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Direito das Sucessões 7 de agosto de 2014 Regras Gerais: Art. 1784 CC-> evento morte é determinante para: abertura da sucessão; fim da personalidade civil; transmissão de herança -> condomínio (suas regras regem a herança com natureza de indivisibilidade) -> fração ideal. O “de cujus” por não ter mais direito patrimonial, juridicamente, desde logo como um todo unitário, para os herdeiros. Princípio da “saisine” -> permite que a herança seja transmitida sem autorização por isso a expressão “desde logo”, “automaticamente”. Para a formalização da herança há o inventário e a partilha entre os herdeiros. Na transmissão da herança há devolução para o herdeiro legítimo. E a delação para herdeiro testamentário. OBS: Os herdeiros legítimos contemplados em lei; divididos em classes: Descendentes - Ascendentes--- herdeiros legítimos necessários Cônjuges-------- Colaterais -> herdeiros legítimos facultativas OBS2: A pessoa não pode doar em vida todos os seus bens, havendo herdeiros deve guardar a legitima que corresponde a 50%. 14 de agosto de 2014 Administração (art. 1797 CC): A sucessão abre no último domicílio do falecido (art. 1785 CC). No prazo de 60 dias (art. 983 CPC). Comoriência -> art. 8 -> morte simultânea. Exemplo: 1° - Pafúncia 2° Mévio (100) (200) / \ Criselda Afonsino (irmã) OBS: Se houver comoriência Criselda herda 100 de Pafúnsia e Afonsino herda 200 de Mévio. A comoriência tem efeitos sucessórios. Se fossem amigos nada ocorrrá 21 de agosto de 2014 Princípio da Coexistência -> herda a pessoa já nascida ou já concebida (nasciturno) ao tempo da morte do “de cujus”. (presunção de paternidade) Vocação hereditária-> chamamento dos herdeiros -> quem pode suceder? Quem tem capacidade hereditária? A sucessão busca preservar a propriedade privada, protegendo a propriedade e família. Pelo principio da igualdade absoluta do filhos -> permite que o sujeito herdasse. Art. 1789 CC -> herança legitima (indisponível) disponível (metade “ideal”) Vide Art. 1847 do CC EX: 1.000.000 (Bruto) - 200.000 (Despesas de Funeral) 800.000 ÷ 2 400.000 Colação (sua falta gera pena de sonegador) ->Conferência-> Art. 544 CC -> Doação a descendente e cônjuge sai da legítima, ou seja, é como um adiantamento da legitima! 28 de agosto de 2014 Vocação Hereditária: É o chamamento do herdeiro para descender o “de cujus” Art. 1798 do CC -> pode herdar a pessoa já nascida ou já concebida (princípio da coexistência) Legitimidade para herdar(sucessão testamentária) Vide Art. 1799 CC I) Prole Eventual: NASCITURNO -> Concebido e não nascido CONCEPTURO -> Sequer foi concebido (2 anos a partir da abertura da sucessão) II) PJ -> regularmente constituída III) Fundação Vide Art. 1801 CC Ilegitimidade para herdar I, II e IV -> Liberdade de testar III -> Exclusão da sucessão Indignidade 4 de setembro de 2014 Aceitação e Renuncia de Herança Aceitação: é o ato pelo qual o herdeiro concorda em receber a herança. Podendo ser feita de maneira expressa, tácita e até presumida em algumas hipóteses. Aceitação expressa: Um ato que foi exteriorizado Aceitação tácita (excepcionalmente): Como herdar não traz prejuízos permite a aceitação tácita. OBS: Em regra o simples silencio não pode ser gerador de um negocio, isso só ocorrerá quando for um silencio qualificado, ou seja, um silencio revestido de atitudes que permitem concluir que existe uma vontade de negociar, por exemplo quando há um ato próprio de herdeiro. * Atos próprios de herdeiro -> ex: cessão de direitos hereditários (é ato próprio de herdeiro porque quem não aceita a herança não pode transferi-la para outra pessoa) * Ex2: Se ele for notificado da herança e permanecer inerte presume-se a aceitação. Para a aceitação da herança não há necessidade de vênia conjugal Renúncia : é um ato de repudio a herança. Aqui ele declina ao seu direito de herdar. Se houve a renuncia o principio da saisine (art. 1784 CC) se vê como não verificada, assim a abertura retroage ao período da sucessão. Será necessário o consentimento do cônjuge, exceto se o regime de bens for de total