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PRÁTICA DOCENTE

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PRÁTICA DOCENTE: UMA VIVÊNCIA NO AMBIENTE ESCOLAR
Josefa Raquel Costa Benício (Discente)
Isaque da Silva Rodrigues (Orientador)
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso (FSL0186) – Estágio
29/11/2018
RESUMO 
O presente trabalho tem a proposta de compreender como tem se dado a formação do professor para o ensino de língua portuguesa na atualidade, e as experiências vivenciadas pelo o docente em sala de aula.
Palavras-chave: Formação.prática pedagógicas . Vivências docente.
1 INTRODUÇÃO 
A sala de aula e o ambiente onde o individuo é capaz de aprender e desenvolver as suas habilidades e cabe ao professor ofertar/ proporcionar esse meio de aprendizagem. O desafio não é fácil, mas possível, pois exige do profissional conhecimento teórico - pratico, com estratégias diversificadas de leitura e de escrita que faça com que o aluno se sinta atraído a aprender.
Analisando as práticas pedagógicas vivenciadas no decorrer de minha experiência, percebemos que na atualidade o professor não tem uma tarefa fácil para está em sala de aula e o desafio é diário, porque os alunos exigem que o profissional esteja realmente preparado, ou seja, o professor deve adequar suas práticas pedagógicas de acordo com as necessidades do alunado contemporâneo. Sem esquecer o contexto social na qual o aluno esteja inserido.
É na prática de vivencia diária que obtemos possibilidade de entender vários conceitos que foram ensinados apenas na teoria. Quando se tem a prática entendemos melhor a necessidades cotidianas e fica mais acessível, buscar maneiras para atender as peculiaridades de nossa sala de aula, sendo assim, este trabalho insere-se na área de concentração: Formação do professor de Língua Portuguesa. 
Este Paper está estruturado da seguinte forma: Área de concentração: fundamentação teórica/vivência da docência, que trataremos em ampliar o que está sendo apresentado na introdução,os autores que foram embasados, a experiências vividas em sala de aula e por fim as considerações que procuro descrever a minha experiência no âmbito escolar que contribuíram/ contribui para a minha formação Profissional.
2 ATUAÇÃO DOCENTE 
O ensino de língua portuguesa é a disciplina essencial e fundamental no currículo escolar, é através da linguagem que nos comunicamos, uns com os outros e podemos socializar.
 Usamos a linguagem desde criança quando estamos nos primeiros anos de vida e com o passar do tempo essa linguagem vai se modificado.É na escola que aprendemos, ampliamos, conhecem, o nosso vocabulário.O uso da linguagem é algo particular depende da cultura de cada individuo, mas quando o aluno chega até a escola, é fundamental usá-la de forma coerente,tanto a escrita quanto a linguagem.
O ensino de Língua Portuguesa nas escolas deve estar em contado com a prática de leitura, escrita e desenvolvimento do individuo, pois os alunos atualmente reclamam/falam que não gostam de ler,escrever e tão pouco gostam de estudar.Mas precisamos mostrar que a escrita não se separa de leitura,que usamos no nosso cotidiano.Para compreender o mundo e as coisas que há nele, necessitamos da leitura que edificamos uma intimidade com a escrita. Vale salientar que o professor deve incentivar e está sempre mostrando que a leitura é a melhor forma de adquirir conhecimentos. Essa tarefa não é nada fácil, fazer com que os discentes aprendam a utilizar à escrita e leitura.E esse contato deve ser iniciados nos primeiros anos de escolaridade, para quando chagar no ensino fundamental o aluno ter o prazer de ler, escrever e produzir variados textos. 
A leitura e a escrita são necessárias e fundamentais para todos, no final de cada leitura que fazemos ficamos enriquecidos com novas experiências, ideias,atitudes, opiniões e uma nova forma de “ver a vida”.E todo isso é dado ênfase na disciplina de linguagem, na qual está defasada pelo o vicio de linguagem que vivemos na atualidade e a falta de bons leitores.
O professor de Língua Portuguesa deve, “recuperar na escola e trazer para dentro dela o que dela se exclui por principio – o prazer – me parece o ponto básico para o sucesso de qualquer esforço honesto de “incentivar a leitura””. (GERALDI, 1983, p. 32), que hoje esta defasada. O ato de ler favorece a compreensão de mundo e aprimoramento de escrita, facilitando assim o uso das normas cultas, tanto utilizado e exigido pela a sociedade.
