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Direito Internacional | Saraiva Educação - 2018
Dificuldade: difícil | 38541
No dia 6 de julho de 2015, o Brasil publicou a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/15), a qual tem como base a Convenção sobre os
Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, ratificados pelo Congresso Nacional por meio do Decreto Legislativo nº 186, de 9 de julho de 2008.
 
Sobre o tema, analise as seguintes assertivas.
 Suporte
http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/
http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/
http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/users/edit
http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/statistics/user
http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/rules
http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/users/destroy_session
http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/programs
http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/programs/37
http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/programs/37/trails/28
I. A Proteção às Pessoas com Deficiência já foi estudada sob diversos prismas ao longo do tempo. No âmbito internacional, atualmente tal proteção dá ênfase na
relação da pessoa deficiente com a sociedade e com o meio no qual está inserida. Há uma mudança metodológica, na qual o problema passa a ser do meio social
onde vive e não do deficiente. Essa visão é a que a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo compartilham e a que
influenciou a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, sendo responsável por garantir alguns direitos mínimos e tratamentos especiais às Pessoas com
deficiência, a fim de se alcançar a igualdade material entre as pessoas com ou sem deficiência.
II. A terminologia “pessoa portadora de deficiência”, utilizada na redação de diversos dispositivos normativos constantes da Constituição brasileira, é ofensiva sob o
prisma de Direitos Humanos do conceito de deficiência, pois demonstra, ainda, uma visão assistencialista das pessoas deficientes, equiparando-as a pessoas doentes
e debilitadas.
III. Pelo prisma social (ou de direitos humanos) de deficiência, esta é encarada como a existência de barreiras no ambiente e nas atitudes das pessoas. Há uma
mudança de abordagem, com esforço para se propiciar aos deficientes o gozo de direitos sem discriminação. Para garantir que o Estado não se omitisse na
efetivação dos direitos das pessoas com deficiência, as quais estão, notoriamente, num grau de vulnerabilidade social mais elevado, a Lei Brasileira de Inclusão da
Pessoa com Deficiência prevê diversas políticas públicas para que o Estado se comprometesse à eliminação de barreiros que obstam a fruição completa dos direitos
dos que possuem alguma deficiência, sendo tal compromisso elevado à cláusula pétrea, por se tratar de um direito fundamental e ter sido a Convenção sobre os
Direitos das Pessoas com Deficiência incorporada ao ordenamento jurídico brasileiro pelo Congresso Nacional seguindo o trâmite legislativo análogo ao das
emendas constitucionais.
 