separação de bens. * A renúncia pode ser abdicativa ou translativa: Abdicativa: A renuncia será desse tipo na hipótese em que não haja intenção de direcionar o quinhão do negociante. O herdeiro que renuncia a herança abdicativa é um simples repudio a herança, ele não quer dar pra alguém ele só não quer pra ele. -> Essa renuncia irá acrescer ao direito dos demais herdeiros. “De cujus” Filho 1 Filho 2 Filho 3 1/3 1/3 1/3 Renuncia ½ ½ 0 *Consequência: ITCMD -> Imposto causa morte Translativa: quando a renuncia é desse tipo há a destinação a pessoa específica. Ex: O filho que renuncia a herança do pai em favor da mãe. OBS: Só se chamará de renuncia translativa se essa outra pessoa para quem se destina a sua parte for alguém que também é herdeiro, se não for assim, se for pra alguém de fora então será uma cessão e não uma renuncia translativa. * Consequência: ITCMD + ITBI Caracterização geral: Ambos os atos não podem ser condicionais, não podem ser estabelecidos a termos, não são revogáveis. Sucessão: por cabeça ( por direito próprio) por estirpe (por representação) Normalmente os herdeiros legítimos herdam por cabeça. Mas é possível herança por representação ao ascendente se um dos filhos morre antes do “de cujus” os filhos deste herdam por representação. “De cujus” (morto em 2014) Filho 1 Filho 2 Filho 3 (morto em 2013) – premoriência Neto 1 Neto 2 Neto 3 Neto 4 Neto 5 Neto 6 (estes herdam) Art. 1811 CC -> Ninguém pode suceder representando herdeiro renunciante. Se um filho renuncia os seus filhos não tem direito a herança, é como se ele e todos seus descendentes nunca tivessem existido. 11 de setembro de 2014 Deserdação Só se cumpre por ordem judicial Não cabe ao herdeiro testamentário, por obvio É a privação do direito a legitima Só ira acontecer por disposição testamentaria (Art. 1961 CC) Reabilitação do Herdeiro Solene Irretratável Permite que aquele que praticou ato indigno possa ser chamado novamente O autor da herança (futuro “de cujus”) fará: 1°) Indicação da causa no testamento da deserdação 2°) Abertura da sucessão Vide Art. 1962 CC ( Causas da deserdação) Vide Art. 1963 CC: Herança jacente e herança vacante ( Art. 1819 CC) São dois estágios de herança vaga e sem dono Herança jacente: Numa primeira fase de apuração para verificar quem pode suceder, e não é encontrado ninguém. -> Isto se da quando esta jacente e é quando pode ter inicio “ex officio” Herança Vacante: É a herança vaga assim pronunciada. Exclusão da Sucessão Indignidade (Art. 1814 CC) -> É pronunciada por sentença, só assim pode ser considerada para excluir o herdeiro. atentado a vida atentado a honra (tem de ser feito uma denunciação caluniosa em juízo criminal – Vide 339 CP) atentado a liberdade de testar OBS: Mão ensanguentada não pega herança (quem atenta contra aquele de quem irá herdar não pega herança) OBS2: ART. 935 do CC -> Não precisa terminar a apuração dessas causas em âmbito penal para que haja a sentença civil para reconhecimento da indignidade do herdeiro. 4 anos de prazo contados a partir da abertura da sucessão (prazo decadencial) prazo prescricional no direito civil nos arts 205 e 206 somente!! O resto dos prazos é decadencial! O herdeiro indignonão prejudica os direitos de seus descendentes, ocorrerá como no caso de que o filho morre antes do pai, isso porque os efeitos da indignidade são pessoais! Por um questão de coerência o herdeiro visto como indigno não poderá administrar o herdado pelos seus filhos do “de cujus” mesmo que seja menor de idade. 