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Resumo de Dinâmica da Terra para AP1 (aulas 3 a 14) Aula 3-4 : Estrutura e composição da Terra Tempo Geológico Hadeano: entre 4,6 e 3,9 bilhões de anos atrás correspondem à formação da Terra. Arqueano: entre 3,9 e 2,5 bilhões de anos atrás, quando a atmosfera era rica em metano e amônio. A Terra esfriou e formaram-se rochas que compõem a crosta. Proterozóico: entre 2,5 bilhões e 570 milhões de anos atrás, quando se formaram continentes estáveis. Haviam algas e bactérias. Fanerozóico: iniciou-se há 570 milhões de anos atrás e continua até o presente. A atmosfera começa a ter oxigênio, a vida evoluiu de invertebrados marinhos até peixes, anfíbios e répteis. Surgiram as plantas terrestres, os dinossauros e os mamíferos. Origem do sistema solar Há uma suposição de que uma explosão de estrelas pré-existentes espalhou partículas no espaço. A maior parte nesta nuvem de gás e poeira interestelar era composta por H. A atração gravitacional entre os átomos resultou em sua aproximação, formando um disco em rotação. Perto do centro deste disco, haviam pressões e temperaturas muito altas e se iniciou a formação do SOL, com a fusão nuclear. Acredita-se que os outros elementos no sistema solar sejam de origem da poeira estelar pré-existente. Nas partes externas da nuvem de gás e poeira o resfriamento resultou na condensação de partículas sólidas (PLANETESIMAIS), que deram origem aos planetas, luas e outros sólidos do sistema. Formação da Terra O estágio inicial da formação da Terra foi a ACRESÇÃO DE PLANETESIMAIS (colisão e aglutinação). Embora os planetesimais fossem frios, três fatores levaram ao aquecimento do planeta: 1 Acresção (colisão e aglutinação) 2 Compressão gravitacional reduzindo o volume da Terra 3 Desintegração radioativa de elementos Aquecimento e diferenciação planetária O aumento da temperatura no interior da Terra levou à fusão do Fe, que por ser pesado deslocou-se para o centro do planeta. Os materiais mais leves também estavam em fusão e foram para a superfície. O Fe é muito abundante, e este processo levou à formação do núcleo constituído principalmente por Fe e elementos afins (como o Ni) no centro da Terra. Como resultado, a Terra apresenta um núcleo denso de Fe, um manto de composição intermediária e uma crosta superficial formada por materiais leves. O escape de gases levou á formação da atmosfera e dos oceanos. OBS: Crosta superior (15-25 km; 2,7 g/cm³; 600 C); Crosta inferior (25-50 km; 2,95 g/cm³; 1.200 C); Manto superior (1.200 km; 3,3 g/cm³; 3.400 C); Manto inferior (2.900 km; 4,7 g/cm³; 4.000 C); Núcleo (6.370 km; 12,2 g/cm³; 4.000 C). Estudando o interior da Terra O que nos revelaram os terremotos Diferentes ondas de impacto (ondas sísmicas) são geradas quando ocorrem os terremotos. A determinação da velocidade de propagação destas ondas quando ocorre um terremoto torna possível estimar a natureza e espessura do material atravessado. Isso permite conhecer a profundidade em que se encontram os limites que separam as principais camadas da Terra. Os principais tipos de ondas de impacto são as S (se propagam em meio líquido e não chegam à superfície) e P (se propagam em meio líquido e sólido e chegam até o núcleo). As conclusões dos astrônomos As técnicas astronômicas permitem determinar a massa do planeta, analisando sua influência gravitacional sobre a Lua. Combinando dados relativos à massa e volume, pode-se estimar a densidade da Terra, que é 5,5 g/cm³. A densidade da Terra não é homogênea, ou seja, o manto e o núcleo possuem uma densidade mais elevada que a crosta. Informações que vieram do espaço Os geoquímicos vêm classificando os meteoritos em quatro grupos. O primeiro é semelhante às rochas da crosta terrestre; outro tipo é composto por uma liga de Fe e Ni, semelhante ao núcleo terrestre; o terceiro grupo apresenta composição química intermediária, como o manto terrestre; o último grupo apresenta composição semelhante à média