É correto o que se afirma em
A
I, apenas.
A alternativa está incorreta, pois ela não contempla as assertivas II e III que também estão corretas. A assertiva I está correta, pois o estudo da Proteção às Pessoas
com Deficiência, de acordo com a lição de Flávia Piovesan (PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e Direito Constitucional Internacional. 13” edição, rev. e atual.,
São Paulo: Editora Saraiva: 2013, p. 289/290) houve grande evolução, sendo marcada por 4 (quatro fases): A primeira fase é marcada pela intolerância com as
pessoas deficientes, em que havia uma total discriminação a ponto de marginalizá-los completamente, pois os deficientes eram considerados impuros e deviam
sofrer castigos divinos. A segunda fase é marcada pela invisibilidade das pessoas deficientes, já que eram desprezadas pela sociedade e não eram reconhecidos
como sujeitos de direitos. A terceira fase é marcada pelo assistencialismo, pois as pessoas deficientes são tidas como doentes e inválidos, o que faz com que a
perspectiva médica seja utilizada no estudo da proteção das pessoas com deficiência. Na quarta fase, a mais atual, que é marcada pela visão de direitos humanos das
pessoas com deficiência, há um destaque na análise da relação da pessoa com deficiência perante a sociedade e o meio no qual está inserida. Nessa fase, que se
destoa significativamente das outras, há uma mudança de postura dos estudiosos, os quais passam a entender que o problema, na verdade é do meio social onde vive
e das demais pessoas com que cohabita e não do deficiente. Cabe destacar que na seara internacional prepondera a quarta fase de proteção e é a que serviu como
diretriz ideológica na criação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo. Ademais, de fato, tais diplomas
internacionais foram ratificados pelo Congresso Nacional por meio do Decreto Legislativo nº 186/08, conforme pode se observar no art. 1º, parágrafo único, da Lei
Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/15).
A assertiva II está correta, pois a terminologia “pessoa portadora de deficiência”, adotada na Constituição Federal Brasileira, por exemplo na redação do art. 7º,
XXXI, CF/88, não é adequada pela ótica de direitos humanos das pessoas com deficiência, que é a visão tratada na Lei nº 13.146/15, pois remete à visão médica de
deficiência, encarando-a como uma enfermidade, bem como tratando os portadores dessa enfermidade como incapazes de qualquer autonomia, pois são meros
objetos de direito. Assim, a melhor terminologia atualmente é “pessoa com deficiência”, pois demonstra a ideia de que a deficiência é uma condição como outra
qualquer na vida de um indivíduo, sendo certo que a sociedade deve se adaptar às condições de todos os membros que a compõe, através da existência de eventuais
barreiras no ambiente e nas atitudes das pessoas, a fim de providenciar o livre exercício dos direitos das pessoas com deficiência sem a discriminação, sentida,
ainda, na visão médica de deficiência.
A assertiva III está correta, pois na passagem da 3ª fase no estudo da proteção às pessoas com deficiência para a 4ª fase, há uma significativa mudança de tratamento
aos deficientes, pois estes passam a ser vistos de doentes e que, portanto, requer cuidados especiais da sociedade por estar em situação de insalubridade, a pessoas
normais, as quais necessitam que o Estado lhe propicie um ambiente adequado ao pleno exercício de seus direitos, por meio da extinção de barreiras de diversos
tipos, inclusive as de cunho atitudinal. Assim, na efetivação da extinção dessas barreiras, a Lei nº 13.146/15 prevê a realização de políticas públicas, como as
políticas relativas ao direito à saúde, à reabilitação e à educação das pessoas com deficiência, (artigos 14 ao 30 da referida lei). Ademais, pelo fato de ter sido a
Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, tratado internacional que deu origem à Lei nº 13.146/15, incorporado ao ordenamento jurídico brasileiro
segundo o trâmite legislativo das emendas constitucionais (aprovação em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por 3/5 dos votos dos respectivos
membros), os direitos previstos na referida lei são equivalentes às emendas constitucionais, nos termos do art. 5º, § 3º, da CF/88, e, em se tratando de direitos
individuais das pessoas com deficiência, também são considerados cláusulas pétreas, de acordo com o disposto no art. 60, § 4º, IV, da CF/88.
B
I, II e III.
A alternativa está correta, pois ela engloba todas as assertivas, sendo que todas são verdadeiras. A assertiva I está correta, pois o estudo da Proteção às Pessoas com
Deficiência, de acordo com a lição de Flávia Piovesan (PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e Direito Constitucional Internacional. 13” edição, rev. e atual., São
Paulo: Editora Saraiva: 2013, p. 289/290) houve grande evolução, sendo marcada por 4 (quatro fases):A primeira fase é marcada pela intolerância com as pessoas
deficientes, em que havia uma total discriminação a ponto de marginalizá-los completamente, pois os deficientes eram considerados impuros e deviam sofrer
castigos divinos. A segunda fase é marcada pela invisibilidade das pessoas deficientes, já que eram desprezadas pela sociedade e não eram reconhecidos como
sujeitos de direitos. A terceira fase é marcada pelo assistencialismo, pois as pessoas deficientes são tidas como doentes e inválidos, o que faz com que a perspectiva
médica seja utilizada no estudo da proteção das pessoas com deficiência. Na quarta fase, a mais atual, que é marcada pela visão de direitos humanos das pessoas
com deficiência, há um destaque na análise da relação da pessoa com deficiência perante a sociedade e o meio no qual está inserida. Nessa fase, que se destoa
significativamente das outras, há uma mudança de postura dos estudiosos, os quais passam a entender que o problema, na verdade é do meio social onde vive e das
demais pessoas com que cohabita e não do deficiente. Cabe destacar que na seara internacional prepondera a quarta fase de proteção e é a que serviu como diretriz
ideológica na criação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo. Ademais, de fato, tais diplomas internacionais
foram ratificados pelo Congresso Nacional por meio do Decreto Legislativo nº 186/08, conforme pode se observar no art. 1º, parágrafo único, da Lei Brasileira de
Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/15).
A assertiva II está correta, pois a terminologia “pessoa portadora de deficiência”, adotada na Constituição Federal Brasileira, por exemplo na redação do art. 7º,
XXXI, CF/88, não é adequada pela ótica de direitos humanos das pessoas com deficiência, que é a visão tratada na Lei nº 13.146/15, pois remete à visão médica de
deficiência, encarando-a como uma enfermidade, bem como tratando os portadores dessa enfermidade como incapazes de qualquer autonomia, pois são meros
objetos de direito. Assim, a melhor terminologia atualmente é “pessoa com deficiência”, pois demonstra a ideia de que a deficiência é uma condição como outra
qualquer na vida de um indivíduo, sendo certo que a sociedade deve se adaptar às condições de todos os membros que a compõe, através da existência de eventuais
barreiras no ambiente e nas atitudes das pessoas, a fim de providenciar o livre exercício dos direitos das pessoas com deficiência sem a discriminação, sentida,
ainda, na visão médica de deficiência.
A assertiva III está correta, pois na passagem da 3ª fase no estudo da proteção às pessoas com deficiência para a 4ª fase, há uma significativa mudança de tratamento
aos deficientes, pois estes passam a ser vistos de doentes e que, portanto, requer cuidados especiais da sociedade por estar em situação de insalubridade, a pessoas
normais, as quais necessitam que o Estado lhe propicie um ambiente adequado ao pleno exercício de seus direitos, por meio da extinção de barreiras de diversos
tipos, inclusive as de cunho atitudinal. Assim, na efetivação da extinção dessas barreiras, a Lei nº 13.146/15 prevê a realização de políticas públicas, como as
políticas relativas ao direito à saúde, à reabilitação e à educação das pessoas com deficiência, (artigos 14 ao 30 da referida lei). Ademais, pelo fato de ter sido a
Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, tratado internacional que deu origem à Lei nº 13.146/15, incorporado ao ordenamento jurídico brasileiro
segundo o trâmite legislativo das emendas constitucionais (aprovação em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por 3/5 dos votos dos respectivos
membros), os direitos previstos na referida lei são equivalentes às emendas constitucionais, nos termos do art. 5º, § 3º, da CF/88, e, em se tratando de direitos
individuais das pessoas com deficiência, também são considerados cláusulas pétreas, de acordo com o disposto no art. 60, § 4º, IV, da CF/88.
C
II e III, apenas.
A alternativa está incorreta, pois ela não contempla a assertiva I que também está correta. A assertiva I está correta, pois o estudo da Proteção às Pessoas com
Deficiência, de acordo com a lição de Flávia Piovesan (PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e Direito Constitucional Internacional. 13” edição, rev. e atual., São
Paulo: Editora Saraiva: 2013, p. 289/290) houve grande evolução, sendo marcada por 4 (quatro fases): A primeira fase é marcada pela intolerância com as pessoas
deficientes, em que havia uma total discriminação a ponto de marginalizá-los completamente, pois os deficientes eram considerados impuros e deviam sofrer
castigos divinos. A segunda fase é marcada pela invisibilidade das pessoas deficientes, já que eram desprezadas pela sociedade e não eram reconhecidos como
sujeitos de direitos. A terceira fase é marcada pelo assistencialismo, pois as pessoas deficientes são tidas como doentes e inválidos, o que faz com que a perspectiva
médica seja utilizada no estudo da proteção das pessoas com deficiência. Na quarta fase, a mais atual, que é marcada pela visão de direitos humanos das pessoas
com deficiência, há um destaque na análise da relação da pessoa com deficiência perante a sociedade e o meio no qual está inserida. Nessa fase, que se destoa
significativamente das outras, há uma mudança de postura dos estudiosos, os quais passam a entender que o problema, na verdade é do meio social onde vive e das
demais pessoas com que cohabita e não do deficiente. Cabe destacar que na seara internacional prepondera a quarta fase de proteção e é a que serviu como diretriz
ideológica na criação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo. Ademais, de fato, tais diplomas internacionais
foram ratificados pelo Congresso Nacional por meio do Decreto Legislativo nº 186/08, conforme pode se observar no art. 1º, parágrafo único, da Lei Brasileira de
Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/15).
A assertiva II está correta, pois a terminologia “pessoa portadora de deficiência”, adotada na Constituição Federal Brasileira, por exemplo na redação do art. 7º,
XXXI, CF/88, não é adequada pela ótica de direitos humanos das pessoas com deficiência, que é a visão tratada na Lei nº 13.146/15, pois remete à visão médica de
deficiência, encarando-a como uma enfermidade, bem como tratando os portadores dessa enfermidade como incapazes de qualquer autonomia, pois são meros
objetos de direito. Assim, a melhor terminologia atualmente é “pessoa com deficiência”, pois demonstra a ideia de que a deficiência é uma condição como outra
qualquer na vida de um indivíduo, sendo certo que a sociedade deve se adaptar às condições de todos os membros que a compõe, através da existência de eventuais
barreiras no ambiente e nas atitudes das pessoas, a fim de providenciar o livre exercício dos direitos das pessoas com deficiência sem a discriminação, sentida,
ainda, na visão médica de deficiência.
A assertiva III está correta, pois na passagem da 3ª fase no estudo da proteção às pessoas com deficiência para a 4ª fase, há uma significativa mudança de tratamento
