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4 Uma bula que leve em conta o usuário: 
Diretrizes de legibilidade e leiturabilidade
4.1. Leiturabilidade e legibilidade: definição de conceitos
Diversas são as características que tornam um texto fácil e agradável de ser 
lido, e a sua informação acessível ao leitor. Pesquisas desenvolvidas a este 
respeito costumam utilizar o termo leiturabilidade (em inglês, readability) ao 
analisar, em determinada peça gráfica, a facilidade com que o texto é 
compreendido por seus leitores (Accessibility Institute da University of Texas, 
2006). Um enorme número de pesquisadores se dedicaram a compreender essas 
variáveis (em especial na língua inglesa, DuBay, 2006), dando origem a diferentes 
metodologias e definições de leiturabilidade. 
McLauguin, autor de uma das mais usadas técnicas de avaliação de 
leiturabilidade, a fórmula11 Smog (McLaughlin 1969), descreve leiturabilidade 
como o grau que determinado grupo de pessoas considera determinada leitura 
estimulante e compreensível, e legibilidade a eficiência e velocidade com a qual 
um grupo de caracteres em um texto pode ser reconhecido (McLaughlin 1968).
Em seu livro Os princípios da leiturabilidade (The Principles of Readability) 
(2004), DuBay apresenta diversas outras definições de leiturabilidade, conforme 
seus autores:
• George Klare (1963), que define leiturabilidade como "a facilidade 
de entendimento ou compreensão de acordo com a sua redação12". 
• Gretchen Hargis e equipe da IBM (1998), que consideram 
leiturabilidade como a facilidade de ler palavras e orações.
11 “Formula de leiturabilidade é simplesmente uma equação matemática obtida através de 
uma redução periódica. Este procedimento encontra a equação que melhor expressa a relação entre 
duas variáveis que são, neste caso, a medida da dificuldade experimentada por pessoas que lêem 
um determinado texto, e a medida de características lingüísticas deste texto”. (McLaughlin, 1969).
12 DuBay chama a atenção para que esta definição considera a redação de maneira isolada 
de outras questões como: conteúdo, coerência, e organização.
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• Edgar Dale e Jeanne Chall (1949), que em uma abordagem mais 
ampla, definem leiturabilidade como o total (incluindo todas as 
interações) de todos os elementos presentes em determinado material 
impresso que influenciem no entendimento, velocidade de leitura e 
interesse do leitor.
Outro conceito presente no estudo de peças gráficas, que muitas vezes é 
utilizado até mesmo como sinônimo de leiturabilidade, é o de legibilidade.
Como vemos, há diferentes definições do conceito de leiturabilidade, mas o 
ponto comum a estes é associar o conceito à eficiência da informação lida por 
determinado usuário (ou grupo de usuários) em determinado texto escrito.
Dos diversos fatores que influenciam esta eficiência alguns, os associados à 
visão e percepção visual, portanto à fisiologia da leitura, formam um subgrupo 
denominado legibilidade. Características como contraste, foco e campo de visão, 
que interferem na leitura de um texto fazem parte deste grupo. 
McLaughlin (1968) define legibilidade como “a eficiência e velocidade com 
a qual um grupo de caracteres em um texto pode ser reconhecido”.
Adotaremos, para este estudo, a definição de DuBay, que delimita 
simultaneamente os dois conceitos. Segundo este autor:
“Leiturabilidade é o que faz alguns textos mais fáceis ler do que outros. 
É freqüentemente confundido com: 
legibilidade, que diz respeito à tipografia e layout.”
Portanto consideraremos nesta pesquisa como elementos de legibilidade 
os relativos tipografia e layout das bulas. Todos os demais que influenciem na 
facilidade ou interesse dos pacientes em lerem e compreenderem as bulas, farão 
parte do campo da leiturabilidade.
4.2. Diretrizes de legibilidade e leiturabilidade
Se bulas têm bom projeto gráfico e são redigidas com clareza, isto aumenta 
o número de pessoas que podem usar a informação. É importante, que ao se fazer 
o projeto de bulas, isto ocorra cuidadosamente para assegurar que o projeto 
auxilie o acesso à informação (Committee on Safety of Medicines Working Group 
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on Patient Information Medicines and Healthcare Products Regulatory Agency , 
2005). A legislação brasileira, no que diz respeito à leiturabilidade da bula, 
determina que a as informações contidas na bula ao paciente “são disponibilizadas 
aos usuários em linguagem apropriada, ou seja, de fácil compreensão”. Define que 
as informações devem ser escritas em “linguagem acessível” e que “o texto deve 
ser de fácil compreensão para o paciente”.e sugere que este pode ser apresentado 
“na forma de perguntas e respostas”. A respeito da legibilidade, determina que “as 
bulas deverão apresentar letra de tamanho mínimo 1,5 milímetros” (Brasil, 2004).
Estas recomendações não constituem diretrizes pelo fato de, fora o tamanho 
mínimo da letra, serem subjetivas. 
Foram selecionadas então, para análise dos fatores relativos à legibilidade e 
leiturabilidade das bulas presentes no tratamento de pacientes cardíacos, cinco 
diretrizes. Elas foram traduzidas e seus itens separados segundo os conceitos de 
legibilidade e leiturabilidade apresentados anteriormente.
4.3. As diretrizes selecionadas
Foram selecionadas então:
Duas diretrizes de legibilidade: 
1) Guia de design e layout em Linguagem Simples13, e o The plain 
English guide to design and layout — desenvolvidas pelo Plain 
English Campaign, definem critérios de legibilidade que tornam 
documentos mais fáceis de serem lidos. 
2) Diretriz 37 — Instruções de uso de produtos de interesse do 
consumidor Guide 37 — Instructions for use of products of 
consumer interest. Elaborada pela International Organization of 
Standardization – ISO, International Eletrotchnical Commission.
Uma diretriz de leiturabilidade:
3) Diretrizes em comunicação de riscos e benefícios nas bulas de 
informação ao paciente Guidelines on communication of risks and 
benefits in patient informatiom leaflets.
13 Na tradução destas diretrizes, optou-se por traduzir o termo Plain English para 
Linguagem Simples. A tradução para Português Simples foi descartada por não ter havido 
pesquisa de transposição das diretrizes específica para o português. 
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E duas diretrizes que apresentam itens tanto de legibilidade como de 
leiturabilidade:
4) Como escrever informações médicas em Linguagem simples 
How to write medical information in Plain English — este 
documento afirma que, informações sobre medicamentos vendidos 
sem prescrição médica precisam ser de fácil compreensão. Ele contém 
diretrizes de legibilidade e leiturabilidade, seguidas de exemplos de 
aplicação.
5) Você consegue ler a bula? Uma diretriz de usabilidade para bulas 
de informação ao paciente em produtos medicinais para uso humano. 
Can you read the leaflet? A guideline on the usability of the patient 
information leaflet for medicinal products for human use. — 
apresenta tanto critérios de legibilidade com de leiturabilidade que 
tornam a informação da bula mais acessível.
As diretrizes 1 e 4 foram elaboradas pelo Plain English Campaign, 
(Movimento pelo Inglês Simples). Este é um grupo independente, sediado na 
Inglaterra, que atua por uma linguagem mais clara na comunicação pública. (Plain 
English 2007). No seu site, esta disponível uma série de diretrizes que pode ser 
baixada gratuitamente. Das diretrizes desenvolvidas por esta instituição, as duas 
que se aplicam diretamente ao objeto estudado nesta pesquisa foram selecionadas.
As diretrizes 3 e 5 fazem parte de um relatório de usabilidade das bulas 
realizado pela Agência Reguladora deMedicamentos e Saúde da Inglaterra.
A legislação da Comunidade Econômica Européia, no que diz respeito à 
bula de medicamentos para uso humano, determina que estas sejam testadas pelos 
usuários14 antes serem disponibilizadas ao consumidor. Seguindo esta 
regulamentação, e a partir de testes com o usuário, o Comitê de Segurança de 
Medicamentos — Grupo de Trabalho em Informação ao Paciente, da Agência 
Reguladora de Medicamentos e Saúde da Inglaterra, desenvolveu Sempre leia a 
bula: obtendo a melhor informação de cada medicamento (Always read the 
leaflet: getting the best information with every medicine). Em conclusão à 
14 O artigo 59(3) da diretiva 2001∕83∕EC define que “a bula de medicamentos deve refletir o 
resultado de consultas com o seu público alvo, assegurando assim que estas seja legíveis, claras e 
fáceis de usar”.
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pesquisa, foram desenvolvidas as diretrizes de usabilidade de bulas de 
medicamento:
A diretriz 3 tem seu conteúdo inteiramente dedicado a questões de 
leiturabilidade de informações de risco. Foi elaborada a partir da constatação da 
necessidade de se aprimorar a comunicação de risco na apresentação de folhetos 
de informação pacientes. 
Segundo esse documento: 
“A informação ao usuário que acompanha os medicamentos é um suplemento vital 
a outras formas de comunicação entre os profissionais de saúde seus pacientes. 
Entretanto, as diretrizes para preparação dessas bulas são largamente focadas na 
informações que devem estar presentes e na ordem da inclusão dessas informações. 
Até agora, há pouca orientação em como melhor apresentar esta informação de 
forma a aperfeiçoar a compreensão e auxiliar no uso seguro dos medicamentos. 
Essas considerações qualitativas são decisivas para uma comunicação de risco 
efetiva.
Qualquer falha no entendimento ou não-entendimento dos riscos ou possíveis 
efeitos colaterais (qualitativos ou quantitativos) pode afetar a capacidade do 
paciente de tomar decisões racionais sobre o consumo de medicamentos.
Do mesmo modo, é importante que os pacientes entendam os benefícios potenciais 
dos seus medicamentos. Falhas na adesão à prescrição ou concordância sobre a 
medicação causada pelo medo exagerado dos efeitos colaterais é uma das várias 
possibilidades de conseqüências adversas do mal-entendimento dos riscos e 
potenciais benefícios.
 A bula de informação ao paciente tem um papel vital provendo recomendações 
claras ao paciente a respeito dos riscos e efeitos colaterais e que procedimentos 
tomar no caso de haver problemas durante o uso do medicamento. Os pacientes 
devem saber particularmente se devem ou não continuar tomando o medicamento 
e, no caso de possíveis efeitos colaterais, se (e com que urgência) precisam 
procurar o médico. É necessário que haja cuidado e atenção ao se projetar e redigir, 
para se assegurar que a informação seja compreensiva, mas não alarmista.”
A diretriz 2 apesar de não ser específica para bulas de medicamentos, foi 
selecionada para esta pesquisa, por ser a utilizada pelo do Instituto Nacional de 
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial − INMETRO, como base para 
avaliação de manuais de uso para consumidor brasileiro (INMETRO, 2005).
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4.4. Diretrizes de Legibilidade
4.4.1. Guia de design e layout em linguagem simples 
Formato da fonte
A maior parte das fontes pode ser dividida em dois grupos:
• com serifa, que têm pequenos traços (serifas) nas hastes como nesta linha; 
• sem serifa, que são retas, como a nesta linha.
Se a serifa é muito evidente pode causar distração normalmente é melhor 
optar por uma fonte sem serifa, como arial ou helvética.
Os editores de texto normalmente oferecem uma enorme variedade de 
fontes. Isto faz com que designers iniciantes fiquem tentados a usar muitas fontes 
no mesmo documento. Não faça isto!
Tamanho da fonte
O tamanho da fonte é medido em uma unidade chamada “pontos”. Tente 
manter o tamanho da fonte em 12 pontos. Se você tiver pouco espaço, você pode 
diminuir até corpo 10, mas nunca menor. O Instituto Nacional para os Cegos da 
Inglaterra recomenda o tamanho mínimo de 14 pontos para leitores que tenham 
deficiência visual. Para títulos, use fonte pelo menos dois pontos maior do que no 
corpo do texto.
Evite usar caixa alta para enfatizar – pois dificulta a leitura e parece que 
você ESTÁ GRITANDO. Use negrito para dar ênfase – e não sublinhado. Evite 
blocos de texto em itálico – funciona bem para palavras de língua estrangeira, 
mas um bloco de texto itálico, principalmente em fonte pequena, é difícil de ler. 
Comprimento da linha
O comprimento da linha afeta o conforto e velocidade durante a leitura. 
Linhas muito longas e muito curtas fazem com que a leitura seja mais lenta.
É bom pensar em comprimento em temos de número de caracteres na linha 
(incluindo os espaços).
Uma linha de texto corrido deve ter entre 60 e 72 caracteres, ou por volta de 
10 a 12 palavras.
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 Espaço entre as linhas (entrelinha)
O termo técnico para espaçamento entre linhas é “entrelinha”. Ela é medida 
também em pontos, como o tamanho da fonte.
No corpo do texto o espaço entre linhas deve sempre ser maior do que o 
espaço entre palavras. Se não, vai haver uma tendência a se pular para a linha de 
baixo. 
Normalmente, para texto em corpo 10 a 12 pontos se deve utilizar 
espaçamento entre linhas de 120%. Isto quer dizer que se a fonte está em corpo 
10, a entrelinha deverá ser de 12 pontos. Esta costuma ser a entrelinha padrão dos 
editores de texto.
 Alinhamento de texto
Existem quatro opções básicas para alinhamento de texto:
• justificado, quando a coluna de texto é alinhada pela direita e pela esquerda;
• alinhamento pela esquerda;
• alinhamento pela direita;
• centralizado.
No alinhamento pela esquerda, como neste parágrafo, 
o espaçamento entre palavras é o mesmo por todo o texto.
Isto também acontece no alinhamento pela direita.
No texto justificado, para que cada linha fique com o mesmo 
tamanho, o espaço entre palavras muda de linha para linha 
— como neste parágrafo.
Para evitar um espaçamento excessivo, os editores de texto podem hifenar 
as palavras no final das linhas. 
Use o alinhamento pela esquerda para uma leitura mais suave e fácil. O 
texto justificado por ser mais bonito, mas é mais difícil de ler. Evite separação de 
sílabas — é mais difícil se ler palavras divididas em duas linhas.
 Elementos gráficos
Fazem parte do layout da página: texto, ilustrações e espaço em branco. É 
importante que se preste atenção como estes três elementos se relacionam.
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Muitas pessoas prestam muita atenção ao que escrevem, mas pouca atenção 
a como estas palavras vão estar na página. Elas não percebem, por exemplo, que 
páginas densas, com texto compacto são muito pouco atraentes.
Use o design para atrair o leitor e ajudá-lo a encontrar seu caminho no 
documento. Pense a respeito das larguras tanto das margens como das colunas. 
Tente que, por exemplo, as margens superior, inferior e laterais de cada página 
tenham por volta de 25 mm. Use uma hierarquia clara para títulos e subtítulos, 
com tamanhos de fonte diferentes.
Tenha certeza de que há um bom contraste entre a cor do texto e a cor de 
fundo. Use, por exemplo, azul escuro para o texto e branco para o fundo.
Para associar um subtítulo ao texto que se segue, o espaço acima dele deve 
ser maior que o espaço abaixo.
Com espaço em branco suficiente
Neste exemplo, o título, com espaço em 
branco em volta, é muito mais efetivo. Não 
há necessidade de se preencher todos os 
espaços por preencher.
 