da Terra como um todo. As geosferas As geosferas são subdivisões da crosta terrestre. Litosfera: parte externa rochosa da Terra, incluindo a crosta e a parte superior do manto. Pedosfera: conjunto dos solos e sedimentos na superfície da crosta terrestre. Biosfera: totalidade dos seres vivos da Terra. Hidrosfera: oceanos, lagos, rios, neve e gelo. É subdividida em doce e salgada. Atmosfera: camada de gases que envolvem a Terra. Aulas 5-6: Crosta terrestre As primeiras hipóteses sobre a crosta terrestre Os pesquisadores descobriram que o decaimento radioativo produzia calor, capaz de aquecer o interior da Terra, foi então proposto que o planeta estaria aquecendo e expandindo. Com a expansão, um continente primitivo teria “rachado” e começado um processo de afastamento. A hipótese da deriva continental A hipótese foi elaborada por Alfred Wegner em 1910, com a ideia de que todos os continentes estiveram unidos em algum tempo remoto, formando um supercontinente chamado Pangéia. O Pangéia fragmentou-se, e seus fragmentos flutuaram como gelo até suas posições atuais. Após muitos anos de estudo, a hipótese transformou-se na teoria da Tectônica das placas. Evidências que confirmavam a hipótese: o contorno dos continentes; a correspondência entre as rochas nas margens de cada continente; a continuidade de feições geológicas como cadeias de montanha; depósitos glaciais formados na era Paleozóica encontrados na América do Sul e na África; o registro fóssil. O crescimento do assoalho oceânico O mapeamento das Cordilheiras Meso-Atlânticas revelou a existência de um vale escarpado (rift valey) no seu centro. Este relevo sugeria que o assoalho oceânico estaria se expandindo ao longo dos vales. Nova crosta estaria se formando pela erupção de material do manto terrestre, seguido de afastamento lateral. O estudo do paleomagnetismo A Terra possui um campo magnético que interage com tudo que está sobre sua superfície ou em seu interior. Algumas rochas contêm minerais que atuam como magnetos. Uma rocha ígnea se forma através do resfriamento e cristalização do magma. Os minerais vão se cristalizando dentro do magma conforme o mesmo resfria, e assim, alguns minerais, ficam em suspensão dentro do magma. Dentre estes minerais, alguns são capazes de orientar-se segundo o campo magnético da Terra. Há um mecanismo de expansão do assoalho oceânico, a partir do centro, com a formação de novas rochas vulcânicas, do manto terrestre, e “empurrando” as bandas formadas em direção aos continentes. As idades das rochas confirmaram este mecanismo: as rochas próximas à cordilheira são mais jovens que as rochas próximas aos continentes. A teoria da tectônica das placas A litosfera, é constituída pela crosta e a parte superior do manto. Esta camada é pouco espessa, fria e rígida. O restante do manto é muito quente, e comporta-se de forma maleável. A camada abaixo (astenosfera) é mais quente e muito maleável. O fluxo de calor do núcleo quente da Terra para a superfície é muito lento e feito pela convecção. Este mecanismo levou a um rápido resfriamento da Terra, com a solidificação do manto, e o núcleo em estado de fusão. O resfriamento do planeta é responsável também pela fragmentação da crosta, mais fria e rígida. Os fragmentos são chamados de placas tectônicas. Margens Divergentes São fraturas na litosfera, em que duas placas estão se afastando. Pode ocorrer tanto na crosta continental (leste da África) como na oceânica (Oceano Atlântico). Margens Convergentes (Ex: Cordilheira dos Andes) São aquelas em que ocorre a colisão de duas placas. Podem convergir duas placas oceânicas, duas continentais, ou uma de cada. Quando uma placa oceânica está envolvida, forma-se uma zona de subducção, com uma placa “mergulhando” por baixo da outra. Quando ocorre a colisão de duas placascontinentais as rochas tendem a deformar-se dando origem a cadeias de montanhas como os Himalaias. Deslizamento lateral Quando duas placas se deslizam lateralmente, ocorre um