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20 CONCEITOS DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA PARA SUA REDAÇÃO

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20 CONCEITOS DE SOCIOLOGIA E FILOSOFIA PARA SUA REDAÇÃO
Conheça os conceitos de Sociologia e Filosofia que vão rechear sua redação de referências!
Na Redação do Enem, é super importante que você traga informações novas para contextualizar o assunto e defender seu ponto de vista. É claro que você pode usar dados presentes nos textos de apoio, mas suas chances de tirar mil são ainda maiores se você usar conhecimentos do seu próprio repertório, que você adquiriu ao longo da sua formação e conseguiu relacionar com o tema. A banca vai amar!
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Sociologia e Filosofia são áreas do conhecimento cheias de temas, assuntos, abordagens que podem ser usados na Redação do Enem. Elas apresentam diversas explicações, que atendem inúmeros pontos de vista diferentes, para acontecimentos e fenômenos que vemos nos dias de hoje – e que tem tudo a ver com os temas que o Enem costuma pedir. Confita agora 20 conceitos de Sociologia e Filosofia que podem aparecer e também ser usados na sua Redação do Enem:
1. Direitos humanos
Formulada pela primeira vez no contexto das guerras religiosas do século XVII, a noção de direitos humanos tornou-se um paradigma para a atuação do Estado moderna e é, inclusive, critério de correção do Enem. Dito de modo simples, acreditar em direitos humanos significa acreditar que todo ser humano, simplesmente pelo fato de ser uma pessoa, possui certos direitos, certas prerrogativas básicas que não lhe podem ser negadas de modo nenhum, independentemente de sua cor, raça, cultura, posição social, religião, visão de mundo, orientação sexual ou qualquer outra condição específica.
2. Direitos civis, políticos e sociais
Como se vê, o conceito de direitos humanos é bastante amplo e, à primeira vista, vago. Tendo isso em vista, tradicionalmente dividem-se os direitos humanos em três grandes tipos. Os direitos civis são aqueles que visam preservar a integridade do indivíduo diante dos outros, garantindo a sua autonomia e imunidade de qualquer coação externa – é o caso dos direitos à vida, à propriedade privada e à liberdade de expressão. Os direitos políticos são aqueles que visam permitir a participação política do indivíduo, seu poder de tomar parte na administração pública – como os direitos ao voto e à ocupação de cargos públicos. Por fim, os direitos sociais são aqueles que visam garantir a posse, por parte dos indivíduos, de certos bens considerados essenciais para sua qualidade de vida – por exemplo, os direitos à saúde, à educação e ao trabalho.
3. Cidadania
Cidadania é um dos conceitos mais fundamentais quanto se trata de política. Diferente do simples habitante, que é apenas o sujeito parte da população de um país, o cidadão é aquele que é parte de uma comunidade política, ou seja, que possui direitos políticos, que tem capacidade de influenciar nos rumos do Estado. Nesse sentido, no Brasil atual, uma criança é apenas uma habitante, mas não uma cidadã. Ela mora no Brasil, mas não tem qualquer possibilidade de influenciar o Estado brasileiro, já que nem direito ao voto tem.
4. Democracia
Quanto mais uma palavra é usada, mais ela corre o risco de ter seu significado esvaziado e acabar não dizendo coisa alguma. Foi mais ou menos o que aconteceu com a palavra democracia. Do ponto de vista sociológico, no entanto, seu significado é bem preciso: democracia é aquele regime político no qual o Estado é administrado pelo conjunto de todos os cidadãos, diferente da monarquia (na qual a administração cabe a um só) e da aristocracia (na qual a administração cabe a uma elite)
5. Democracia direta
Para compreender a democracia, é preciso saber que ela teve diversos modelos ao longo da história. Hoje, nós vivemos uma democracia representativa ou indireta, um modelo no qual os cidadãos não determinam diretamente, por si mesmos, os rumos do Estado, mas sim através da eleição de representantes, como deputados ou senadores. O modelo de democracia onde o povo escolhe por si mesmo, sem intermediários, como o Estado irá funcionar é chamado de democracia direta ou participativa. Este modelo vigorou na Grécia Antiga e muitos defendem-no na atualidade.
6. Cultura
Muitas palavras variam de significado de acordo com o contexto em que são usadas. É o caso da palavra “cultura”. Em nosso dia a dia, usamos esse termo para classificar as diferentes atividades humanas em superiores ou inferiores. Assim, dizemos que certa pessoa tem muita cultura ou que tal gênero de música não é cultura. Quando falamos sobre cultura em Sociologia não funciona assim. Do ponto de vista sociológico, cultura é o conjunto de todos os elementos da vida humana que não são naturais. É simples: se não é algo espontâneo, natural para o homem (como respirar ou se alimentar), então é cultural.