Precisando de espaço em branco urgentemente
Neste exemplo o título está espremidoporque 
o designer tentou preencher todos os espaços 
com ele. Isto faz com que fique mais difícil para 
o leitor ler o título.
Textos em destaque precisam de espaço para “respirar”. Deixe espaço em 
branco em volta dos seus títulos. Eles vão ficar mais bonitos e atrair mais a 
atenção do que se você preencher todo o espaço disponível com eles.
Toques profissionais
Olhos
O olho destaca um trecho do texto e o exibe 
em destaque, normalmente na margem lateral. O 
olho deve ser curto e o trecho escolhido deve ser 
expressivo ou dramático – o que se pretende é aguçar a curiosidade do leitor. Esta 
página é um exemplo de olho posicionado à direita.
O olho deve ser curto 
e o trecho escolhido deve ser 
expressivo ou dramático
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Traços
Deve-se fazer a distinção entre os três diferentes traços (hífen, traço “ene” e 
traço “eme”). Muitos escritores só usam hífen. 
• Use hífen para ligar palavras compostas (bem-vindo, pão-de-ló). 
• Use o traço ene (traço com a largura de um “n”) para substituir a palavra 
“a”: Por exemplo:
em intervalos entre números, como ‘3–5’
• conectar palavras, como final ‘França–Italia’ 
Use o traço eme:
em vez de dois pontos; 
ou
para separar uma interrupção grande — quando se pode usar 
também parênteses e aspas — em uma frase.
O hífen está no teclado, mas o traço “ene” e o traço “eme” 15não. Eles são 
obtidos normalmente com uma combinação de teclas do teclado. Se você não sabe 
como acessá-los a partir do seu editor de texto, seria bom você descobrir. 
4.4.2. Diretriz 37
Tipografia
Para texto contínuo as instruções impressas (por ex. folhetos e manuais) o 
tamanho da fonte deve ser entre 3,2 e 5,6 mm (Didot tamanho entre 8 e 14pt).
Para títulos em folhetos impressos, manuais, etc., para instruções presentes 
no próprio produto, ou para outras mensagens curtas que o usuário tem que 
consultar sempre, o tamanho da fonte deve ser de pelo menos 4 mm ou maior 
(corpo 10 a 14), dependendo da distância de leitura.
 Luminosidade
Luminosidade e contraste: O percentual de luz refletida no fundo e o 
percentual de luz refletida na informação impressa deve ser o maior possível. (O 
contraste deve ser de pelo menos 70%. Impressão de boa qualidade em preto 
sobre o fundo branco tem por volta de 80% de contraste).
15 Nos programas de editoração eletrônica os atalhos para o traço “ene” costuma ser Alt + 
0150, e do traço “ene” Alt + 0151.
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Luminosidade e contraste podem ser reduzidos e a legibilidade prejudicada 
se for feita impressão em duas faces em papel insuficientemente opaco.
Instruções relacionadas a segurança, presentes nos folhetos ou manuais, 
devem ter fonte tipográfica, tamanho de fonte diferente ou outra forma de serem 
evidentes. Em caso de dúvida se determinada instrução é relacionada 
primordialmente a segurança ou adaptação, deve-se dar preferência às 
considerações a respeito de segurança.
 Cor
O uso da cor deve ser funcional, sistemático e consistente.16
Deve-se sempre ter em mente, entretanto, que aproximadamente 8% dos 
homens 0,5% das mulheres têm alguma forma de deficiência na visão da cor. 
Desta forma, o uso da cor não deve nunca se a única forma de se compreender as 
instruções. 
4.4.3. Como escrever informações médicas em linguagem simples 
 Para medicamentos vendidos sem prescrição médica
Use um tamanho de fonte razoável nos frascos e bulas.
As pessoas idosas têm dificuldade com letras muito pequenas. Alguns 
frascos onde há pouco espaço, os rótulos são dobrados como bulas.
Evite itálicos 
Use ao máximo possível palavras simples. Se for preciso usar termos 
técnicos, explique o seu significado.
Use ‘prazos de validade’ que sejam lidos com facilidade.
Alguns são impressos tão pequenos que nem se consegue encontrar.
Use muito espaço em branco, e não ofusque a informação com 
marcas d’água (figuras ao fundo do texto).
16 A Guide 37 orienta seguir a ISO 3864 para questões relacionadas ao uso de cor.
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4.4.4. Você consegue ler a bula?
Família tipográfica
Escolha fontes fáceis de serem lidas. Para grandes quantidades de texto 
(como o caso nas bulas de medicamentos) é preferível um tipo serifado, porque a 
forma da letra é mais facilmente lida. A maior parte dos livros é feita com fontes 
semi-bolds e serifadas, ao passo que as fontes sem serifa são mais utilizadas em 
sinalização. 
Fontes ornamentadas como as Johannes ou Flamenco são de difícil leitura e 
não devem ser usadas. É importante que se escolha uma fonte cujas letras 
parecidas (como “i” e “l”) possam ser facilmente distintas uma da outra.
Tamanho da fonte
De maneira geral utilize corpo 14 para os títulos e 12 para o corpo do texto. 
Deve ser considerado o uso de fontes maiores no caso de pacientes com 
deficiência visual serem os prováveis usuários da bula. Por exemplo, no caso de 
bulas de colírios. Para pacientes com deficiência visual, o tamanho da fonte deve 
ser de preferência entre 16 e 20.
Caixa alta ∕ baixa
O uso constante de caixa alta deve ser evitado. 
O olho humano reconhece as palavras em documentos escritos pela sua 
forma, por isto, use caixa baixa quando o bloco de texto for grande.
Não use texto itálico ou sublinhado, uma vez que eles dificultam a 
identificação pelo usuário da forma da palavra.
Posicione o texto horizontalmente
 Deixe espaços entre as linhas.
O espaço entre linhas é um fator importante de clareza do texto. Como regra 
geral o espaço entre as linhas deve ser de 1,5 vezes o espaço entre palavras na linha.
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 Preste atenção ao espaçamento
Mantenha o comprimento da linha entre 60 e 70 caracteres por linha, a não 
ser que o texto esteja em colunas.
Mantenha espaços entre os parágrafos para o descanso dos olhos (espaços 
em branco no documento são um importante auxílio à leitura). Mantenha o 
espaçamento entre palavras consistente ao longo do documento. Alinhe o texto 
pela esquerda para auxiliar na localização do começo de cada linha do texto. Não 
utilize textos justificados ou centralizados pois eles são mais difíceis de se ler por 
causa da variação do espaçamento entre palavras.
 O contraste entre o texto e o fundo é um fator importante 
Fatores que se deve ter em mente são: a gramatura do papel, tamanho e peso 
da fonte, cor da fonte e cor do próprio papel. Pouco contraste entre o texto e o 
fundo prejudica acessibilidade da informação. Portanto, evite imagens ao fundo 
do texto, que interferem na clareza da informação tornando a leitura mais difícil. 
Papéis com brilho refletem a luz, dificultando a leitura da informação. 
Escolha um papel sem cobertura (uncoated). 
A gramatura do papel é importante, pois a visibilidade do texto impresso na 
face oposta do papel prejudica a legibilidade. 
O uso de colunas para o texto 
pode ajudar na navegação do leitor pela informação. 
Lembre-se de conferir se o espaço entre as colunas é suficiente para separar 
o texto adequadamente. Se o espaço é restrito, use uma linha vertical para separar 
a informação. 
Mantenha informações importantes próximas, pois assim o texto corre 
facilmente de uma coluna para a outra.
Títulos
Títulos são um aspecto importante da informação escrita, e se bem 
utilizados, podem ajudar os pacientes a navegar pelo texto.
• Use negrito ou cores diferentes nos títulos para que esses fiquem em destaque.
• Certifique-se que os títulos estejam posicionados de forma consistente e 
use fontes e tamanhos também de forma consistente.
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• O uso de linhas para separação de diferentes seções do texto também pode 
ser útil como uma ferramenta de navegação.
 O usoda cor
• A cor pode ajudar o leitor a navegar pela bula de medicamento.
• O contraste é importante e a relação entre as cores usadas é tão importante 
quanto a cor isoladamente.
Como regra geral, um texto escuro deve estar sobre um fundo branco. 
Pode haver situações em que o texto reverso seja usado para chamar atenção 
para alguma advertência. Neste caso, a qualidade da impressão deve ser 
cuidadosamente levada em consideração, e talvez seja necessário o uso de uma 
fonte em tamanho maior e negrito.
O texto reverso é especialmente difícil para leitores idosos.
 Uso de símbolos e pictogramas
• Símbolos e pictogramas podem ser úteis desde que o símbolo seja claro e o 
tamanho do gráfico suficiente para que este seja facilmente legível.
• Testes de todos os símbolos com os usuários são importantes para 
assegurar que o significado seja, em geral, compreendido.
4.5. Diretrizes de leiturabilidade
4.5.1. Diretrizes de comunicação 
de riscos e benefícios nas bulas para o paciente
 Deve haver uma seção de informações-chave 
É sabido que alguns pacientes não vão ler a bula de informação ao paciente, 
principalmente se eles a consideram muito longa ou complexa. É recomendável 
então que haja uma seção título, focada nas informações-chave, necessárias para 
que o paciente tenha assegurado o uso seguro e efetivo do medicamento. 
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Forma geral
As informações-chave devem estar no começo da bula, aumentando assim 
sua visibilidade e probabilidade de serem lidas. Para se obter este resultado pode-
se também destacar o texto ou usar uma fonte maior.
As informações devem estar em pequenos trechos, em uma lista de 
tópicos. Na maior parte dos casos, entre 2 e 6 tópicos será suficiente. No entanto, 
não há um tamanho padrão. Pode haver produtos para os quais não haja 
necessidade de títulos (por exemplo, produtos simples para os quais não há 
questões de segurança significativas, como um creme à base de água).
 Somente mensagens sobre o uso seguro e correto do medicamento 
devem entrar nesta seção. Em geral a seção deve ser curta o suficiente para que o 
paciente não conte somente com ela, em substituição a ler o texto da bula.
Os tipos de informação mais adequados para esta seção são os 
relacionados à: 
• porque o paciente deve usar o produto;
• a dosagem máxima ou duração do tratamento;
• efeitos colaterais potenciais / reações adversas (sintomas aos quais se deve 