aos deficientes, pois estes passam a ser vistos de doentes e que, portanto, requer cuidados especiais da sociedade por estar em situação de insalubridade, a pessoas
normais, as quais necessitam que o Estado lhe propicie um ambiente adequado ao pleno exercício de seus direitos, por meio da extinção de barreiras de diversos
tipos, inclusive as de cunho atitudinal. Assim, na efetivação da extinção dessas barreiras, a Lei nº 13.146/15 prevê a realização de políticas públicas, como as
políticas relativas ao direito à saúde, à reabilitação e à educação das pessoas com deficiência, (artigos 14 ao 30 da referida lei). Ademais, pelo fato de ter sido a
Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, tratado internacional que deu origem à Lei nº 13.146/15, incorporado ao ordenamento jurídico brasileiro
segundo o trâmite legislativo das emendas constitucionais (aprovação em cada Casa do Congresso Nacional,em dois turnos, por 3/5 dos votos dos respectivos
membros), os direitos previstos na referida lei são equivalentes às emendas constitucionais, nos termos do art. 5º, § 3º, da CF/88, e, em se tratando de direitos
individuais das pessoas com deficiência, também são considerados cláusulas pétreas, de acordo com o disposto no art. 60, § 4º, IV, da CF/88.
D
III, apenas.
A alternativa está incorreta, pois ela não contempla as assertivas I e II que também estão corretas. A assertiva I está correta, pois o estudo da Proteção às Pessoas
com Deficiência, de acordo com a lição de Flávia Piovesan (PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e Direito Constitucional Internacional. 13” edição, rev. e atual.,
São Paulo: Editora Saraiva: 2013, p. 289/290) houve grande evolução, sendo marcada por 4 (quatro fases): A primeira fase é marcada pela intolerância com as
pessoas deficientes, em que havia uma total discriminação a ponto de marginalizá-los completamente, pois os deficientes eram considerados impuros e deviam
sofrer castigos divinos. A segunda fase é marcada pela invisibilidade das pessoas deficientes, já que eram desprezadas pela sociedade e não eram reconhecidos
como sujeitos de direitos. A terceira fase é marcada pelo assistencialismo, pois as pessoas deficientes são tidas como doentes e inválidos, o que faz com que a
perspectiva médica seja utilizada no estudo da proteção das pessoas com deficiência. Na quarta fase, a mais atual, que é marcada pela visão de direitos humanos das
pessoas com deficiência, há um destaque na análise da relação da pessoa com deficiência perante a sociedade e o meio no qual está inserida. Nessa fase, que se
destoa significativamente das outras, há uma mudança de postura dos estudiosos, os quais passam a entender que o problema, na verdade é do meio social onde vive
e das demais pessoas com que cohabita e não do deficiente. Cabe destacar que na seara internacional prepondera a quarta fase de proteção e é a que serviu como
diretriz ideológica na criação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo. Ademais, de fato, tais diplomas
internacionais foram ratificados pelo Congresso Nacional por meio do Decreto Legislativo nº 186/08, conforme pode se observar no art. 1º, parágrafo único, da Lei
Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/15).
A assertiva II está correta, pois a terminologia “pessoa portadora de deficiência”, adotada na Constituição Federal Brasileira, por exemplo na redação do art. 7º,
XXXI, CF/88, não é adequada pela ótica de direitos humanos das pessoas com deficiência, que é a visão tratada na Lei nº 13.146/15, pois remete à visão médica de
deficiência, encarando-a como uma enfermidade, bem como tratando os portadores dessa enfermidade como incapazes de qualquer autonomia, pois são meros
objetos de direito. Assim, a melhor terminologia atualmente é “pessoa com deficiência”, pois demonstra a ideia de que a deficiência é uma condição como outra
qualquer na vida de um indivíduo, sendo certo que a sociedade deve se adaptar às condições de todos os membros que a compõe, através da existência de eventuais
barreiras no ambiente e nas atitudes das pessoas, a fim de providenciar o livre exercício dos direitos das pessoas com deficiência sem a discriminação, sentida,
ainda, na visão médica de deficiência.
A assertiva III está correta, pois na passagem da 3ª fase no estudo da proteção às pessoas com deficiência para a 4ª fase, há uma significativa mudança de tratamento
aos deficientes, pois estes passam a ser vistos de doentes e que, portanto, requer cuidados especiais da sociedade por estar em situação de insalubridade, a pessoas
normais, as quais necessitam que o Estado lhe propicie um ambiente adequado ao pleno exercício de seus direitos, por meio da extinção de barreiras de diversos
tipos, inclusive as de cunho atitudinal. Assim, na efetivação da extinção dessas barreiras, a Lei nº 13.146/15 prevê a realização de políticas públicas, como as
políticas relativas ao direito à saúde, à reabilitação e à educação das pessoas com deficiência, (artigos 14 ao 30 da referida lei). Ademais, pelo fato de ter sido a
Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, tratado internacional que deu origem à Lei nº 13.146/15, incorporado ao ordenamento jurídico brasileiro
segundo o trâmite legislativo das emendas constitucionais (aprovação em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por 3/5 dos votos dos respectivos
membros), os direitos previstos na referida lei são equivalentes às emendas constitucionais, nos termos do art. 5º, § 3º, da CF/88, e, em se tratando de direitos
individuais das pessoas com deficiência, também são considerados cláusulas pétreas, de acordo com o disposto no art. 60, § 4º, IV, da CF/88.
E
I e II, apenas.
A alternativa está incorreta, pois ela não contempla a assertiva III que também está correta. A assertiva I está correta, pois o estudo da Proteção às Pessoas com
Deficiência, de acordo com a lição de Flávia Piovesan (PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e Direito Constitucional Internacional. 13” edição, rev. e atual., São
Paulo: Editora Saraiva: 2013, p. 289/290) houve grande evolução, sendo marcada por 4 (quatro fases): A primeira fase é marcada pela intolerância com as pessoas
deficientes, em que havia uma total discriminação a ponto de marginalizá-los completamente, pois os deficientes eram considerados impuros e deviam sofrer
castigos divinos. A segunda fase é marcada pela invisibilidade das pessoas deficientes, já que eram desprezadas pela sociedade e não eram reconhecidos como
sujeitos de direitos. A terceira fase é marcada pelo assistencialismo, pois as pessoas deficientes são tidas como doentes e inválidos, o que faz com que a perspectiva
médica seja utilizada no estudo da proteção das pessoas com deficiência. Na quarta fase, a mais atual, que é marcada pela visão de direitos humanos das pessoas
com deficiência, há um destaque na análise da relação da pessoa com deficiência perante a sociedade e o meio no qual está inserida. Nessa fase, que se destoa
significativamente das outras, há uma mudança de postura dos estudiosos, os quais passam a entender que o problema, na verdade é do meio social onde vive e das
demais pessoas com que cohabita e não do deficiente. Cabe destacar que na seara internacional prepondera a quarta fase de proteção e é a que serviu como diretriz
ideológica na criação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo. Ademais, de fato, tais diplomas internacionais
foram ratificados pelo Congresso Nacional por meio do Decreto Legislativo nº 186/08, conforme pode se observar no art. 1º, parágrafo único, da Lei Brasileira de
Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/15).
A assertiva II está correta, pois a terminologia “pessoa portadora de deficiência”, adotada na Constituição Federal Brasileira, por exemplo na redação do art. 7º,
XXXI, CF/88, não é adequada pela ótica de direitos humanos das pessoas com deficiência, que é a visão tratada na Lei nº 13.146/15, pois remete à visão médica de
deficiência, encarando-a como uma enfermidade, bem como tratando os portadores dessa enfermidade como incapazes de qualquer autonomia, pois são meros
objetos de direito. Assim, a melhor terminologia atualmente é “pessoa com deficiência”, pois demonstra a ideia de que a deficiência é uma condição como outra
qualquer na vida de um indivíduo, sendo certo que a sociedade deve se adaptar às condições de todos os membros que a compõe, através da existência de eventuais
barreiras no ambiente e nas atitudes das pessoas, a fim de providenciar o livre exercício dos direitos das pessoas com deficiência sem a discriminação, sentida,
ainda, na visão médica de deficiência.
A assertiva III está correta, pois na passagem da 3ª fase no estudo da proteção às pessoas com deficiência para a 4ª fase, há uma significativa mudança de tratamento
aos deficientes, pois estes passam a ser vistos de doentes e que, portanto, requer cuidados especiais da sociedadepor estar em situação de insalubridade, a pessoas
normais, as quais necessitam que o Estado lhe propicie um ambiente adequado ao pleno exercício de seus direitos, por meio da extinção de barreiras de diversos
tipos, inclusive as de cunho atitudinal. Assim, na efetivação da extinção dessas barreiras, a Lei nº 13.146/15 prevê a realização de políticas públicas, como as
políticas relativas ao direito à saúde, à reabilitação e à educação das pessoas com deficiência, (artigos 14 ao 30 da referida lei). Ademais, pelo fato de ter sido a
Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, tratado internacional que deu origem à Lei nº 13.146/15, incorporado ao ordenamento jurídico brasileiro
segundo o trâmite legislativo das emendas constitucionais (aprovação em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por 3/5 dos votos dos respectivos
membros), os direitos previstos na referida lei são equivalentes às emendas constitucionais, nos termos do art. 5º, § 3º, da CF/88, e, em se tratando de direitos
individuais das pessoas com deficiência, também são considerados cláusulas pétreas, de acordo com o disposto no art. 60, § 4º, IV, da CF/88.
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2020.1 Direito
Direito Internacional
http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/contents/7824?program_id=37&trail_id=28
http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/programs/37/trails/28
http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/programs/37/trails/28/steps/370/question
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Direito Internacional | Saraiva Educação - 2017
Dificuldade: difícil | 34382
Com a intensificação das relações comerciais, os países têm alterado a forma com que participam do cenário mundial. Cada vez mais, unem-se para facilitar as trocas de
bens, serviços e pessoas. Essas uniões fazem com que a relação entre eles fique mais próxima e facilitada.
A respeito do direito de integração, sua aplicação e dimensionamento, avalie as afirmações a seguir.
I. A união aduaneira permite a livre circulação de bens e cria uma tarifa externa comum.
II. O mercado comum implementa uma política fiscal idêntica a todos os países e permite, entre eles, a livre circulação de bens e pessoas. Suporte
http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/
http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/
http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/users/edit
http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/statistics/user
http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/rules
http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/users/destroy_session
http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/programs
http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/programs/37
http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/programs/37/trails/28
III. A união econômica e monetária integra todos os setores da economia, circulação de pessoas e política.
IV. A zona de livre comércio adota uma política fiscal comum entre os países e permite a livre circulação de bens e pessoas.
 
