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trabalho psicopatologia

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Transtorno de Ansiedade
Resumo: O presente trabalho descrever à relação da transtornode Ansiedade relacionada com medo, preocupações e pertubações.É um termo geral para vários distúrbios que causam nervosismo, medo, apreensão e preocupação. Portanto a ansiedade é uma reação que todo indivíduo experimenta diante de algumas situações do dia a dia, como falar em público, expectativa para datas importantes, entrevistas de emprego, vésperas de provas, exames de saúde entre outras. Porém em alguns casos algumas pessoas, vivenciam esta reação de forma mais frequente e intensa, que pode ser considerada patológica e comprometer a saúde emocional. Consequentemente Os transtornos de ansiedade incluem transtornos que compartilham características de medo e ansiedade excessivos e perturbações comportamentais relacionadas.O objetivo do Medo é a resposta emocional a ameaça iminente real ou percebida, enquanto ansiedade é a antecipação de ameaça futura.
 Palavras-Chaves: Ansiedade, medo,pertubações.
 
 Introdução
 Neste trabalho apresentará como o transtorno de ansiedade está interligados à outros quadros de forma patológica que quando apresentada pode trazer prejuízo e sofrimento ao indivíduo.De modo semelhante, ansiedade -experiência emocional de medo não acompanhado por uma ameaça evidente-pode ser sentida como uma tensão muscular e um estado de alerta, os quais podem integrar imperceptivelmente ao pano de fundo da situação em que se encontra alguém com níveis de ansiedade cronicamente elevados. Dentre eles encontra-se o ataque de pânico que se destacam dentro dos transtornos de ansiedade como um tipo de resposta ao medo.
 Vale ressaltar o Transtorno de Ansiedade Social, sendo um deles : “medo ou ansiedade acentuadas acerca de uma ou mais situações sociais em que o indivíduo é exposto a possível avaliação por outras pessoas”. Exemplos: falar em reunião, falar em sala de aula, ser apresentado a pessoas novas, comer em público e outras situações. Podemos dizer que a ansiedade social é o medo que a pessoa tem pode ser avaliada negativamente pelos outros. Porém interfere negativamente no desempenho de vários papéis e em várias três maneiras que uma pessoa pode enfrentar seus medos: observando como as outras pessoas lidam com aquelas situações temidas, praticar na imaginação o enfrentamento das situações e exposição a situação real. 
 Eles se diferem do medo ou da ansiedade provisórios, com frequência induzidos no estresse, por serem persistentes, em geral durando seis meses ou mais. Embora o critério para a duração seja tido como um guia geral, com a possibilidade de algum grau de flexibilidade, sendo as vezes de duração curta em crianças (como no transtorno de separação). Muitos transtornos se desenvolvem na infância e tendem a persistir se não forem tratados.
 Existe uma terceira complicação é que os transtornos de ansiedade costumam ser comórbidos uns com os outros e com o transtorno de personalidade e do humor, o que pode dificultar a observação adequada das manifestações de cada diagnóstico.
 É importante ressaltar sobre as definições de ansiedade que são descritivas de fenômenos com fisiopatologia desconhecidas e, mesmo com vários avanços, o campo da psiquiatria ainda não está próximo da identificação definitiva das categorias nosológicas baseadas em etiologia subjacentes.
 Quando o indivíduo com transtorno de separação ele é apreensivo ou ansioso quanto à separação das figuras de apego até um ponto que é impróprio o nível de desenvolvimento. Dentre os transtornos de ansiedade ou medo persiste em eventos em relação ao apego que poderiam levar a perda ou separação de tais figuras e relutância em se afastar delas, provocando sintomas físicos de sofrimento. Quando separados delas, necessitam saber o paradeiro das figuras de apego e querem ficar em contato com elas.
 Portanto os indivíduos com transtorno de ansiedade de separação são relutantes ou se recusam a ficar sozinhos devido o medo de separação. Eles têm medo de ficar sozinhos ou sem as figuras importantes de apego em qualquer situação que se encontra. Geralmente as crianças podem não conseguir permanecer ou ir até um quarto sozinhas exibindo comportamentos de agarra-se aos pais por toda casa, até mesmo na hora dormir, e pedindo aos pais que fiquem com elas até adormecerem. Durante à noite, podem ir para cama dos pais ou de outra pessoa significativa, como um irmão.
