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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (SFN)
O nosso atual “Sistema Financeiro Nacional” (SFN) começou a ter sua estrutura básica organizada a partir de 31/12/1964, com a promulgação da Lei nº 4.595, que tinha por objetivo construir no país um sistema financeiro nos moldes dos principais sistemas financeiros internacionais, principalmente com base no modelo Norte-Americano, que era composto por diversas instituições que executavam cada uma, diferentes atividades de forma especializada. Sendo, para isso, necessário reformular totalmente o sistema que até então existia, assim, a estrutura hoje em funcionamento é o resultado de um processo contínuo de correção, adequação e aprimoramento das instituições que o compõem, o qual pode ser observado pela seqüência de regulamentações que se sucederam a partir da Lei 4.595. Iniciando-se com a Lei nº 4.728, de 14/07/1965, que realizou uma série de reformas que resultariam na constituição da estrutura básica do que são hoje tanto as Instituições, os Intermediários e os Auxiliares Financeiros (públicas ou privadas, com sede ou autorizadas a funcionarem no país), quanto do Mercado de Capitais1, e que se seguiu pelo surgimento dos bancos múltiplos (regulamentados a partir de 1988)2 e pela constante regulamentação das atividades do setor financeiro pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Banco Central do Brasil (BCB). 
1 Uma regulamentação posterior, ainda no Governo Militar, a Lei nº 6.385, de 07/12/1976, tratou especificamente da estrutura do Mercado de Valores Mobiliários e criou a Comissão de Valores Mobiliários – CVM. 
2 A configuração do Sistema Financeiro Nacional (SFN), desenhada a partir de 1964, sofreu uma mudança de enfoque a partir da edição de Resolução 1524, de 21.09.88. De um enfoque assentado na visão de um sistema financeiro formado por instituições especializadas, condicionadas pela regulamentação a praticarem uma faixa restrita de operações, tomou-se o rumo para outro tipo, mais próximo do sistema constituído pelas chamadas "instituições universais". Neste, as instituições, embora diferenciadas entre si na organização funcional e administrativa, na condução dos negócios e na escala de operações, apresentam em comum o fato de, independentemente dessas diferenças, poderem oferecer todos os serviços financeiros. (http://www.bcb.gov.br/htms/deorf/e88-2000/texto.asp?idpai=RELSFN19882000) 
Nesta nova estrutura que se começava a construir, o sistema financeiro deveria ser dotado de instituições capazes de regulamentar e supervisionar as atividades desenvolvidas por seus integrantes sem se envolver nas transações realizadas no mercado financeiro. Assim, esta estrutura foi dividida inicialmente em subsistemas que teriam atribuições próprias: 
– Subsistema Normativo, composto pelas Autoridades Monetárias e pelas Autoridades de Apoio é responsável pela regulamentação, regulação e supervisão das atividades desenvolvidas pelos integrantes do sistema e pela formulação, desenvolvimento e realização da política monetária do país; 
– Subsistema Operativo, é composto pelas “Instituições Financeiras Monetárias” e pelas “Instituições Financeiras Não-Monetárias” que são as responsáveis pela realização da captação dos recursos monetários junto ao público em geral e pela realização das operações financeiras ativas e passivas que são negociadas a juros na economia; 
– Subsistema Distribuidor de Títulos e Valores Mobiliários, composto pelas instituições que atuam como auxiliares financeiros executam as operações que envolvem os títulos de valores mobiliários, os quais possuem uma natureza distinta dos títulos financeiros a juros que são negociados pelas instituições financeiras, pois são títulos que estão relacionados aos resultados operacionais das empresas que os emitiu e a variação no valor de seus ativos. 
→ Em conjunto com estes “Subsistemas” outros dois grupos de “agentes”, passaram a fazer parte, também, da “Estrutura do SFN”: 
– Agentes de Fomento: tendo o BNDES (criado em 1952 como BNDE) como seu principal componente é, também, formado pelo Banco do Brasil (BB) e pela Caixa Econômica Federal (CEF), além dos bancos de desenvolvimento regional, que são responsáveis pela execução das políticas públicas de estímulo ao crescimento econômico e desenvolvimento social de caráter regional e nacional. 
– Instituições Não Financeiras Integrantes do SFN: composto por um conjunto de instituições que fazem parte do SFN, por possuírem obrigações de manter depósitos (em dinheiro e/ou títulos financeiros públicos e privados) dos seus clientes ou membros junto às instituições financeiras e terem as suas atividades relacionadas às atividades desenvolvidas por estes agentes financeiros, são componentes que não são instituições financeiras, mas que passaram a integrá-lo. 
Divisão Atual da Estrutura do Sistema Financeiro Nacional (BCB_2013)
– “Órgãos Normativos”: Conselho Monetário Nacional (CMN), juntamente com o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e o Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC). 
– “Entidades Supervisoras”: Banco Central Do Brasil (BCB), juntamente com a “Comissão de valores Mobiliários” (CVM), a “Superintendência de Seguros Privados” (SUSEP) e a “Superintendência Nacional de Previdência Complementar” (PREVIC). 
– “Operadores”: são todos os demais agentes que são responsáveis pela realização das funções operacionais do sistema financeiro. Constituídos por todas as Instituições Financeiras (Captadoras de Depósitos à Vista ou não), os Intermediários e Auxiliares Financeiros, os Administradores de Recursos de Terceiros, os Agentes de Fomento e as Instituições Não Financeiras, tanto públicas, quanto privadas, com sede ou autorizadas a funcionarem no país. 
– AUTORIDADES MONETÁRIAS: 
→ são instituições que possuem a capacidade de estabelecer e executar as normas de formulação da política monetária e da política de crédito do país, controlando o volume de moeda em circulação – a oferta monetária – M (os meios de pagamento em poder dos agentes econômicos), bem como as condições de crédito e de financiamento na economia.