trocas de bens, serviços e pessoas. Essas uniões fazem com que a relação entre eles fique mais próxima e facilitada. A respeito do direito de integração, sua aplicação e dimensionamento, avalie as afirmações a seguir. I. A união aduaneira permite a livre circulação de bens e cria uma tarifa externa comum. II. O mercado comum implementa uma política fiscal idêntica a todos os países e permite, entre eles, a livre circulação de bens e pessoas. Suporte http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/ http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/ http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/users/edit http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/statistics/user http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/rules http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/users/destroy_session http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/programs http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/programs/37 http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/programs/37/trails/28 III. A união econômica e monetária integra todos os setores da economia, circulação de pessoas e política. IV. A zona de livre comércio adota uma política fiscal comum entre os países e permite a livre circulação de bens e pessoas. É correto apenas o que se afirma em A I, II e III. A alternativa está correta, pois elenca a totalidade das afirmativas corretas. A afirmativa I está correta, pois é essa a definição de união aduaneira. A afirmativa II está correta, pois traz a definição de mercado comum. A afirmativa III está correta, pois mostra a definição de união econômica e monetária. A afirmativa IV está incorreta, pois na zona de livre comércio não há a livre circulação de pessoas. B I e IV. A alternativa está incorreta, pois, apesar da afirmação I estar correta, a afirmação IV está incorreta. A afirmativa I está correta, pois é essa a definição de união aduaneira. A afirmativa II está correta, pois traz a definição de mercado comum. A afirmativa III está correta, pois mostra a definição de união econômica e monetária. A afirmativa IV está incorreta, pois na zona de livre comércio não há a livre circulação de pessoas. C I e II. A alternativa está incorreta, pois, além das afirmações I e II, a afirmação III também é verdadeira. A afirmativa I está correta, pois é essa a definição de união aduaneira. A afirmativa II está correta, pois traz a definição de mercado comum. A afirmativa III está correta, pois mostra a definição de união econômica e monetária. A afirmativa IV está incorreta, pois na zona de livre comércio não há a livre circulação de pessoas. D III e IV. A alternativa está incorreta, pois a afirmação IV está incorreta. A afirmativa I está correta, pois é essa a definição de união aduaneira. A afirmativa II está correta, pois traz a definição de mercado comum. A afirmativa III está correta, pois mostra a definição de união econômica e monetária. A afirmativa IV está incorreta, pois na zona de livre comércio não há a livre circulação de pessoas. E II, III e IV. A alternativa esta incorreta, pois a afirmativa IV é falsa. A afirmativa I está correta, pois é essa a definição de união aduaneira. A afirmativa II está correta, pois traz a definição de mercado comum. A afirmativa III está correta, pois mostra a definição de união econômica e monetária. A afirmativa IV está incorreta, pois na zona de livre comércio não há a livre circulação de pessoas. Reforce seus estudos com os conteúdos: Direito Internacional Público Estado no Direito Internacional sujeitos do Direito Internacional Direito Internacional Módulos Próxima Direito 2020.1 Direito Direito Internacional http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/contents/7824?program_id=37&trail_id=28 http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/programs/37/trails/28 http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/programs/37/trails/28/steps/370/question Início Meu perfil Estatísticas Regulamento Sair Desenvolvido por Início Disciplina Trilha Módulo Direito Internacional | ENADE - 2006 Dificuldade: fácil | 36072 No Brasil existem diversos acórdãos consagrando o primado do DI [Direito Internacional], como é o caso da União Federal v. Cia. Rádio Internacional do Brasil (1951) em que o Supremo Tribunal Federal decidiu unanimemente que um tratado revogava as leis anteriores (Apelação Cível no 9.587). (...). Entretanto, houve no Brasil um verdadeiro retrocesso no Recurso Extraordinário no 80.004, decidido em 1978, em que o STF decidiu que uma lei revoga tratado anterior. Esta decisão viola também a convenção de Viena sobre direito dos tratados (1969) que não admite o término de tratado por mudança de direito superveniente. Fonte: MELLO, Celso D. de Albuquerque. Direito Constitucional Internacional. 2. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2000. p. 366. Os acórdãos citados no texto são, respectivamente, compatíveis com as teorias Suporte http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/ http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/ http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/users/edit http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/statistics/user http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/rules http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/users/destroy_session http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/programs http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/programs/37 http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/programs/37/trails/28 A monista com primazia do direito internacional e monista com primazia do direito interno. A alternativa está correta, pois a teoria monista é aquela que compreende o direito internacional e o direito interno como um continuum, isto é, uma unidade jurídica, como se uma coisa só fossem. A teoria dualista, por outro lado, define uma nítida diferença entre as duas ordens, de modo que, para ter validade no plano interno, os tratados internacionais careceriam de serem transformados para se equipararem às normas internas, isto é, deveriam se metamorfosear em norma de direito interno. Assim, definir que um tratado internacional revogalei anterior, como no primeiro acórdão, é admitir primazia do direito internacional e sua unidade com o direito interno (caracterizando a teoria monista internacionalista), bem como, ao definir que uma lei seja capaz de revogar tratado, como no segundo acórdão, o Supremo Tribunal Federal, além de admitir de imediato a validade interna do tratado internacional, sem a necessidade de transmutação deste em norma de ordem interna, confere primazia ao ordenamento interno (caracterizando a teoria monista nacionalista). B monista com primazia do direito internacional e dualista extremada. A alternativa está incorreta, pois a teoria monista é aquela