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Teoria da Contabilidade Resumo livro 2019

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Teoria da Contabilidade. Resumo das unidades 01 e 02 (até dia 14/04 estarei terminando os demais capítulos)
1.1.1 Origem da contabilidade: Tão antiga quanto a própria história da civilização, • Necessidade de proteção a posse; • Organização da agricultura e pastoreio, • Ligação da contabilidade com o comércio, • Babilônia 2000 a.C. surgimento dos impostos. (não a data exata) 
1.1.2 Origem das Escolas de Pensamento Contábeis: Escola Italiana ou europeia; dividida em várias escolas ou correntes de pensamentos era muito teórico de conceitos. Escola Norte-Americana início da praticar de contabilidade.
1.1.3 Após o período empírico, em 1997 fase Sá de “Período Lógico Racional”. Influência da escola europeia, mais precisamente da escola italiana, com um caráter científico conceitual. Algumas linhas/correntes de pensamentos:
Contismo; Separação e classificar em contas. Personalismo; Características pessoais para contas como; caixa, capital. 
Controlismo; como controlar as contas. Aziendalismo; entendimento de que a empresa e a instituição teriam que descobrir como tudo funcionava, na época era as fazendas.Patrimonialismo, o mesmo significado que o atual.
1.1.4 Escola Norte Americana em 1887: objetivo de qualificar e padronizar a Contabilidade;
• Menor criação de TEORIAS e maior aplicação PRÁTICA;
• Criação de diversas associações profissionais.
• Separação entre Contabilidade Financeira x Contabilidade Gerencial
• Usuários Externos x Usuários Internos
• Criação dos US-GAAP (Generally Accepted Accounting Principles ou principios contabeis.)
1.1.5 1808 no Brasil com a vinda da Família Real Portuguesa incrementou a atividade colonial, exigindo – devido
ao aumento dos gastos públicos e também da renda nos Estados – um melhor aparato fiscal;
• 1808 Constituição do Erário Régio ou o Tesouro Nacional e Público e Banco do Brasil
• 1859 Código Comercial de 1850: obrigatoriedade da escrituração contábil e da elaboração do Balanço;
• 1902: origem da Escola Prática de Comércio em São Paulo;
• 1940: Decreto-Lei 2627 – primeira Lei das S/As
• 1972: Resolução 321 do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) - Princípios de Contabilidade Geralmente Aceitos;
• 1976: Lei 6404 – Nova Lei das S/As;
• 1981: Resolução CFC 529 – Normas Brasileiras de Contabilidade e Princípios Fundamentais de Contabilidade.
1.1.6 Algumas razões da queda da Escola Européia 
Excessivo Culto à Personalidade: mestres e pensadores da Contabilidade vistos como oráculos da verdade contábil, 
Ênfase a uma Contabilidade Teórica: as mentes privilegiadas produziam trabalhos excessivamente teóricos,
Pouca importância à Auditoria: principalmente na legislação italiana
Queda do nível das principais faculdades: principalmente as faculdades italianas, superpovoadas de alunos.
1.1.7 Algumas razões da ascensão da Escola Norte-americana
Ênfase ao Usuário da Informação Contábil: sendo apresentada como algo útil para a tomada de decisões.
Ênfase à Contabilidade Aplicada: principalmente à Contabilidade Gerencial. 
Importância à Auditoria: como herança dos ingleses e transparência para os investidores das Sociedades Anônimas.
Universidades em busca de qualidade: grandes quantias para as pesquisas no campo contábil, o professor em
dedicação exclusiva, o aluno em período integral valorizou o ensino nos Estados Unidos.