18 de setembro de 2014 Herdeiros Legítimos: 1 Classe – descendentes 2 Classe – ascendentes NECESSÁRIOS 3 Classe – cônjuges 4 Classe – colaterais Sucessão legítima É aquela sucessão é a “ab intestato”, ou seja, aquela cuja regra se observa na ausência de testamento Aqui iremos partir do chamado monte mor (o todo a ser partilhado) MONTE MOR MEAÇÃO do cônjuge sobrevivente Meeiro não é herdeiro!! O cônjuge quando herda sucede em relação a bens particulares e não relação a bens comuns, porque ele já é dono de metade então como ele vai herdar? Sucessão em prol dos descendentes Por cabeça (por direito próprio) Por estirpe (por representação) “Representação sucessória é um beneficio da lei, em virtude do qual os descendentes de uma pessoa falecida são chamados a substitui-la na qualidade de herdeira legitima, considerando-se do mesmo grau que a representada e exercendo, em sua plenitude, o direito hereditário que a esta competia. “ – Clóvis Bevilacqua No Código Civil o direito de representação vem tratado no Art. 1521 O art. 1852 é taxativo ao dizer que a representação nunca se dará em favor do ascendente A ordem da vocação hereditária estabelece uma relação preferencial EX: Pafúncia (De cujas) – 900 mil (+ pré morto)Astolfo Mevio(vivo) Tício (+ pré morto) – 1° Grau ...............................300 mil – 300 mil – 300 mil - Igualdade de Quinhões ..................Astolfinho Ticinho e Ticinha............................... ...............300 mil ------150 mil – 150 mil ......................... - No terceiro (dos netos) não é preciso verificar a igualdade de quinhões porque não é sucessão em nome próprio mas por representação - Se tem netos mas ainda tem um filho vivo, o filho herda por cabeça mas os netos por representação - No entanto se não houver mais filhos vivos só netos então os netos herdarão por cabeça e não por representação, e nesse caso em que o 2° Grau (netos) herdam por cabeça então deverá ser respeitado a igualdade de quinhões. EX: +Pafúncia (De cujus) – 900 mil (+ pré morto)Astolfo –(+ pré morto) Tício – (+ pré morto)Mévio - 1° Grau ---- Astolfinho ------ Ticinho e Ticinha -------- 2° Grau------------------ --------------300 mil ------300 mil – 300 mil – necessário respeitar a igualdade de quinhões Quando houver cônjuge sobrevivente Quando o cônjuge sobrevivente não é pai dos filho, ou não é pai de todos os filhos EX: 1.000.000 (+)Pafúncia - Astolfo Sr. 250 mil Astolfo – Mévio – Tício 250 mil – 250 mil – 250 mil EX: 1.000.000 (+) Pafúncia – Astolfo Sr. – 200 mil Astolfo (c) – Mévio (c) – Tício (c) – Griselda(só de P) 200 mil – 200 mil – 200 mil – 200 mil Quando o cônjuge sobrevivente é o pai de todos os filhos! Há aqui uma reserva da quarta parte ou seja de ¼ para o cônjuge sobrevivente EX: 1.000.000 (+)Pafúncia – Astolfo Sr -. ¼ (250 mil) Astolfo – Mévio – Tício – Griselda 187,5 mil – 187,5 mil – 187,5 mil – 187,5 mil Vide: 1829 e 1832 do CC Em relação aos bens comuns o cônjuge sobrevivente não herda! Ele só herda em relação aos bens particulares!! Quando não há descendentes só ascendentes Não há direito de representação Será dividido 50% para a linha materna e 50% para a linha paterna (não é igualdade de quinhão e sim essa distribuição de 50% para cada linha! EX 1.000.000 50% -------------- 50% Linha Materna ------------ Linha Paterna + Avô Materna – Avó Materna ---- Avô Paterno – Avó Paterno ---------------500 mil -------250 mil -----250 mil (+) Mãe ----- (+)Pai--- (+) Pafúncia------ OU EX 50% ------ 50% Linha Materna ---- Linha Paterna Avô e Avó Maternos ----- Avô e Avó Paternos ---------------(+) Mãe ---- Pai (Recebe tudo) (+) Pafúncia 2 de outubro de 2014 9 de outubro de 2014 16 de outubro de 2014 23 de outubro de 2014 Testamento Particular Tanto pode ser redigido de forma manuscrita como por processo eletrônico(maquina de escrever, computador...) Por ser testamento particular ele não pode ser rasurado, porque não se pode saber a razão que levou o sujeito a fazer a rasura É necessário que seja feito na presença de três testemunhas Pode ser confeccionado inclusive em língua estrangeira desde que as testemunhas do testamento compreendam o idioma da feitura OBS: Temos de lembrar que a confirmação da vontade de todo e qualquer testamento será feito pelas testemunhas que é quem assistiu ao ato Não podem ser testemunhas: herdeiros, parentes de herdeiros e qualquer pessoa que tenha interesse na herança, pelo obvio que a testemunha comprometida pode puxar a verdade pro lado que mais lhe interesse. Testamento Cerrado ou Místico É um testamento sigiloso, onde o testador faz o testamento mas o conteúdo não é conhecido O testamento é feito e levado fechado ao cartório As testemunhas