É correto apenas o que se afirma em
A
I, II e III.
A alternativa está correta, pois elenca a totalidade das afirmativas corretas.
A afirmativa I está correta, pois é essa a definição de união aduaneira.
A afirmativa II está correta, pois traz a definição de mercado comum.
A afirmativa III está correta, pois mostra a definição de união econômica e monetária.
A afirmativa IV está incorreta, pois na zona de livre comércio não há a livre circulação de pessoas.
 
B
I e IV.
A alternativa está incorreta, pois, apesar da afirmação I estar correta, a afirmação IV está incorreta.
A afirmativa I está correta, pois é essa a definição de união aduaneira.
A afirmativa II está correta, pois traz a definição de mercado comum.
A afirmativa III está correta, pois mostra a definição de união econômica e monetária.
A afirmativa IV está incorreta, pois na zona de livre comércio não há a livre circulação de pessoas.
C
I e II.
A alternativa está incorreta, pois, além das afirmações I e II, a afirmação III também é verdadeira. 
A afirmativa I está correta, pois é essa a definição de união aduaneira.
A afirmativa II está correta, pois traz a definição de mercado comum.
A afirmativa III está correta, pois mostra a definição de união econômica e monetária.
A afirmativa IV está incorreta, pois na zona de livre comércio não há a livre circulação de pessoas.
D
III e IV.
A alternativa está incorreta, pois a afirmação IV está incorreta.
A afirmativa I está correta, pois é essa a definição de união aduaneira.
A afirmativa II está correta, pois traz a definição de mercado comum.
A afirmativa III está correta, pois mostra a definição de união econômica e monetária.
A afirmativa IV está incorreta, pois na zona de livre comércio não há a livre circulação de pessoas.
E
II, III e IV.
A alternativa esta incorreta, pois a afirmativa IV é falsa. 
A afirmativa I está correta, pois é essa a definição de união aduaneira.
A afirmativa II está correta, pois traz a definição de mercado comum.
A afirmativa III está correta, pois mostra a definição de união econômica e monetária.
A afirmativa IV está incorreta, pois na zona de livre comércio não há a livre circulação de pessoas.
 
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Direito Internacional | ENADE - 2006
Dificuldade: fácil | 36072
No Brasil existem diversos acórdãos consagrando o primado do DI [Direito Internacional], como é o caso da União Federal v. Cia. Rádio Internacional do Brasil (1951)
em que o Supremo Tribunal Federal decidiu unanimemente que um tratado revogava as leis anteriores (Apelação Cível no 9.587). (...). Entretanto, houve no Brasil um
verdadeiro retrocesso no Recurso Extraordinário no 80.004, decidido em 1978, em que o STF decidiu que uma lei revoga tratado anterior. Esta decisão viola também a
convenção de Viena sobre direito dos tratados (1969) que não admite o término de tratado por mudança de direito superveniente.
Fonte: MELLO, Celso D. de Albuquerque. Direito Constitucional Internacional. 2. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2000. p. 366.
Os acórdãos citados no texto são, respectivamente, compatíveis com as teorias Suporte
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A
monista com primazia do direito internacional e monista com primazia do direito interno.
A alternativa está correta, pois a teoria monista é aquela que compreende o direito internacional e o direito interno como um continuum, isto é, uma unidade
jurídica, como se uma coisa só fossem. A teoria dualista, por outro lado, define uma nítida diferença entre as duas ordens, de modo que, para ter validade no plano
interno, os tratados internacionais careceriam de serem transformados para se equipararem às normas internas, isto é, deveriam se metamorfosear em norma de
direito interno. Assim, definir que um tratado internacional revogalei anterior, como no primeiro acórdão, é admitir primazia do direito internacional e sua unidade
com o direito interno (caracterizando a teoria monista internacionalista), bem como, ao definir que uma lei seja capaz de revogar tratado, como no segundo acórdão,
o Supremo Tribunal Federal, além de admitir de imediato a validade interna do tratado internacional, sem a necessidade de transmutação deste em norma de ordem
interna, confere primazia ao ordenamento interno (caracterizando a teoria monista nacionalista).
B
monista com primazia do direito internacional e dualista extremada.
A alternativa está incorreta, pois a teoria monista é aquela que compreende o direito internacional e o direito interno como um continuum, isto é, uma unidade
jurídica, como se uma coisa só fossem. A teoria dualista, por outro lado, define uma nítida diferença entre as duas ordens de modo que, para ter validade no plano
interno, os tratados internacionais careceriam de serem transformados para se equipararem às normas internas, isto é, deveriam se metamorfosear em norma de
direito interno. Assim, definir que um tratado internacional revoga lei anterior, como no primeiro acórdão, é admitir primazia do direito internacional e sua unidade
com o direito interno (caracterizando a teoria monista internacionalista), bem como, ao definir que uma lei seja capaz de revogar tratado, como no segundo acórdão,
o Supremo Tribunal Federal, além de admitir de imediato a validade interna do tratado internacional, sem a necessidade de transmutação deste em norma de ordem
interna, confere primazia ao ordenamento interno (caracterizando a teoria monista nacionalista).
C
dualista moderada e monista com primazia do direito interno.
A alternativa está incorreta, pois a teoria monista é aquela que compreende o direito internacional e o direito interno como um continuum, isto é, uma unidade
jurídica, como se uma coisa só fossem. A teoria dualista, por outro lado, define uma nítida diferença entre as duas ordens de modo que, para ter validade no plano
interno, os tratados internacionais careceriam de serem transformados para se equipararem às normas internas, isto é, deveriam se metamorfosear em norma de
direito interno. Assim, definir que um tratado internacional revoga lei anterior, como no primeiro acórdão, é admitir primazia do direito internacional e sua unidade
com o direito interno (caracterizando a teoria monista internacionalista), bem como, ao definir que uma lei seja capaz de revogar tratado, como no segundo acórdão,
o Supremo Tribunal Federal, além de admitir de imediato a validade interna do tratado internacional sem a necessidade de transmutação deste em norma de ordem
interna, confere primazia ao ordenamento interno (caracterizando a teoria monista nacionalista).
D
dualista extremada e dualista moderada.
A alternativa está incorreta, pois a teoria monista é aquela que compreende o direito internacional e o direito interno como um continuum, isto é, uma unidade
jurídica, como se uma coisa só fossem. A teoria dualista, por outro lado, define uma nítida diferença entre as duas ordens de modo que, para ter validade no plano
interno, os tratados internacionais careceriam de serem transformados para se equipararem às normas internas, isto é, deveriam se metamorfosear em norma de
direito interno. Assim, definir que um tratado internacional revoga lei anterior, como no primeiro acórdão, é admitir primazia do direito internacional e sua unidade
com o direito interno (caracterizando a teoria monista internacionalista), bem como, ao definir que uma lei seja capaz de revogar tratado, como no segundo acórdão,
o Supremo Tribunal Federal, além de admitir de imediato a validade interna do tratado internacional sem a necessidade de transmutação deste em norma de ordem
interna, confere primazia ao ordenamento interno (caracterizando a teoria monista nacionalista).
E
monista com primazia do direito interno e dualista extremada.
A alternativa está incorreta, pois a teoria monista é aquela que compreende o direito internacional e o direito interno como um continuum, isto é, uma unidade
jurídica, como se uma coisa só fossem. A teoria dualista, por outro lado, define uma nítida diferença entre as duas ordens de modo que, para ter validade no plano
interno, os tratados internacionais careceriam de serem transformados para se equipararem às normas internas, isto é, deveriam se metamorfosear em norma de
direito interno. Assim, definir que um tratado internacional revoga lei anterior, como no primeiro acórdão, é admitir primazia do direito internacional e sua unidade
com o direito interno (caracterizando a teoria monista internacionalista), entretanto, ao definir que uma lei seja capaz de revogar tratado, como no segundo acórdão,
o Supremo Tribunal Federal confere primazia ao ordenamento interno, além de admitir de imediato a validade interna do tratado internacional, sem a necessidade de
transmutação deste em norma de ordem interna (caracterizando, assim, a teoria monista nacionalista).
+25 pontos
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Direito Internacional Público
relações entre o direito internacional público e o direito interno
teorias monista e dualista
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Direito Internacional | ENADE - 2009
Dificuldade: fácil | 36043
Helena da Silva era uma mulher que não tivera oportunidade de concluir o ensino básico. Mas, em razão do destino, veio a conhecer John Look, divorciado há 20 anos,
homem rico e bem-sucedido, que, em pouco tempo, se casou com Helena, na esperança de viver um grande amor com a consorte que conhecera no Rio de Janeiro. Logo
após o casamento, o casal passeou por diversas capitais do país, entre as quais Recife, Maceió e Salvador. Infelizmente, John Look, em uma visita a seu país, dois meses
depois, veio a falecer. No Brasil, o de cujus deixou um pequeno apartamento que deveria partilhar com a ex-mulher, do primeiro casamento. Entretanto, Helena soube que
a lei do país de John, diferentemente do Brasil, incluía na sucessão ex-cônjuges separados há mais de 10 anos.
 