 Quando separadas das figuras importantes de apego, as crianças podem exibir retraimento social, apatia, tristeza ou dificuldades de concentração. Além disso às crianças pode levar a recusa de ir à escola, o que por sua vez, pode ocasionar dificuldades acadêmicas e isolamento social. Podendo assim demonstrar sentimentos de raiva ou até mesmo agressão em relação a quem está forçando a separação. Exigem atenção constante, quando adultas, podem parecer dependentes e superprotetoras.
 Devemos considerar que os fatores ambientas também contribuem muito para o transtorno de ansiedade de separação que se desenvolve após um estresse vital; como uma perda na família; animal de estimação; mudança de escola; divórcio dos pais; mudança de bairro. Fatores genéticos e fisiológicos em relação ao transtorno em crianças pode ser herdado. 
 Em relação aos adultos, o estresse vital está correlacionado em sair da casa dos pais, iniciar uma relação romântica e torna-se pais. Esses fatores podem estar relacionados ao transtorno de ansiedade, devido à superproteção.
 Dentre os transtornos estão interligados às questões diagnósticas relativas à cultura; questões diagnósticas relativas ao gênero; risco de suicídio; diagnóstico diferencial. Embora esses sintomas se desenvolvam mais na infância, mas os mesmos podem ser expressos durante a vida adulta.
 Assim como o medo e ansiedade ou esquiva é quase sempre imediatamente induzido pela situação fóbica, um ponto persistente e fora de proporção em relação ao risco real que apresente. Existem vários tipos de fobias específicas; animais, ambiente natural, sangue, injeção, ferimentos, situacional e outros.
 No caso de fobia social, o indivíduo é temeroso, ansioso ou esquiva de interações sociais que envolvem a possibilidade de ser avaliado. A ideação cognitiva associada é a de ser avaliado negativamente.
 Tendo em vista que o transtorno de ansiedade pode ser induzido por substância/medicamento envolve ansiedade devido a intoxicação ou abstinência ou a um tratamento medicamentoso, ou seja, devido a outra medicação fisiológica de outra condição médica.
 Dentre às Escalas específicas estão disponíveis para melhor caracterizar a gravidade de cada transtorno de ansiedade e captar as alterações na gravidade ao longo do tempo. Essas escalas foram desenvolvidas para ter o mesmo formato em todos os transtornos de ansiedade, porém focos diferentes.
DESCRIÇÃO DOS QUADROS DE TRANSTORNOS DE ANSIEDADE
No DSM V são descritos sete principais tipos de ansiedade:
O transtorno de ansiedade de separação envolve o afastamento de figuras de apego importantes. O indivíduo pode demonstrar relutância ou recusa em determinadas situações, como sair de casa, ficar sozinho, etc. Podem haver pesadelos além de queixas somáticas, como dor de cabeça e de estômago, náusea e vômito.
O mutismo seletivo caracteriza-se por uma falha constante em falar em determinadas situações sociais em que exista uma expectativa, apesar de a pessoa não ter problemas ao falar em outras
situações.
Fobia específica se caracteriza por medo ou ansiedade acentuados de um objeto ou situação específicos, como altura, animais ou sangue.
O transtorno de ansiedade social ou fobia social é caracterizado por sintomas de ansiedade/medo acentuados em situações sociais em que o indivíduo é exposto a possível avaliação por outras pessoas
No transtorno de pânico ocorrem ataques de pânico recorrentes e inesperados.Esses ataques são surtos de medo ou desconforto intenso que atingem um pico em poucos minutos, e em que pelo menos quatro dos seguintes sintomas ocorrem: palpitações ou taquicardia; sudorese; tremores ou abalos; sensação
de falta de ar ou sufocamento; sensação de asfixia; dor ou desconforto torácico; náusea ou desconforto abdominal; sensação de tontura, instabilidade, vertigem ou desmaio; calafrios ou ondas de calor; parestesias, anestesias ou sensações de formigamento; desrealização (sensações de irrealidade) ou despersonalização (sensação de estar distanciado de si mesmo); medo de enlouquecer ou perder o controle; e medo de morrer.
A agorafobia ocorre em pelo menos duas das seguintes situações: usar transporte público, estar
em espaço aberto, estar em locais fechados, ficar em fila ou estar em uma multidão, e estar fora de casa sozinho.
Transtorno de ansiedade generalizada é caracterizado por sintomas de ansiedade refletidos em preocupações excessivas e persistentes, difíceis de controlar, e que ocorrem em diversos eventos ou atividades. É apresentado pelo menos três dos seguintes sintomas associados a ansiedade e preocupação: inquietação ou sensação de estar com os nervos à flor da pele; fatigabilidade; dificuldade em concentrar-se ou sensações de “branco” na mente; irritabilidade; tensão muscular; e perturbação do sono.
