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AULA 01 FISIOTERAPIA AQUÀTICA

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Fisioterapia aquática 
Professor / Fisioterapeuta:
 Welington Marcelo
AULA 01 -INTRODUÇÃO A DISCIPLINA E HISTÓRIA DA REABILITAÇÃO AQUÁTICA
História da reabilitação aquática;
Princípios físicos da água; 
Efeitos fisiológicos da imersão de repouso e ao exercício;
 
Apiscina e os equipamentos aquáticos; 
Reabilitação aquática geral; 
Reabilitação aquática para grupos especiais; 
Filosofias de reabilitação aquática 
EMENTA 
Objetivos Gerais :
O aluno deverá ser capaz de compreender e aplicar os 
conhecimentos da Fisioterapia Aquática, no contexto da
 reabilitação de patologias em diversas áreas
 (músculoesquelética, neurológica, respiratória, obstétrica, etc.)
Vestuário e Itens OBRIGATÓRIOS para aula Prática :
Touca Para Natação 
Maiô ou Macaquinho para Mulheres 
( Uso de Short de Lycra com o Maiô Opcional )
Sunga ou short de Natação Homens
Toalha
Chinelo ( emborrachado )
Roupão ( Opcional )
Óculos de Natação ( opcional )
 MATERIAL DE AULA ( SLIDES, APOSTILAS, ARTIGOS)
RUOTI, R. G.; MORRIS, D. M.: COLE, A. J. Reabilitação Aquática. 1. ed. São Paulo: Manole, 2000.
JAKAITS, Fábio. Reabilitação e Terapia Aquática - Aspectos Clínicos e Práticos. 1. ed. São Paulo: Roca
RADL, André Luis Maierá, SACCHELLI, Tatiana, ACCACIO, Letícia Maria Pires. Fisioterapia Aquática. São Paulo: Manole, 2008.
CAMPION, M. R. Hidroterapia: princípios e prática. São Paulo: Ed. Manole, 2000.
 
DIMASI, F. Hidro: propriedades físicas e aspectos fisiológicos. Rio de Janeiro: Ed. Sprint, 2003.
Fisioterapia aquática / [editores] Patrícia Parreira, Thaís Verri Baratella, Moisés Cohen . : Manole, 2011.
 
Bibliografia Básica
Conteúdo
UNIDADE I 
HISTÓRIA DA REABILITAÇÃO AQUÁTICA 
1.1. Origem do uso da água
1.2. O uso da água através dos séculos 
1.3. Surgimento da reabilitação aquática 
1.4. A Fisioterapia aquática nos dias atuais
UNIDADE II 
 PRINCÍPIOS FÍSICOS DA ÁGUA 
2.1. Densidade e gravidade específica 
2.2. Pressão hidrostática
2.3. Flutuação
2.4. Refração 
2.5. Tensão superficial 
2.6. Calor específico
 2.7. Transferência de energia térmica
 2.8. Momento de fluxo
 2.9. Viscosidade 
2.10. Coeficiente de arrasto
 2.11. Resistência
UNIDADE III 
EFEITOS FISIOLÓGICOS DA IMERSÃO DE REPOUSO E AO EXERCÍCIO 
3.1. Efeitos cardiovasculares da imersão de repouso 
3.2. Efeitos renais da imersão de repouso 
3.3. Respostas durante o exercício
 
UNIDADE IV 
A PISCINA E OS EQUIPAMENTOS AQUÁTICOS 
4.1. Considerações infraestruturais gerais de uma piscina para reabilitação
4.2. O uso do equipamento aquático para variar a intensidade do exercício
4.3. Tipos de equipamentos aquáticos 
4.4. Escolha do equipamento e precauções 
4.5. Segurança no trabalho na piscina
UNIDADE III 
EFEITOS FISIOLÓGICOS DA IMERSÃO DE REPOUSO E AO EXERCÍCIO 
3.1. Efeitos cardiovasculares da imersão de repouso 
3.2. Efeitos renais da imersão de repouso 
3.3. Respostas durante o exercício
 
UNIDADE IV 
A PISCINA E OS EQUIPAMENTOS AQUÁTICOS 
4.1. Considerações infraestruturais gerais de uma piscina para reabilitação
4.2. O uso do equipamento aquático para variar a intensidade do exercício
4.3. Tipos de equipamentos aquáticos 
4.4. Escolha do equipamento e precauções 
4.5. Segurança no trabalho na piscina
UNIDADE V 
 REABILITAÇÃO AQUÁTICA GERAL
5.1. Reabilitação aquática para as extremidades superiores 
5.1.1. Patologias mais comuns das extremidades superiores 
5.1.2. Exercícios aquáticos para as extremidades superiores 
5.2. Reabilitação aquática para as extremidades inferiores 
5.2.1. Patologias mais comuns das extremidades inferiores 
5.2.2. Exercícios aquáticos para as extremidades inferiores 
5.3. Reabilitação aquática para problemas da marcha e equilíbrio
 5.4. Reabilitação aquática para a coluna vertebral 
5.4.1. Patologias mais comuns da coluna vertebral 
5.4.2. Exercícios aquáticos para a coluna vertebral
UNIDADE VI 
REABILITAÇÃO AQUÁTICA PARA GRUPOS ESPECIAIS 
6.1. Reabilitação aquática para o paciente com disfunções neurológicas 
6.2. Reabilitação aquática para o paciente com lesão medular
 6.3. Reabilitação aquática para o paciente pediátrico 
6.4. Reabilitação aquática para a paciente obstétrica e ginecológica 
6.5. Reabilitação aquática para o paciente com doença reumática 
6.6. Reabilitação aquática para o atleta 
6.7. Reabilitação aquática para o paciente com doença cardiovascular
 
