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17 Teoria dos Sentimentos Morais de Adam Smith

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17- Teoria dos Sentimentos Morais de Adam Smith 
Adam Smith é considerado o pai da economia moderna por várias razões. Ele parecia ser, pelo temperamento e pela maneira de vestir, um professor bem distraído. Por exemplo, ao caminhar de Kirkcaldy para Dunfermline com seu pijama enquanto estava pensando em algo. Ou ao acabar caindo em um buraco, enquanto estava em uma conversa animada com um aluno.
Smith via o homem com um ser social, e seu trabalho foi voltado para desenvolver uma teoria coerente do conhecimento sistemático da natureza humana como um ser social, e como os seres humanos funcionam em sociedade. 
Em sua obra, “A teoria dos Sentimentos Morais”, em 1759, Smith estabelece os fundamentos para a sistemática ciência do homem, começando com a filosofia moral e a natureza humana. Ele baseia sua ideia de filosofia moral em algo que define como simpatia, que era um ponto importante para ele e David Hume, Adam Ferguson e Francis Hutcheson nos anos de 1750 3 1760. Simpatia, para Smith, combina a empatia, a conexão emocional, e interconexão emocional que sentimos por outros seres humanos, com o julgamento e avaliação do comportamento dos indivíduos em situações específicas.
Smith, definitivamente argumenta que os indivíduos fazem decisões e escolhas baseados principalmente no interesse pessoal, porem sua definição de interesse pessoal é bastante ampla. A definição de Smith de interesse pessoal inclui, a sua ideia de simpatia e empatia mutua e o sentimento de companheirismo que você sente com outros que importam para você. Ou mesmo até coisas pequenas, como um pequeno sorriso que você recebe de um estranho quando se cruzam na rua. Mas ele também reconhece, e era um tempo em que Smith escrevia com foco em Rousseau e Hobbes como contrapontos, que outros acadêmicos argumentava que desejos egoístas podem prejudicar e machucar outras pessoas.
Então, na “Teoria dos Sentimentos Morais”, ele tem que confrontar essa questão de “como contemos desejos egoístas dos indivíduos que podem prejudicar outros, mas ainda permitindo aos indivíduos prosperarem.”
Smith desenvolve uma metáfora psicológica bastante interessante, chamada de “espectador”. E a ideia é pensar o espectador como um observador de seu comportamento e do comportamento dos outros. Então em parte, quando você está observando alguém tomando uma decisão ou uma ação, parte de você está julgando essa ação e esse é o seu espectador, e você julga esta ação baseando no seu sentimento do que é apropriado. Também usamos o espectador, de acordo com Smith, para avaliar nossas próprias ações. E por isso temos mecanismos e dinâmica de controle para controlar nossos desejos egoístas. Mas nosso espectador interno, por natureza, seria bastante parcial. Embora, uma imparcialidade perfeita, tal qual Smith diria, como um empirista iluminista escocês, é obviamente impossível, mas deveria ser o objetivo.
Uma das mais importantes diferenças que Smith, na Teoria dos Sentimentos Morais, é distinção entre justiça e algo que ele chama de beneficência. Beneficência é, somente, atividade benevolentes para com outros sem qualquer sentido de pagamento ou reciprocidade ou benefício para si próprio. Smith argumenta eu a justiça, que ele define como justiça comutativa, que inclui normas sociais e informais, e regras e leis formais que protegem direitos negativos dos indivíduos de serem livres de dano à vida, liberdade e propriedade. Essas instituições de justiça são muito importantes, na verdade são necessárias para os seres humanos viverem juntos em sociedade.
Quando Smith argumenta que a justiça é necessária para as pessoas viverem em sociedade, mas a beneficência é apenas boa, ele está argumentando que a ausência de justiça significaria uma sociedade que há injustiças. Enquanto uma sociedade em que não há beneficência, não é uma sociedade necessariamente agradável, não é uma sociedade que as pessoas realmente queiram viver, mas é uma sociedade que não é caracterizada pela injustiça. Então, para Smith, a justiça é a instituição mais importante e fundação moral para as pessoas viverem em sociedade. E esse conceito gerará seu argumento que o papel mais importante do governo, deve ser a proteção dos direitos naturais negativamente definidos e portanto fornecer regras e a execução de regras que sustentam o sistema de justiça. Qualquer envolvimento governamental no que ele chamava de beneficência é desnecessário e ele argumentaria que pode, na verdade, se danoso porque pode desviar a benevolência comum e natural, e desviar um maior comportamento beneficente e atividade benevolente da parte dos indivíduos. 
Essas instituições formais e informais baseadas no fato que o homem é, inerentemente, um ser social, e que nós, como humanos, nos empenhamos por simpatia e simpatia mútua disciplinados pela existência desse espectador, que tentamos tornar mais imparcial quanto possível, e que nossas normas sociais e leis que se encaixam nessa imparcialidade. Essa é a visão de Smith dos fundamentos morais de uma sociedade livre, de pessoas responsáveis vivendo juntas pacificamente e harmonicamente.
Um dos trechos mais interessantes na Teoria dos Sentimento Morais, aparece no final do livro e capta esses temas, onde Smith explora como essas instituições emergem e como sociedades podem emergir espontaneamente, o que quer dizer rapidamente, mas que pode emergir sem nenhum tipo de criação hierárquica ou planejamento. Então ele explora esses temas ao longo do livro, e no caminho ele tem um trecho fascinante em que ele explora o que acontece quando alguém tem várias boas intenções, e quer participar e tem uma visão de como tornar o mundo um lugar melhor, como essa pessoa pode tentar implementar essa visão através de processos políticos. E Smith chama essa pessoa de “homem de sistema”. Claramente Smith acha que sistema é uma coisa boa; ele está tentando montar uma ciência sistemática do homem. Mas ele nos avisa contra o “homem de sistema”, pois o homem de sistema analisa e vê os homens vivendo em sociedade, como Smith considera, como peças de xadrez em um tabuleiro. E o homem de sistema, vem com essa visão de como criar uma ordem civil perfeita, tentando instituir regras para mover essas pessoas como peças em um tabuleiro. É muito importante que nossas instituições civis sejam formais ou informais , respeitem o fato que essas peças de xadrez – os indivíduos vivendo em sociedade – possuam suas próprias leis de movimento. E isso é algo que deve ser respeitado no sistema de instituições que nos permitirá viver juntos harmonicamente.

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