desgaste das mesmas como na Falha de San Andreas, na Califórnia. Aulas 7-8: Os materiais formadores da crosta e o ciclo geoquímico das rochas Química O átomo é a menor partícula individual que retém as propriedades de um elemento químico. Os átomos são constituídos por prótons (+), nêutrons, e por elétrons (-). O núcleo dos átomos é formado por prótons e nêutrons, e os elétrons movem-se ao redor do mesmo. A perda ou captura de um elétron resulta na formação de um íon. Se a carga é positiva o íon é chamado e cátion, se a carga é negativa, o íon é chamado de ânion. Compostos químicos São formados quando átomos de diferentes elementos combinam-se. Uma molécula é a menor partícula que mantém as propriedades de um determinado composto, é composta por átomos de dois ou mais elementos. Ligações químicas Cada camada de energia da nuvem de elétrons é ocupada por um número máximo fixo de elétrons. Quando uma camada não se encontra totalmente preenchida, o átomo tende a perder, capturar ou compartilhar elétrons com outros átomos. Para isso, existem 4 tipos de ligações químicas entre átomos: iônicas, covalentes, metálicas ou de Van Der Waals. Nas ligações iônicas, a transferência de elétrons produz cátions e ânions que se atraem mutuamente. Possuem força de ligação e dureza moderadas. Nas ligações covalentes, os átomos compartilham elétrons e não formam íons. Possuem elevada força de ligação e dureza. Na ligação metálica, os átomos encontram-se muito próximos, e os elétrons da camada de energia mais alta são compartilhados, ficando fracamente ligados e migrando de um para o outro. São maleáveis e bons condutores de calor e eletricidade. As ligações de Van der Waals são ligações fracas entre moléculas. Os minerais Para ser considerada um mineral, a substância deve apresentar cinco características: Ser formada naturalmente Ser sólida Ser formada por processos inorgânicos Apresentar composição química especifica Apresentar uma estrutura cristalina característica Propriedades dos minerais As propriedades mais usadas para identificar os minerais são a cor, forma externa, dureza, brilho, clivagem e densidade. A forma dos cristais está relacionada com sua estrutura cristalina (arranjo interno dos átomos de um mineral, segundo um padrão geométrico). Clivagem é a tendência que os minerais apresentam de quebrar-se segundo planos mais ou menos perfeitos. A dureza refere-se à resistência que um mineral oferece ao risco. A cor dos minerais não é uma característica confiável em sua identificação, pois muitos elementos presentes nas estruturas dos minerais podem mudar a cor dos mesmos. Os geólogos costumam fazer um traço com o mineral numa superfície de porcelana. A cor do traço é um bom critério de identificação. Rochas ígneas São formadas pelo resfriamento e cristalização do magma. O magma é caracterizado por elevadas temperaturas e por sua capacidade de fluir. A forma como ocorre o resfriamento e cristalização é o fator que distingue os dois tipos de rochas ígneas. As rochas ígneas vulcânicas se solidificam rapidamente, na superfície terrestre, enquanto as rochas ígneas plutônicas o fazem lentamente, em profundidade. EX: Granitos e Basaltos. Rochas sedimentares Quando rochas são expostas à ação da atmosfera, tem inicio o intemperismo. Esse processo resulta na transformação e desagregação do material que constitui a rocha. Esse material é removido e transportado pela erosão. Quando as partículas transportadas são depositadas, o depósito resultante é chamado sedimento. Os sedimentos transformam-se em rochas sedimentares através da diagenêse (Compactação e cimentação). Rochas metamórficas São formadas pela recristalização de outras rochas existentes. Essa recristalização se dá pela ação de altas temperaturas e pressões. O processo não envolve a fusão do material, se não formaria uma rocha ígnea. O metamorfismo é uma transformação de um sólido em outro. EX: Ardósia, pedra de São Thomé. Aulas 9-10: Intemperismo e formação dos solos