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Artigo Científico Gestão Escolar Democrática

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Quando falamos de Gestão Escolar, levamos em conta duas vertentes muito importantes; a administração e Educação, que por mais que óbvias, são esquecidas.
A administração é um dos termos mais antigos do Brasil, definimos assim com “ Utilização racional de recursos para atingir determinados fins”. Neste sentido da palavra,ocorrem dois grandes equívocos. 
Em primeiro plano, Somos levados a acreditar quando se fala em administração, temos sempre águem que vai administrar algo, e alguém a ser administrado. O primeiro erro, é levar como fato, que o administrativo é sempre um produto do meio. Quando se vai a uma secretaria de educação, se dirige ao jurídico. Numa escola, se dirige a secretaria ou direção. Este é um conceito totalmente errôneo, pois não visa somente em controlar o trabalho alheio.
Se esquece que administração permeia todo o processo, porque se esquece que a atividade-fim que é o processo pedagógico. Há uma mediação entre conhecimento,cultura, comportamentos, sala de aula, o educando em si como objeto a ser transformado neste processo de produção. Precisando isto ser feito da forma mais econômica possível, despendendo menor valor. Sempre da forma mais adequada, utilizando o método adequado, a maneira adequada para que o aluno aprenda de fato.
Quando se tem uma gestão que visa o lucro de uma entidade, na qual se pretende controlar seus funcionários, no sentido autoritário. Este objetivo final, que é o aprendizado do aluno, a produção do ser humano no seu sentido completo, não é atingido. Não se trata de uma questão técnica, e sim política e ética.
Já dizia Paulo Freire, que uma criança só aprende se quiser, quando quer. Ao contrário de um adulto que tem a noção do necessário, do aprender, há diferença. Sendo assim, se torna muito difícil o educar, o transmitir a cultura do conhecimento. Não existe um sujeito que educa o educando de forma individual, e sim um sujeito que faz parte de um meio composto por um todo que propiciam este querer do aluno em aprender, em conhecer. 
Por isso, a diferença da gestão de empresas e a gestão de escolas. Precisamos de escolas com gestão democrática com o fim de transformar o produto final , e não no modelo empresarial com fins lucrativos.
 Nas escolas municipais do município de São João de Meriti, no estado do Rio de Janeiro, a gestão democrática tem sido aplicada cada vez a partir do decreto concedido pela prefeitura que fez-se do uso de um diário oficial do dia Vinte e quatro de Março De Dois mil e nove para comunicação efetiva e expressa assim seguida;
 A Constituição Federal, de 1988 em seu artigo 205, expressa que “a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade,visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Ainda no artigo 206, expressa que, o ensino será ministrado com bases na “gestão democrática de ensino público”, na forma da lei. Considerando, ainda, a mesma Constituição Federal no seu artigo 211, que expressa que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão, em regime de colaboração, seus sistemas de ensino; o que ensejou a criação, através da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, da Portaria Ministerial nº. 2.896/2004, de 17 de setembro de 2004, o PROGRAMA NACIONAL DE FORTALECIMENTO DOS CONSELHOS ESCOLARES, que visa desenvolver ações de fomento à implantação e o fortalecimento dos Conselhos Escolares em escolas públicas de educação básica. A Lei nº. 9394/96, de Diretrizes e Bases da à Educação Nacional (LDB), em seu artigo 14, que estabelece que os sistemas de ensino definirão as normas de gestão democrática do ensino do ensino público na educação básica, de acordo com suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I - Participação dos profissionais da educação na elaboração do Projeto Pedagógico da escola; II - Participação da comunidade escolar e local dos Conselhos Escolares ou equivalentes. Plano Nacional de Educação (PNE), Lei nº 10.172 de 9 de janeiro de 2001, que tem por objetivo, “promover a participação da comunidade na gestão das escolas, universalizando , em dois anos, a instituição de conselhos escolares..” RESOLVE: Art. 1º – As unidades da rede pública municipal de ensino contarão com Conselhos Escolares constituídos pela direção da escola e representantes da comunidade escolar e local.
Art. 2º- Os Conselhos Escolares terão função:
 I – Consultiva, em planos e programas administrativos pedagógicos.
 II- Deliberativa, em questões financeiras. 
III- Fiscalizadora, em questões administrativas, pedagógicas e financeiras. 