7. Cultura material e imaterial
Dentre os elementos que compõem a cultura é necessário distinguir dois tipos: a cultura material e a cultura imaterial. A cultura material é composta por elementos culturais que são palpáveis, tais como objetos de decoração, móveis, templos, construções, vestes, etc. Por sua vez, a cultura imaterial é composta por elementos culturais não palpáveis, tais como a língua, a fé religiosa, a dança folclórica, a música típica, etc.
8. Diversidade Cultural
Se compreendemos o conceito de cultural tal como ele é visto pela sociologia, automaticamente percebemos que existem inúmeras culturas. De fato, há os mais diferentes modos humanos de crer, de dançar, de se divertir, de organizar as relações sociais, de prestar culto, de falar, de escrever, etc. O fato, porém, é que não há apenas diversas culturas espalhadas pelo mundo. Frequentemente há também uma grande variedade de culturas habitando conjuntamente o mesmo território. Esta coexistência de diferentes modelos culturais em uma mesma área é chamada de diversidade cultural.
10. Estratificação social
Toda sociedade humana é um organismo complexo. A vida social não se trata de uma simples junção de indivíduos mais ou menos idênticos, mas sim das mais diferentes pessoas ocupando os mais diferentes papéis e posições sociais. Essa hierarquia social, essa divisão da sociedade em estratos – ou seja, em grupos sociais com status diferenciado – é chamada de estratificação social. Naturalmente, há diversos modelos de estratificação, nas mais diferentes sociedades.
11. Minorias
A divisão da sociedade em camadas, a estratificação social, naturalmente leva a grupos sociais historicamente marginalizados, que ocupam uma posição de inferioridade social. Em Sociologia, esses grupos são chamados de minorias. Perceba-se, porém, que, nesse contexto, minoria não é um conceito quantitativo. Não se trata de grupos sociais com poucas pessoas, mas sim de grupos sociais com menor status na sociedade. Nesse sentido, por exemplo, as mulheres são consideradas uma minoria na sociedade brasileira. Isso não faria sentido em termos quantitativos, já que há mais brasileiras do que brasileiros, mas faz sentido em virtude da posição de inferioridade que as mulheres historicamente assumiram no Brasil.
12. Movimentos sociais
Em sociedades democráticas, especialmente naquelas marcadas por grande diversidade, é natural a formação de grupos sociais organizados que têm como objetivo pressionar o Estado para a realização de certas demandas específicas. Esses grupos são chamados de movimentos sociais. Geralmente associados a minorias, movimentos sociais não devem ser confundidos com partidos. Estes entram na política oficial, participam de eleições, etc. Os movimentos sociais, por sua vez, são tão somente grupos de pressão, procurando fazer uma espécie de ponte entre as agendas de certas parcelas da sociedade e o poder público. São exemplos de movimentos sociais o movimento negro, os coletivos feministas, os grupos LGBT, as associações pró-vida, etc.
13. O poder segundo Foucault
Para a Redação do Enem, é mais importante não é apenas saber conceitos genéricos, tais como democracia, mas sim compreender como eles são utilizados por autores específicos. É o
caso da noção de poder em Michel Foucault. Para ele, o poder não é apenas um aspecto da vida do homem, mas a base inevitável de todas as relações humanas. Todas as relações humanas são relações de poder, pois todas as relações humanas envolvem elementos de domínio e disputa. Por isso, é tolice imaginar que o poder se concentra apenas em grandes instituições, como o Estado e a Igreja. Além disso, é necessário lembrar que, diante de qualquer exercício de poder, forma-se automaticamente um contra-poder, uma resistência.
14. O agir comunicativo segundo Habermas
Nenhuma afirmação é mais comum do que a definição de que o homem é um ser racional. Mas o que isso significa efetivamente? Para o filósofo Jürgen Habermas, há duas formas básicas de racionalidade. De um lado, a racionalidade instrumental é aquela que consiste em calcular custos e benefícios. É baseado nisso que chamamos uma pessoa econômica ou organizada de racional. Por outro lado, a racionalidade comunicativa, ou agir comunicativo, é aquele que consiste na capacidade de deliberar em conjunto com os outros, mediante a troca de argumentos e de razões. Segundo Habermas, essa segunda forma de racionalidade tem sido excessivamente desvalorizada, quando, na verdade, ela é essencial tanto para a vida ética quanto para a sustentação da democracia.