estar atento, especialmente para efeitos colaterais comuns ou sérios);
• contra-indicações;
• interações medicamentosas importantes; 
• circunstancias em que a medicação deve ser interrompida;
• o que fazer se a medicação não tiver efeito; ou
• onde obter informações adicionais.
Deve ser incluída informação “positiva" sobre benefício previsto ao se 
tomar o medicamento (normalmente como o primeiro tópico) com o objetivo de 
proporcionar equilíbrio e contexto para a "informação negativa" que se refere a 
possíveis efeitos adversos. Informações positivas devem ser limitadas a 
declarações curtas e factuais, informando a indicação autorizada do medicamento 
(por exemplo: "seu médico prescreveu [PRODUTO] porque ele é tratamento para 
X). Dados de eficácia específicos ou outras vantagens do produto não devem ser 
incluídos.
Deve haver uma forma padrão que indique ao paciente ler o resto da bula. 
Deve ser informada a data mais recente da revisão da bula, de forma que os 
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pacientes que utilizam o medicamento há mais tempo fiquem atentos sobre a 
necessidade de reler a bula.
É recomendada consistência em todos os produtos que contêm uma 
substância ou pertençam à mesma classe de medicamentos.
Informações menos adequadas à seção de informações-título
Hipersensibilidade (que quase sempre é listado como uma contra-indicação) 
exceto quando é uma questão clínica importante, como por exemplo, a penicilina.
Contra-indicações em situação pouco comuns ― especificamente as em 
que é esperado do paciente que este esteja atento à sua condição clínica, como por 
exemplo, no caso de porfiria. 
Precauções pertinentes principalmente na decisão tomada pelo médico na 
prescrição da medicação, como por exemplo, drogas que devem ser prescritas 
com cautela para pacientes com histórico de abuso de drogas.
Só devem ser incluídos nesta seção avisos rigorosos para se evitar o uso do 
medicamento durante gravidez ou lactação se houver dados de segurança 
importantes que confirmem esta recomendação. 
Efeitos colaterais e interações que sejam relacionados à torelabilidade e 
não à segurança (por exemplo, incômodo gastrointestinal, dor de cabeça), ou que 
não sejam de importância clínica primordial. 
Avisos relativos a situações raras nas quais o paciente buscaria ajuda 
urgente. (por exemplo, derrame ou anafilaxia) e nas situações onde a advertência 
da bula possivelmente não teriam nenhuma relevância na atitude do paciente.
Superdosagem, a menos que haja uma razão específica, como por 
exemplo, no caso do paracetamol. 
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Exemplo de formatação com algumas informações-título:
Coisas importantes que você precisa saber sobre [PRODUTO]: 
● Seu médico prescreveu [PRODUTO] porque é tratamento para X. 
● Se você está grávida ou tem possibilidade de engravidar, você deve falar como seu 
médico antes de tomar [PRODUTO]. 
● Tomar outros remédios enquanto está tomado [PRODUTO] pode causar problemas. 
Diga a seu médico se você está tomando qualquer outra coisa (inclusive remédios 
fitoterápicos ou "naturais"). Se você está tomando qualquer outro remédio, você deve ler a 
seção abaixo “tomando outros remédios”.
● Não tome mais de 4 comprimidos em 24 horas. 
● Não pare de tomar este remédio de repente — você poderia ter alguma reação como ... 
● A maioria das pessoas não têm efeitos colaterais ao tomarem [PRODUTO], mas 
algumas têm — por exemplo inflamação do fígado (hepatite): veja a página 2 para mais 
informação.
Agora, leia esta bula até o fim. Ela contém outras informações importantes para o uso 
seguro e efetivo deste medicamento que podem ser muito importantes para você. 
Esta bula foi atualizada em xx/xx/xx 
 Os benefícios do medicamento devem ser apresentados
Uma forma de apresentar os riscos do medicamento contextualizando estes 
com os benefícios potenciais é incluir um pouco de dados gerais sobre como o 
medicamento funciona. Algumas frases (por volta de 80 palavras ou menos) são 
suficientes para se incluir estas informações, que podem ser incluídas na seção 
intitulada: “O que é este remédio e como ele funciona?”. 
Esta seção também pode incluir informação sobre a doença para qual o 
produto foi prescrito. As informações deverem ser atuais, efetivas, informativas e 
não-promocionais. Podem incluir alguns (ou todos) dos seguintes tópicos:
• porque é importante tratar a doença e quais podem ser as 
conseqüências clínicas no caso da doença não ser tratada; 
• se o tratamento é para uso é de curto prazo ou crônico; 
• se o medicamento está sendo usado para tratar a doença principal ou 
para controle de sintomas;
• se está sendo usado para controle de sintomas, quais sintomas serão 
controlados e quanto tempo os efeitos vão durar;
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• se os efeitos continuarão depois de encerrado o uso do medicamento; 
• se o medicamento é usado para tratar duas ou indicações diferentes, 
isto deve ser explicado resumidamente, como acima; 
• onde obter mais informação sobre a o seu estado de saúde. 
O texto deve ser escrito de forma amigável e a inclusão desta informação 
adicional deve ser testada pelos usuários para assegurar que as revisões gerem 
uma opinião equilibrada do medicamento. 
Itens que são de maior relevância , como o impacto do uso doremédio no 
bem-estar do paciente devem ter maior destaque do que o mecanismo de 
funcionamento das substâncias químicas. Este destaque pode ser alcançado com 
uso de diferentes tamanhos de fonte e espaçando o texto. Abaixo, dois exemplos: 
MEDICAMENTO ANTIHIPERTENSIVO 
COM INFORMAÇÃO DE BENEFÍCIO PRODUTO 
Este produto pertence a um grupo de 
remédios conhecidos como 
bloqueadores dos receptores da 
angiotensina II, que é usado para tratar a 
pressão alta. A pressão alta 
normalmente não causa nenhum 
sintoma. Mas, se não é tratada, pode 
em longo prazo, danificar vasos 
sanguíneos. Em alguns casos isto 
pode levar a infartos no coração, falência 
do rim, derrame ou cegueira. Por isto é 
importante que você não pare de tomar 
este remédio sem falar com o seu 
médico. 
 Apresentação de informações de efeitos colaterais
 Princípios gerais 
Os princípios a seguir são destinados a maximizar a efetividade da 
comunicação de risco e minimizar percepções equivocadas que surgem de 
informação estatística que constam das bulas: 
• Reações adversas devem se agrupar de maneira que façam sentido 
para os pacientes. Em particular, devem ser agrupadas de modo a 
facilitar sua identificação da ação a ser tomada em caso da 
MEDICAMENTO ANTIHIPERTENSIVO 
SEM INFORMAÇÃO DE BENEFÍCIO PRODUTO 
Este produto pertence a um grupo de 
medicamentos conhecidos como 
bloqueadores dos receptores da 
angiotensina II. Este medicamento 
abaixa sua pressão sangüínea. 
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ocorrência do efeito colateral, como parar de tomar o medicamento 
ou procurar o médico.
• As descrições dos efeitos colaterais devem conter tanto a natureza 
quanto a seriedade desses efeitos. Por exemplo, reações como 
sangramento gastrointestinal, que representem risco de vida, devem estar 
claras na bula. Quando for possível, os sintomas devem ser apresentados. 
• Quando existe conhecimento a respeito da intensidade dos efeitos 
colaterais, esta informação deve ser apresentada na bula. Por 
exemplo, as dores de cabeça podem ser intensas ou de longa duração.
• Muitos efeitos colaterais estão relacionados à dose utilizada. A bula 
deve informar que doses mais altas, necessárias para alcançar o 
benefício em alguns pacientes, podem estar associadas a um 
aumento do risco de efeitos colaterais. Uma advertência geral pode 
ser suficiente em alguns casos. Deve-se tomar cuidado para 
assegurar a advertência para os que tiveram a medicação prescrita 
em dosagens altas. 
• Informações específicas relativas a efeitos colaterais individuais 
podem ser adequadas se têm alguma relação importante com a 
dosagem, ou se há uma indicação terapêutica estreita.. 
• Considere a possibilidade de fornecer links∕detalhes para outras 
informações a respeito de efeitos colaterais
Denominadores constantes
Riscos estatísticos são freqüentemente apresentados com o numerador 1 
(por exemplo: 1 em 1.000, 1 em 10.000) Entretanto, pode ser mais fácil em alguns 
casos se comparar o risco com o mesmo denominador (por exemplo: 1 em 10.000, 
10 em 10.000, conforme a tabela a seguir).
Numerador constante (1) Denominador Constante (10,000) 
1 em 10.000 1 em 10.000 
1 em 1.000 10 em 10.000 
1 em 100 100 em 10.000 
A apresentação das estatísticas de risco com o denominador constante pode 
ser especialmente útil ao expressar diferenças pequenas ou informações paralelas. 
Entretanto, o uso de denominadores constantes não é adequado em todos os casos 
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54
e sempre requer cuidadoso teste com o usuário para garantir que a informação 
apresentada seja compreensível. 
4.5.2. Como escrever informação médica em linguagem simples
Essas são recomendações, não regras: seja flexível! 
 Pense no leitor, não em você
Não tente impressionar as pessoas usando a sua própria linguagem para se 
mostrar. Seja o mais possível “direto ao assunto”. Imagine que você está falando 
com alguém e escreva da forma mais tranqüila possível.
 Use frases curtas
Um bom tamanho médio de frase é: entre 15 e 20 palavras. Use frases mais 
curtas para causar impacto. Frases mais longas não devem ter mais de três itens de 
informação; se não, fica muito carregada e o leitor perde o fio da meada.
Cuidado com jargões
Jargões são muito úteis, mas não são familiares a todas as pessoas. Esteja 
ponto para explicar os seus jargões e acronismos 17 — o seu público os conhece?
Use a voz ativa, não a voz passiva. 
O uso da voz ativa é mais curto e claro. Usando a voz passiva o texto fica 
mais longo e algumas vezes mais confuso. Procure escrever 90% do texto na voz 
ativa. Nos outros 10% dos casos, sim, você vai achar mais adequado usar voz 
passiva.
“Um relatório vai ser enviado ao seu médico.” (voz passiva)
“Nós vamos enviar um relatório ao seu médico.” (voz ativa)
Apresente informações complexas em tópicos