que compreende o direito internacional e o direito interno como um continuum, isto é, uma unidade jurídica, como se uma coisa só fossem. A teoria dualista, por outro lado, define uma nítida diferença entre as duas ordens de modo que, para ter validade no plano interno, os tratados internacionais careceriam de serem transformados para se equipararem às normas internas, isto é, deveriam se metamorfosear em norma de direito interno. Assim, definir que um tratado internacional revoga lei anterior, como no primeiro acórdão, é admitir primazia do direito internacional e sua unidade com o direito interno (caracterizando a teoria monista internacionalista), bem como, ao definir que uma lei seja capaz de revogar tratado, como no segundo acórdão, o Supremo Tribunal Federal, além de admitir de imediato a validade interna do tratado internacional, sem a necessidade de transmutação deste em norma de ordem interna, confere primazia ao ordenamento interno (caracterizando a teoria monista nacionalista). C dualista moderada e monista com primazia do direito interno. A alternativa está incorreta, pois a teoria monista é aquela que compreende o direito internacional e o direito interno como um continuum, isto é, uma unidade jurídica, como se uma coisa só fossem. A teoria dualista, por outro lado, define uma nítida diferença entre as duas ordens de modo que, para ter validade no plano interno, os tratados internacionais careceriam de serem transformados para se equipararem às normas internas, isto é, deveriam se metamorfosear em norma de direito interno. Assim, definir que um tratado internacional revoga lei anterior, como no primeiro acórdão, é admitir primazia do direito internacional e sua unidade com o direito interno (caracterizando a teoria monista internacionalista), bem como, ao definir que uma lei seja capaz de revogar tratado, como no segundo acórdão, o Supremo Tribunal Federal, além de admitir de imediato a validade interna do tratado internacional sem a necessidade de transmutação deste em norma de ordem interna, confere primazia ao ordenamento interno (caracterizando a teoria monista nacionalista). D dualista extremada e dualista moderada. A alternativa está incorreta, pois a teoria monista é aquela que compreende o direito internacional e o direito interno como um continuum, isto é, uma unidade jurídica, como se uma coisa só fossem. A teoria dualista, por outro lado, define uma nítida diferença entre as duas ordens de modo que, para ter validade no plano interno, os tratados internacionais careceriam de serem transformados para se equipararem às normas internas, isto é, deveriam se metamorfosear em norma de direito interno. Assim, definir que um tratado internacional revoga lei anterior, como no primeiro acórdão, é admitir primazia do direito internacional e sua unidade com o direito interno (caracterizando a teoria monista internacionalista), bem como, ao definir que uma lei seja capaz de revogar tratado, como no segundo acórdão, o Supremo Tribunal Federal, além de admitir de imediato a validade interna do tratado internacional sem a necessidade de transmutação deste em norma de ordem interna, confere primazia ao ordenamento interno (caracterizando a teoria monista nacionalista). E monista com primazia do direito interno e dualista extremada. A alternativa está incorreta, pois a teoria monista é aquela que compreende o direito internacional e o direito interno como um continuum, isto é, uma unidade jurídica, como se uma coisa só fossem. A teoria dualista, por outro lado, define uma nítida diferença entre as duas ordens de modo que, para ter validade no plano interno, os tratados internacionais careceriam de serem transformados para se equipararem às normas internas, isto é, deveriam se metamorfosear em norma de direito interno. Assim, definir que um tratado internacional revoga lei anterior, como no primeiro acórdão, é admitir primazia do direito internacional e sua unidade com o direito interno (caracterizando a teoria monista internacionalista), entretanto, ao definir que uma lei seja capaz de revogar tratado, como no segundo acórdão, o Supremo Tribunal Federal confere primazia ao ordenamento interno, além de admitir de imediato a validade interna do tratado internacional, sem a necessidade de transmutação deste em norma de ordem interna (caracterizando, assim, a teoria monista nacionalista). +25 pontos Para garantir o seu sucesso nas outras questões sobre este conteúdo, reforce seus estudos assistindo aos vídeos abaixo: Direito Internacional Público relações entre o direito internacional público e o direito interno teorias monista e dualista Direito Internacional Módulos Próxima Direito 2020.1 Direito Direito Internacional http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/contents/7824?program_id=37&trail_id=28 http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/programs/37/trails/28 http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/programs/37/trails/28/steps/370/question Início Meu perfil Estatísticas Regulamento Sair Desenvolvido por Início Disciplina Trilha Módulo Direito Internacional | ENADE - 2009 Dificuldade: fácil | 36043 Helena da Silva era uma mulher que não tivera oportunidade de concluir o ensino básico. Mas, em razão do destino, veio a conhecer John Look, divorciado há 20 anos, homem rico e bem-sucedido, que, em pouco tempo, se casou com Helena, na esperança de viver um grande amor com a consorte que conhecera no Rio de Janeiro. Logo após o casamento, o casal passeou por diversas capitais do país, entre as quais Recife, Maceió e Salvador. Infelizmente, John Look, em uma visita a seu país, dois meses depois, veio a falecer. No Brasil, o de cujus deixou um pequeno apartamento que deveria partilhar com a ex-mulher, do primeiro casamento. Entretanto, Helena soube que a lei do país de John, diferentemente do Brasil, incluía na sucessão ex-cônjuges separados há mais de 10 anos. Suporte http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/ http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/ http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/users/edit http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/statistics/user http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/rules http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/users/destroy_session http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/programs http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/programs/37 http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/programs/37/trails/28 Considerando o inciso XXXI do artigo 5º da Constituição brasileira, que dispõe que a sucessão de bens de estrangeiros situados no país será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus, é CORRETO afirmar que A a sucessão deve excluir qualquer pretensão de Helena e beneficiar a ex-cônjuge do de cujus, em razão de o óbito ter