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Formação do Sistema Solar

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Rafael C. Pankratz - 8676044
Formação do Sistema Solar 
O documentário mostra como se deu a formação do Sistema Solar, fazendo comparações dos acontecimentos com o funcionamento e movimento de brinquedos e elementos presentes em um parque de diversões. 
Iniciando há 4,6 bilhões de anos, uma nuvem de gás e poeira flutua pelo espaço, inicialmente inerte. Mas com a explosão de uma supernova por perto há o desencadeamento de um colapso gravitacional, levando ao início do processo de constituição do Sistema Solar, com a concentração do material em um disco que girava em alta velocidade e temperatura. A explosão da supernova produz uma onda de choque que empurra todo material pesado em uma massa crítica. Nesse momento, se faz uma comparação com a velocidade do carrinho de uma montanha russa diante da energia cinética que ele consegue ao alcançar o pico da montanha e desce.
100 mil anos depois, a maior parte da massa colapsada ficou no centro, formando uma protoestrela, o proto-Sol, que absorveu material oriundo do disco protoplanetário, formando uma nebulosa solar. O resto do material mais tarde viria a formar os planetas, luas, asteroides e outros corpos menores do sistema solar. 
1 milhão de anos depois dos acontecimentos iniciais, temos uma separação de material junto ao proto-Sol, isso ocorreu devido a uma diferença de temperatura onde materiais como metais e minerais conseguiram se solidificar no que chamamos linha de rocha, local onde a temperatura era mais fria. Em uma faixa mais distante, chamada linha de neve, onde havia uma temperatura mais baixa, fria suficiente para amônia, metano e água congelassem. Uma série de acontecimentos continuam a acontecer, como a colisão dos materiais como um carrinho de bate-bate do parque de diversões, aglutinando-se em massas maiores de material. Isso ocorreu há 2 milhões de anos após o acontecimento inicial, formando os planetesimais. 3 milhões de anos após o ano zero, os planetesimais se tornam objetos maiores chamados protoplanetas, semelhantes ao tamanho da Lua. Os planetesimais na linha de neve se chocaram e fundiram-se em planetas maiores. É notável a formação de Júpiter que incorporou grande parte do material que estava pairando pelo espaço, resquício da formação do Sistema Solar, chegando em seu tamanho total em 100 milhões de anos. Isso explica também, a diferença entre os planetas jovianos e telúricos, colocando novamente Júpiter como um protagonista importante da formação dos demais planetas. Saturno também é mostrado no documentário como um titã do sistema solar, pois também conseguiu incorporar grande parte de seu material em sua formação e também em seus anéis. 10 milhões de anos depois do seu inicio, o Sistema Solar está quase sem gás, pois o hidrogênio e o hélio foram consumidos por Júpiter e Saturno. Netuno e Urano não conseguiram quantidade similar de material por isso ficaram pequenos em relação a Júpiter e Saturno. O Sol nesse momento está brilhando através do espaço e está próximo de se tornar uma verdadeira estrela. 50 milhões de anos depois do inicio, o Sol alcança seu ponto critico de calor e pressão com a fusão nuclear ocorrendo em seu núcleo, tornando-o uma estrela. 
Os planetas internos por sua vez demoram mais para se constituir, por conta da influência dos planetas exteriores, como Júpiter e sua influência gravitacional. O cinturão de Kuiper, uma região próxima a orbita de Netuno com grande quantidade de rochas e materiais congelados também teve um papel crucial na formação dos planetas internos. Após 75 milhões de anos, o processo está quase finalizado e a Terra neste momento está quase formada, mas um perigo está perto, um protoplaneta, Theia. O choque entre os dois é iminente, resultando em um anel de detritos que formará a Lua depois. 
Após 500 milhões de anos, todos os planetas estão formados, porém em uma orbita diferente de hoje. Corpos nos cinturões de asteroides e Kuiper também existem em mais quantidade, o que desencadeava a mudança de orbita dos planetas externos. O que acontecia era que os planetas externos jogavam esses corpos para fora e assim por meio de conservação de energia, eles se moviam um pouco. Um efeito estilingue, mostrado através da montanha russa do parque. 
Milhões de anos se passaram e o início da vida poderia se iniciar, porém um efeito chamado de ressonância poderia destruir tudo. O efeito consiste em Saturno orbitar o Sol uma vez, e Júpiter duas vezes, isso faz com que os dois se aproximem, causando um efeito de forte gravidade. Netuno e Urano trocaram de lugar por conta desse efeito. 700 milhões de anos depois dos acontecimentos que deram início ao Sistema Solar, o efeito provocado pelos planetas gasosos fez com que ocorresse o arremesso de asteroides dos cinturões em direção a Terra. As crateras lunares surgiram desse acontecimento. Esse bombardeamento de asteroides, permitiu o surgimento da água no planeta Terra, o que permitiu o inicio da vida dentro dos oceanos que iriam se formar futuramente. 
Hoje, 4.6 bilhões de anos após o nascimento do Sistema Solar a história ainda está sendo escrita através dos pequenos asteroides que caem na Terra, os meteoritos e estudando-os pistas são dadas de quando e como o Sistema Solar foi criado. 
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