Intemperismo O intemperismo ocorre na região onde os materiais das geosferas podem interagir. Os processos podem ser físicos, químicos ou biológicos. Intemperismo físico As rochas da superfície terrestre são rígidas, e por isso, se fraturam quando submetidas a forças de origem tectônica. Quando a erosão remove espessas camadas, o alivio da pressão também pode causar fraturas. Essas fraturas constituem novas superfícies, expostas ao ar, água e organismos. Dessa forma, facilitam a atuação dos processos de intemperismo físico: congelamento da água, cristalização de sais, aquecimento no caso de incêndio de florestas e penetração de raízes. Intemperismo químico É causado pela água levemente acidificada. Quando gotas de chuva se formam na atmosfera, elas dissolvem CO2 e formam H2CO3, a presença de íons H+ deixa a água levemente acidificada. Quando as águas alcançam a camada de folhas em decomposição, elas se tornam ainda mais ácidas, pois incorporam o CO2 produzido na decomposição de matéria orgânica. Na reação de decomposição do feldspato de sódio pela ação do CO2, são produzidas substâncias dissolvidas e um novo mineral (caulinita). A caulinita pertence ao grupo dos argilominerais, um conjunto de minerais formados em baixa temperatura na superfície terrestre. A superfície das camadas dos argilominerais apresenta uma carga (-), que os torna capazes de atrair cátions em solução, que ficam ligados ao mineral por adsorção. Fatores que influem nas taxas de intemperismo As taxas de intemperismo são estimativas da velocidade com que o processo se desenvolve. Vários fatores influem nestas. A composição mineralógica da rocha influi, uma vez que os minerais reagem aos processos de decomposição com velocidades diferentes. A estrutura da rocha também é importante, pois rochas homogêneas e com poucas aberturas para penetração de água sofrerão decomposição mais lenta. O clima está relacionado com a intensidade das chuvas e a temperatura de uma região. Quanto mais altas as temperaturas e as chuvas, mais rápidas as taxas de intemperismo. O tempo também interfere, pois se os processos atuarem por longos períodos o intemperismo será mais avançado. Solos: resíduos do intemperismo Nos climas tropicais, a maior pluviosidade resulta na laterização (resulta em solos ricos em substâncias insolúveis, como óxidos e hidróxidos de ferro e alumínio), caracterizado por intensa lixiviação. Os metais alcalinos são os primeiros elementos levados pelas soluções, que dissolvem também a sílica. O resíduo resultante é constituído por alumínio e ferro. Em climas de menor pluviosidade, ou quando o tempo de atuação do intemperismo é menor, a tendência é ocorrer a formação de silicatos de alumínio, que são argilominerais. Perfil do solo Uma seção transversal é chamada perfil do solo, e cada camada no perfil é chamada horizonte. Existem três horizontes: superficial (Horizonte A), subsolo (Horizonte B) e material original (Horizonte C). Horizonte A: de coloração cinza escuro, rico em matéria orgânica, alta atividade biológica, com raízes abundantes e lixiviado. É arenoso. Algumas vezes observa-se uma camada de serrapilheira depositada, que se chama Horizonte O Horizonte B: de cor marrom ou vermelha, mais argiloso que o Horizonte A, poucas raízes. Horizonte C: massa rochosa alterada pelo intemperismo a partir da qual o solo se desenvolve. Granulometria do solo É descrita pelos teores de areia, silte e argila. A granulometria afeta o movimento da água e do ar através do solo, como a penetração de raízes. O solo arenoso é poroso epermeável. Os solos argilosos possuem alta porosidade, sendo, entretanto, muito grande também sua capacidade de reter líquidos (baixa permeabilidade). Aulas 11-12: Erosão, transporte, deposição sedimentar e diagênese Erosão e transporte de partículas Erosão é a remoção física de partículas produzidas pelo intemperismo. O transporte destas até o local de deposição chama-se transporte sedimentar. A capacidade dos fluxos de água