ocorrido no exterior. A alternativa está incorreta, pois o local em que ocorreu o óbito não é critério válido para se definir a lei aplicável ao caso. B a sucessão deve obedecer às leis do Brasil, uma vez que o casamento foi realizado sob as leis brasileiras. A alternativa está incorreta, pois o local onde se deu o casamento não é levado em consideração na escolha da lei que é aplicada na sucessão de bens de estrangeiros que estão situados no Brasil. C a sucessão deve observar as leis do paísdo de cujus, independentes de serem ou não mais favoráveis à Helena. A alternativa está incorreta, pois a sucessão apenas observará as leis do país do de cujus caso essas forem mais favoráveis à Helena. Embora a sucessão de bens de estrangeiros no Brasil tenha como regra a observância das leis do país de domicílio do defunto, em casos em que exista esposa ou filho brasileiro poderá ser aplicada a lei do país do falecido, desde que essa lhe seja mais favorável. D a sucessão deve ser regulada pelo direito internacional de um país neutro, uma vez que há conflito de competência. A alternativa está incorreta, pois não existe conflito de competência no caso narrado. De fato, a competência para se julgar a sucessão no caso em comento é exclusivamente brasileira. E a sucessão deverá ser regida pela lei brasileira, uma vez que seria mais favorável à Helena. A alternativa está correta, pois aplica-se a lei mais favorável nos casos em que houver esposa ou filho brasileiro. Sendo a legislação nacional mais benéfica à Helena, é ela que deve ser aplicada no caso em questão. +25 pontos Para garantir o seu sucesso nas outras questões sobre este conteúdo, reforce seus estudos assistindo aos vídeos abaixo: art. 10 §1º da LINDB art. 5º XXXI da CR/88 Direito Internacional Privado Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro resolução do conflito de leis no espaço sucessões no direito internacional privado Direito Internacional Módulos Próxima Direito 2020.1 Direito Direito Internacional http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/contents/7824?program_id=37&trail_id=28 http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/programs/37/trails/28 http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/programs/37/trails/28/steps/370/question Início Meu perfil Estatísticas Regulamento Sair Desenvolvido por Início Disciplina Trilha Módulo Direito Internacional | Saraiva Educação - 2017 Dificuldade: difícil | 34598 O jurista brasileiro Marcelo Neves trouxe à doutrina nacional o conceito de Transconstitucionalismo, segundo o qual as questões de Direito Internacional reger-se-ão pela comunhão das diversas ordens jurídicas dos Estados, de modo a buscar-se a melhor resposta aos casos concretos. A respeito do fenômeno do transcontitucionalismo, analise as afirmações a seguir. Suporte http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/ http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/ http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/users/edit http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/statistics/user http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/rules http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/users/destroy_session http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/programs http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/programs/37 http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/programs/37/trails/28 I. Os casos que envolvem a Lex mercatoria são exemplos de aplicação prática desse fenômeno. II. Deriva da noção de diálogo entre as fontes do Direito, sobretudo em Estados Democráticos de Direito. III. Por tratar de ordens constitucionais, necessita de incorporação interna da norma para efetivar-se em cada país. IV. Demanda que casos que versam sobre igual direito ou demanda sejam concomitantemente levados a cortes distintas. É correto apenas o que se afirma em A II e IV. A alternativa está incorreta, pois apesar das afirmativas II e IV serem verdadeiras a I também é, portanto não contempla a totalidade das afirmativas corretas. A afirmativa I está correta, pois a Lex mercatoria consiste, atualmente, no conjunto de normas, costumes e princípios observados no comércio internacional. Ela é construída a partir da comunhão das ordens jurídicas internas de cada negociante, tendo como plano de fundo os princípios internacionais. Ao serem levados às cortes internacionais, os casos que envolvam a Lex mercatoria são julgados por meio de conversas legislativas entre os ordenamentos jurídicos dos negociantes, inclusive o que concerne às suas regras constitucionais, em uma aplicação prática do fenômeno do transconstitucionalismo, de modo a construir uma decisão que congrega mais de uma ordem jurídica. O item está, assim, correto. A afirmativa II está correta, pois Marcelo Neves constrói a ideia de transconstitucionalismo a partir da premissa de que é possível o diálogo, a conversação constitucional entre as fontes do Direito de cada nação em um caso concreto, de modo a buscar a decisão mais justa a partir da união de dois ou mais ordenamentos jurídicos. Todavia, esse diálogo demanda que os Estados e seus membros reconheçam a possibilidade de outras ordens jurídicas serem a eles aplicadas, através da legitimidade de entes internacionais. Essa possibilidade dá-se em ordens democráticas de Direito. O item está, assim, correto. A afirmativa III está incorreta, pois o transconstitucionalismo não trata da incorporação interna de ordens jurídicas de outros países, mas do reconhecimento de que é possível o diálogo da ordem interna com outras, em situações de conflitos supranacionais. Sua efetivação interna pode dar-se por incorporação, mas essa não é a única forma de fazê-lo nem um requisito para falar-se em transconstitucionalismo. As decisões transconstitucionais podem ter sua efetividade assegurada pelas entidades supraestatais, como a OMC e a ONU, e podem ser incorporadas à ordem jurídica nacional sem que necessariamente demandem alteração ou incorporação da norma que contraditem. O item está, portanto, errado. A afirmativa IV está correta, pois o fenômeno do transconstitucionalismo trata da análise concomitante, no plano internacional de casos quetratem da mesma situação jurídica ou direito. É a globalização do Direito Internacional, quando ordens distintas enfrentam as mesmas questões de Direito Internacional. Marcelo Neves deixa claro, entretanto,que essa concomitância diz respeito ao contexto histórico-paradigmático, de modo que, mantendo esse, ela pode dar-se ao curso de um lapso temporal. O item está correto. B I, II e III. A alternativa está incorreta, pois apesar da afirmativa I e II serem verdadeiras, a III é falsa. A afirmativa I está correta, pois a Lex mercatoria consiste, atualmente, no conjunto de normas, costumes e princípios observados no comércio internacional. Ela é construída