1.1.8 Vale lembrar, Em 2005 CPC o Comitê de Pronunciamentos Contábeis, sua origem teve como objetivo suprir as seguintes necessidades: 
I) convergência internacional das normas contábeis; 
II) centralização na emissão das normas de natureza contábil; 
III) representação e processos democráticos no desenvolvimento dessas informações
1.2.1 Método Dedutivo Hendriksen (2007) em contabilidade, consiste em iniciar com os objetivos e postulados (teorias a ser provada) e derivar deles princípios lógicos que proveriam as bases para as aplicações concretas. Segundo o autor, um dos problemas do método é que se qualquer premissa ou postulado for falso, todo o processo seguinte também será. É um processo de análise de informações que nos levam a uma conclusão, através da dedução. Parte da teoria para pratica ou análise universal para concluir um dado particular. 
1.2.2 Método indutivo, procura-se obter conclusões ou leis gerais a partir de observações e mensurações parciais detalhadas. Na contabilidade, a aplicação da indução pode ser feita pela observação e análise de informações financeiras relativas às entidades e aos eventos. Análise de dados particulares para uma conclusão universal. Indutivo para ser correto tem que comparar empresas ou situações muitos semelhantes.
Dedutivo=UP universo pra particular, Indutivo= PU particular para universo. Logo a vogal sem complementa com silaba e vice, versa.
Vejamos, na prática, como funcionam esses métodos em uma mesma empresa ou comercio.
1.2.3 Relatórios contábeis obedecem aos princípios contábeis que são a base da estrutura contábil.
Postulado da Entidade: o que é da empresa, fica para a empresa.
Postulado da Continuidade: entidades são consideradas como empreendimentos em andamento, justificativas:
01 O fenômeno patrimonial, entendido como tudo que a empresa venha a agregar para si.
02 Eficácia, a cada fenômeno patrimonial eficaz obtém-se mais chances de sobrevivência no mercado.
1.2.3 -Princípios fundamentais 
Custo original como base de valor: Os ativos devem ser registrados pelo preço pago na compra/fabricação.
Denominador comum monetário: expressa a natureza essencialmente financeira da contabilidade. Reconhece
o conceito do valor presente. (Reconhece apenas o que pode ser avaliado em moeda nacional)
Realização da receita e da confrontação com as despesas (competência): considera como momento de reconhecimento aquele em que os produtos ou serviços são transferidos ao cliente.
1.2.4 Essência sobre a forma: Esse princípio prega o que a essência econômica prevalece sobre a forma jurídica.
Ex: depreciação, veículos de transporte de mercadorias, taxa de 25% ao ano num período de 4 anos, se fossemos pelo que prega o princípio da essência sobre a forma eu poderia depreciar este mesmo carro em 10 anos com base no meu julgamento profissional, o que prevalecia seria essência econômica sobre a forma jurídica.
1.2.5 Convenções Contábeis Delimitam ou qualificam as ações que o profissional da área contábil deve ter em face da amplitude que os postulados e princípios proporcionam para a ciência contábil.
Objetividade, documentos que possibilitem o registro e a avaliação de forma logica e sem especulação.
Consistência; refere-se à uniformidade, os critérios adotados de registros não devem mudar frequentemente. 
Materialidade, registrar o que é relevante, justa e adequada, deve-se considerar a relação custo x benefício
Conservadorismo; Adoção da precaução para não influenciar ou induzir o usuário da informação contábil ao erro por conta de uma informação incompleta ou inconsistente. Prudência de antecipar prejuízo e nunca antecipar lucro.
1.2.6 Foco da Situação-Problema 3 era sobre Princípio da ENTIDADE que reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos.
1.3.1 Ativos: recursos capazes de gerar, mediata ou imediatamente, fluxos de caixa. Os valores apresentados pela contabilidade são chamados de valores nominais. São valores registrados na época do fato contábil e que desde então não receberam qualquer variação. O poder aquisitivo da moeda varia devido à inflação ou à deflação, e os valores tendem a perder sua realidade de expressão. 
1.3.2 Critérios de avaliação de ativos
Imobilizado: Custo de aquisição, deduzidos os valores de depreciações, amortizações e exaustões.
Valores mobiliários: Pelo custo de aquisição ou pelo valor de mercado, se este for menor.