ou de ar removerem e transportarem partículas depende de sua velocidade e turbulência. Quando o fluxo é lento, todas as partículas se movem em camadas paralelas (fluxo laminar). Quando a velocidade aumenta o movimento se torna caótico, com muitos redemoinhos (fluxo turbulento). A vazão de um rio pode variar ao longo do ano, dependendo das estações. Em regiões chuvosas, a vazão e o transporte de partículas aumentam muito. Outros agentes de erosão e transporte são o vento e o gelo. Movimentos de massa condicionados pela gravidade são importantes no modelamento da paisagem. Ambientes de sedimentação O intemperismo produz três tipos de materiais: fragmentos de minerais não alterados, minerais novos formados pela transformação de minerais pré-existentes e substâncias dissolvidas. Estes materiais, chegando ao ambiente de deposição, constroem grandes grupos de partículas: Partículas detríticas: originadas fora do local de deposição, englobando minerais originais não alterados e os novos. Partículas de origem química: formadas perto ou no próprio local da sedimentação, pela precipitação química. Partículas de origem biológica: carapaças e restos de organismos. Acumulação de sedimentos e diagênese Conforme a sedimentação ocorre, camadas de sedimentos vão se acumulando, por causa da subsidência. Regiões extensas onde a combinação dos processos de subsidência e deposição formou uma “pilha” de camadas de sedimentos e rochas são chamadas bacias sedimentares. Aulas 13-14: Os processos diagenéticos e a preservação dos fósseis Os processos diagenéticos Após a morte dos organismos, as partes moles entram em decomposição e as partes duras ficam sujeitas às condições ambientais. A matéria orgânica em decomposição altera a composição das águas intersticiais (águas nos poros), consumindo o O2 dissolvido e enriquecendo-as em nutrientes e CO2. O oxigênio é o principal agente oxidante da matéria orgânica. Quanto maior a deposição sedimentar, menor o tempo em que a matéria orgânica permanece em contato com o oxigênio, e sua preservação é favorecida. A preservação dos fósseis Os tipos de fossilização podem ser divididos em 2 grupos: restos, quando alguma parte do organismo ficou preservada, ou vestígio, quando apenas evidencias da presença de organismos ficaram preservadas. Para ser um fóssil, o resto ou vestígio deve ter mais de 11.000 anos. Na maioria das vezes, os fósseis são encontrados em rochas sedimentares, uma vez que estas são formadas em baixas temperatura e pressão. Preservação de restos A preservação de partes moles é rara. Pode-se citar como exemplo casos de soterramento rápido, ou regiões onde águas subterrâneas ricas em cálcio neutralizam a acidez natural das águas intersticiais. Os processos de preservação total de organismos chamam-se mumificação. Várias espécies vegetais produzem âmbar, a qual, quando secretada pode envolver totalmente um inseto, preservando-o. A preservação de mamutes e rinocerontes, congelados, permite identificar tecidos como pele e músculos em perfeito estado. A acidificação das águas intersticiais pode fazer o carbonato de cálcio de conchas e carapaças dissolver. Outros materiais também podem ser dissolvidos devido às mudanças ocorridas no ambiente sedimentar. Muitas vezes ocorre a RECRISTALIZAÇÃO, que é a transformação de um mineral em outro sem mudar a composição química. Outro tipo de fossilização comum é a INCRUSTAÇÃO, que é a cristalização de minerais na superfície de uma estrutura orgânica. Em alguns casos, os poros nas partes duras dos organismos são preenchidos por calcita e outros minerais. Os materiais mais porosos e favoráveis à preservação são ossos e troncos, isto é a PERMINERALIZAÇÃO. A CARBONIFICAÇÃO ocorre quando elementos voláteis da matéria orgânica são liberados, restando uma película de carbono. Algumas vezes os organismos deixam registrados nos sedimentos evidencias de sua existência, como moldes, pegadas ou pistas.
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