Devido a essa demanda da utilização da escrita e linguagem culta é que o professor de linguagem devem está preparado para suprir as necessidades dos indivíduos que estão inserido no ambiente escolar.
A formação é um fator essencial para a profissão de professor. E principalmente na área de linguagem. É necessário que esse sujeito passe por diversos processos de aprendizagem, que conheça a teoria para ter suporte na sua prática e saber atuar de forma que contribua para o ensino e aprendizagem na sala de aula. É na formação que o professor constrói seus valores, as suas crenças e suas práticas, configurando assim um longo do processo de formação inicial que estabelece como será seu modo de pensar e agir no magistério. Conforme afirma Rodrigues (2006):
[...] cabe aos formadores possibilitar que todo professor aprenda a investigar, sistematizar e produzir conhecimento, por meio de leituras diversificadas, trabalhos escritos, emprego de recursos tecnológicos, analise de matérias didáticas, especialmente livros, vídeos, jogos e brinquedos a serem utilizados com os alunos. A construção progressiva desses procedimentos contribui para o desenvolvimento pessoal, potencializa a atuação pedagógica e favorece um exercício profissional mais autônomo, o que apresenta uma grande conquista para os futuros professores, e também para os alunos. (RODRIGUES, 2006, p.170).
Então, a formação para professores de modo geral deve estabelecer conteúdos e programas que façam com que os formandos desenvolvam competências intelectuais para atuar em situações particulares, individuais.
O bom professor é aquele que trabalha na construção de praticas docentes que encaminham os alunos a aprendizagem. É aquele que vive no coletivo, com trocas de experiências, vivências. Apresenta os valores, da inclusão social, da diversidade cultural, ou seja, o professor deve está preocupado com o aprender e o contexto social do individuo.
Ainda sobre a formação do professor Nóvoa(2009),afirma que:
É importante assegurar que a riqueza e a complexidade do ensino se tornem visíveis, do ponto de vista profissional e científico, adquirindo um estatuto idêntico a outros campos de trabalho acadêmico e criativo. E, ao mesmo tempo, é essencial reforçar dispositivos e práticas de formação de professores baseadas numa investigação que tenha como problemática a acção docente e o trabalho escolar(NÓVOA, 2009, p.34).
	O autor afirma que as propostas teóricas apresentadas na formação só terão sentido se o profissional se apropriar de reflexão sobre o seu próprio trabalho, ou seja, esse bom desempenho profissional só se dará de fato se o professor for um individuo reflexivo que visa a melhoria e desenvolvimento dos seus discentes.
 	A formação do professor é preparar-lo para assumir uma atitude reflexiva em relação ao ensino e as condições sociais que é de extrema importância, na qual os mesmos possam ser capazes de educar conscientemente praticando o discurso da liberdade e da democracia, onde possam atuar de modo reflexivo na sociedade globalizada, com suas constantes transformações. 
Vale salientar que é necessário o comprometimento do professor em seu fazer pedagógico, pois o educador é responsável por proporcionar às crianças/adolescentes experiências que ajudam a desenvolver suas capacidades cognitivas, como atenção, memória, raciocínio e o bem estar em um ambiente cheio de pluralidade.
É papel do professor está em constante conhecimento para fazer com que os alunos aprendam a língua portuguesa. Como afirma o PCN:
Ao professor cabe planejar, implementar e dirigir as atividades didáticas, com o objetivo de desencadear,
apoiar e orientar o esforço de ação e reflexão do aluno, procurando garantir aprendizagem efetiva. Cabe também assumir o papel de informante e de interlocutor privilegiado, que tematiza aspectos prioritários em função das necessidades dos alunos e de suas possibilidades de aprendizagem. (BRASIL,1998, p.22)
Diante dessa realidade o professor tem uma tarefa árdua e difícil, tem que ser um pesquisador, sempre se inovando e buscando o melhor para o seu desempenho profissional cumprido seu papel de educador. Então entendemos que os professores de língua portuguesa não devem ignorar os avanços da investigação científica sobre a linguagem e o ensino de língua.