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Considerando o inciso XXXI do artigo 5º da Constituição brasileira, que dispõe que a sucessão de bens de estrangeiros situados no país será regulada pela lei brasileira em
benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus, é CORRETO afirmar que 
A
a sucessão deve excluir qualquer pretensão de Helena e beneficiar a ex-cônjuge do de cujus, em razão de o óbito ter ocorrido no exterior. 
A alternativa está incorreta, pois o local em que ocorreu o óbito não é critério válido para se definir a lei aplicável ao caso.
B
 a sucessão deve obedecer às leis do Brasil, uma vez que o casamento foi realizado sob as leis brasileiras. 
A alternativa está incorreta, pois o local onde se deu o casamento não é levado em consideração na escolha da lei que é aplicada na sucessão de bens de estrangeiros
que estão situados no Brasil.
C
 a sucessão deve observar as leis do paísdo de cujus, independentes de serem ou não mais favoráveis à Helena. 
A alternativa está incorreta, pois a sucessão apenas observará as leis do país do de cujus caso essas forem mais favoráveis à Helena. Embora a sucessão de bens de
estrangeiros no Brasil tenha como regra a observância das leis do país de domicílio do defunto, em casos em que exista esposa ou filho brasileiro poderá ser
aplicada a lei do país do falecido, desde que essa lhe seja mais favorável.
D
 a sucessão deve ser regulada pelo direito internacional de um país neutro, uma vez que há conflito de competência. 
A alternativa está incorreta, pois não existe conflito de competência no caso narrado. De fato, a competência para se julgar a sucessão no caso em comento é
exclusivamente brasileira.
E
 a sucessão deverá ser regida pela lei brasileira, uma vez que seria mais favorável à Helena. 
A alternativa está correta, pois aplica-se a lei mais favorável nos casos em que houver esposa ou filho brasileiro. Sendo a legislação nacional mais benéfica à
Helena, é ela que deve ser aplicada no caso em questão.
+25 pontos
Para garantir o seu sucesso nas outras questões sobre este conteúdo, reforce seus estudos assistindo aos vídeos abaixo:
art. 10 §1º da LINDB
art. 5º XXXI da CR/88
Direito Internacional Privado
Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro
resolução do conflito de leis no espaço
sucessões no direito internacional privado
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Direito Internacional | Saraiva Educação - 2017
Dificuldade: difícil | 34598
O jurista brasileiro Marcelo Neves trouxe à doutrina nacional o conceito de Transconstitucionalismo, segundo o qual as questões de Direito Internacional reger-se-ão pela
comunhão das diversas ordens jurídicas dos Estados, de modo a buscar-se a melhor resposta aos casos concretos.
 
A respeito do fenômeno do transcontitucionalismo, analise as afirmações a seguir.
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I. Os casos que envolvem a Lex mercatoria são exemplos de aplicação prática desse fenômeno.
II. Deriva da noção de diálogo entre as fontes do Direito, sobretudo em Estados Democráticos de Direito.
III. Por tratar de ordens constitucionais, necessita de incorporação interna da norma para efetivar-se em cada país.
IV. Demanda que casos que versam sobre igual direito ou demanda sejam concomitantemente levados a cortes distintas.
 
É correto apenas o que se afirma em
A
II e IV.
A alternativa está incorreta, pois apesar das afirmativas II e IV serem verdadeiras a I também é, portanto não contempla a totalidade das afirmativas corretas.
A afirmativa I está correta, pois a Lex mercatoria consiste, atualmente, no conjunto de normas, costumes e princípios observados no comércio internacional. Ela é
construída a partir da comunhão das ordens jurídicas internas de cada negociante, tendo como plano de fundo os princípios internacionais. Ao serem levados às
cortes internacionais, os casos que envolvam a Lex mercatoria são julgados por meio de conversas legislativas entre os ordenamentos jurídicos dos negociantes,
inclusive o que concerne às suas regras constitucionais, em uma aplicação prática do fenômeno do transconstitucionalismo, de modo a construir uma decisão que
congrega mais de uma ordem jurídica. O item está, assim, correto.
A afirmativa II está correta, pois Marcelo Neves constrói a ideia de transconstitucionalismo a partir da premissa de que é possível o diálogo, a conversação
constitucional entre as fontes do Direito de cada nação em um caso concreto, de modo a buscar a decisão mais justa a partir da união de dois ou mais ordenamentos
jurídicos. Todavia, esse diálogo demanda que os Estados e seus membros reconheçam a possibilidade de outras ordens jurídicas serem a eles aplicadas, através da
legitimidade de entes internacionais. Essa possibilidade dá-se em ordens democráticas de Direito. O item está, assim, correto.
A afirmativa III está incorreta, pois o transconstitucionalismo não trata da incorporação interna de ordens jurídicas de outros países, mas do reconhecimento de que
é possível o diálogo da ordem interna com outras, em situações de conflitos supranacionais. Sua efetivação interna pode dar-se por incorporação, mas essa não é a
única forma de fazê-lo nem um requisito para falar-se em transconstitucionalismo. As decisões transconstitucionais podem ter sua efetividade assegurada pelas
entidades supraestatais, como a OMC e a ONU, e podem ser incorporadas à ordem jurídica nacional sem que necessariamente demandem alteração ou incorporação
da norma que contraditem. O item está, portanto, errado.
A afirmativa IV está correta, pois o fenômeno do transconstitucionalismo trata da análise concomitante, no plano internacional de casos quetratem da mesma
situação jurídica ou direito. É a globalização do Direito Internacional, quando ordens distintas enfrentam as mesmas questões de Direito Internacional. Marcelo
Neves deixa claro, entretanto,que essa concomitância diz respeito ao contexto histórico-paradigmático, de modo que, mantendo esse, ela pode dar-se ao curso de um
lapso temporal. O item está correto.
B
I, II e III.
A alternativa está incorreta, pois apesar da afirmativa I e II serem verdadeiras, a III é falsa.
A afirmativa I está correta, pois a Lex mercatoria consiste, atualmente, no conjunto de normas, costumes e princípios observados no comércio internacional. Ela é
construída a partir da comunhão das ordens jurídicas internas de cada negociante, tendo como plano de fundo os princípios internacionais. Ao serem levados às
cortes internacionais, os casos que envolvam a Lex mercatoria são julgados por meio de conversas legislativas entre os ordenamentos jurídicos dos negociantes,
inclusive o que concerne às suas regras constitucionais, em uma aplicação prática do fenômeno do transconstitucionalismo, de modo a construir uma decisão que
congrega mais de uma ordem jurídica. O item está, assim, correto.
A afirmativa II está correta, pois Marcelo Neves constrói a ideia de transconstitucionalismo a partir da premissa de que é possível o diálogo, a conversação
constitucional entre as fontes do Direito de cada nação em um caso concreto, de modo a buscar a decisão mais justa a partir da união de dois ou mais ordenamentos
jurídicos. Todavia, esse diálogo demanda que os Estados e seus membros reconheçam a possibilidade de outras ordens jurídicas serem a eles aplicadas, através da
legitimidade de entes internacionais. Essa possibilidade dá-se em ordens democráticas de Direito. O item está, assim, correto.
A afirmativa III está incorreta, pois o transconstitucionalismo não trata da incorporação interna de ordens jurídicas de outros países, mas do reconhecimento de que
é possível o diálogo da ordem interna com outras, em situações de conflitos supranacionais. Sua efetivação interna pode dar-se por incorporação, mas essa não é a
única forma de fazê-lo nem um requisito para falar-se em transconstitucionalismo. As decisões transconstitucionais podem ter sua efetividade assegurada pelas
entidades supraestatais, como a OMC e a ONU, e podem ser incorporadas à ordem jurídica nacional sem que necessariamentedemandem alteração ou incorporação
da norma que contraditem. O item está, portanto, errado.
A afirmativa IV está correta, pois o fenômeno do transconstitucionalismo trata da análise concomitante, no plano internacional de casos quetratem da mesma
situação jurídica ou direito. É a globalização do Direito Internacional, quando ordens distintas enfrentam as mesmas questões de Direito Internacional. Marcelo
Neves deixa claro, entretanto,que essa concomitância diz respeito ao contexto histórico-paradigmático, de modo que, mantendo esse, ela pode dar-se ao curso de um
lapso temporal. O item está correto.
C
III e IV.
A alternativa está incorreta, pois apesar da afirmativa IV ser verdadeira, a III é falsa.
A afirmativa I está correta, pois a Lex mercatoria consiste, atualmente, no conjunto de normas, costumes e princípios observados no comércio internacional. Ela é
construída a partir da comunhão das ordens jurídicas internas de cada negociante, tendo como plano de fundo os princípios internacionais. Ao serem levados às
cortes internacionais, os casos que envolvam a Lex mercatoria são julgados por meio de conversas legislativas entre os ordenamentos jurídicos dos negociantes,
inclusive o que concerne às suas regras constitucionais, em uma aplicação prática do fenômeno do transconstitucionalismo, de modo a construir uma decisão que
congrega mais de uma ordem jurídica. O item está, assim, correto.
A afirmativa II está correta, pois Marcelo Neves constrói a ideia de transconstitucionalismo a partir da premissa de que é possível o diálogo, a conversação
constitucional entre as fontes do Direito de cada nação em um caso concreto, de modo a buscar a decisão mais justa a partir da união de dois ou mais ordenamentos
jurídicos. Todavia, esse diálogo demanda que os Estados e seus membros reconheçam a possibilidade de outras ordens jurídicas serem a eles aplicadas, através da
legitimidade de entes internacionais. Essa possibilidade dá-se em ordens democráticas de Direito. O item está, assim, correto.
A afirmativa III está incorreta, pois o transconstitucionalismo não trata da incorporação interna de ordens jurídicas de outros países, mas do reconhecimento de que
é possível o diálogo da ordem interna com outras, em situações de conflitos supranacionais. Sua efetivação interna pode dar-se por incorporação, mas essa não é a
única forma de fazê-lo nem um requisito para falar-se em transconstitucionalismo. As decisões transconstitucionais podem ter sua efetividade assegurada pelas
entidades supraestatais, como a OMC e a ONU, e podem ser incorporadas à ordem jurídica nacional sem que necessariamente demandem alteração ou incorporação
da norma que contraditem. O item está, portanto, errado.
A afirmativa IV está correta, pois o fenômeno do transconstitucionalismo trata da análise concomitante, no plano internacional de casos quetratem da mesma
situação jurídica ou direito. É a globalização do Direito Internacional, quando ordens distintas enfrentam as mesmas questões de Direito Internacional. Marcelo
Neves deixa claro, entretanto,que essa concomitância diz respeito ao contexto histórico-paradigmático, de modo que, mantendo esse, ela pode dar-se ao curso de um
lapso temporal. O item está correto.
 