Planeje e faça o rascunho do que vai escrever. Se você tem muita 
informação para transmitir, torne o conteúdo mais fácil para o leitor, mostrando 
para ele o “caminho das pedras”.
17 Palavras fora de uso.
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 Use palavras do dia-a-dia
Palavras longas, palavras estrangeiras, frases em outras línguas, frases em 
língua estrangeira, termos em latim e coisas do gênero, normalmente confundem o 
usuário. Conseqüentemente, é condição sine qua non do Linguagem Simples, não 
escrever polissilabicamente! 
Então, em Linguagem Simples, use palavras do dia-a-dia.
 Escreva números pequenos
No texto, escreva números até nove por extenso, de 10 em diante, escreva 
com numerais. Mas seja flexível. Provavelmente, no caso de medicamentos, fica 
mais claro escrever: Tome 2 comprimidos 4 vezes ao dia.
 Use o ‘toque pessoal’
Qualquer empresa, por maior que seja, pode tranqüilamente se tornar ‘nós’. 
E o ‘consumidor’, ‘cliente’ ou ‘paciente’ simplesmente se torna ‘você’.
• ‘Um serviço de atendimento ao consumidor para informações é 
disponibilizado pelo Hospital X para a conveniência dos pacientes’
se transforma em:
• ‘Nós disponibilizamos um serviço de atendimento ao consumidor para a 
sua conveniência.’
Use ao máximo palavras comuns
Se for necessário o uso de palavras médicas complexas, esteja disposto a explicá-las.
Termos médicos de A a Z 
Termos ou frases médicas comuns, podem confundir seus pacientes ou 
clientes. 
Tente prestar atenção a isso e use a linguagem mais simples possível.
Sempre que você precisar usar termos técnicos, escreva também o seu 
significado. Em anexo [Anexo 1], há uma lista de termos que as pessoas podem 
achar problemáticos. Não é um dicionário médico “correto”, nem completo — 
mas é um começo!
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4.5.3. Você consegue ler a bula? 
As palavras usadas devem ser simples
Tenha sempre em mente que muitas pessoas que tentam ler as bulas podem 
ter baixa proficiência na leitura. Outros podem ter baixa escolaridade. Procure 
utilizar palavras simples, com poucas sílabas. Evite palavras derivadas do latim18. 
Por exemplo: use ‘entende’ em vez de ‘compreende’.
 A pontuação deve ser simples
Frases não devem ter mais do que 20 palavras. 
É melhor dividir uma frase longa em duas, principalmente para informação 
nova. 
Parágrafos longos podem confundir o leitor, principalmente da seção que 
contém os efeitos colaterais. 
Para este tipo, o uso de tópicos de lista dá uma abordagem mais ampla. O 
número máximo de tópicos deve ser cinco ou seis.
18 É possível que isto não se aplique ao português. Estas guidelines são traduzidas do inglês.
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4.6. Tabela de diretrizes
A tabela abaixo foi elaborada durante esta pesquisa a partir das orientações 
objetivas contidas nas diretrizes apresentadas neste capítulo.
Tabela 1:Diretrizes de legibilidade
Tópico
Você consegue 
ler a bula?
Guia de design e layout 
em 
linguagem simples
Como escrever 
informação médica 
em linguagem simples
Diretriz 37
Família 
tipográfica
Fonte com serifa.
Fontes em que letras 
parecidas (como “i” e “l”) 
possam ser facilmente 
distintas.
Fontes sem serifa.
Tamanho da 
fonte no texto
12 pontos.
16. pontos (para pacientes 
com deficiência visual).
12 pontos 
(recomendado).
10 pontos (mínimo).
14 pontos (mínimo para 
leitores que tenham 
deficiência visual).
Use um tamanho de 
fonte razoável nos 
frascos e bulas. 
As pessoas idosas têm 
dificuldade com letras 
muito pequenas.
entre 3,2 e 5,6 mm 
(Didot tamanho entre 8 e 
14pt).
Tamanho da 
fonte no título
14 pontos.
20. pontos (para pacientes 
com deficiência visual).
pelo menos dois pontos 
maior do que no corpo do 
texto.
4 mm ou maior 
(Didot corpo 10 a 14).
Caixa alta ∕ 
baixa
Evitar uso constante de 
caixa alta.
Evite usar caixa alta para 
enfatizar.
Sublinhado Não use texto sublinhado.
Não use sublinhado para 
dar ênfase.
Itálico Não use texto itálico.
Evite blocos de texto em 
itálico.
Evite itálicos. 
Negrito
Use negrito para dar 
ênfase.
Posicionamen
to do texto
Posicione o texto 
horizontalmente.
Entrelinha
1,5 vez o espaço entre 
palavras na linha.
para texto em corpo 10 a 
12 pontos, entre linha de 
120%.
Espaço entre 
parágrafos
Mantenha espaços entre 
os parágrafos para o 
descanso dos olhos. 
Espaço entre 
palavras
Mantenha o espaçamento 
entre palavras consistente 
ao longo do documento.
Especo entre 
colunas
Se o espaço entre as 
colunas não for suficiente 
para separar o texto 
adequadamente, use uma 
linha vertical para separar 
a informação.
Alinhamento
Alinhamento pela 
esquerda.
Não utilize texto justificado 
ou centralizado.
Alinhamento pela 
esquerda.
Espaços em 
branco
Páginas densas, com 
texto compacto são muito 
pouco atraentes.
Use muito espaço em 
branco. 
Comprimento 
da linha
Mantenha o comprimento 
da linha entre 60 e 70 
Uma linha de texto 
corrido deve ter entre 60 
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Tópico
Você consegue 
ler a bula?
Guia de design e layout 
em 
linguagem simples
Como escrever 
informação médica 
em linguagem simples
Diretriz 37
caracteres por linha, a não 
ser que o texto esteja em 
colunas.
e 72 caracteres, ou por 
volta de 10 a 12 palavras.
Uso da cor
O uso da cor deve ser 
funcional, sistemático e 
consistente.
O uso da cor não deve 
nunca ser a única forma 
de se compreender as 
instruções. 
O contraste 
entre o texto e 
o fundo
Evite imagens ao fundo do 
texto.
Tenha certeza de que há 
um bom contraste entre a 
cor do texto e a cor de 
fundo (por exemplo, azul 
escuro para o texto e 
branco para o fundo).
Não ofusque a 
informação com figuras 
ao fundo do texto.
O contraste deve ser de 
pelo menos 70%. 
Impressão de boa 
qualidade em preto sobre 
o fundo branco tem por 
volta de 80% de 
contraste.
Tipo de papel sem cobertura (uncoated).
Opacidade do 
papel
Não deve permitir 
transparência da 
impressão da outra face.
Relação entre 
os elementos 
gráficos
Preste atenção a como 
texto, ilustrações e 
espaço em branco se 
relacionam.
Margens
Tente que, por exemplo, 
as margens superior, 
inferior e laterais de cada 
página tenha por volta de 
25 mm. 
Colunas
O uso de colunas é 
recomendado.
Mantenha informações 
importantes próximas.
Títulos
Use negritos ou cores 
diferentes nos títulos.
Os títulos devem estar 
posicionados de forma 
consistente as fontes e 
tamanhos também devem 
ser usados de forma 
consistente.
Deixe espaço em branco 
em volta dos seus títulos. 
Use uma hierarquia clara 
para títulos e sub-títulos, 
com tamanhos de fonte 
diferentes.
Traços
Use:
 Hífen para ligar palavras 
compostas.
 Traço ene para 
substituir a preposição 
“a”.
 Traço eme:em vez de 
dois pontos ou para 
separar uma interrupção 
grande em uma frase.
Uso de linhas 
Pode-ser útil na separação 
de diferentes seções do 
texto.
Texto reverso
O texto reverso é 
especialmente difícil para 
leitores idosos.
Uso de 
símbolos e 
pictogramas
Símbolos e pictogramas 
podem ser úteis desde 
que o símbolo seja claro e 
o tamanho do gráfico 
suficiente para que este 
seja facilmente legível. 
(testes de todos os 
símbolos com os usuários 
são importantes).
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Tópico
Você consegue 
ler a bula?
Guia de design e layout 
em 
linguagem simples
Como escrever 
informação médica 
em linguagem simples
Diretriz 37
Prazos de 
validade
Use ‘prazos de 
validade’ que sejam 
lidos com facilidade.
Instruções de 
segurança
Instruções relacionadas 
a segurança, presentes 
nos folhetos ou manuais, 
devem ter fonte 
tipográfica, tamanho de 
fonte diferente ou outra 
forma de serem 
evidentes.
Tabela 2: Diretrizes de leiturabilidade
Tópico
Você consegue ler a bula? 
Uma diretriz de usabilidade 
para bulas de informação ao 
paciente em produtos 
medicinais para uso humano
Diretrizes de comunicação 
de riscos e benefícios nas 
bulas para o paciente
Como escrever informação 
médica em Linguagem Simples
Complexidade 
das palavras
As palavras usadas devem ser 
simples
Use palavras do dia-a-dia.
Se for necessário o uso de 
palavras médicas complexas, 
esteja disposto a explicá-las.
Tamanho 
das palavras
Use palavras com poucas 
sílabas.
Pontuação A pontuação deve ser simples.
Tamanho 
das frases
As frases não devem ter mais 
de 20 palavras.
Um bom tamanho médio de frase 
é entre 15 e 20 palavras. 
Frases mais longas não devem 
ter mais de três itens de 
informação.
Tamanho 
dos 
parágrafos
Divida parágrafos grandes em 
tópicos.
Voz ativa / voz 
passiva
Use a voz ativa. 
Apresentação 
de 
informações 
complexas
Apresente informações 
complexas em tópicos.
Número 
de tópicos
Use no máximo seis tópicos.
Estilo de 
redação
Imagine que você está falando 
com alguém e escreva da forma 
mais tranqüila possível.
Qualquer empresa por maior 
que seja, pode tranqüilamente se 
tornar ‘nós’. E o ‘consumidor’, 
‘cliente’ ou ‘paciente’ 
simplesmente se torna ‘você’.
Hierarquizaçã
o 
da informação
Deve haver uma seção de 
informações-chave. 
Hierarquizaçã
o das 
informações
Na seção de informações- 
chave , estas:
Devem estar no começo da 
bula.
Devem estar em pequenos 
trechos, em uma lista de tópicos.
Somente mensagens sobre o 
uso seguro e correto do 
medicamento devem entrar 
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Tópico
Você consegue ler a bula? 
Uma diretriz de usabilidade 
para bulas de informação ao 
paciente em produtos 
medicinais para uso humano
Diretrizes de comunicação 
de riscos e benefícios nas 
bulas para o paciente
Como escrever informação 
médica em Linguagem Simples
nesta sessão.
Deve ser incluída informação 
sobre benefícios previstos ao se 
tomar o medicamento.
Deve haver uma forma padrão 
que indique ao paciente ler o 
resto da bula.
É recomendada consistência em 
todos os produtos que contêm 
uma substância ou pertençam à 
mesma classe de 
medicamentos.
Apresentação 
das 
informações 
de risco
Os benefícios do 
medicamento devem ser 
apresentados:
Incluir um pouco de dados 
gerais sobre como o 
medicamento funciona.
Incluir informação sobre a 
doença para qual o produto foi 
prescrito.
As informações deverem ser 
atuais, efetivas, informativas e 
não-promocionais.
O texto deve ser escrito de 
forma amigável. 