a partir da comunhão das ordens jurídicas internas de cada negociante, tendo como plano de fundo os princípios internacionais. Ao serem levados às cortes internacionais, os casos que envolvam a Lex mercatoria são julgados por meio de conversas legislativas entre os ordenamentos jurídicos dos negociantes, inclusive o que concerne às suas regras constitucionais, em uma aplicação prática do fenômeno do transconstitucionalismo, de modo a construir uma decisão que congrega mais de uma ordem jurídica. O item está, assim, correto. A afirmativa II está correta, pois Marcelo Neves constrói a ideia de transconstitucionalismo a partir da premissa de que é possível o diálogo, a conversação constitucional entre as fontes do Direito de cada nação em um caso concreto, de modo a buscar a decisão mais justa a partir da união de dois ou mais ordenamentos jurídicos. Todavia, esse diálogo demanda que os Estados e seus membros reconheçam a possibilidade de outras ordens jurídicas serem a eles aplicadas, através da legitimidade de entes internacionais. Essa possibilidade dá-se em ordens democráticas de Direito. O item está, assim, correto. A afirmativa III está incorreta, pois o transconstitucionalismo não trata da incorporação interna de ordens jurídicas de outros países, mas do reconhecimento de que é possível o diálogo da ordem interna com outras, em situações de conflitos supranacionais. Sua efetivação interna pode dar-se por incorporação, mas essa não é a única forma de fazê-lo nem um requisito para falar-se em transconstitucionalismo. As decisões transconstitucionais podem ter sua efetividade assegurada pelas entidades supraestatais, como a OMC e a ONU, e podem ser incorporadas à ordem jurídica nacional sem que necessariamentedemandem alteração ou incorporação da norma que contraditem. O item está, portanto, errado. A afirmativa IV está correta, pois o fenômeno do transconstitucionalismo trata da análise concomitante, no plano internacional de casos quetratem da mesma situação jurídica ou direito. É a globalização do Direito Internacional, quando ordens distintas enfrentam as mesmas questões de Direito Internacional. Marcelo Neves deixa claro, entretanto,que essa concomitância diz respeito ao contexto histórico-paradigmático, de modo que, mantendo esse, ela pode dar-se ao curso de um lapso temporal. O item está correto. C III e IV. A alternativa está incorreta, pois apesar da afirmativa IV ser verdadeira, a III é falsa. A afirmativa I está correta, pois a Lex mercatoria consiste, atualmente, no conjunto de normas, costumes e princípios observados no comércio internacional. Ela é construída a partir da comunhão das ordens jurídicas internas de cada negociante, tendo como plano de fundo os princípios internacionais. Ao serem levados às cortes internacionais, os casos que envolvam a Lex mercatoria são julgados por meio de conversas legislativas entre os ordenamentos jurídicos dos negociantes, inclusive o que concerne às suas regras constitucionais, em uma aplicação prática do fenômeno do transconstitucionalismo, de modo a construir uma decisão que congrega mais de uma ordem jurídica. O item está, assim, correto. A afirmativa II está correta, pois Marcelo Neves constrói a ideia de transconstitucionalismo a partir da premissa de que é possível o diálogo, a conversação constitucional entre as fontes do Direito de cada nação em um caso concreto, de modo a buscar a decisão mais justa a partir da união de dois ou mais ordenamentos jurídicos. Todavia, esse diálogo demanda que os Estados e seus membros reconheçam a possibilidade de outras ordens jurídicas serem a eles aplicadas, através da legitimidade de entes internacionais. Essa possibilidade dá-se em ordens democráticas de Direito. O item está, assim, correto. A afirmativa III está incorreta, pois o transconstitucionalismo não trata da incorporação interna de ordens jurídicas de outros países, mas do reconhecimento de que é possível o diálogo da ordem interna com outras, em situações de conflitos supranacionais. Sua efetivação interna pode dar-se por incorporação, mas essa não é a única forma de fazê-lo nem um requisito para falar-se em transconstitucionalismo. As decisões transconstitucionais podem ter sua efetividade assegurada pelas entidades supraestatais, como a OMC e a ONU, e podem ser incorporadas à ordem jurídica nacional sem que necessariamente demandem alteração ou incorporação da norma que contraditem. O item está, portanto, errado. A afirmativa IV está correta, pois o fenômeno do transconstitucionalismo trata da análise concomitante, no plano internacional de casos quetratem da mesma situação jurídica ou direito. É a globalização do Direito Internacional, quando ordens distintas enfrentam as mesmas questões de Direito Internacional. Marcelo Neves deixa claro, entretanto,que essa concomitância diz respeito ao contexto histórico-paradigmático, de modo que, mantendo esse, ela pode dar-se ao curso de um lapso temporal. O item está correto. D I e III. A alternativa está incorreta, pois apesar da afirmativa I ser verdadeira, a III é falsa. A afirmativa I está correta, pois a Lex mercatoria consiste, atualmente, no conjunto de normas, costumes e princípios observados no comércio internacional. Ela é construída a partir da comunhão das ordens jurídicas internas de cada negociante, tendo como plano de fundo os princípios internacionais. Ao serem levados às cortes internacionais, os casos que envolvam a Lex mercatoria são julgados por meio de conversas legislativas entre os ordenamentos jurídicos dos negociantes, inclusive o que concerne às suas regras constitucionais, em uma aplicação prática do fenômeno do transconstitucionalismo, de modo a construir uma decisão que congrega mais de uma ordem jurídica. O item está, assim, correto. A afirmativa II está correta, pois Marcelo Neves constrói a ideia de transconstitucionalismo a partir da premissa de que é possível o diálogo, a conversação constitucional entre as fontes do Direito de cada nação em um caso concreto, de modo a buscar a decisão mais justa a partir da união de dois ou mais ordenamentos jurídicos. Todavia, esse diálogo demanda que os Estados e seus membros reconheçam a possibilidade de outras ordens jurídicas serem a eles aplicadas, através da legitimidade de entes internacionais. Essa possibilidade dá-se em ordens democráticas de Direito. O item está, assim, correto. A afirmativa III está incorreta, pois o transconstitucionalismo não trata da incorporação interna de ordens jurídicas de outros países, mas do reconhecimento de que é possível o diálogo da ordem interna com outras, em situações de conflitos supranacionais. Sua efetivação interna pode dar-se por incorporação, mas essa não é a única forma de fazê-lo nem um requisito para falar-se em transconstitucionalismo. As decisões transconstitucionais podem ter sua efetividade assegurada pelas entidades