UNIDADE VII 
FILOSOFIAS DE REABILITAÇÃO AQUÁTICA
 7.1. Método de Bad Ragaz 
7.2. Método Halliwick
7.3. Watsu
INTRODUÇÃO 
	A Fisioterapia Aquática, também conhecida como Hidroterapia ou Hidrocinesioterapia, por meio do emprego de exercícios terapêuticos e utilizando os princípios físicos da água e seus efeitos fisiológicos, visa proporcionar a cura e a prevenção de doenças, além da promoção da saúde.
USO DA ÁGUA COMO MODALIDADE TERAPÊUTICA 
Adoração mística religiosa;
2400 a.C. Instalações higienicas para “purificação” ( cultura proto-india existente a mais de 5.000 mil anos );
Os hindus que combatiam a febre através da água em 1500 a.C.;
800 a.C., Na cidade de bath, inglater ra, as águas eram usadas com fins curativos;
Na Grécia, por volta de 334 a.C., foram desenvolvidos centros de banhos próximos a fontes naturais e rios, porém a principal atividade era recreação;
Em torno de 500 a.C., a água deixou de ter um caráter místico e passou a ser utilizada para Tratamento físicos especificos e nas escolas de medicina ao redor das estações de banhos
Reumatismos, icterícia, paralisias, espasmos musculares e doenças articulares eram tratados por Hipócrates (460 – 375 a.C.)
Reumatismos, icterícia, paralisias, espasmos musculares e doenças articulares eram tratados por Hipócrates (460 – 375 a.C.) 
por meio da imersão em ÁGUA QUENTE E FRIA, sendo que a civilização grega foi a primeira a estabelecer a relação entre o bem-estar físico e mental.
Durante o império romano:
Além da higiene dos atletas e passou, também, a ser centros de banho para saúde, repouso, atividades intelectuais, de recreação e de exercí-cios físicos e, por volta de 330 d.C., começaram tratamento de doenças reumáticas, paralisias e lesões.
	Entretanto, com o declínio do Imperio Romano e da Influencia Religisa da idade Média, os elaborados sistemas de banhos romanos caíram em declínio, desaparecendo totalmente por volta do ano 500, mas ressurgindo como for ma de tratamento no século X V
Entre os séculos XVII e XVIII, a banhar se para higiene não era popular mente aceita. Porém, o 
uso da água como um meio de cura começou a aumentar gradativamente ;
1700, Sigmund Hahn, um médico e seus filhos propuzeram o uso da água com fim terapêutico e assim surgiu a hidroterapia assim definida por Wyman e Glazer, que consistia na utilização da água em todos seus estados físicos para tratamento de doenças.
Em 1697, na Grã Bretanha, Sir John Floyer, após anos de dedicação ao estudo da hidroterapia, publicou o tratado intitulado An inquir y into the right use and abuse of hot, cold and temperatur e baths 
(Uma investig ação sobre o uso correto e o abuso de banhos quentes, frios e temperados)
Em 1747, John Wesley publicou um livro enfocando o uso da água como meio de cura para doenças, passando a ser considerado como o fundador do metodismo.
Por volta do século XIX, a hidro terapia era uma técnica de caráter passivo e incluía banhos de lençol, compressas úmidas, banhos frios de fricção e banhos de dióxido de carbono.
Em 1830, o camponês Vincent Priessnitz desenvolveu programas de tratamentos compostos de banhos ao ar livre com água fria, chuveiros e compressas, 
Winterwitz (1834-1912) fundou uma escola de hidroterapia e realizou pesquisas com relação as respostas dos tecidos na
água em diversas temperaturas, baseado nos estudo de Priessnitz,
Ainda no século XIX, começaram a surgir os spas Americanos ( para fins Socais ) 
Século XX, o uso da hidroterapia em spas foi decrescendo nos EUA , até que, Baruch conquistou sua primeira cátedra de hidroterapia em 1907;
Nesta mesma época, na Europa, em meados de 1900, um tanque que incluía um turbilhão (Tanque de Hubbard).
 Mais tarde, foram criados dois dos métodos atualmente mais utilizados: Bad Ragaz e Halliwick;
Com a epidemia de poliomielite, em 1916, a hidroterapia começava a ganhar popularidade na Geórgia, devido a um fato imprevisto: um jovem, por tador de sequlas de poliomilite caiu em uma piscina e con-
seguiu movimentar suas pernas, o que lhe era impossível em solo. 
Esse jovem per maneceu em tratamento com exercícios terapêuticos na água e passou da condição de cadeirante para a deambulação independente com ape-nas uma bengala;
Após as duas grandes guer ras, a hidroterapia passou a ser mais empreg ada em prog ramas de reabilitação nos Estados Unidos, mas não somente em spas, como também em clínicas, tor nando-se uma modalidade terapêutica tér mica e química.
Na Geórgia, em 1924, o uso de piscinas para hidroterapia e hidroginástica foi popularizado pelo Presidente Franklin D. Roosevelt, quando ele mesmo foi submetido ao tratamento de sequelas de poliomielite. 
No Brasil, a Fisioterapia Aquática teve início em 1922, na Santa Casa do Rio de Janeiro, com o Dr. Ar tur Silva, sendo que, na época, eram utilizados banhos de água doce e salgada (provinda do mar). Entretanto, nos últimos 10 anos, sua evolução foi considerável.
Resolução 443, de 03 de detembro de 2014
Disciplina a Especialidade Profissional de Fisioterapia Aquática e dá outras providências.
IX SEMINÁRIO DE PESQUISA DA ESTÁCIO E V JORNADA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UNESA

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