	Na contemporaneidade o professor além de ser um pesquisador, deve saber lidar com as tecnologias e levar para a sala de aula o uso de metodologias que chamem a atenção e o interesse dos discentes em estudar. Preparar aulas que ofereçam desafios e questões que façam com que os alunos se sintam instigados a explorar, estimulando assim a reflexão crítica envolvida na disciplina trabalhada. Não esquecendo que o professor deve trabalhar sempre usando a inclusão e a diversidade existente nas salas de aula.
	Para que esses desejos sejam alcançados o professor deve planejar suas aulas para atender as peculiaridades do publico que está sedo atendido, ou seja, a organização do tempo e do espaço é vital para que o trabalho pedagógico possa ser realizado de maneira significativa. Então o planejar é um instrumento que orienta a pratica do professor possibilitando reflexões, atitudes, decisões que venham ocorrer no trabalho em sala de aula. 
	O professor em sua pratica não deve deixar de lado a realização de observação e pesquisas do contexto na qual seus alunos estejam inseridos. Fazendo isso ele melhorar suas práticas e construído a sua própria identidade. Professor autônomo é aquele que não só dá aulas e sim aquele que enfrenta os desafios do processo de ensino-aprendizagem com maestria e sabedoria. 
Iniciei a minha carreira acadêmica, com 21 anos de idades, no período estava cursando o 3 período do curso de Licenciatura em Pedagogia na Universidade Federal da Paraíba(UFPB). Surgiu a oportunidade de ensinar a disciplina de história do 6° ao 9° ano e de imediato aceitei, anos posteriormente a disciplina de Língua Portuguesa, na qual acolhei com muito respeito e esforço e dedicação. 
Atualmente estou lecionando nos anos inicias e finais do fundamental em escola municipal e escola privado no município de Curral de Cima – Paraíba(PB).De acordo com a minha vivência e prática, percebo que o alunado chega á escola com anseios e enraizado em uma linguagem regional, até porque estão situados na zona rural e aprende de acordo com a vivência familiar. E quando chegam a escola o vocabulário é cultural e consequentemente a escrita é de acordo com a linguagem, mas muitos desses indivíduos desejam um futuro bem melhor, diferente da realidade de seus familiares.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O presente trabalho em que me fez refletir sobre a minha experiência docente nos Anos Iniciais e Finais do Ensino Fundamental, me permitiu pensar sobre as práticas pedagógicas, e novas formas de repensar o ensino de Português em sala de aula, pois a prática faz com que novos caminhos sejam percorridos em busca de conhecimentos e aprendizagem, fazendo com que melhore e minha docência. Desafios são inúmeros, mas como um bom profissional são encarados e superados. Entendemos a aula de português como de ler/ouvir e escrever/falar textos autênticos e típicos de nosso convívio social, sendo de competência do profissional da educação selecionar e eleger os gêneros e conteúdos mais frequentes e necessários, já que são em número praticamente ilimitado, não sendo possível abarcar a todos.É essencial que o aluno escreva, reescreva e leia bastante e com freqüência para aperfeiçoar a sua linguagem para a interação uns com os outros.
É essencial relação professor- aluno para que o ensino/aprendizagem seja significante.Sob esse enfoque, a aula de português deve ser atrativa, pois precisa de incentivo para que os alunos se sintam com vontade de aprender, que tenham prazer de ler. E para que seja efetivado é fundamental eleger os gêneros mais frequentes e necessários, já que são em número praticamente ilimitado, não sendo possível abarcar a todos. 
O professor é pra trabalhar usando a diversidades e as necessidades exibidas pelo o alunado.Procuro fazer com meus alunos se sintam bem em sala aula e trabalho sempre buscando o valor critico, respeitando o desempenho de cada individual.
Portanto a função do professor de língua materna consiste em selecionar e efetuar a mediação entre o aluno e o vasto e rico material verbal que circula em nossa sociedade, criando oportunidades para que o aluno se constitua em um leitor plural: assíduo, participativo, crítico e autônomo.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Secretaria de Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclo do ensino fundamental – Língua Portuguesa. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/portugues.pdf. Acesso em: 29 de nov. 2018.
NÓVOA, A. (2009). Professores: imagens do futuro. Lisboa: Educa.
RODRIGUES,David (org.) “Inclusão e Educação: doze olhares sobre a Educação Inclusiva”, S. Paulo. Summus Editorial, 2006.

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