supraestatais, como a OMC e a ONU, e podem ser incorporadas à ordem jurídica nacional sem que necessariamente demandem alteração ou incorporação da norma que contraditem. O item está, portanto, errado. A afirmativa IV está correta, pois o fenômeno do transconstitucionalismo trata da análise concomitante, no plano internacional de casos quetratem da mesma situação jurídica ou direito. É a globalização do Direito Internacional, quando ordens distintas enfrentam as mesmas questões de Direito Internacional. Marcelo Neves deixa claro, entretanto,que essa concomitância diz respeito ao contexto histórico-paradigmático, de modo que, mantendo esse, ela pode dar-se ao curso de um lapso temporal. O item está correto. E I, II e IV. A alternativa está correta, pois as afirmativas I, II e IV são verdadeiras. A afirmativa I está correta, pois a Lex mercatoria consiste, atualmente, no conjunto de normas, costumes e princípios observados no comércio internacional. Ela é construída a partir da comunhão das ordens jurídicas internas de cada negociante, tendo como plano de fundo os princípios internacionais. Ao serem levados às cortes internacionais, os casos que envolvam a Lex mercatoria são julgados por meio de conversas legislativas entre os ordenamentos jurídicos dos negociantes, inclusive o que concerne às suas regras constitucionais, em uma aplicação prática do fenômeno do transconstitucionalismo, de modo a construir uma decisão que congrega mais de uma ordem jurídica. O item está, assim, correto. A afirmativa II está correta, pois Marcelo Neves constrói a ideia de transconstitucionalismo a partir da premissa de que é possível o diálogo, a conversação constitucional entre as fontes do Direito de cada nação em um caso concreto, de modo a buscar a decisão mais justa a partir da união de dois ou mais ordenamentos jurídicos. Todavia, esse diálogo demanda que os Estados e seus membros reconheçam a possibilidade de outras ordens jurídicas serem a eles aplicadas, através da legitimidade de entes internacionais. Essa possibilidade dá-se em ordens democráticas de Direito. O item está, assim, correto. A afirmativa III está incorreta, pois o transconstitucionalismo não trata da incorporação interna de ordens jurídicas de outros países, mas do reconhecimento de que é possível o diálogo da ordem interna com outras, em situações de conflitos supranacionais. Sua efetivação interna pode dar-se por incorporação, mas essa não é a única forma de fazê-lo nem um requisito para falar-se em transconstitucionalismo. As decisões transconstitucionais podem ter sua efetividade assegurada pelas entidades supraestatais, como a OMC e a ONU, e podem ser incorporadas à ordem jurídica nacional sem que necessariamente demandem alteração ou incorporação da norma que contraditem. O item está, portanto, errado. A afirmativa IV está correta, pois o fenômeno do transconstitucionalismotrata da análise concomitante, no plano internacional de casos quetratem da mesma situação jurídica ou direito. É a globalização do Direito Internacional, quando ordens distintas enfrentam as mesmas questões de Direito Internacional. Marcelo Neves deixa claro, entretanto,que essa concomitância diz respeito ao contexto histórico-paradigmático, de modo que, mantendo esse, ela pode dar-se ao curso de um lapso temporal. O item está correto. Reforce seus estudos com os conteúdos: Direito Internacional Direito Internacional Público Estado no Direito Internacional sujeitos do Direito Internacional Módulos Próxima Direito 2020.1 Direito Direito Internacional http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/contents/7824?program_id=37&trail_id=28 http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/programs/37/trails/28 http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/programs/37/trails/28/steps/370/question Início Meu perfil Estatísticas Regulamento Sair Desenvolvido por Início Disciplina Trilha Módulo Direito Internacional | Saraiva Educação - 2018 Dificuldade: média | 43870 A Corte Interamericana de Direitos Humanos, uma instituição judicial autônoma da Organização dos Estados Americanos (OEA), responsabilizou internacionalmente o Estado brasileiro por não prevenir a prática de trabalho escravo moderno e de tráfico de pessoas. A sentença do caso Trabalhadores da Fazenda Brasil Verde vs. Brasil foi dada em um processo que durou cerca de três anos. O Brasil é o primeiro país condenado pela OEA nessa matéria. O Estado brasileiro tem um ano para indenizar cada uma das 128 vítimas resgatadas durante fiscalizações do Ministério Público do Trabalho na Fazenda Brasil Verde, no sul do Pará, nos anos de 1997 e 2000. Somente nessa fazenda, mais de 300 trabalhadores foram resgatados, entre 1989 e 2002. Em 1988, houve uma denúncia da prática de trabalho escravo na Fazenda Brasil Verde, no Pará, e o desaparecimento de dois adolescentes que teriam tentado fugir. Fonte:Revista Consultor Jurídico. Em decisão inédita, Corte Interamericana condena Brasil por trabalho escravo. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2016-dez- 17/brasil-condenado-corte-interamericana-trabalho-escravo. Acesso em: 30 de set. de 2018. Adaptado. Suporte http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/ http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/ http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/users/edit http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/statistics/user http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/rules http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/users/destroy_session http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/programs http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/programs/37 http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/programs/37/trails/28 A partir do texto, avalie as asserções a seguir: I. A decisão em apreço depende de homologação pelo Superior Tribunal de Justiça para ser executada. II. O órgão citado no texto possui competência para - em casos de patente violação de direitos humanos - reformar sentença proferida por tribunal brasileiro. III. Em casos como o descrito, o condenado poderá solicitar pedido de interpretação, que difere propriamente de um recurso. Está correto o que se afirma em A I, apenas. A alternativa está incorreta, pois a asserção I é falsa. A asserção I é falsa, pois a Corte Interamericana de Direitos Humanos não se trata de uma corte estrangeira, mas sim de um tribunal internacional. As sentenças proferidas por cortes estrangeiras dependem de homologação do STJ, conforme ditames do art. 515, inciso VIII, e art. 960 do CPC. No entanto, por ter o Brasil reconhecido a competência obrigatória da Corte Interamericana de Direitos Humanos por meio do Decreto 4.463/2002, ele se encontra obrigado a cumprir as determinações do referido tribunal internacional. Nesse sentido: “Quando decidir que houve violação de um direito ou liberdade protegidos no Pacto, a Corte determinará que se assegure ao prejudicado o gozo do seu direito e, quando necessário, que este receba a reparação devida, inclusive por meio da devida indenização, se necessário. A parte da sentença que determinar a indenização compensatória poderá ser executada no Estado condenado pelo processo interno vigente para a execução de sentenças contra o ente estatal. (...) a sentença da Corte Interamericana é prolatada por um tribunal internacional, não por uma corte estrangeira e, nesse sentido, dispensa homologação para fins de aplicação no Brasil.”