do testamento cerrado só presencia o ato de aprovação mas não sabe o conteúdo Depois de levada ao cartório esse testamento há uma junta de aprovação, depois de aprovado o testamento é lacrado e só será aberto depois da morte do testador Se houver violação do lacre o testamento estará revogado, já que fica-se sem saber da autenticidade da vontade do testador OBS: Testamento Cerrado difere do Testamento Público (onde todos sabem o que tem escrito) Testamento Codicilo É um ato de disposição de ultima vontade de natureza pessoais, que não é exatamente como um testamento Neste tipo de ato o futuro morto fala sobre pra quem quer deixar certos bens de uso pessoal, como joiais e etc, dizer como quer que se realize seu funeral e outras coisas de cunho totalmente pessoal O Codicilio pode ser feito mesmo que já haja testamento porque tratam-se de disposições diferentes OBS: Aprendemos que o testamento mais novo revoga o mais antigo, mas nesse caso do Codicilo se permite a coexistência dos dois por se tratarem de disposições de fins diversos, enquanto o testamento dispõe dos bens e de quem serão os herdeiros e etc, o Codicilo fala de disposições de vontade ou bens de uso pessoal. É tipo de testamento publico podendo ser também particular Testamento Vital É o ato de disposição que diz respeito a morte do “testador” Tem de ser feito quando a pessoa ta lucida ou fica prejudicado Nesse ato o testador fala como quer que ajam no caso dele ficar doente, a que tipos de tratamento quer se submeter e etc. Não é disciplinado pelo CC, não é disciplinado pela legislação Substituição Testamentária Se falece o herdeiro testamentaria antes do testador então aquela parte que caberia ao herdeiro testamentário morto caduca e o que iria pra ele se acresce a legitima Ex: Astolfo morreu não tem nada no testamento dizendo diferente então a parte que iria pra ele acresce a legitima No entanto o testador prudente pode aventar a hipótese do herdeiro morrer antes dele Então como ele não pode falar em representação para herdeiro testamentário ele pode falar em substituição testamentária atribuindo a outro a parte daquele que pode no caso morrer antes dele A substituição pode ser vulgar ou reciproca: Vulgar: situação em que o testador diz que se um não puder herdar então herda outro, ele estabelece a substituição dentro dos herdeiros testamentários, ou seja, dentro daqueles que ele já estabeleceu Reciproca: Ele estabelece se um morrer o outro herda se outro morrer o um herda, ou seja, estabelece um ciclo de reciprocidade O filho do herdeiro testamentário pode reivindicar a herança? Não, se não tiver nada no testamento dizendo sobre isso não,a substituição tem de ser expressa Substituição Fideicomissária Fidei vem de fé, é uma questão de confiança Assim a substituição fideicomissária é uma questão de confiança Nessa modalidade existe sempre uma condição ou um termo a ser cumprido O testador põem um substituto pra guardar a herança do herdeiro de fato ate que o termo ou condição se cumpra A herança não pode ser usada para pagar dividas do substituto porque ele esta na condição de mero possuidor EX: o testador quer que o testar para um prole eventual, ou seja, ele tem um filho mas quer que o neto herde, ele põem o filho como substituto enquanto o neto não nasce, mas o filho não herda, ele apenas fica na posse da herança. Inventário e Partilha Inventário É um procedimento obrigatório pelo qual se formaliza a transmissão de bens aos herdeiros O principio da saisine estabelece no art. 1564 (?) CC que os bens se estabelecem no momento da morte, no entanto para formalizar essa transferência é necessário uma partilha feito dentro do bojo de um inventário O inventário funciona para que haja a formalização da partilha O inventário pode ser judicial ou extrajudicial Inventário Extrajudicial: Aquele que pode ser feito em cartório Lei 11.441/07 (estabelece a possibilidade de divorcio e inventário ser feito diretamente em cartório) Requisitos: Inexistência de testamento (se tiver testamento obrigatoriamente tem de ser judicial) Não pode ter herdeiros incapazes (por