D
I e III.
A alternativa está incorreta, pois apesar da afirmativa I ser verdadeira, a III é falsa.
A afirmativa I está correta, pois a Lex mercatoria consiste, atualmente, no conjunto de normas, costumes e princípios observados no comércio internacional. Ela é
construída a partir da comunhão das ordens jurídicas internas de cada negociante, tendo como plano de fundo os princípios internacionais. Ao serem levados às
cortes internacionais, os casos que envolvam a Lex mercatoria são julgados por meio de conversas legislativas entre os ordenamentos jurídicos dos negociantes,
inclusive o que concerne às suas regras constitucionais, em uma aplicação prática do fenômeno do transconstitucionalismo, de modo a construir uma decisão que
congrega mais de uma ordem jurídica. O item está, assim, correto.
A afirmativa II está correta, pois Marcelo Neves constrói a ideia de transconstitucionalismo a partir da premissa de que é possível o diálogo, a conversação
constitucional entre as fontes do Direito de cada nação em um caso concreto, de modo a buscar a decisão mais justa a partir da união de dois ou mais ordenamentos
jurídicos. Todavia, esse diálogo demanda que os Estados e seus membros reconheçam a possibilidade de outras ordens jurídicas serem a eles aplicadas, através da
legitimidade de entes internacionais. Essa possibilidade dá-se em ordens democráticas de Direito. O item está, assim, correto.
A afirmativa III está incorreta, pois o transconstitucionalismo não trata da incorporação interna de ordens jurídicas de outros países, mas do reconhecimento de que
é possível o diálogo da ordem interna com outras, em situações de conflitos supranacionais. Sua efetivação interna pode dar-se por incorporação, mas essa não é a
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da norma que contraditem. O item está, portanto, errado.
A afirmativa IV está correta, pois o fenômeno do transconstitucionalismo trata da análise concomitante, no plano internacional de casos quetratem da mesma
situação jurídica ou direito. É a globalização do Direito Internacional, quando ordens distintas enfrentam as mesmas questões de Direito Internacional. Marcelo
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E
I, II e IV.
A alternativa está correta, pois as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.
A afirmativa I está correta, pois a Lex mercatoria consiste, atualmente, no conjunto de normas, costumes e princípios observados no comércio internacional. Ela é
construída a partir da comunhão das ordens jurídicas internas de cada negociante, tendo como plano de fundo os princípios internacionais. Ao serem levados às
cortes internacionais, os casos que envolvam a Lex mercatoria são julgados por meio de conversas legislativas entre os ordenamentos jurídicos dos negociantes,
inclusive o que concerne às suas regras constitucionais, em uma aplicação prática do fenômeno do transconstitucionalismo, de modo a construir uma decisão que
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A afirmativa II está correta, pois Marcelo Neves constrói a ideia de transconstitucionalismo a partir da premissa de que é possível o diálogo, a conversação
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A afirmativa III está incorreta, pois o transconstitucionalismo não trata da incorporação interna de ordens jurídicas de outros países, mas do reconhecimento de que
é possível o diálogo da ordem interna com outras, em situações de conflitos supranacionais. Sua efetivação interna pode dar-se por incorporação, mas essa não é a
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Direito Internacional | Saraiva Educação - 2018
Dificuldade: média | 43870
A Corte Interamericana de Direitos Humanos, uma instituição judicial autônoma da Organização dos Estados Americanos (OEA), responsabilizou internacionalmente o
Estado brasileiro por não prevenir a prática de trabalho escravo moderno e de tráfico de pessoas. A sentença do caso Trabalhadores da Fazenda Brasil Verde vs. Brasil foi
dada em um processo que durou cerca de três anos. O Brasil é o primeiro país condenado pela OEA nessa matéria. O Estado brasileiro tem um ano para indenizar cada
uma das 128 vítimas resgatadas durante fiscalizações do Ministério Público do Trabalho na Fazenda Brasil Verde, no sul do Pará, nos anos de 1997 e 2000. Somente
nessa fazenda, mais de 300 trabalhadores foram resgatados, entre 1989 e 2002. Em 1988, houve uma denúncia da prática de trabalho escravo na Fazenda Brasil Verde, no
Pará, e o desaparecimento de dois adolescentes que teriam tentado fugir.
Fonte:Revista Consultor Jurídico. Em decisão inédita, Corte Interamericana condena Brasil por trabalho escravo. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2016-dez-
17/brasil-condenado-corte-interamericana-trabalho-escravo. Acesso em: 30 de set. de 2018. Adaptado.
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 A partir do texto, avalie as asserções a seguir:
I. A decisão em apreço depende de homologação pelo Superior Tribunal de Justiça para ser executada. 
II. O órgão citado no texto possui competência para - em casos de patente violação de direitos humanos - reformar sentença proferida por tribunal brasileiro. 
III. Em casos como o descrito, o condenado poderá solicitar pedido de interpretação, que difere propriamente de um recurso.
Está correto o que se afirma em
A
I, apenas.
A alternativa está incorreta, pois a asserção I é falsa.
A asserção I é falsa, pois a Corte Interamericana de Direitos Humanos não se trata de uma corte estrangeira, mas sim de um tribunal internacional. As sentenças proferidas por cortes estrangeiras dependem de
homologação do STJ, conforme ditames do art. 515, inciso VIII, e art. 960 do CPC. No entanto, por ter o Brasil reconhecido a competência obrigatória da Corte Interamericana de Direitos Humanos por meio do Decreto
4.463/2002, ele se encontra obrigado a cumprir as determinações do referido tribunal internacional. Nesse sentido: “Quando decidir que houve violação de um direito ou liberdade protegidos no Pacto, a Corte
determinará que se assegure ao prejudicado o gozo do seu direito e, quando necessário, que este receba a reparação devida, inclusive por meio da devida indenização, se necessário. A parte da sentença que determinar a
indenização compensatória poderá ser executada no Estado condenado pelo processo interno vigente para a execução de sentenças contra o ente estatal. (...) a sentença da Corte Interamericana é prolatada por um tribunal
internacional, não por uma corte estrangeira e, nesse sentido, dispensa homologação para fins de aplicação no Brasil.”. (PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves Portela. Direito internacional público e privado.
JusPodiVm: 2015, p. 923)
A asserção II é falsa, pois “a Corte Interamericana de Direitos Humanos, assim como a maioria dos órgãos internacionais voltados à proteção da dignidade humana, não substitui o Judiciário nacional nem opera como
corte de cassação ou como instância recursal dos tribunais internos, não podendo, portanto, reformar uma decisão de uma corte suprema de um ente estatal, por exemplo.”. (PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves
Portela. Direito internacional público e privado. JusPodiVm: 2015, p. 923)
A asserção III é verdadeira, pois “A sentença da Corte deve ser fundamentada e será definitiva e inapelável. Entretanto, em caso de divergência sobre o sentido ou alcance da sentença, a Corte poderá interpretá-la a
pedido de qualquer das partes, desde que tal pleito seja apresentado dentro de noventa dias a partir da data da notificação da decisão.” (PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves Portela. Direito internacional público e
privado. JusPodiVm: 2015, p. 923). Desse modo, o pedido de interpretação surge como um instrumento para esclarecer eventuais pontos controvertidos e parâmetros de cumprimento da decisão prolatada pela Corte,
enquanto um recurso - que não é cabível no caso em análise - buscaria desconstituir, na totalidade ou em parte, os argumentos levados em consideração pelo órgão julgador, instando ele a realizar um novo julgamento.
B
III, apenas.
A alternativa está correta, pois apenas a asserção III é verdadeira.
A asserção I é falsa, pois a Corte Interamericana de Direitos Humanos não se trata de uma corte estrangeira, mas sim de um tribunal internacional. As sentenças proferidas por cortes estrangeiras dependem de
homologação do STJ, conforme ditames do art. 515, inciso VIII, e art. 960 do CPC. No entanto, por ter o Brasil reconhecido a competência obrigatória da Corte Interamericana de Direitos Humanos por meio do Decreto
4.463/2002, ele se encontra obrigado a cumprir as determinações do referido tribunal internacional. Nesse sentido: “Quando decidir que houve violação de um direito ou liberdade protegidos no Pacto, a Corte
determinará que se assegure ao prejudicado o gozo do seu direito e, quando necessário, que este receba a reparação devida, inclusive por meio da devida indenização, se necessário. A parte da sentença que determinar a
indenização compensatória poderá ser executada no Estado condenado pelo processo interno vigente para a execução de sentenças contra o ente estatal. (...) a sentença da Corte Interamericana é prolatada por um tribunal
internacional, não por uma corte estrangeira e, nesse sentido, dispensa homologação para fins de aplicação no Brasil.”. (PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves Portela. Direito internacional público e privado.
JusPodiVm: 2015, p. 923)
A asserção II é falsa, pois “a Corte Interamericana de Direitos Humanos, assim como a maioria dos órgãos internacionais voltados à proteção da dignidade humana, não substitui o Judiciário nacional nem opera como
corte de cassação ou como instância recursal dos tribunais internos, não podendo, portanto, reformar uma decisão de uma corte suprema de um ente estatal, por exemplo.”. (PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves
Portela. Direito internacional público e privado. JusPodiVm: 2015, p. 923)
A asserção III é verdadeira, pois “A sentença da Corte deve ser fundamentada e será definitiva e inapelável. Entretanto, em caso de divergência sobre o sentido ou alcance da sentença, aCorte poderá interpretá-la a
pedido de qualquer das partes, desde que tal pleito seja apresentado dentro de noventa dias a partir da data da notificação da decisão.” (PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves Portela. Direito internacional público e
privado. JusPodiVm: 2015, p. 923). Desse modo, o pedido de interpretação surge como um instrumento para esclarecer eventuais pontos controvertidos e parâmetros de cumprimento da decisão prolatada pela Corte,
enquanto um recurso - que não é cabível no caso em análise - buscaria desconstituir, na totalidade ou em parte, os argumentos levados em consideração pelo órgão julgador, instando ele a realizar um novo julgamento.
A asserção III é verdadeira, pois “A sentença da Corte deve ser fundamentada e será definitiva e inapelável. Entretanto, em caso de divergência sobre o sentido ou alcance da sentença, a Corte poderá interpretá-la a
pedido de qualquer das partes, desde que tal pleito seja apresentado dentro de noventa dias a partir da data da notificação da decisão.”. (PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves Portela. Direito internacional público e
privado. JusPodiVm: 2015, p. 923)
C
I, II e III
A alternativa está incorreta, pois as asserções I e II são falsas.
A asserção I é falsa, pois a Corte Interamericana de Direitos Humanos não se trata de uma corte estrangeira, mas sim de um tribunal internacional. As sentenças proferidas por cortes estrangeiras dependem de
homologação do STJ, conforme ditames do art. 515, inciso VIII, e art. 960 do CPC. No entanto, por ter o Brasil reconhecido a competência obrigatória da Corte Interamericana de Direitos Humanos por meio do Decreto
4.463/2002, ele se encontra obrigado a cumprir as determinações do referido tribunal internacional. Nesse sentido: “Quando decidir que houve violação de um direito ou liberdade protegidos no Pacto, a Corte
determinará que se assegure ao prejudicado o gozo do seu direito e, quando necessário, que este receba a reparação devida, inclusive por meio da devida indenização, se necessário. A parte da sentença que determinar a
indenização compensatória poderá ser executada no Estado condenado pelo processo interno vigente para a execução de sentenças contra o ente estatal. (...) a sentença da Corte Interamericana é prolatada por um tribunal
internacional, não por uma corte estrangeira e, nesse sentido, dispensa homologação para fins de aplicação no Brasil.”. (PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves Portela. Direito internacional público e privado.
JusPodiVm: 2015, p. 923)
A asserção II é falsa, pois “a Corte Interamericana de Direitos Humanos, assim como a maioria dos órgãos internacionais voltados à proteção da dignidade humana, não substitui o Judiciário nacional nem opera como
corte de cassação ou como instância recursal dos tribunais internos, não podendo, portanto, reformar uma decisão de uma corte suprema de um ente estatal, por exemplo.”. (PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves
Portela. Direito internacional público e privado. JusPodiVm: 2015, p. 923)
A asserção III é verdadeira, pois “A sentença da Corte deve ser fundamentada e será definitiva e inapelável. Entretanto, em caso de divergência sobre o sentido ou alcance da sentença, a Corte poderá interpretá-la a
pedido de qualquer das partes, desde que tal pleito seja apresentado dentro de noventa dias a partir da data da notificação da decisão.” (PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves Portela. Direito internacional público e
privado. JusPodiVm: 2015, p. 923). Desse modo, o pedido de interpretação surge como um instrumento para esclarecer eventuais pontos controvertidos e parâmetros de cumprimento da decisão prolatada pela Corte,
enquanto um recurso - que não é cabível no caso em análise - buscaria desconstituir, na totalidade ou em parte, os argumentos levados em consideração pelo órgão julgador, instando ele a realizar um novo julgamento.
D
I e II, apenas.
A alternativa está incorreta, pois as asserções I e II são falsas.
A asserção I é falsa, pois a Corte Interamericana de Direitos Humanos não se trata de uma corte estrangeira, mas sim de um tribunal internacional. As sentenças proferidas por cortes estrangeiras dependem de
homologação do STJ, conforme ditames do art. 515, inciso VIII, e art. 960 do CPC. No entanto, por ter o Brasil reconhecido a competência obrigatória da Corte Interamericana de Direitos Humanos por meio do Decreto
4.463/2002, ele se encontra obrigado a cumprir as determinações do referido tribunal internacional. Nesse sentido: “Quando decidir que houve violação de um direito ou liberdade protegidos no Pacto, a Corte
determinará que se assegure ao prejudicado o gozo do seu direito e, quando necessário, que este receba a reparação devida, inclusive por meio da devida indenização, se necessário. A parte da sentença que determinar a
indenização compensatória poderá ser executada no Estado condenado pelo processo interno vigente para a execução de sentenças contra o ente estatal. (...) a sentença da Corte Interamericana é prolatada por um tribunal
internacional, não por uma corte estrangeira e, nesse sentido, dispensa homologação para fins de aplicação no Brasil.”. (PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves Portela. Direito internacional público e privado.
JusPodiVm: 2015, p. 923)
A asserção II é falsa, pois “a Corte Interamericana de Direitos Humanos, assim como a maioria dos órgãos internacionais voltados à proteção da dignidade humana, não substitui o Judiciário nacional nem opera como
corte de cassação ou como instância recursal dos tribunais internos, não podendo, portanto, reformar uma decisão de uma corte suprema de um ente estatal, por exemplo.”. (PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves
Portela. Direito internacional público e privado. JusPodiVm: 2015, p. 923)
A asserção III é verdadeira, pois “A sentença da Corte deve ser fundamentada e será definitiva e inapelável. Entretanto, em caso de divergência sobre o sentido ou alcance da sentença, a Corte poderá interpretá-la a
pedido de qualquer das partes, desde que tal pleito seja apresentado dentro de noventa dias a partir da data da notificação da decisão.” (PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves Portela. Direito internacional público e
privado. JusPodiVm: 2015, p. 923). Desse modo, o pedido de interpretação surge como um instrumento para esclarecer eventuais pontos controvertidos e parâmetros de cumprimento da decisão prolatada pela Corte,
enquanto um recurso - que não é cabível no caso em análise - buscaria desconstituir, na totalidade ou em parte, os argumentos levados em consideração pelo órgão julgador, instando ele a realizar um novo julgamento.
E
II e III, apenas.
A alternativa está incorreta, pois a asserção II é falsa.
A asserção I é falsa, pois a Corte Interamericana de Direitos Humanos não se trata de uma corte estrangeira, mas sim de um tribunal internacional. As sentenças proferidas por cortes estrangeiras dependem de
homologação do STJ, conforme ditames do art. 515, inciso VIII, e art. 960 do CPC. No entanto, por ter o Brasil reconhecido a competência obrigatória da Corte Interamericana de Direitos Humanos por meio do Decreto
4.463/2002, ele se encontra obrigado a cumprir as determinações do referido tribunal internacional. Nesse sentido: “Quando decidir que houve violação de um direito ou liberdade protegidos no Pacto, a Corte
determinará que se assegure ao prejudicado o gozo do seu direito e, quando necessário, que este receba a reparação devida, inclusive por meio da devida indenização, se necessário. A parte da sentença que determinar a
indenização compensatória poderá ser executada no Estado condenado pelo processo interno vigente para a execução de sentenças contra o ente estatal. (...) a sentença da Corte Interamericana é prolatada por um tribunal
internacional, não por uma corte estrangeira e, nesse sentido, dispensa homologação para fins de aplicação no Brasil.”. (PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves Portela. Direito internacional público e privado.
JusPodiVm: 2015, p. 923)
A asserção II é falsa, pois “a Corte Interamericana de Direitos Humanos,assim como a maioria dos órgãos internacionais voltados à proteção da dignidade humana, não substitui o Judiciário nacional nem opera como
corte de cassação ou como instância recursal dos tribunais internos, não podendo, portanto, reformar uma decisão de uma corte suprema de um ente estatal, por exemplo.”. (PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves
Portela. Direito internacional público e privado. JusPodiVm: 2015, p. 923)
A asserção III é verdadeira, pois “A sentença da Corte deve ser fundamentada e será definitiva e inapelável. Entretanto, em caso de divergência sobre o sentido ou alcance da sentença, a Corte poderá interpretá-la a
pedido de qualquer das partes, desde que tal pleito seja apresentado dentro de noventa dias a partir da data da notificação da decisão.” (PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves Portela. Direito internacional público e
privado. JusPodiVm: 2015, p. 923). Desse modo, o pedido de interpretação surge como um instrumento para esclarecer eventuais pontos controvertidos e parâmetros de cumprimento da decisão prolatada pela Corte,
enquanto um recurso - que não é cabível no caso em análise - buscaria desconstituir, na totalidade ou em parte, os argumentos levados em consideração pelo órgão julgador, instando ele a realizar um novo julgamento.
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Direito Internacional | Saraiva Educação - 2018
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Leia os textos a seguir.
 