. (PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves Portela. Direito internacional público e privado. JusPodiVm: 2015, p. 923) A asserção II é falsa, pois “a Corte Interamericana de Direitos Humanos, assim como a maioria dos órgãos internacionais voltados à proteção da dignidade humana, não substitui o Judiciário nacional nem opera como corte de cassação ou como instância recursal dos tribunais internos, não podendo, portanto, reformar uma decisão de uma corte suprema de um ente estatal, por exemplo.”. (PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves Portela. Direito internacional público e privado. JusPodiVm: 2015, p. 923) A asserção III é verdadeira, pois “A sentença da Corte deve ser fundamentada e será definitiva e inapelável. Entretanto, em caso de divergência sobre o sentido ou alcance da sentença, a Corte poderá interpretá-la a pedido de qualquer das partes, desde que tal pleito seja apresentado dentro de noventa dias a partir da data da notificação da decisão.” (PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves Portela. Direito internacional público e privado. JusPodiVm: 2015, p. 923). Desse modo, o pedido de interpretação surge como um instrumento para esclarecer eventuais pontos controvertidos e parâmetros de cumprimento da decisão prolatada pela Corte, enquanto um recurso - que não é cabível no caso em análise - buscaria desconstituir, na totalidade ou em parte, os argumentos levados em consideração pelo órgão julgador, instando ele a realizar um novo julgamento. B III, apenas. A alternativa está correta, pois apenas a asserção III é verdadeira. A asserção I é falsa, pois a Corte Interamericana de Direitos Humanos não se trata de uma corte estrangeira, mas sim de um tribunal internacional. As sentenças proferidas por cortes estrangeiras dependem de homologação do STJ, conforme ditames do art. 515, inciso VIII, e art. 960 do CPC. No entanto, por ter o Brasil reconhecido a competência obrigatória da Corte Interamericana de Direitos Humanos por meio do Decreto 4.463/2002, ele se encontra obrigado a cumprir as determinações do referido tribunal internacional. Nesse sentido: “Quando decidir que houve violação de um direito ou liberdade protegidos no Pacto, a Corte determinará que se assegure ao prejudicado o gozo do seu direito e, quando necessário, que este receba a reparação devida, inclusive por meio da devida indenização, se necessário. A parte da sentença que determinar a indenização compensatória poderá ser executada no Estado condenado pelo processo interno vigente para a execução de sentenças contra o ente estatal. (...) a sentença da Corte Interamericana é prolatada por um tribunal internacional, não por uma corte estrangeira e, nesse sentido, dispensa homologação para fins de aplicação no Brasil.”. (PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves Portela. Direito internacional público e privado. JusPodiVm: 2015, p. 923) A asserção II é falsa, pois “a Corte Interamericana de Direitos Humanos, assim como a maioria dos órgãos internacionais voltados à proteção da dignidade humana, não substitui o Judiciário nacional nem opera como corte de cassação ou como instância recursal dos tribunais internos, não podendo, portanto, reformar uma decisão de uma corte suprema de um ente estatal, por exemplo.”. (PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves Portela. Direito internacional público e privado. JusPodiVm: 2015, p. 923) A asserção III é verdadeira, pois “A sentença da Corte deve ser fundamentada e será definitiva e inapelável. Entretanto, em caso de divergência sobre o sentido ou alcance da sentença, aCorte poderá interpretá-la a pedido de qualquer das partes, desde que tal pleito seja apresentado dentro de noventa dias a partir da data da notificação da decisão.” (PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves Portela. Direito internacional público e privado. JusPodiVm: 2015, p. 923). Desse modo, o pedido de interpretação surge como um instrumento para esclarecer eventuais pontos controvertidos e parâmetros de cumprimento da decisão prolatada pela Corte, enquanto um recurso - que não é cabível no caso em análise - buscaria desconstituir, na totalidade ou em parte, os argumentos levados em consideração pelo órgão julgador, instando ele a realizar um novo julgamento. A asserção III é verdadeira, pois “A sentença da Corte deve ser fundamentada e será definitiva e inapelável. Entretanto, em caso de divergência sobre o sentido ou alcance da sentença, a Corte poderá interpretá-la a pedido de qualquer das partes, desde que tal pleito seja apresentado dentro de noventa dias a partir da data da notificação da decisão.”. (PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves Portela. Direito internacional público e privado. JusPodiVm: 2015, p. 923) C I, II e III A alternativa está incorreta, pois as asserções I e II são falsas. A asserção I é falsa, pois a Corte Interamericana de Direitos Humanos não se trata de uma corte estrangeira, mas sim de um tribunal internacional. As sentenças proferidas por cortes estrangeiras dependem de homologação do STJ, conforme ditames do art. 515, inciso VIII, e art. 960 do CPC. No entanto, por ter o Brasil reconhecido a competência obrigatória da Corte Interamericana de Direitos Humanos por meio do Decreto 4.463/2002, ele se encontra obrigado a cumprir as determinações do referido tribunal internacional. Nesse sentido: “Quando decidir que houve violação de um direito ou liberdade protegidos no Pacto, a Corte determinará que se assegure ao prejudicado o gozo do seu direito e, quando necessário, que este receba a reparação devida, inclusive por meio da devida indenização, se necessário. A parte da sentença que determinar a indenização compensatória poderá ser executada no Estado condenado pelo processo interno vigente para a execução de sentenças contra o ente estatal. (...) a sentença da Corte Interamericana é prolatada por um tribunal internacional, não por uma corte estrangeira e, nesse sentido, dispensa homologação para fins de aplicação no Brasil.”