Moedas: Base da taxa
de câmbio da data de avaliação 
Créditos a receber: Pelos valores nominais deduzidos, os riscos de avaliação.
Mercadorias: Preço de aquisição, deduzido de provisão se o valor de mercado for menor.(estoque tem que ser pouco devido depreciação) 
Bens e rendimentos: Preço de aquisição deduzido de uma margem de risco sobre perdas que possam ocorrer na realização ou venda
Obrigações: Pelo valor de efetivo desembolso para quitá-las, valores futuros a pagar. 
1.3.3 Avaliação de Ativo: Valor/Custo Histórico; Valor de Mercado. Marion (2010) define os tipos de custo que envolvem a contabilidade em termos de valores de entrada, conforme observamos na Figura 2.3 
Uma empresa que tenha adquirido em T0 uma mercadoria por $ 25; em T1, vende esta mercadoria por $ 40. Se fosse repor toda a mercadoria em T1, precisaria de $ 30.” Contabilidade tradicional apuraria:
Vendas ..................................................40
(-) Custo das Vendas...................... . .....25
Lucro Bruto...........................................15
A contabilidade a custos de reposição apuraria:
Vendas ..................................................40
(-) Custo das Vendas......................... ..30
+ Lucro em venda ganho pelo fato de o estoque ter variado de preço de 25 para 30 (denomina-se Economia de
Custo – Realizada)................................05
Lucro realizado.....................................15
2 – Há 3 momentos em que a mercadoria é negociada: 1) Contabilização pelo ganho tradicional da contabilidade. Comparar a venda do veículo com o custo de aquisição.
b) Logo após, elaborar um novo demonstrativo considerando o preço de reposição. Neste caso, o valor a ser
considerado em comparação com a venda é o valor que desembolsaria para adquirir o mesmo bem no mercado. No exercício, esse valor foi apontado em R$ 30.000,00.
c) Por último, considerar na sua análise a inflação apontada de 10%. Para tanto, é preciso comprar a inflação embutida no preço de reposição. Ao final, elabore um breve relato destacando os aspectos positivos e negativos relacionados aos critérios de avaliação desse ativo. 
Na contabilidade por valores corrigidos oferece ao usuário uma informação mais próxima 
da realidade. Assim na realização final da venda do veiculo pela agência o ganho real seria de R$ 2.500,00.
1.4.1 Passivo é a expressão quantitativa do patrimônio que representa a riqueza de terceiros que serviu de fonte para a formação da substância patrimonial ou corpo da riqueza.
1.4.2 Avaliação do passivo, os passivos quase sempre devem ser corrigidos conforme as variações estipuladas no ato da transação comercial e temos os exigíveis onerosos, fixos e variáveis. segue apresenta essas classificações do passivo:
1.4.3 Tipos de receitas e tipos de despesas, a relação é que para ter uma receita gera-se um despesa.
Despesas operacionais e não operacionais
1.4.4 Resolvendo exercício proposto: Criar argumentação junto ao banco, apresentando dados que venham a comprovar que a situação da empresa é sólida. Dados
Dados: financiamento de R$ 60.000,00 foi contraído p/ aquisição de uma máquina e será liquidado
em 4 parcelas iguais de R$ 15.000,00. Foi contraído na data desse levantamento à taxa de 12%a. a.
Passo 1 => Ponto de vista do banco, apure o índice de liquidez que avalia a capacidade de pagamento da empresa frente a suas obrigações, sendo que o resultado acima de zero pagas as obrigações e abaixo de zero não paga. 
LC = Ativo circulante / Passivo circulante = 66.000,00/77.000,00=0,86
2. Análise vertical das rubricas de exigibilidades. A. V. => Dívida individual / Dívida total, logo fornecedor = 5.000/77.000= 6,493 ou 6,5%, mesmo resolução se aplica aos demais.
Proporcionalmente, o financiamento representa grande parte das dívidas de curto prazo da empresa.