Texto I
Pessoas com deficiência são, antes de mais nada, PESSOAS. Pessoas como quaisquer outras, com protagonismos, peculiaridades, contradições e singularidades. Pessoas
que lutam por seus direitos, que valorizam o respeito pela dignidade, pela autonomia individual, pela plena e efetiva participação e inclusão na sociedade e pela igualdade
de oportunidades, evidenciando, portanto, que a deficiência é apenas mais uma característica da condição humana.
Suporte
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http://ubec.enade.saraivaeducacao.com.br/knowledge/programs/37/trails/28
Em 2008, o Brasil ratificou a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, adotada pela ONU, bem como seu Protocolo Facultativo. (...)
Nesse sentido, buscando defender e garantir condições de vida com dignidade a todas as pessoas que apresentam alguma deficiência, a Convenção prevê monitoramento
periódico e avança na consolidação diária dos direitos humanos ao permitir que o Brasil relate a sua situação e, com coragem, reconheça que, apesar do muito que já se
fez, ainda há muito o que fazer.
Outro grande avanço foi a alteração do modelo médico para o modelo social, o qual esclarece que o fator limitador é o meio em que a pessoa está inserida e não a
deficiência em si, remetendo-nos à Classificação Internacional de Funcionalidades (CIF). Tal abordagem deixa claro que as deficiências não indicam, necessariamente, a
presença de uma doença ou que o indivíduo deva ser considerado doente. Assim, a falta de acesso a bens e serviços deve ser solucionada de forma coletiva e com políticas
públicas estruturantes para a equiparação de oportunidades.
Fonte: BRASIL. Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência: Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência: Decreto Legislativo nº 186, de 09 de julho
de 2008: Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009. 4ª Ed., rev. e atual. Brasília: Secretaria de Direitos Humanos, 2010. 100p. Disponível em:
<http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/sites/default/files/publicacoes/convencaopessoascomdeficiencia.pdf>. Acesso em: 19 out. 2018.
 