a inclusão de informação 
adicional deve ser testada pelos 
usuários para assegurar que as 
revisões gerem uma opinião 
equilibrada do medicamento. 
Itens que são de maior 
relevância , como o impacto do 
uso do remédio no bem-estar do 
paciente devem ter maior 
destaque do que o mecanismo 
de funcionamento das 
substâncias químicas.
Apresentação 
de efeitos 
colaterais
Reações adversas devem se 
agrupar de maneira que façam 
sentido para os pacientes.
As descrições dos efeitos 
colaterais devem conter tanto a 
seriedade quanto adesses 
efeitos.
Quando existe conhecimento a 
respeito da intensidade dos 
efeitos colaterais, esta 
informação deve ser 
apresentada na bula..
A bula deve informar que doses 
mais altas, necessárias para 
alcançar o benefício em alguns 
pacientes, podem estar 
associadas a um aumento do 
risco de efeitos colaterais.
informações específicas 
relativas a efeitos colaterais 
individuais podem ser 
adequadas se ocorre alguma 
relação importante com o a 
dosagem.
Apresentação 
de proporção
Para diferenças pequenas ou 
informações paralelas, usar 
denominador comum.
Apresentação 
de numerais 
Escreva números pequenos: 
números até nove por extenso, 
de 10 em diante, em numeral.
No caso de medicamentos, fica 
mais claro escrever: Tome 2 
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Tópico
Você consegue ler a bula? 
Uma diretriz de usabilidade 
para bulas de informação ao 
paciente em produtos 
medicinais para uso humano
Diretrizes de comunicação 
de riscos e benefícios nas 
bulas para o paciente
Como escrever informação 
médica em Linguagem Simples
comprimidos 4 vezes ao dia.
4.7. Conclusão
O único tópico onde as diretrizes indicaram procedimentos diferentes foi na 
utilização de fontes com e sem serifa.
Nos demais tópicos, as diretrizes indicam com algumas diferenças de 
valores os mesmos procedimentos, que visam à simplificação e clareza dos 
impressos.
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Índices para cálculo 
de Leiturabilidade
Por: Gabriel Luciano Ponomarenko
Orientadora: Maria José Bocorny Finatto
1. Introdução: o conceito de leiturabilidade e a história 
dos índices que a calculam;
2. Índices: apresentação dos principais índices;
3. Precisão: como foram testados e qual o nível de 
precisão dos índices;
4. Usabilidade: aplicação e limitações dos índices;
5. Referências bibliográficas.
Roteiro
Introdução
1
O que é Leiturabilidade?
● Refere-se ao nível de facilidade com o qual o leitor 
compreende um texto escrito;
● É uma nova escolha tradutória. O inglês readability 
vinha sendo tratado muitas vezes como legibilidade, 
mas é diferente e abrange fatores não tipográficos;
● Outra definição vem de DuBay (2007) como uma boa e 
organizada síntese de parte das definições de outros 
pesquisadores...
4/34
“ Leiturabilidade é uma condição de facilidade de leitura criada por escolhas 
de conteúdo, estilo, design e organização
que se adequam ao conhecimento prévio, 
escolaridade, interesse e motivação
do público leitor. 
(pág. 6, tradução minha, grifo meu)
5
● Um texto mais acessível, ou mais “leiturável”, 
é aquele escrito pensando-se no seu leitor. 
● Por exemplo, o escritor escolhe um repertório de 
palavras (parte do conteúdo), um tamanho médio 
de frase (do estilo), uma formatação (do design) e 
uma paragrafação (da organização) particulares, 
sabendo que serão compreendidos em função do 
conhecimento prévio e escolaridade do leitor, 
mantendo-o interessado no assunto e motivado a 
ler, sem achar o texto maçante. 
6/34
Índices/medidas/fórmulas
Quando os pesquisadores da área da Educação 
perceberam, no séc. XX, que grande parte dos leitores tinha 
dificuldade de compreensão textual, levantaram a hipótese 
de o problema estar nos textos, e não nos leitores. Assim, 
iniciaram uma onda de pesquisas sobre o nível de facilidade 
de leitura, buscando estimar ou predizer o quão complexos 
poderiam ser os textos. O resultado disso foram os diversos 
índices de leiturabilidade, baseados em diferentes fatores 
ou variáveis. 
7/34
● Nos anos 50, pesquisadores como Rudolf Flesch 
(do Direito e da Biblioteconomia), Edgar Dale 
(da Educação) e Jeanne Chall (da Psicologia) trouxeram 
esses índices para o mercado e mudaram o processo 
de escrita de jornalistas, pesquisadores, médicos, 
juristas, e até mesmo de militares;
● De acordo com DuBay (2004), “nos anos 80, já havia 
200 índices, e mais de 1 mil estudos publicados 
corroborando a forte validade teórica e estatística de 
diferentes índices de leiturabilidade” (pág. 2, tradução 
minha, grifo meu);
8/34
● A seguir, alguns dos principais índices para 
cálculo de leiturabilidade, todos projetados para 
trabalhar com a língua inglesa, com exceção de 
uma versão adaptada para o português brasileiro.
● É importante salientar que os índices, ou fórmulas, 
aqui apresentados baseiam-se apenas nos fatores 
de conteúdo e estilo referidos por DuBay na 
citação sobre leiturabilidade. Seus resultados 
estimam apenas conhecimento prévio e 
escolaridade do leitor.
9/34
Índices
2
Índice Flesch de Facilidade de Leitura
Estima o grau de leiturabilidade de um texto baseado 
na relação entre o tamanho de frase e o tamanho de 
palavra, variáveis essas que podem afetar a facilidade 
de leitura dos textos. A fórmula, lançada na tese de 
PhD de Rudolf Flesch em 1943 e atualizada em suas 
obras posteriores, é a seguinte:
206,835 - [1,015 x (total de palavras ÷ total de frases)] 
- [84,6 x (total de sílabas ÷ total de palavras)]
11/34
● O resultado da 
fórmula é um 
número entre zero 
e 100, que pode ser 
interpretado com a 
tabela ao lado.
● Valores mais altos 
indicam maior 
leiturabilidade.
RESULTADO LEITURABILIDADE
100-90 Muito fácil
90-80 Fácil
80-70 Razoavelmente fácil
70-60 Padrão - plain language*
60-50 Razoavelmente difícil
50-30 Difícil
30-00 Muito difícil
*Linguagem simples
12/34
Índice Flesch-Kincaid de Grau Escolar
Desenvolvido por Flesch com o cientista J. Peter 
Kincaid para a Marinha dos EUA em 1975, o resultado 
estima o grau escolar necessário para que o texto seja 
compreendido. Adaptação do Índice Flesch de 
Facilidade de Leitura, também é baseado na relação 
entre tamanho de frase e de palavra, mas com pesos 
diferentes na fórmula:
[0,39 x (total de palavras ÷ total de frases)] 
+ [11,8 x (total de sílabas ÷ total de palavras)] - 15,59
13/34
 Índice Flesch Brasileiro
● Os índices de Flesch foram os primeiros a serem adaptados 
para o Português Brasileiro, em 1996, em um índice que 
compreende as duas fórmulas de Flesch. A adaptação foi feita 
pelos pesquisadores Teresa B. F. Martins, Claudete M. 
Ghiraldelo, M. Graças V. Nunes e Osvaldo N. Oliveira Jr., do 
Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da USP de 
São Carlos; 
● O índice adaptado também lida com tamanho de frase e de 
palavra, mas tem pesos totalmente diferentes em sua fórmula, 
devido às diferenças entre os idiomas: as palavras do PT-BR 
costumam ser três vezes maiores, por exemplo.
14/34
Fórmula e tabela para interpretação:
248,835 - [1.015 x (total de palavras ÷ total de frases)] 
– [84.6 x (total de sílabas ÷ total de palavras)]
RESULTADO LEITURABILIDADE GRAU ESCOLAR
100-75 Muito fácil 1º a 5º ano
75-50 Fácil 6º a 9º ano
50-25 Difícil Ensino Médio
25-00 Muito difícil Ensino Superior
15/34
Índice Dale-Chall de Leiturabilidade
Inspirado nos índices de Flesch, esse índice dá maior atenção ao 
léxico dos textos, além do tamanho médio das frases. Na primeira 
versão (1948), Edgar Dale desenvolveu uma lista com 
aproximadamente 760 palavras facilmente compreendidas por 
alunos norte-americanos do 4º ano primário; essa lista foi 
atualizada e agora tem 3 mil palavras. Para o cálculo, o índice 
Dale-Chall leva em consideração quantas palavras do texto não 
aparecem na lista de Dale, tomando essas palavras como difíceis. 
Junto com Jeanne Chall, Dale desenvolveu a seguinte fórmula: 
[0,1579 x (porcentagem de palavras difíceis)] 
+ [0,0496 x (tamanho médio das frases)] + 3,6365
16/34
Para usar o índice, deve-se:
1. selecionar trechos de 100 palavras no decorrer do 
texto (para livros, um trecho a cada 10 páginas);
2. calcular quantos por cento das palavras que 
aparecem nesses trechos não aparecem na lista 
de Dale e Chall;
3. calcular o tamanho médio das frases através da 
divisão do número total de palavras pelo número 
total de frases desses trechos; e então 
4. aplicar a fórmula.
17/34
O resultadodo índice Dale-Chall é interpretado assim:
RESULTADO LEITURABILIDADE
Até 4.9 Até 4º ano
5.0-5.9 5º e 6º ano
6.0-6.9 7º e 8º ano
7.0-7.9 9º e 10º ano
8.0-8.9 11º e 12º ano
9.0-9.9 13º a 15º ano (graduação)
10.0 ou mais 16º ano ou mais (graduação e pós-graduação)
18/34
Índice Gunning Fog
Criado pelo editor de livros didáticos Robert Gunning e popular 
pela facilidade de uso, o Índice Fog (1952) dá um resultado que 
estima o grau escolar necessário para a compreensão de um texto. 
As variáveis são o número médio de palavras por frase e a 
porcentagem de palavras com mais de duas sílabas (consideradas 
mais difíceis no inglês, já que a maioria das palavras inglesas são 
monossilábicas). A fórmula é a seguinte: 
0,4 x [(tamanho médio das frases) 
+ (porcentagem de palavras com mais de duas sílabas)]
19/34
Para aplicar a fórmula, é necessário:
1. selecionar qualquer trecho com cerca de 100 
palavras;
2. calcular o tamanho médio das frases, dividindo o 
número de palavras pelo número de frases do 
trecho;
3. calcular quantos por cento dos itens lexicais são 
“palavras difíceis”, ignorando substantivos 
próprios, palavras muito familiares e palavras 
compostas, além de não contar como sílabas os 
sufixos comuns (como -ing e -ed).
20/34
Índice Fry de Leiturabilidade
● Criado por Edward Fry, na época pesquisador de ensino 
de inglês como língua adicional, e lançado em 1963, o 
Índice ou Gráfico Fry é obtido através de duas variáveis: 
1. número médio de frases a cada 100 palavras; 
2. número médio de sílabas a cada 100 palavras. 
● Essas variáveis são calculadas a partir de três trechos 
de 100 palavras do texto, e o resultado é obtido através 
do ponto de encontro delas no gráfico de Fry. 
21/34
Cada número é um 
grau escolar, sendo 
que de 10 a 12 são os 
anos do Ensino Médio e 
de 13 para cima o grau 
é universitário.
 