Passo 2 => Do ponto de vista da empresa: 2.1 Analise as principais contas e traga a valor presente as que embutem juros. Nesse caso faça uma análise e encontre o valor de juros embutidos (no caso do financiamento) 
2.2 Após encontrar o valor dos juros embutidos, deduza-o do financiamento a pagar e apresente uma nova relação de recebimentos e pagamentos. Inclua no relatório uma análise vertical das exigibilidades.
2.3 Apure novo índice de liquidez e compare com o apurado no início.
2.4 Em breves linhas, descreva a diferença entre os dois fenômenos observados e elabore um relatório
do crédito para a empresa, caso concorde ser viável.
Passo 2 => Sob o ponto de vista da empresa Dívidas que possuem juros embutidos no financiamento. 
Tempos são os anos. Vlr presente mais 12% igual aos juros.
A dívida no valor presente após 4 anos é de 45.560,24 é os juros de R$ 14.439,76
Trazer para o valor presente a Previsão de receitas no valor de 65.000,00 a serem pagas em cinco parcelas. 
Novo índice de liquidez, considerando a entrada de caixa. LC=ativo circulante/passivo circulante LC=112.862,09 / 62.560,24 = 1,80, Obs. 112,862,09=66.000+46.862,09 e 62.560,04=77.000,00-14.439,76
1.4.5 Patrimônio Líquido: Grupo de contas em que o resultado do exercício será:
Lucro: Receitas superam as despesas
Prejuízo: Receitas não superam as despesas.
Nulo: Reseitas se igualam as despesas.(case impossivel de acontecer).
1.4.6 Perspectivas do PL
1.4.7 Figura 2.8 | Subgrupos de contas do patrimônio líquido
Em linhas gerais, o investidor poderá ter um retorno do que investiu ou não receber absolutamente nada. É a partir deste raciocínio e a respeito dos elementos que contribuem para a variação do patrimônio líquido, temos o rétido.
1.4.8 Rétido O que é devolvido, conceitualmente, o rédito é muito mais expressivo que o resultado, pois tem maior genuinidade etimológica, ou seja, não é uma simples diferença, mas, sim, o fruto de uma ação que teve como efeito uma consequência, como devolução, acréscimo ou redução do capital. Há 3 palavras essenciais que determinam os efeitos sobre o patrimônio líquido: devolução, acréscimo e redução. Esses três fenômenos estão diretamente ligados à atividade da empresa.
Rédito efetivo: Concessionária veículo comprou uma unidade por 20.000 e a vendeu por 40.000 com esse valor da venda forem compradas duas unidades da mesma mercadoria, ela tem um rédito efetivo. Se com o valor da venda forem compradas duas da mesma unidade, há um acréscimo real de unidades, e não apenas de valor.
Perda de capital: Concessionária de veículo lucrou 20.000 na venda de uma unidade que lhe custou antes 20.000. Para comprar outra igual, teria que desembolsar 40.000, efetivamente não lucrou, mas perdeu capital.
1.4.9 Exercício proposto Capital social de R$ 150.000.000,00, no exercício houve um aporte de capital (contribuição de investidor) de 40.000.000 de ações, cujo valor nominal é de R$ 1,00 por ação. Soma-se a este contexto, o fato que pelo valor da ação houve um ágio de 30% por ação, que a empresa imediatamente constituiu uma reserva para este excedente. Este aumento inclusive havia incitado uma série de acionistas a cobrarem uma maior distribuição de dividendos. Elaborasse um relatório explicado o ocorrido. 
1º Lucro no último período foi insignificante a ponto de não impactar o Patrimônio Liquido. (hipoteticamente)
2º Aumentou o capital social colocando a venda 40 milhões de ações de $ 1,00 por ação. O capital social passou de $ 150.000.000,00 para $ 190.000.000,00.
3º O ágio (valor a mais a ser cobrado) na venda de ações foi de $ 0,30 por ação vendendo-a por $ 1,30.
4º A Empresa constituirá uma reserva no valor de $ 12.000.000,00 (40milhões de ações x 0,30).

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