Parágrafo Único - Na definição das questões deverá ser resguardado os princípios constitucionais, as normas legais e diretrizes do Conselho Federal, do Estadual e da Secretaria Municipal de Educação. 
Art.3º- O Conselho Escolar será composto por membros e representantes dos seguintes segmentos da comunidade escolar:
 I - Magistério: Professores, Supervisor escolar, Orientador Pedagógico e Educacional, ou Coordenador de ensino. 
II - Alunos regularmente matriculados na rede municipal de ensino.
 III - Pais ou responsáveis pelos alunos. 
IV - Servidor, Secretário escolar, Auxiliar de serviços gerais. 
V- Comunidade- Presidente da associação de moradores ou pessoa que lhe represente. Parágrafo Único – O Conselho Escolar será instituído por Ata a qual será registrada a partir da primeira reunião ordinária. 
Art. 4 - Os segmentos se farão representar segundo a orientação do quadro do anexo único desta Resolução, ficando a critério da escola, respeitada a sua topologia, a adoção da tabela.
 § 1º- Para cada representação haverá um titular e um suplente, que assumirá no caso de impedimento, renúncia ou desistência do mesmo.
 § 2º-O segmento dos alunos deverá apresentar candidatos que comprovadamente possuam 12 (doze) anos em diante e estejam matriculados regularmente na rede municipal de ensino. No caso de alunos com idade inferior à citada, o mesmo far-se-á representar pelo responsável. 
§ 3º- O segmento de pais não poderá ser representado por professores da Rede Municipal de Ensino de São João de Meriti. 
§ 4º- O cargo em vacância será preenchido por nova eleição de seus membros ou segundo o regimento interno do Conselho Escolar.
 Art.5º- O mandato dos conselheiros eleitos será de dois anos, podendo haver uma reeleição. 
- O presidente do Conselho Escolar, será eleito, por aclamação pelos seus membros, para um mandato de 1(hum) ano, vedada à reeleição. 
Parágrafo Único – Na ausência ou impedimento do presidente, o Conselho Escolar será presidido por um de seus membros, escolhidos em reunião, por seus pares. 
Art.7º- Todos os segmentos existentes na comunidade escolar deverão estar representados no Conselho Escolar, assegurada a proporcionalidade de cinquenta por cento para pais e alunos e cinquenta por cento para membros do Magistério e servidores administrativos.
 Parágrafo Único - A proporcionalidade prevista no “caput” deste artigo será quebrada pelo(a) presidente, cabendo-lhe o voto de “minerva”.
 Art.8º- A eleição dos representantes dos segmentos da comunidade escolar que integrarão o Conselho Escolar, bem como a de seus suplentes, realizar-se-á na mesma data, observando o disposto no Regime Interno do Conselho e o estabelecido nesta Resolução.
 §1º- Cada segmento elegerá seu(s) representante(s).
 §2º- O “quorum” para a validade das eleições será de cinquenta por cento dos votos mais um, em primeira chamada, e em segunda, com a presença de no mínimo 20 % (vinte por cento) do Colégio Eleitoral.
 Art.09- Terão direito a voto nas eleições do Conselho Escolar :
Os alunos a partir de doze anos ou a partir do segundo ano do ciclo dois, com qualquer idade;
 II- O pai, mãe ou um dos responsáveis pelo aluno, independente da idade deste último;
 III- Todos os servidores em exercícios na unidade escolar na data da seleção. Parágrafo único- Cada eleitor terá direito a apenas um votona mesma unidade escolar, ainda que faça parte de segmentos diversos, acumule cargos ou tenha mais de um filho nela matriculado, vedado o voto por procuração. 
Art.10 - Para dirigir o pleito será constituída uma Comissão Eleitoral, com pelo menos um representante de cada segmento existente na unidade escolar, eleitos em assembléia geral da escola e convocada em edital pela Direção, no qual constará: 
dia, hora e local da votação; b) credenciamento dos fiscais de votação e apuração; c) o registro da ata no momento da eleição e seu arquivamento na Unidade Escolar. 
§ 1°-Será dada posse ao Conselho Escolar eleito, pela direção da Unidade Escolar, no prazo de até 15 (quinze) dias após a eleição e aos seguintes pelo Conselho Escolar anterior. 
§ 2º- Os membros da comissão eleitoral são inelegíveis. 
§ 3º- A comissão eleitoral será instalada até o dia 30 (trinta) de abril, a cada dois anos letivos. 