Texto II
O número de empregos formais para pessoas com deficiência (PCD) cresceu em 2017 em Santa Catarina. Os dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do
Ministério do Trabalho mostram que o contingente de pessoas empregadas neste grupo chegou a 23,4 mil no Estado, o que corresponde a 1% do estoque total de
empregos no país. No Brasil, foram 441,3 mil empregos formais para pessoas com deficiência no ano passado.
Em relação a 2016, foram praticamente mil novos postos de trabalho preenchidos por PCD, o que representa um crescimento de 4,4%, abaixo do registrado no país
(5,5%).
Estes números mostram que o mercado para esses trabalhadores vem crescendo ano a ano no Brasil — diz o chefe de Divisão para Inclusão de Pessoas com Deficiência e
Combate à Discriminação no Trabalho, João Paulo Reis. (...)
Essa expansão é impulsionada, segundo o Ministério do Trabalho, pela ação da pasta, orientando e fiscalizando as empresas para que a lei seja cumprida.
A crescente fiscalização realizada pelos auditores fiscais do Trabalho para que as empresas cumpram suas obrigações legais tem contribuído para o aumento do estoque de
empregos formais voltados para pessoas com deficiência e reabilitados, com sua inclusão no mercado de trabalho — comenta Reis.
Fonte: DIÁRIO CATARINENSE. Cresce número de empregos formais para pessoas com deficiência em SC. Disponível em: <http://dc.clicrbs.com.br/sc/estilo-de-vida/noticia/2018/10/cresce-numero-de-
empregos-formais-para-pessoas-com-deficiencia-em-sc-10622544.html> . Acesso em: 10 out. 2018.
 
A partir da leitura dos textos e a respeito da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, avalie as afirmações a seguir.
 
I. Possui status supralegal por se tratar de convenção que versa sobre direitos humanos.
II. Impulsionou o adensamento normativo no ordenamento interno, de modo que a produção legislativa que regulamenta o assunto aumentou.
III. Introduziu a ruptura com a lógica assistencialista, em favor da autodeterminação da pessoa com deficiência.
 
É correto o que se afirma em
A
I e II, apenas.
A alternativa é incorreta, pois apenas as asserções II e III estão corretas.
I. A assertiva é incorreta pois a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência possui status equivalente ao de emenda constitucional e não apenas
supralegal. O status supralegal é conferido a Tratados de Direitos Humanos que sejam recepcionados no ordenamento interno por meio do rito de lei ordinária. Por
sua vez, a referida Convenção e seu Protocolo Facultativo foram ratificados pelo Congresso Nacional por meio do Decreto Legislativo nº186, de 9 de julho de 2008,
em conformidade com o procedimento previsto no § 3º do art. 5º da CR/88. Dessa forma a Convenção e o Protocolo foram aprovados em cada Casa do Congresso
Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos, isto é, pelo rito de emenda constitucional e, portanto, possuem status equivalente ao das emendas
constitucionais.
II. A assertiva é correta pois, ao receber o status constitucional, a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência passa a ter relevância norteadora a todo
o ordenamento pátrio, tal qual o restante da Constituição. Além disso, a Convenção traz consigo a necessidade de uma maior produção legislativa capaz de
regulamentar a concretização dos direitos por ela enunciados. O maior exemplo desse adensamento legislativo, atinente aos direitos

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