 Desenvolvimento
Relataremos sobre caso do garoto Logan que sofre com transtorno de ansiedade, ligado ao medo e preocupações
 
 O menino, Logan tinha apenas 12 anos de idade e o mesmo foi encaminhado para atendimento de saúde mental devindo um quadro de ansiedade antiga quando perdeu seus pais. Seus pais já haviam descrito um a longa história de ansiedade sobre o filho, que havia começado a sofrer com ansiedade desde pequeno. Logan, havia começado cinco semanas antes da consulta, quando assistiu um programa de televisão sobre doenças raras e fatais. Isso levou ao garoto o medo de que poderia ter uma doença não diagnosticada. Seus pais relatam três ataques de pânico, com sintomas caracterizados por ansiedade, tontura, sudorese, e falta de ar. Perante esses sintomas começou à se queixar de dores de cabeça e de estômago frequentes. 
 De acordo com o menino suas dores eram medo de estar doente e de que seus pais sumiriam, à dor causava desconforto. Relatou que não tinha medo mais de ter ataques de pânico, mas ao mesmo tempo ficava aterrozido de ficar sozinho e doente. Sofria com esses temores durante a semana, em especial quando estava na cama, ou quando ouvia fala em doenças. 
 Encontrava dificuldades ao começar o jardim de infância por medo da separação intensa com seus pais. Nesse período sofreu bullying, o que ocasionou seus problemas de ataques de pânico e o a agravamento da ansiedade. Acompanhado de novas crises de ansiedade, ele tinha medo do banheiro, do escuro, de dormir sozinho, de ficar sozinho e de até mesmo ser incomodado.
 Logan, ficava bem na presença dos pais, mais quando saia de casa com os mesmos temia que eles morressem em acidente. O menino ficava desesperado quando seus pais demoravam para chegar do trabalho ou até mesmo quando necessitavam de fazer algum sem a presença do filho, o qual em desespero telefonava e mandava mensagens de texto. Sua preocupação era quanto à segurança da mãe, que a mesma foi reduzindo suas atividades que fazia sozinha. O pai de Logan disse que se consolar ele o tempo todo ou ficar em casa, ele nunca vai ser independente.
 Toda à família se submeteram a vários meses de psicoterapia quando ele dia 10 anos de idade. A terapia ajudou a mãe a se tornar menos protetora e que a ansiedade de Logan parecia ter melhorado.
 Diante essas crises que Logan apresentava suas notas escolares eram boas de um modo geral. Seus professores concordavam que ele era calado, mas tinha vários amigos e trabalhava bem com outras crianças.
 No histórico familiar de Logan era relevante para transtorno do pânico, agorofobia e transtorno de ansiedade social, fobia social apresentada pela mãe. Sua avó materna foi descrita tanto ansiosa quanto à mãe de Logan. Único que negou a existência de doenças psiquiatras foi o pai do menino.
 Logan, passou por exames o qual foi constatado ser um menino simpático, eloquente, cooperativo e voltado para objetivos. Negou pensamentos suicida e desesperança, mas indicou que estava desesperado para superar seus problemas antes de iniciar o ensino médio. Cognição encontrava-se boa e seus insights e seu julgamento pareciam preservados, exceto em relação ansiedade. Foi diagnosticado com transtorno de ansiedade de separação com ataques de pânico.
Conclusão: O transtorno de ansiedade está associado ao medo e preocupações decorrentes do dia-a-dia. Ligados à separação do apego, medo de falar em público, reuniões, solidão, ataques de pânico. A ansiedade é ativada quando eventos futuros são considerados aversivos, imprevisíveis, incontroláveis e uma possível ameaça aos interesses, já o medo é a resposta emocional imediata a uma ameaça presente. Os dois são emoções naturais, mas quando apresentadas de forma patológica podem trazer prejuízo e sofrimento ao indivíduo. 
Referências Bibliográficas:
Manual dignóstico e estatístico de transtornos mentais DSM -V/American Psychiatric Association;tadução Maria Inês Corrêa Nascimento. Revisão técnica: Aristildes Volpato Cordioli- Porto Alegre: Artmed, 2014.
Autora: Ktharine A.Phillips, M.D.
Casos Clínicos do DSM V/ TRADUÇÃO: Régis Pizzato; revisão técnica: Gustavo Sestatky- Porto Alegre: Artmed, 2015.
Autor: John W. Barnhill

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