As linhas horizontais 
dizem respeito às 
frases; as linhas 
verticais, às palavras.
22/34
Índice SMOG
Também estima o grau escolar. Foi lançado por Harry 
McLaughlin (1969), pois ele acreditava que as variáveis 
tamanho de palavra e tamanho de frase deveriam ser 
multiplicadas em vez de somadas. Para aplicar a 
fórmula, é necessário selecionar três trechos de dez 
sentenças, contar quantas palavras com 3 ou mais 
sílabas aparecem no total, e aplicar a seguinte fórmula: 
3 + (raiz quadrada do número de palavras 
com 3 sílabas ou mais)
23/34
Índice FORCAST
Criado em 1973 pelos pesquisadores J. Patrick Ford, John S. Caylor 
e Thomas G. Sticht a pedido do exército americano, inicialmente 
servia para identificar o grau escolar necessário para ocupar 
diferentes cargos e ler seus respectivos materiais de treinamento 
na força militar dos EUA, assim como para estimar o grau escolar 
dos recrutas. Já que não tem variáveis de tamanho de sentenças, 
é recomendado para textos e documentos que não são escritos 
em prosa. Para usar o índice, é necessário selecionar um trecho 
de 150 palavras e aplicar a seguinte fórmula: 
20 − [(número de palavras monossilábicas) ÷ 10]
24/34
Precisão
3
Quão precisos são os índices
● Para testar a precisão das fórmulas, elas foram extensivamente 
submetidas aos textos de apostilas usadas para medir a 
habilidade de leitura de estudantes e adultos por meio de 
questões de múltipla-escolha. Especificamente, os índices 
foram testados na apostila Standard Test Lessons in Reading 
(1979), de William A. McCall e Lelah M. Crabbs. Tal apostila ficou 
conhecida como McCall-Crabbs.
● Quanto mais as fórmulas acertassem a habilidade ou grau 
escolar necessário para a compreensão desses textos, mais 
precisas eram consideradas. A porcentagem de precisão de 
cada índice, vemos a seguir...
26/34
93%
Dale-Chall
91%
Flesch-Kincaid
88%
SMOG
88%
Flesch
86%
Gráfico Fry
66%
FORCAST
91%
Gunning Fog
27/34
Usabilidade
4
Comprovadamente precisos para estimar um nível 
de Leiturabilidade para os mais variados textos, os 
índices podem ser muito úteis para a questão da 
Acessibilidade Textual e Terminológica. Eles ajudam 
a nivelar os textos e a supor alguns dos fatores que 
causam problemas de leitura, baseados nas variáveis 
de cada um. Isso se torna proveitoso para o processo 
de simplificação textual.
Aplicação
29/34
As limitações ficam por conta de não existir um só 
índice que inclua uma grande quantidade de 
variáveis, sendo o mais aconselhável utilizar mais de 
um índice para fazer a medição. 
Além disso, o Português Brasileiro carece desse tipo 
de índice, havendo apenas uma adaptação do Índice 
Flesch como meio para um resultado que leve em 
conta as especificidades do idioma. 
Limitações
30/34
Referências
5
DUBAY, W. H. Smart Language: Readers, Readability, and The 
Grading of Texts. Costa Mesa, CA: Impact Information, 2007. Disponível 
em: <http://www.impact-information.com/impactinfo/newsletter/
smartlanguage02.pdf>. Acesso em 15 set. 2018.
DUBAY, W. H. The Principles of Readability. Costa Mesa, CA: Impact 
Information, 2004. Disponível em: 
<http://www.impact-information.com/impactinfo/readability02.pdf>. 
Acesso em 15 set. 2018.
READABILITY FORMULAS. The SMOG Readability Formula, a Simple 
Measure of Gobbledygook. Disponível em: 
<http://www.readabilityformulas.com/smog-readability-formula.php>. 
Acesso em 22 set. 2018.
32/34
READABILITY FORMULAS. The FORCAST Readability Formula for 
Multiple-Choice Questions. Disponível em: 
<http://www.readabilityformulas.com/forcast-readability-formula.php>. 
Acesso em 22 set. 2018.
WIKIPÉDIA. Flesch–Kincaid readability tests. Disponível em: 
<https://en.wikipedia.org/wiki/Flesch%E2%80%93Kincaid_readability_t
ests>. Acesso em 15 set. 2018.
WIKIPÉDIA. Gunning fog index. Disponível em: 
<https://en.wikipedia.org/wiki/Gunning_fog_index>. Acesso em 16 set. 
2018.
WIKIPÉDIA. Readability. Disponível em: 
<https://en.wikipedia.org/wiki/Readability>. Acesso em 08 set. 2018.
33/34
Isso é tudo!
Dúvidas?
Mande um e-mail para gabriellucianopk@gmail.com
PONOMARENKO, Gabriel. Índices para cálculo de Leiturabilidade. 2018. 34 slides. 
Disponível em: http://www.ufrgs.br/textecc/acessibilidade/files/Índices-de-Leitura
bilidade.pdf. Acesso em: xx mês 20xx.
Arquivo atualizado em julho de 2019
34/34
 Suporte Microsoft 365 Office Comprar o Microsoft 365 Pesquisar  Jean Alisson Freitas de …
Obter estatísticas de nível e capacidade
de leitura do documento
Word para Microsoft 365, Word para Microsoft 365 para Mac, Word 2021, Mais...
Quando o Word terminar de verificar a ortografia e a gramática e os erros corrigidos, você pode optar por
exibir informações sobre o nível de leitura do documento, incluindo as pontuações de capacidade de leitura
de acordo com o teste de Nível de Nível flesch-Kincaid e o teste Facilidade de Leitura de Flesch. Entenda as
pontuações de capacidade de leitura.
Microsoft 365 Versões mais antigas de Office Versões mais antigas para macOS
1. Ao usar o Word para Microsoft 365, você pode ver rapidamente as estatísticas de leitura do
documento.
2. Abra o documento do Word.
3. Selecione a guia Página Inicial.
4. Escolha Editor e, em seguida, vá para Document stats.
5. Uma caixa de diálogo será exibida para que você saiba que o Word está calculando suas estatísticas
de documento. Escolha OK. 
6. O Word abrirá uma janela que mostra informações sobre as estatísticas e o nível de leitura do
documento.
Importante: Esse recurso só está disponível para Microsoft 365 clientes que recebem atualizações no Canal
Atual. Se você tiver dúvidas sobre qual canal de atualização está no momento, entre em contato com o
administrador de TI da sua organização ou consulte Visão geral dos canais de atualização para Microsoft 365
Apps.
Compreender as pontuações de capacidade de leitura
Cada teste de capacidade de leitura baseia sua classificação no número médio de sílabas por palavra e
palavras por frase. As seções a seguir explicam como cada teste pontua a capacidade de leitura do arquivo.
Teste de Facilidade de Leitura de Flesch
Esse testetaxa o texto em uma escala de 100 pontos. Quanto maior a pontuação, mais fácil será entender o
documento. Para a maioria dos arquivos padrão, você deseja que a pontuação seja entre 60 e 70.
A fórmula para a pontuação Facilidade de Leitura de Flesch é:
206.835 – (1.015 x ASL) – (84.6 x ASW)
onde:
ASL = comprimento médio da frase (o número de palavras divididas pelo número de frases)
ASW = número médio de sílabas por palavra (o número de sílabas divididas pelo número de palavras)
Flesch-Kincaid nível de nível
Esse teste taxa o texto em um nível de estudante dos EUA. Por exemplo, uma pontuação de 8,0 significa que
um alunos da 8ª série podem entender o documento. Para a maioria dos documentos, aponte para uma
pontuação de aproximadamente 7,0 a 8,0.
A fórmula para a pontuação Flesch-Kincaid Nível de Notas é:
(.39 x ASL) + (11.8 x ASW) – 15.59
onde:
ASL = comprimento médio da frase (o número de palavras divididas pelo número de frases)
ASW = número médio de sílabas por palavra (o número de sílabas divididas pelo número de palavras)
Entender como os idiomas afetam as pontuações de capacidade de leitura
Os idiomas que você usa em um documento podem afetar como seu programa Office verifica e apresenta
pontuações de capacidade de leitura. 
Se você configurar o Word para verificar a ortografia e a gramática do texto em outros idiomas e
um documento contiver texto em vários idiomas, o Word exibirá estatísticas de capacidade de
leitura para texto no último idioma que foi verificado. Por exemplo, se um documento contiver três
parágrafos — o primeiro em inglês, o segundo em francês e o terceiro em inglês — o Word exibirá
estatísticas de capacidade de leitura somente para o texto em inglês.
Para alguns idiomas europeus em um documento em inglês, o Word exibe apenas informações
sobre contagens e médias, não a capacidade de leitura.
 
