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ROCHAS METAMÓRFICAS Prof. Dr.: Carlos Augusto de Souza Oliveira Disciplina: Geologia – GEO007 1 Fonte: A maioria das figuras contidas nesta apresentação são de autoria de terceiros, utilizadas somente para fins didáticos. Universidade Federal de Itajubá Campus Itabira Curso Engenharia da Mobilidade 1. DEFINIÇÕES 2. MECANISMOS DE FORMAÇÃO 3. ESTRUTURA 4. CLASSIFICAÇÃO 5. IDENTIFICAÇÃO 6. CONCLUSÃO 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ROCHAS METAMÓRFICAS 2 ROCHAS METAMÓRFICAS DEFINIÇões 3 4 ROCHAS METAMÓRFICAS – DEFINIÇÕES São rochas formadas quando os minerais das rochas pré- existentes são mudados, física e/ou quimicamente, sob a influência de temperaturas e/ou pressões nas quais eles são instáveis. 5 ROCHAS METAMÓRFICAS – DEFINIÇÕES São o produto da transformação de qualquer tipo de rocha levada a um ambiente onde as condições físicas (pressão, temperatura) são muito distintas daquelas onde a rocha se formou. 6 ROCHAS METAMÓRFICAS – DEFINIÇÕES O metamorfismo é caracterizado pelo desenvolvimento de: - Novas texturas; - Novos minerais, ou de ambos; Estas características são frequentemente tão diferentes das anteriores que na maioria das vezes é difícil determinar a natureza da rocha original. 7 ROCHAS METAMÓRFICAS – DEFINIÇÕES Formação de novas texturas são produzidas. 8 ROCHAS METAMÓRFICAS – DEFINIÇÕES 9 ROCHAS METAMÓRFICAS – DEFINIÇÕES ROCHAS METAMÓRFICAS Mecanismos de formação 10 11 ROCHAS METAMÓRFICAS – MECANISMO DE FORMAÇÃO De acordo com os fatores envolvidos (pressão, temperatura) as rochas são formadas por: a) Metamorfismo Regional ou Dinamotermal; b) Metamorfismo de Contato ou Termal; c) Metamorfismo de Deslocamento ou Dinâmico (Cinético). 12 Metamorfismo Regional ou dinamotermal: Suas transformações estão relacionadas à ação combinada da temperatura, pressão litosférica e pressão dirigida sendo aplicadas durante milhões de anos. As rochas são fortemente dobradas e falhadas, sofrem recristalização, apresentando estrutura foliada. São exemplos: ardósias, xistos, gnaisses e anfibolitos. ROCHAS METAMÓRFICAS – MECANISMO DE FORMAÇÃO 13 Metamorfismo Regional ou dinamotermal: ação da pressão dirigida. ROCHAS METAMÓRFICAS – MECANISMO DE FORMAÇÃO 14 Metamorfismo Regional ou dinamotermal: ação da pressão dirigida. ROCHAS METAMÓRFICAS – MECANISMO DE FORMAÇÃO 15 Metamorfismo de contato: resultado apenas da ação da temperatura, através do calor cedido por intrusão magmática que corta uma sequência de rochas sedimentares encaixantes, metamórficas ou magmáticas. Através destes cortes e do constante contato entre as superfícies teremos como resultado o fenômeno metamórfico. ROCHAS METAMÓRFICAS – MECANISMO DE FORMAÇÃO 16 Reconhecem-se duas espécies de metamorfismo de contato: a) Termal: decorrente do aquecimento da rocha encaixante pela intrusão da rocha ígnea. ROCHAS METAMÓRFICAS – MECANISMO DE FORMAÇÃO 17 Reconhecem-se duas espécies de metamorfismo de contato: a) Termal Exemplo: calcário puro (rocha sedimentar) sendo submetido a este tipo de metamorfismo. Ele se recristaliza e se transforma em mármore (rocha metamórfica), mas sem qualquer desenvolvimento de novas espécies minerais. ROCHAS METAMÓRFICAS – MECANISMO DE FORMAÇÃO 18 ROCHAS METAMÓRFICAS – MECANISMO DE FORMAÇÃO 19 b) Hidrotermal: em que as soluções emanadas da rocha ígnea, assim como o calor, reagem com a rocha encaixante formando minerais metamórficos de contato. Resultado da infiltração de águas quentes através das fraturas e grânulos da rocha. Os minerais são cristalizados a temperaturas de 100 ºC a 370ºC. ROCHAS METAMÓRFICAS – MECANISMO DE FORMAÇÃO 20 O calor provocado pela intrusão da rocha ígnea pode servir para desenvolver na rocha minerais novos e característicos. ROCHAS