Art.11- O Conselho Escolar reunir-se-á, ordinariamente, bimestralmente e, extraordinariamente, por convocação: a) do seu presidente; b) de metade mais um de seus membros. 
Art.12- O Conselho Escolar funcionará somente com “quorum” mínimo de metade mais um de seus membros. 
Parágrafo Único- Serão válidas às deliberações tomadas por metade mais um dos votos seus membros presentes na reunião. 
Art.13- Dentre às atribuições do Conselho Escolar incluir-se-á : a) Elaborar o Regimento Interno. b) Aditivar, modificar, aprovar e fiscalizar programação e aplicação financeira da escola. c) Garantir o mecanismo de participação efetiva e democrática da comunidade escolar na definição do projeto pedagógico desta unidade. d) Divulgar, mensalmente e afixar no quadro de aviso da Escola, informações referentes ao uso dos recursos financeiros, resultados obtidos e a qualificação dos serviços prestados. e) Coordenar em conjunto com a direção da escola o processo de discussão, elaboração ou alterações do regime escolar. f) Convocar assembléias gerais dos segmentos que compõe a comunidade escolar. g) Encaminhar, quando cabível aos órgãos competentes, proposta de instauração de sindicância na unidade escolar em decisão tomada pela maioria absoluta de seus membros e com razões fundamentadas e registradas formalmente.
 Art.14- Os membros do Magistério e demais servidores que possuam filhos regularmente matriculados na escola poderão concorrer só como membros do Magistério ou servidores. 
Art.15- Cada Unidade Escolar fará avaliação do Estatuto dos Conselhos Escolares que será encaminhado pela SEME; e, a partir construirá seu próprio Estatuto com contribuição dos membros dos Conselhos Escolares. ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
Art. 16 - O Secretário Municipal de Educação baixará os atos que forem necessários para a execução desta Resolução. 
Art.17- Está Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
O PAPEL DO PROFESSOR NA GESTÃO DEMOCRÁTICA ESCOLAR
O conjunto democrático escolar é composto por professores e demais membros da escola participam ativamente do processo de tomada de decisões; elaboração do projeto pedagógico da escola; participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes
 O papel do professor é assumir uma outra postura; sua prática deve ser sempre coerente com os objetivos da escola que giram em torno de uma aprendizagem de qualidade envolvendo os variados campos de conhecimento. 
O trabalho docente é uma atividade consciente e sistemática, cujo centro está a aprendizagem ou o estudo dos alunos sob a direção do professor. Também estará contribuindo para formar um cidadão democrático
 Escola é o lugar para se formar um cidadão democrático, que significa a capacidade das pessoas para serem livres e condutores de sua própria vida, mas para que isso se torne possível é preciso que a escola possua uma gestão democrática participativa. Por isso, a escola de hoje exige novas posturas e novas responsabilidades de todos os que nela intervêm e contribuem para uma melhoria do ensino, professores, pais ou outros. Os dados advindos da pesquisa realizada com os professores e a diretora necessitam uma participação efetiva entre direção e comunidade escolar. Com um elo entre família e escola.
Na gestão democrática entende-se que o docente trabalha em sociedade com seus colegas, que participa de um sistema de gestão e organização, que há necessidade de contruir práticas comuns com relação aos alunos, O comportamento do professor, as formas de relacionamentos com os alunos, funcionários e pais não podem ter diferentes condutas para controlar a disciplina.
Na prática docente , compreende, três atribuições: a docência, a atuação na organização e na gestão da escola e a produção de conhecimento pedagógico “Que os professores reinventem sua escola enquanto local de trabalho e reinventem a si próprios enquanto pessoas e membros de uma profissão. Que assumam desafios intelectuais e emocionais muito diversos daqueles que caracterizavam o contexto escolar no qual aprenderam.” 
Como professor, precisa estar preparado profissionalmente, saber que conteúdos ensinar, acompanhar individualmente os alunos, ter autonomia e saber administrar a própria sala de aula, também desenvolver conhecimentos e pontos de vista sobre questões pedagógicas. Sendo um membro da equipe escolar, o educador deve ter ciência quanto à organização e à gestão, desenvolver capacidades de relacionamento com os demais membros da equipe escolar, conselhos de classe e de escola e envolver-se em reuniões, fóruns de discussão da prática pedagógica.

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