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https://www.microsoft.com/en-us/store/b/education
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https://www.microsoft.com/pt-br/microsoft-cloud
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https://dynamics.microsoft.com/pt-br/https://www.microsoft.com/pt-br/microsoft-365/business/
https://about.ads.microsoft.com/pt-br
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https://www.microsoft.com/pt-br/legal/compliance
https://go.microsoft.com/fwlink/?LinkID=206977
https://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=2196228
https://choice.microsoft.com/
https://go.microsoft.com/fwlink/?LinkId=521839
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ASAFE DAVI CORTINA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEXTOS DE DIVULGAÇÃO PARA LEIGOS SOBRE O 
TRANSTORNO DO ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO EM 
PORTUGUÊS: ALTERNATIVAS PARA A ACESSIBILIDADE 
TEXTUAL E TERMINOLÓGICA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORTO ALEGRE 
2018 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL 
INSTITUTO DE LETRAS 
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS 
ESTUDOS DA LINGUAGEM 
LEXICOGRAFIA, TERMINOLOGIA E TRADUÇÃO: RELAÇÕES 
TEXTUAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEXTOS DE DIVULGAÇÃO PARA LEIGOS SOBRE O 
TRANSTORNO DO ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO EM 
PORTUGUÊS: ALTERNATIVAS PARA A ACESSIBILIDADE 
TEXTUAL E TERMINOLÓGICA. 
 