. (PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves Portela. Direito internacional público e privado. JusPodiVm: 2015, p. 923) A asserção II é falsa, pois “a Corte Interamericana de Direitos Humanos, assim como a maioria dos órgãos internacionais voltados à proteção da dignidade humana, não substitui o Judiciário nacional nem opera como corte de cassação ou como instância recursal dos tribunais internos, não podendo, portanto, reformar uma decisão de uma corte suprema de um ente estatal, por exemplo.”. (PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves Portela. Direito internacional público e privado. JusPodiVm: 2015, p. 923) A asserção III é verdadeira, pois “A sentença da Corte deve ser fundamentada e será definitiva e inapelável. Entretanto, em caso de divergência sobre o sentido ou alcance da sentença, a Corte poderá interpretá-la a pedido de qualquer das partes, desde que tal pleito seja apresentado dentro de noventa dias a partir da data da notificação da decisão.” (PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves Portela. Direito internacional público e privado. JusPodiVm: 2015, p. 923). Desse modo, o pedido de interpretação surge como um instrumento para esclarecer eventuais pontos controvertidos e parâmetros de cumprimento da decisão prolatada pela Corte, enquanto um recurso - que não é cabível no caso em análise - buscaria desconstituir, na totalidade ou em parte, os argumentos levados em consideração pelo órgão julgador, instando ele a realizar um novo julgamento. D I e II, apenas. A alternativa está incorreta, pois as asserções I e II são falsas. A asserção I é falsa, pois a Corte Interamericana de Direitos Humanos não se trata de uma corte estrangeira, mas sim de um tribunal internacional. As sentenças proferidas por cortes estrangeiras dependem de homologação do STJ, conforme ditames do art. 515, inciso VIII, e art. 960 do CPC. No entanto, por ter o Brasil reconhecido a competência obrigatória da Corte Interamericana de Direitos Humanos por meio do Decreto 4.463/2002, ele se encontra obrigado a cumprir as determinações do referido tribunal internacional. Nesse sentido: “Quando decidir que houve violação de um direito ou liberdade protegidos no Pacto, a Corte determinará que se assegure ao prejudicado o gozo do seu direito e, quando necessário, que este receba a reparação devida, inclusive por meio da devida indenização, se necessário. A parte da sentença que determinar a indenização compensatória poderá ser executada no Estado condenado pelo processo interno vigente para a execução de sentenças contra o ente estatal. (...) a sentença da Corte Interamericana é prolatada por um tribunal internacional, não por uma corte estrangeira e, nesse sentido, dispensa homologação para fins de aplicação no Brasil.”. (PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves Portela. Direito internacional público e privado. JusPodiVm: 2015, p. 923) A asserção II é falsa, pois “a Corte Interamericana de Direitos Humanos, assim como a maioria dos órgãos internacionais voltados à proteção da dignidade humana, não substitui o Judiciário nacional nem opera como corte de cassação ou como instância recursal dos tribunais internos, não podendo, portanto, reformar uma decisão de uma corte suprema de um ente estatal, por exemplo.”. (PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves Portela. Direito internacional público e privado. JusPodiVm: 2015, p. 923) A asserção III é verdadeira, pois “A sentença da Corte deve ser fundamentada e será definitiva e inapelável. Entretanto, em caso de divergência sobre o sentido ou alcance da sentença, a Corte poderá interpretá-la a pedido de qualquer das partes, desde que tal pleito seja apresentado dentro de noventa dias a partir da data da notificação da decisão.” (PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves Portela. Direito internacional público e privado. JusPodiVm: 2015, p. 923). Desse modo, o pedido de interpretação surge como um instrumento para esclarecer eventuais pontos controvertidos e parâmetros de cumprimento da decisão prolatada pela Corte, enquanto um recurso - que não é cabível no caso em análise - buscaria desconstituir, na totalidade ou em parte, os argumentos levados em consideração pelo órgão julgador, instando ele a realizar um novo julgamento. E II e III, apenas. A alternativa está incorreta, pois a asserção II é falsa. A asserção I é falsa, pois a Corte Interamericana de Direitos Humanos não se trata de uma corte estrangeira, mas sim de um tribunal internacional. As sentenças proferidas por cortes estrangeiras dependem de homologação do STJ, conforme ditames do art. 515, inciso VIII, e art. 960 do CPC. No entanto, por ter o Brasil reconhecido a competência obrigatória da Corte Interamericana de Direitos Humanos por meio do Decreto 4.463/2002, ele se encontra obrigado a cumprir as determinações do referido tribunal internacional. Nesse sentido: “Quando decidir que houve violação de um direito ou liberdade protegidos no Pacto, a Corte determinará que se assegure ao prejudicado o gozo do seu direito e, quando necessário, que este receba a reparação devida, inclusive por meio da devida indenização, se necessário. A parte da sentença que determinar a indenização compensatória poderá ser executada no Estado condenado pelo processo interno vigente para a execução de sentenças contra o ente estatal. (...) a sentença da Corte Interamericana é prolatada por um tribunal internacional, não por uma corte estrangeira e, nesse sentido, dispensa homologação para fins de aplicação no Brasil.”. (PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves Portela. Direito internacional público e privado. JusPodiVm: 2015, p. 923) A asserção II é falsa, pois “a Corte Interamericana de Direitos Humanos,assim como a maioria dos órgãos internacionais voltados à proteção da dignidade humana, não substitui o Judiciário nacional nem opera como corte de cassação ou como instância recursal dos tribunais internos, não podendo, portanto, reformar uma decisão de uma corte suprema de um ente estatal, por exemplo.”