METAMÓRFICAS – MECANISMO DE FORMAÇÃO 21 b) Esse tipo de metamorfismo é importante processo gerador de depósitos minerais em veios ou filões. ROCHAS METAMÓRFICAS – MECANISMO DE FORMAÇÃO 22 Metamorfismo de Dinâmico: refere-se às mudanças produzidas por folhamento e dobramento da crosta, usualmente em regiões pouco profundas. Neste caso, o fator determinante e exclusivo é o atrito. É desenvolvido através de longas faixas, onde pressões de grande intensidade causam movimentações e rupturas na crosta. ROCHAS METAMÓRFICAS – MECANISMO DE FORMAÇÃO 23 A força de esmagamento frequentemente dá às rochas envolvidas uma estrutura quebrada ou cataclástica, associada com falhas. ROCHAS METAMÓRFICAS – MECANISMO DE FORMAÇÃO 24 ROCHAS METAMÓRFICAS – MECANISMOS DE FORMAÇÃO ROCHAS METAMÓRFICAS ESTRUTURA 25 26 ROCHAS METAMÓRFICAS - ESTRUTURA As rochas metamórficas geralmente possuem uma aparência laminada, conhecida como foliação, que pode ser: - Bandeada - Xistosa (ondulada). 27 ROCHAS METAMÓRFICAS - ESTRUTURA O bandeamento ou estrutura bandeada é caracterizado pela alternância de bandas ou faixas escuras (com biotita e anfibólios, principalmente) e claras (quartzo- feldspáticas) de minerais. Este tipo de estrutura pode ser também chamado de estrutura gnáissica; é típica dos gnaisses. Estrutura gnáissica com bandas claras (leucossoma) e escuras (melanossoma). 28 ROCHAS METAMÓRFICAS - ESTRUTURA A xistosidade ou estrutura xistosa é própria das rochas metamórficas e muito frequente entre elas. É caracterizada pelo arranjo paralelo de lamelas de micas ou outros minerais tabulares, produzindo uma partição mais ou menos planar da rocha (como em filitos e xistos). Estrutura xistosa em xisto. Textura lepidoblástica: É típica em rochas que apresentam minerais micáceos com orientação dada por biotita, muscovita, clorita etc. 29 ROCHAS METAMÓRFICAS - ESTRUTURA Estrutura xistosa: nas rochas de granulação mais fina (ardósias), é definida segundo planos regulares (clivagem ardosiana). Mina de Ardósia 30 ROCHAS METAMÓRFICAS - ESTRUTURA Muitas rochas metamórficas exibem, em função do seu modo de formação, uma orientação segundo a qual os minerais estão orientados (alinhados). Para fins de reconhecimento macroscópico, podem ser distinguidas as seguintes texturas para as rochas metamórficas: - Granoblástica; - Porfiroblástica; - Cataclástica. 31 ROCHAS METAMÓRFICAS - ESTRUTURA Textura Granoblástica Caracterizada pelo arranjo desordenado, sem orientação preferencial, dos cristais da rocha. É uma textura típica de mármores, rochas de metamorfismo de contato, quartzitos, etc. Fotomicrografia: Quartzito com textura granoblástica. Aumento 40x. 32 ROCHAS METAMÓRFICAS - ESTRUTURA Textura Porfiroblástica Caracterizada pela presença de grandes cristais (porfiroblastos) desenvolvidos em meio a uma massa de cristais menores (massa fundamental). Os cristaloblastos comuns são: feldspato potássico, granada, estaurolita, etc. Fotomicrografia: Megacristal de magnetita envolvido por cloritas esverdeadas em xisto. Aumento 32x. 33 ROCHAS METAMÓRFICAS - ESTRUTURA TexturaCataclástica É formada pela fragmentação e moagem das rochas ao longo de zonas de grandes falhas. Ela é caracterizada pela presença de pedaços de rochas e minerais, fragmentados e deformados, envoltos frequentemente por material finamente moído. 34 ROCHAS conclusão 35 ROCHAS – CONCLUSÃ0 REFERÊNCIAS LEINZ, V. e AMARAL, S. E., 1982. Geologia Geral. Cia Editora Nacional, São Paulo,. 397p. POPP, J. H., 1979. Geologia Geral. Livros Técnicos e Científicos Editora, São Paulo, 220p. TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M. C. M.; FAIRCHILD, T. R. & TAIOLI, F. 2000. Decifrando a Terra. Oficina de Textos, São Paulo, 568p. 36
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