Simulado 2 Saraiva aprova

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SIMULADO 2 – DIREITO PENAL 
 PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL 
 
Sua folha de questões 
Nesta folha você encontra os 
enunciados da proposta de peça prático-
profissional e das quatro questões discursivas, 
além de espaços para rascunho. Você deve 
submeter as suas respostas finais na folha de 
resposta disponível. 
 
Fique atento ao tempo 
Durante o exame oficial você terá 5 
horas para realizar a prova. É importante 
manter esse tempo em mente ao realizar este 
simulado. Assim você também treina a sua 
organização para o dia. 
 
Faça um bom simulado 
No dia da prova você não pode se 
comunicar com outros examinandos; portar 
qualquer tipo de aparelho eletrônico; utilizar 
lápis, lapiseira ou corretivo de qualquer 
espécie. O ideal é que você tente simular o 
contexto do exame, então, procure um lugar 
tranquilo, desligue seus eletrônicos e livre-se 
de distrações antes de começar. 
 
Sua folha de respostas 
Após baixar a prova na área de 
simulados da plataforma e imprimi-la, use 
caneta preta ou azul para escrever as respostas 
em letra legível. Fique atento à caligrafia, ao 
formato da peça e aos espaços dedicados às 
respostas. Esses são aspectos considerados 
pelos corretores e serão levados em conta pela 
equipe de correção do Saraiva Aprova. 
Envio para correção 
Com a prova terminada, você já 
pode enviá-la para correção. Na área de 
simulados na plataforma, clique em Upload 
para Correção. Primeiramente, você fará o 
envio das questões discursivas e, depois, o 
envio da peça-processual. 
 Tire uma foto em boa resolução de 
imagem das páginas do seu simulado. Você 
pode enviar um arquivo de imagem (jpeg ou 
png) ou um arquivo de documento (formato 
pdf). Na plataforma você poderá ver o espaço 
para upload correspondente a cada questão e 
peça-processual. Por exemplo, para enviar a 
questão 1, você deve anexar apenas a 
resposta da questão 1 e assim por diante. 
Fique atento à qualidade de imagem do 
arquivo para que suas respostas estejam 
visíveis e a correção seja feita sem problemas. 
 Após anexar todos os arquivos, clique 
em Confirmar Envio. Pronto! A entrega foi 
feita. A devolução do simulado corrigido leva 
até 6 dias úteis, contados a partir do dia 
seguinte à postagem das respostas. Enquanto 
aguarda o seu resultado, você pode clicar em 
Ver resolução padrão e conferir o gabarito com 
as respostas esperadas. 
 Quando a sua correção estiver pronta 
a sua nota aparecerá na área de correção 
individualizada, na página inicial dos 
Simulados. Além de conferir quanto tirou, 
você poderá clicar em Ver correção e 
acompanhar os detalhes. No menu que 
aparece à esquerda, você consegue 
acompanhar a correção completa das 
questões discursivas e da peça-processual. 
Desejamos uma boa prova! 
 SIMULADO 2 – DIREITO PENAL 
 PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL 
 
PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL 
André e seus amigos foram a uma boate comemorar seu aniversário de 24 (vinte e quatro) anos. Após 
ingerir considerável quantidade de bebida alcóolica, André ficou impressionado com a beleza física de 
determinada jovem, Flávia, por quem André logo se interessou. Após alguns momentos de conversa, 
os dois decidiram ir a um motel, onde mantiveram relações sexuais durante a noite. Algumas semanas 
após a comemoração, André recebeu uma ligação de Geraldo, pai de Flávia. 
Na conversa, Geraldo, bastante alterado, informou que Flávia possuía apenas 13 anos de idade e que, 
por isso, havia informado os fatos para a polícia, que tomaria as atitudes necessárias. André ficou muito 
espantado com a notícia, pois em nenhum momento desconfiou que Flávia tivesse apenas 13 (treze) 
anos de idade. Dias depois, André recebeu uma citação, por meio da qual foi chamado a responder à 
acusação nos autos de determinada ação penal iniciada pelo Ministério Público. Nela, imputava-se a 
André a prática do crime previsto no art. 217-A contra Flávia. 
Não obstante as alegações defensivas, o processo seguiu seu curso normal, tendo o magistrado 
competente designado uma data para o início da instrução. Além disso, o magistrado anexou aos 
autos a certidão de antecedentes criminais de André, na qual identificou a reincidência do acusado, 
que já havia sido condenado anteriormente pelo crime de estupro. No dia designado para o início da 
instrução, realizou-se a audiência una de instrução e julgamento. Flávia, quando ouvida, confirmou as 
relações sexuais mantidas com André. André, por sua vez, também confessou a prática do ato, mas 
afirmou que não imaginava que Flávia tivesse apenas 13 (treze) anos de idade, tanto em razão do local 
onde a conheceu quanto em razão do documento apresentado por ela no motel. 
Ao término da instrução, após a apresentação das alegações finais ministeriais e defensivas, André foi 
condenado pela prática do crime previsto no art. 217-A do CP. Na sentença, o magistrado deixou de 
se manifestar sobre uma tese preliminar defensiva. No entanto, afirmou que as relações sexuais 
restaram incontroversas, como afirmado pelo próprio réu em seu interrogatório. Na dosimetria, o 
magistrado maculou os antecedentes do réu, tendo em vista a condenação pretérita pelo crime de 
estupro. Na segunda fase, aplicou a agravante da reincidência, elevando ainda mais as sanções já 
fixadas. Por fim, fixou o regime fechado para o início do cumprimento da pena, bem como deixou de 
substituir a pena privativa de liberdade por restritivas de direitos. Não obstante, concedeu ao réu o 
direito de permanecer em liberdade. O Ministério Público foi intimado da sentença, mas manteve-se 
inerte. O advogado de Fernanda foi intimado, em 11/07/2018, segunda-feira útil em todo o país, para 
requerer o que entender cabível. 
 
Com base no caso acima, e na condição de advogado de André, redija a peça cabível no último dia do 
prazo, alegando tudo o que for de interesse da ré.
 
 
 
PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL 
 
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 SIMULADO 2 – DIREITO PENAL 
 PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL 
 
 
QUESTÃO 1 
 
Naiara foi presa em flagrante em razão da suposta prática do crime previsto no art. 33, caput, da Lei 
11.343/06. Após o regular trâmite processual, a acusada foi condenada como incursa nas sanções do 
art. 33, §4º, do mesmo diploma legal, às penas de2 (dois) anos e 6 (seis) meses de reclusão, em 
regime inicialmente semiaberto, fixado em razão da reincidência legal da acusada. Após o trânsito 
em julgado da sentença condenatória, ela deu início ao cumprimento da reprimenda imposta, em 
10/01/2017. No curso da execução, em 15/06/2017, o advogado de Naiara requereu ao juízo 
competente a extinção da punibilidade, em razão do indulto concedido pelo Presidente da República 
por meio do decreto nº 8.940/16. Naiara tinha ótimo comportamento carcerário e não havia 
nenhuma falta grave reconhecida em seu desfavor. O magistrado, entretanto, indeferiu o pedido, 
argumentando que, nos termos do art. 2º, I, da Lei 8.072/90, os crimes hediondos são insuscetíveis 
de indulto. 
 
Com base nas informações acima, e na condição de advogado de Naiara, responda aos 
questionamentos a seguir: 
 
A) Qual o recurso cabível contra a decisão do magistrado de 1ª instância e qual argumento deve ser 
apresentado visando à reforma da decisão? 
 
B) Caso o indulto não seja concedido à reeducanda, em razão do não cumprimento de algum 
requisito, qual pedido deve ser realizado em prol de Naiara? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 
 
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 SIMULADO 2 – DIREITO PENAL 
 PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL 
 
 
QUESTÃO 2 
 
Gleyson, animado com as festividades da Copa do Mundo de futebol, assistia a todos jogos em um 
bar próximo a sua casa. No dia 20/06/2014 após divergências referentes ao esquema tático adotado 
pelo time brasileiro, discutiu vigorosamente com Valentina, mulher que assistia ao jogo no mesmo 
bar. Durante a discussão, Gleyson desferiu diversos tapas em Valentina, causando-lhe algumas lesões 
corporais. No dia 19/01/2015, Valentina decidiu ir à Polícia para o relatar o que havia ocorrido. 
Iniciadas e concluídas as investigações, Gleyson foi denunciado pela prática do delito previsto no art. 
129, §9º, do Código Penal, aplicadas as disposições da Lei Maria da Penha, tendo em vista a prática 
de crime contra pessoa do sexo feminino. Além disso, o Ministério Público deixou de oferecer ao 
acusado os benefícios previstos na Lei 9.099/95, em razão do disposto no art. 41 da Lei 11.340/06. 
Recebida a denúncia, Gleyson foi citado para responder à acusação, no prazo legal. 
 