. (PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves Portela. Direito internacional público e privado. JusPodiVm: 2015, p. 923) A asserção III é verdadeira, pois “A sentença da Corte deve ser fundamentada e será definitiva e inapelável. Entretanto, em caso de divergência sobre o sentido ou alcance da sentença, a Corte poderá interpretá-la a pedido de qualquer das partes, desde que tal pleito seja apresentado dentro de noventa dias a partir da data da notificação da decisão.” (PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves Portela. Direito internacional público e privado. JusPodiVm: 2015, p. 923). Desse modo, o pedido de interpretação surge como um instrumento para esclarecer eventuais pontos controvertidos e parâmetros de cumprimento da decisão prolatada pela Corte, enquanto um recurso - que não é cabível no caso em análise - buscaria desconstituir, na totalidade ou em parte, os argumentos levados em consideração pelo órgão julgador, instando ele a realizar um novo julgamento. Reforce seus estudos com os conteúdos: Direito Internacional Direito do Trabalho Direito Penal Módulos Próxima Direito 2020.1 Direito Direito Internacional http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/contents/7824?program_id=37&trail_id=28 http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/contents/8372?program_id=37&trail_id=28 http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/contents/8375?program_id=37&trail_id=28 http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/programs/37/trails/28 http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/programs/37/trails/28/steps/370/question Início Meu perfil Estatísticas Regulamento Sair Desenvolvido por Início Disciplina Trilha Módulo Direito Internacional | Saraiva Educação - 2018 Dificuldade: média | 44070 Leia os textos a seguir. Texto I Pessoas com deficiência são, antes de mais nada, PESSOAS. Pessoas como quaisquer outras, com protagonismos, peculiaridades, contradições e singularidades. Pessoas que lutam por seus direitos, que valorizam o respeito pela dignidade, pela autonomia individual, pela plena e efetiva participação e inclusão na sociedade e pela igualdade de oportunidades, evidenciando, portanto, que a deficiência é apenas mais uma característica da condição humana. Suporte http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/ http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/ http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/users/edit http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/statistics/user http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/rules http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/users/destroy_session http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/programs http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/programs/37 http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/programs/37/trails/28 Em 2008, o Brasil ratificou a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, adotada pela ONU, bem como seu Protocolo Facultativo. (...) Nesse sentido, buscando defender e garantir condições de vida com dignidade a todas as pessoas que apresentam alguma deficiência, a Convenção prevê monitoramento periódico e avança na consolidação diária dos direitos humanos ao permitir que o Brasil relate a sua situação e, com coragem, reconheça que, apesar do muito que já se fez, ainda há muito o que fazer. Outro grande avanço foi a alteração do modelo médico para o modelo social, o qual esclarece que o fator limitador é o meio em que a pessoa está inserida e não a deficiência em si, remetendo-nos à Classificação Internacional de Funcionalidades (CIF). Tal abordagem deixa claro que as deficiências não indicam, necessariamente, a presença de uma doença ou que o indivíduo deva ser considerado doente. Assim, a falta de acesso a bens e serviços deve ser solucionada de forma coletiva e com políticas públicas estruturantes para a equiparação de oportunidades. Fonte: BRASIL. Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência: Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência: Decreto Legislativo nº 186, de 09 de julho de 2008: Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009. 4ª Ed., rev. e atual. Brasília: Secretaria de Direitos Humanos, 2010. 100p. Disponível em: <http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/sites/default/files/publicacoes/convencaopessoascomdeficiencia.pdf>. Acesso em: 19 out. 2018. Texto II O número de empregos formais para pessoas com deficiência (PCD) cresceu em 2017 em Santa Catarina. Os dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério do Trabalho mostram que o contingente de pessoas empregadas neste grupo chegou a 23,4 mil no Estado, o que corresponde a 1% do estoque total de empregos no país. No Brasil, foram 441,3 mil empregos formais para pessoas com deficiência no ano passado. Em relação a 2016, foram praticamente mil novos postos de trabalho preenchidos por PCD, o que representa um crescimento de 4,4%, abaixo do registrado no país (5,5%). Estes números mostram que o mercado para esses trabalhadores vem crescendo ano a ano no Brasil — diz o chefe de Divisão para Inclusão de Pessoas com Deficiência e Combate à Discriminação no Trabalho, João Paulo Reis. (...) Essa expansão é impulsionada, segundo o Ministério do Trabalho, pela ação da pasta, orientando e fiscalizando as empresas para que a lei seja cumprida. A crescente fiscalização realizada pelos auditores fiscais do Trabalho para que as empresas cumpram suas obrigações legais tem contribuído para o aumento do estoque de empregos formais voltados para pessoas com deficiência e reabilitados, com sua inclusão no mercado de trabalho — comenta Reis. Fonte: DIÁRIO CATARINENSE. Cresce número de empregos formais para pessoas com deficiência em SC. Disponível em: <http://dc.clicrbs.com.br/sc/estilo-de-vida/noticia/2018/10/cresce-numero-de- empregos-formais-para-pessoas-com-deficiencia-em-sc-10622544.html> . Acesso em: 10 out. 2018. A partir da leitura dos textos e a respeito da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, avalie as afirmações a seguir. I. Possui status supralegal por se tratar de convenção que versa sobre direitos humanos. II. Impulsionou o adensamento normativo no ordenamento interno, de modo que a produção legislativa que regulamenta o assunto aumentou. III. Introduziu a ruptura com a lógica assistencialista, em favor da autodeterminação da pessoa com deficiência. É correto o que se afirma em A I e II, apenas. A alternativa é incorreta, pois apenas as asserções II e III estão corretas. I. A assertiva é incorreta pois a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência possui status equivalente ao de emenda constitucional e não apenas supralegal. O status supralegal é conferido a Tratados de Direitos Humanos que sejam recepcionados no ordenamento interno por meio do rito de lei ordinária. Por sua vez, a referida Convenção e seu Protocolo Facultativo foram ratificados pelo Congresso Nacional por meio do Decreto Legislativo nº186, de 9 de julho de 2008, em conformidade com o procedimento previsto no § 3º do art. 5º da CR/88. Dessa forma a Convenção e o Protocolo foram aprovados em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos, isto é, pelo rito de emenda constitucional e, portanto, possuem status equivalente ao das emendas constitucionais. II. A assertiva é correta pois, ao receber o status constitucional, a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência passa a ter relevância norteadora a todo o ordenamento pátrio, tal qual o restante da Constituição. Além disso, a Convenção traz consigo a necessidade de uma maior produção legislativa capaz de regulamentar a concretização dos direitos por ela enunciados. O maior exemplo desse adensamento legislativo, atinente aos direitos
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