questão de idade ou capacidade, tanto faz, tem de ser judicial) Tem de haver acordo entre os herdeiros a respeito da partilha Tem de ser acompanhado por advogado, não importa se comum ou cada um pra um herdeiro Art. 983 do CPC – prazo para que o inventario seja iniciado (60 dias) Se for feito depois desse prazo há incidência de multa (20%) 6 de outubro de 2014 Inventário Negativo é fruto de uma construção doutrinaria e jurisprudencial porque esse inventario não tem lugar na lei é o inventário feito quando o “de cujus” não deixou bens Não existe obrigatoriedade nenhuma de se fazer o inventário negativo, a obrigatoriedade do inventário esta em quando o “de cujus” deixou bem No entanto, é bastante conveniente em alguns casos fazer o inventário negativo. Ex: Casal inferior a 70 anos, um morreu e o outro sobreviveu, amanhã ou depois ele resolve casar dinovo, ele pode escolher o regime de bens? Só pode depois do inventário, mas se eles não tiverem deixado bens então é conveniente fazer o inventário negativo para fazer essa prova e permitir que o sobrevivente possa escolher o regime de bens. Porque assim se teria uma certidão negativa de herança a ainda ser partilhada. OBS: O maior de 70 e aqueles que ainda não fizeram a partilha ficam obrigados a regime de separação (procurar sobre isso) Inventário Judicial o inventário é o procedimento para a reunião dos bens a serem partilhados o inventário que é obrigatório tem essa ideia de reunir os bens partilháveis 60 dias para fazer o inventário art. 89 do CPC -> a autoridade judiciaria brasileira é competente para inventariar os bens situados no Brasil 96 do CPC –foro do domicilio do autor da herança, ou seja, do “de cujus” Existem dois ritos pro inventário, o completo chamado inventário, e o sumario que se chama de arrolamento, portanto se não houver interesse de menor e etc (incapazes em geral) se requer pelo rito do arrolamento Invetariante intimado tem 20 dias para apresentar as primeiras declarações – na pratica essas primeiras declarações contem a descrição do acervo hereditário No caso de imóvel tem de ter cuidado de ver a matricula do imóvel (fazer recorta e cola da matricula de imóvel) porque a descrição tem de ser feita da mesma maneira que esta na matricula Outra coisa importante a ser observada é o regime de casamento do “de cujus” – porque ai na descrição pode ser que tenha de por 0.5 de um apartamento por exemplo porque a outra metade pertence a mulher viva (inclusive pro valor venal do imóvel isso serve porque põem pela metade) No final da descrição põem esses são os bens ate aqui conhecidos sem prejuízos de outros Porque se o de cujus tiver recebido bem doado e não tiver feito a colação então pode cair na pena do sonegador e não ter os herdeiros direito a tal bem Se for amigável: depois das declarações apura o acervo, ultimas declarações, impostos, homologação, formal de partilha Se não for amigável : depois das primeiras declarações os demais interessados tem 10 dias para se manifestar (concordando ou não com o que foi declarado) Quando há questão de auto indagação (prova complexa, que precise de pericia etc) vai pras vias ordinárias sem prejuízo do andamento do inventários –Por exemplo quando precisar fazer exame de paternidade e etc Partilha A estrutura da partilha é igual tanto para o inventário como pra divorcio se utiliza o mesmo procedimento Se não for feita em vida será amigável ou judicial Amigável tudo bem o juiz homologa e pronto Se judicial litigioso o juiz abrirá prazo para as partes reivindicarem o seu quinhão O juiz manda pro partidor, que terá de observar os critérios de: igualdade/legalidade(porque as vezes a lei estabelece cotas diferenciadas), comodidade, prevenção de litigio. O partidor fará um esboço de partilha Só poderá os herdeiros ficar em condomínio por 5 anos A decisão que o juiz da sobre a partilha é irrecorrível Formal de partilha Depois de resolvido todas as pendencias se faz o fomal de partilha que é um titulo com todos os direitos e deveres Ai levo no cartório e registra e pronto
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