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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE CAMPUS SANTO ANTÔNIO DA PATRULHA INSTITUTO DE MATEMÁTICA, ESTATÍSTICA E FÍSICA TERMODINÂMICA RELATÓRIO Experimento: Determinação do Calor Específico da Água Aluna: Mariana Carvalho a) INTRODUÇÃO Dois objetos feitos do mesmo material tem uma capacidade térmica que é proporcional à sua massa. Assim, é conveniente definir a “capacidade térmica por unidade de massa”. A quantidade de calor necessária para elevar 1°C a temperatura de 1 g de uma dada substância recebe o nome de calor específico c dessa substância; c é medido em cal/g.°C. Pela definição de caloria, o calor específico da água entre 14,5 °C e 15,5 °C é c = 1 cal/g.°C. b) EXPOSIÇÃO TEÓRICA Quantidade de calor é definido pela fórmula, Q = cm ΔT = cm (Tf - Ti) A tabela 18-3 mostra o calor específico de algumas substâncias à temperatura ambiente. Note que o calor específico da água é o maior da tabela. O calor específico de qualquer substância varia um pouco com a temperatura. c) PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Materiais utilizados: ● Calorímetro; (1) ● Fonte regulada em 16,8V e 1,32 A; (2) ● 200 mL de água; (3) ● Fios de ligação com R = 10Ω; (4) ● Cronômetro; ● Termômetro de mercúrio (5); Veja na figura 1 a montagem do experimento. Utilizamos uma fonte regulável com 16,8 V e 1,32 A, acoplamos fios de ligação com resistência de 10 Ω a um calorímetro. Calorímetro é um recipiente com isolação térmica que contém uma resistência dentro, depositamos 200 mL de água no calorímetro, colocamos também um termômetro para controlar a temperatura (veja na imagem 1). Notamos que a temperatura inicial Ti = 23 °C, ligamos a fonte e depois de 5 minutos, marcamos a temperatura novamente que foi 30,5 °C, mais 5 minutos, 36 °C, assim consecutivamente até 20 minutos. Observe os dados na tabela 1 abaixo. Tabela 1: Tempo (s) Temperatura (°C) 0 23 300 30,5 600 36 900 43 1200 48 Posteriormente dos dados anotados, concretizamos os cálculos para descobrir o calor específico da água. Fizemos da seguinte forma: Informações: Ti (temperatura inicial)= 23 °C m (massa) = 0,2 kg T (tensão) = 16,8 V i (corrente) = 1,32 A R (resistência) = 10 Ω Primeiro necessitamos calcular a potência que é: P = R.i² então, P = 10 Ω (1,32 A)² = 17,42 ΩA² Sabendo que Q = mc ΔT (1) P = Q/ Δt , isolando o Q temos: Q = P. Δt (2) Trocando equação (2) em (1), obtemos: PΔt = mc ΔT (3) Isolando c da equação (3), temos: c = PΔt m ΔT Fui realizando os cálculos por pares, primeiro tempo 1 e 2, temperatura 1 e 2, massa e potência eram sempre os mesmos valores e coloquei na fórmula, ao fim fiz a média dos resultados que descobri. Assim: c1 = 17,42 (300)/0,2 (7,5) =3484 J/ kg °C c2 = 17,42 (300)/0,2(36-30,5) = 4750,9 J/ kg °C c3 = 17,42 (300)/0,2(43-36) = 3732,8 J/ kg °C c4 = 17,42 (300)/0,2(48-43) = 5226 J/ kg °C Com estes valores fiz a média: (3484 J/ kg °C + 4750,9 J/ kg °C + 3732,8 J/ kg °C + 5226 J/ kg °C)/4 = 4298 J/ kg °C E por último, calculei o E% (erro percentual) considerando como valor teórico o 4180J/ kg °C e como valor experimental 4298 J/ kg °C, obtivemos 3% de erro como resultado. d) CONCLUSÕES O experimento foi realizado como imaginávamos, obtivemos um erro de 3%, confio que o tempo, ar, temperatura do ambiente podem influenciar no nosso resultado, não nos oferecendo um valor exato na experimentação. e) REFERÊNCIAS: HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 2 v. NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de Física básica, 2: fluidos, oscilações e ondas, calor. 5 ed. São Paulo: Blucher, 2014
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