Com base nas informações acima, e na condição de advogado de Gleyson, responda aos 
questionamentos a seguir: 
 
A) Qual tese principal deve ser alegada em favor de Gleyson, e quais são as consequências de 
seu acolhimento? 
 
B) Caso Valentina, em razão das lesões sofridas, houvesse ficado incapacitada para suas 
ocupações habituais por 45 dias, o que poderia ser alegado em favor de Gleyson para evitar 
eventual sentença condenatória? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 
 
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 SIMULADO 2 – DIREITO PENAL 
 PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL 
 
QUESTÃO 3 
 
Lucas foi denunciado pela suposta prática de 5 (cinco) estelionatos. De acordo com a inicial acusatória, 
em março de 2010, Lucas teria adquirido vantagem ilícita após manter em erro, mediante fraude, 5 
(cinco) vítimas distintas, mediante o golpe conhecido como “bilhete premiado”. A denúncia foi 
recebida em dezembro de 2015, oportunidade em que Lucas foi citado para responder à acusação. 
Não havendo absolvição sumária, o feito transcorreu normalmente, sem qualquer nulidade. Após o 
término da instrução probatória, sobreveio a sentença condenatória, por meio da qual Lucas foi 
condenado como incurso nas sanções do art. 171, caput, por cinco vezes, em continuidade delitiva. Na 
dosimetria, as penas-base para todos os cinco estelionatos foram fixadas em 2 (dois) anos de reclusão. 
Em razão da continuidade delitiva, o magistrado sentenciante elevou a pena de um dos crimes na 
fração de 1/3. Assim, Lucas foi condenado à pena privativa de liberdade total de 2 (dois) anos e 8 (oito) 
meses de reclusão. O Ministério Público não recorreu da sentença, ao contrário da defesa, que foi 
intimada para apresentação das razões recursais. 
 
Considerando as informações acima, e na condição de advogado de Lucas, responda aos 
questionamentos abaixo: 
 
A) Qual tese deve ser alegada nas razões recursais para reverter a condenação de Lucas? 
 
B) Caso os crimes houvessem sido praticados em janeiro de 2011, haveria alguma alteração na 
situação jurídica de Lucas? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 SIMULADO 2 – DIREITO PENAL 
 PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL 
 
QUESTÃO 4 
 
Diante de inúmeras informações de que Ana Maria estaria praticando pequenos furtos em 
determinada região do município, a Polícia Civil local decidiu tomar uma atitude para prendê-la 
definitivamente. Após determinado período de investigação e estudos sobre o seu modo de agir, 
descobriram que Ana Maria estava precisando uma bicicleta, e que esse seria o objeto alvo de seu 
próximo ato criminoso. Diante dessas informações, os policiais responsáveis pelo caso planejaram 
que, no dia 22/07/2017, conseguiriam prendê-la em flagrante. Para tanto, posicionaram, em um local 
ermo e sem vigilância, próximo à residência de Ana Maria, uma bicicleta, de propriedade de um dos 
policiais. Com isso, desejavam que Ana Maria tentasse subtraí-la, oportunidade em que eles a 
prenderiam em flagrante pelo crime de furto. Após alguns minutos de espera, Ana Maria, que passava 
pela rua a caminho de casa, notou a bicicleta, aparentemente sem vigilância, e decidiu subtraí-la. No 
entanto, assim que montou na bicicleta para levá-la para sua casa, os Policiais Civis imediatamente a 
abordaram, prendendo-a em flagrante pelo crime previsto no art. 155, caput, do CP. Lavrado o Auto 
de Prisão, juntou-se aos autos a ficha de antecedentes criminais da Ana Maria, constando-se sua 
primariedade. Os autos foram enviados ao juízo competente, estando pendente a análise sobre a 
prisão de Ana Maria. 
 
Considerando as informações acima, e na condição de advogado de Ana Maria, responda aos 
questionamentos abaixo: 
 
A) Qual pedido deve ser formulado para alcançar-se a liberdade de Ana Maria e qual a principal 
tese a ser alegada para tanto? 
 
B) Além da tese levantada na alternativa anterior, qual outro fundamento, diverso da análise dos 
fundamentos previstos no art. 312 do CPP, poderia ser utilizado para impedir a manutenção 
da prisão de Ana Maria? 
 
 
QUESTÃO 
 
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