 
 
 
 
 
ASAFE DAVI CORTINA SILVA 
 
ORIENTADORA: PROFª. DRª. MARIA JOSÉ BOCORNY FINATTO 
 
 
 
 
Dissertação apresentada como requisito parcial 
para a obtenção do título de Mestre pelo 
Programa de Pós-Graduação em Letras da 
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 
Área: Estudos de Linguagem. Linha de 
Pesquisa: Lexicografia, Terminologia e 
Tradução: Relações Textuais. 
Orientadora: Profª. Drª. Maria José Bocorny 
Finatto 
 
 
 
 
 
 
PORTO ALEGRE 
2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASAFE DAVI CORTINA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEXTOS DE DIVULGAÇÃO PARA LEIGOS SOBRE O TRANSTORNO DO 
ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO EM PORTUGUÊS: ALTERNATIVAS PARA A 
ACESSIBILIDADE TEXTUAL E TERMINOLÓGICA. 
 
 
 
 
Dissertação apresentada como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre pelo 
Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Área: 
Estudos de Linguagem. Linha de pesquisa – Lexicografia, Terminologia e Tradução: 
Relações Textuais. 
 
 
 
Aprovada pela comissão examinadora em 
11/10/2018 
 
COMISSÃO EXAMINADORA 
 
___________________________________________________________________ 
Profª. Drª. Maria José Bocorny Finatto (Orientadora) 
 
___________________________________________________________________ 
Profª. Drª. Aline Fay de Azevedo 
 
___________________________________________________________________ 
Profª. Drª. Andrea Jessica Borges Monzón 
 
___________________________________________________________________ 
Profª. Drª. Heloísa Orsi Koch Delgado 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 Embora eu acredite fortemente na ciência, sempre acreditei que ela é uma 
manifestação de Deus e da capacidade que Ele nos deu para explorarmos o mundo. Portanto, 
não poderia começar esses agradecimentos de forma diferente. Sou grato a Deus por me dar 
competências para percorrer o caminho acadêmico e por ser minha fonte de sustento em 
todos os momentos. 
Agradeço também – e imensamente – à minha orientadora, Profa. Dra. Maria José 
Bocorny Finatto, não só pela orientação, mas por todo incansável trabalho e pela abundante 
paciência durante esses dois anos de mestrado. Sou grato por todo o esforço e o pioneirismo em 
projetos que abordem o tema da acessibilidade textual, porque sei que além do avanço da 
pesquisa como ciência, seus projetos beneficiam outras pessoas, que poderão ter acesso a textos 
mais acessíveis em língua portuguesa devido às pesquisas da profa. Maria José. Muito obrigado 
por ser a mestre Yoda para esse aprendiz jedi! (Não poderia deixar de colocar uma referência 
nerd!) 
Agradeço à minha mãe, porque todo o sacrifício feito durante a minha infância 
(cumprindo o papel de mãe, de pai, de professora, de enfermeira, de conselheira e de tudo 
que eu precisava que ela fosse) me ensinou a me esforçar pelo que eu quero e que condições 
adversas são apenas pequenos obstáculos que podemos contornar e que nos tornam mais 
fortes. 
Sou grato ao meu avô – Elino Cortina – que foi a maior inspiração para que eu me 
apaixonasse pela leitura e que me ensinou que, conforme diz Fernando Pessoa, devo “colocar 
tudo que sou no mínimo que faço.". 
Não posso deixar de agradecer ao meu marido, Dirceu de Oliveira Garcia Filho, por 
estar comigo em toda a minha jornada acadêmica e por ter a paciência de sacrificar férias, 
dias de diversão e passeios para que eu pudesse me dedicar ao meu sonho. 
Sou grato pelo Harry, por ser meu melhor amigo e minha fonte de paz. 
Além disso – e obviamente – sou grato por cada um da minha família por tudo o que 
sempre fizeram por mim. 
Também agradeço a Deus (à vida, ao destino ou a qualquer fator que tenha 
proporcionado isso) que me permitiu conhecer três pessoas incríveis e que me acompanharam 
 
 
nessa jornada de dois anos: Carolina Ourique, Liana Paraguassu e Mauren Cereser. Como diz 
o provérbio: "Quem anda sozinho pode ir mais rápido, mas nem sempre vai mais longe.". 
Obrigado, gurias, pela troca de conhecimento, pelas risadas, pelo apoio e porque o 
coleguismo se tornou – quase que instantaneamente – em amizades que levarei para toda a 
vida. 
Aos meus amigos, minha eterna gratidão por serem o ombro quando precisei chorar, 
os motivos de alegria quando precisei rir, a orientação quando precisei de conselhos e a 
cumplicidade em todo o momento. Obrigado aos meus amigos de longa data e aos novos, 
vocês são essenciais para mim. Embora eu tenha muitos amigos a quem gostaria de 
agradecer, não posso deixar de citar Adriana Rocco, Carolaine Reis, Graziella Ferst, Tatiana 
Hoffman, Giulia Mainardi, Gabriela Vargas, Crisa Santos, Fernanda Moraes, Larissa 
Petruzzellis, Marina Formiga, Victor Soprana, Alini Hoening e Giovanna Marino. 
Como diz provérbios 18: "há amigos mais chegados que irmãos”. Dessa maneira, não 
poderia deixar de agradecer à Paula Giacobbo, que trilhou o mesmo caminho antes de mim e que 
me ajudou desde o projeto até as etapas finais e que é o maior exemplo de humildade e de 
bondade que eu conheço; à Bruna Bettamello, por ser alguém em quem eu me inspiro como 
professor e por ser alguém que sei que estará disponível sempre que eu precisar, e à Camila Heck, 
que além de ter sido um apoio fundamental em uma fase complicada da minha vida, é minha 
consultora oficial a respeito da língua portuguesa. I'll be there for you, cause you were there for 
me too! 
Agradeço também a todos os professores que de alguma forma colaboraram e me 
incentivaram não apenas academicamente, mas também profissionalmente. No Asafe-
professor, tem um pouco de cada um de vocês. Embora a lista seja longa, eu não poderia 
deixar de mencionar e agradecer: Heloísa Delgado, Aline Fay, Liane Zanesco, Adriana 
Rossa, Silvana Silveira, Miriam Dutra, Adão Paulo Lopes, Eliane Bernardes e Simone 
Martins. 
Sou grato aos colegas de trabalho que se tornaram amigos e que me aturaram, 
principalmente nos últimos meses durante esse tempo de mestrado. Obrigado

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