15. O estado de natureza para Hobbes
Ao observarmos o mundo ao nosso redor, repleto de tanta violência, é natural nos perguntarmos: de onde vem tanta maldade? Para o filósofo Thomas Hobbes, há violência entre os homens pois o ser humano é naturalmente mau e egoísta. Segundo ele, todos nós somos movidos pela busca incessante por satisfação. Isso faz com que sempre coloquemos os nosso interesses acima dos interesses dos outros. Daí a famosa frase hobbesiana: “O homem é o lobo do homem”. De acordo com o pensador britânico, o único modo de impedir a guerra de todos contra todos, consequência inevitável do estado de natureza do homem, é através da instauração do Estado, instituição pública encarregada da manutenção da ordem mediante o uso da força.
16. A teoria do bom selvagem de Rousseau
Indo na direção contrária a de Thomas Hobbes, Jean-Jacques Rousseau elaborou uma perspectiva bastante diferente sobre o problema da violência, perspectiva que, tal como a de Hobbes, influencia muitos até hoje. Segundo o filósofo iluminista, o homem é naturalmente bom, a sociedade é que o corrompe. Para ele, se vivêssemos com selvagens, tal como éramos em nosso estado de natureza, guiados por nossos sentimentos naturais, viveríamos em paz e tranqüilidade perpétua. Se hoje isso não é mais possível, a culpa não se encontra na natureza humana, mas sim na criação da propriedade privada, que, instaurando conflitos de interesses entre os homens, os corrompeu e dividiu.
17. As virtudes segundo Aristóteles
Em nosso dia a dia, frequentemente julgamos as pessoas por seu comportamento e, quando reconhecemos nelas atitudes positivas, as elogiamos. Esses hábitos bons, tais como a coragem, a justiça e sinceridade, são chamados de virtudes. Mas como podemos identificar uma virtude? O que diferencia um hábito bom de um mau? Para o filósofo Aristóteles, a virtude está sempre em um ponto de equilíbrio. Ou seja, ela se encontra sempre na justa medida entre dois vícios opostos, um por falta e outro por excesso. Assim, por exemplo, a virtude da paciência, que é a capacidade de suportar situações adversas, está entre o vício da ira, que é falta de paciência, e o vício da frouxidão, que é excesso de paciência.
18. A justiça segundo Aristóteles
Vimos que, para Aristóteles, as virtudes são, de modo geral, hábitos bons, atitudes constantes que estão sempre em um ponto de equilíbrio entre hábitos maus. Este mesmo princípio vale para aquela que é uma das principais virtudes, a justiça. Sendo a justiça a virtude que regula nosso relacionamento com os outros, ela não consiste em tratar todos igualmente, mas sim em dar a cada um o que lhe é devido: aos iguais tratar igualmente, aos desiguais tratar desigualmente, na medida de sua desigualdade. Assim, sendo um hábito virtuoso, a justiça estaria na justa medida entre o vício de praticar injustiça e o vício de sofrer injustiça.
19. A alienação para Karl Marx
O filósofo Karl Marx é conhecido principalmente como um dos maiores críticos do capitalismo. De fato, para o pensamento marxista, o sistema capitalista é um sistema de exploração, onde alguns poucos proprietários dos meios de produção se beneficiam injustamente do suor e do trabalho de uma multidão de proletários. A condição na qual os trabalhadores são colocados pela exploração que sofrem é chamada por Marx de alienação. Ela consiste no fato de que o trabalhador não se identifica mais consigo mesmo, não se reconhece mais no fruto de seu trabalho. Resumindo: o seu trabalho é percebido acima de tudo como um peso, como um estorvo, como algo que não tem qualquer significado para além do salário recebido no fim do mês.
20. A modernidade líquida em Bauman
Segundo o autor Bauman, a modernidade líquida é a própria contemporaneidade em que as relações se esvaem e se tornam cada vez menos concretas. A sociedade anterior vivia a modernidade sólida, ou seja, tinha seus papéis sociais bem estabelecidos, as relações de trabalho eram mais claras e as noções de consumo e agilidade não obtinham destaque. A liquidez dos nossos tempos está basicamente nos relacionamentos interpessoais, que passaram a ter a mesma lógica do consumo – ou seja, quanto mais e mais rápido melhor. Por isso, o autor chama esse tipo de associação de conexão, pela facilidade de conectar e desconectar. De maneira resumida, a modernidade líquida é a forma de vida de nossa sociedade capitalista, que leva a volatilidade do consumo a todas as esferas sociais.

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