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Economia e mercado

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Economia e mercado - Resumo - 
Resumo da matéria Economia e Mercado 
 
Introdução a Economia 
 
Ninguém vive isolado, as pessoas precisam das relações humanas para obter 
alimentos, segurança, lazer, etc.. 
 
Inicialmente, essas relações baseavam-se na troca de mercadorias. Com o 
tempo, surgem a moeda e o estudo da economia. 
 
Alguns países tornaram-se mais eficiente em algumas áreas e menos em 
outras e grande parte disto esta ligada à forma de organização do estado, a 
forma de organização da produção, à importância de algum aspecto na cultura 
de determinado povo. 
 
A economia é o estudo ou a ciência que tenta responder por que existe 
pobreza ou riqueza, por que alguns países são mais desenvolvidos, enquanto 
outros estão com tantos problemas a resolve. 
 
Atualmente, a evolução da economia ocorre numa escala nunca observada 
anteriormente. Muitos estudiosos, para caracterizar o mundo em que vivemos, 
dizem que estamos na era digital, era do conhecimento, era das redes, etc.. 
 
Por outro lado apesar da economia digital, esta só trabalha com dados e 
informações, sejam elas gráficas, textuais, numéricas, etc.. Tais informações 
podem ser importantes, mas as pessoas vivem no mundo real, e nele elas 
precisam de alimento, roupas, transporte... 
 
Os países dependem muito do investimento de seus governos para poderem 
se desenvolver e para o governo investir, ele precisa muitas vezes pegar 
dinheiro com investidores ou com quem tenha capital disponível para investir. 
Por outro lado quem investe precisa de garantia de que vai receber de volta o 
dinheiro investido e o pagamento pelo mesmo. 
 
 
 
Macroeconomia - economia do país. 
Microeconomia - economia das empresas, casas, etc.. 
 
Economia é uma ciência que se preocupa com aspectos sociais de 
indivíduos e grupos no mundo das relações entre a demanda por 
recursos e a escassez dos mesmos. 
 
O conceito principal de economia são ligados à demanda por recursos e à 
escassez desses recursos. 
 
A economia estuda a maneira como de administram os recursos 
escassos, com o objetivo de produzir bens e serviços e distribuí-los para 
seu consumo entre os membros da sociedade. 
 
Teorias econômicas: teorias surgem para tentar explicar fenômenos que são 
observados pelas pessoas. Um fenômeno ;e um fato. Uma teoria pode explicar 
um fato até determinado ponto, quando uma teoria não consegue mais explicar 
novos fenômenos, ela chegou ao seu limite, e é preciso se encontrar novas 
explicações, que são novas teorias. 
 
Vasconcellos e Garcia apresentam as seguintes considerações sobre o 
que é economia: "é uma ciência que estuda como o indivíduo e a 
sociedade decidem empregar recursos produtivos escassos na produção 
de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e 
grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas. 
 
Economia Digital – é a economia que ocorre com pessoas comprando e 
vendendo coisas por meio da internet, estudado em cursos a distância que 
funcionam em meios digitais, realizando pagamento e transações bancárias por 
computador, etc.. 
 
Onde houver a possibilidade de geração de riquezas, emprego, salários etc., 
isso é um assunto relacionado com a economia. 
 
 
 
E-business – maneira de se fazer negócios por meio do uso da web. 
 
E-commerce – comércio eletrônico 
 
A economia virtual não dispensa a economia real, e nela há também os 
problemas de demanda e oferta. 
 
DEMANDA – é aquilo que o mercado pede, exige e necessita 
 
OFERTA – é aquilo que é produzido e disponibilizado ou oferecido ao mercado 
em termos de serviços ou produtos respectivamente. 
 
ESCASSEZ – se refere a limitação dos bens e serviços oferecidos na 
sociedade. 
 
MACROECONOMIA 
 
É a parte da economia especializada na análise da produção nacional total, 
renda, desemprego, crescimento econômico e a balança de pagamentos. Ela 
estuda o funcionamento da economia em seu conjunto. Seu propósito era obter 
uma visão simplificada da economia e ao mesmo tempo, permitir conhecer e 
atuar sobre o nível da atividade econômica de um determinado país ou de um 
conjunto de países. 
Podemos dizer que macroeconomia é a economia dos países vista de um 
modo “macro”, ou seja amplo. O que promove o desenvolvimento econômico 
de um pais é a formulação de boas políticas macroeconômicas. Geralmente as 
políticas macroeconômicas são definidas pelo Governo Federal. 
 
ORGANIZAÇÕES – são agrupamentos de pessoas, recursos e instalações que 
trabalham juntos para alcançar objetivos comuns. Devido às mudanças que 
ocorrem com freqüência, torna-se necessário que as organizações se adaptem 
com rapidez para continuarem sendo bem sucedidas, para poderem progredir 
ou até mesmo sobreviver. 
 
 
 
Contas nacionais 
 
Uma das formas de entender a economia de um país é estudarmos suas 
contas nacionais,com isso procura-se entender sua situação econômico-
financeira. Quando se fala em sistema de contas nacionais, pensa-se nos 
países como sendo grandes empresas, produzindo um produto único, o 
Produto Nacional Bruto, o agregado de tudo que é produzido no país. 
Na contabilidade nacional , usa-se o método das Partidas dobradas, e alguns 
dos princípios utilizados no levantamento e medição para esse tipo de 
contabilização são: 
Considerar apenas as transações com bens e serviços finais. 
Mede-se produção corrente do próprio período (um ano geralmente) 
Não se considera os valores das transações puramente financeiras da 
contabilidade social. 
A moeda é apenas um padrão de medida para a contabilidade social. 
 
 
MICROECONOMIA 
 
Estuda as decisões em empresas e famílias sobre preços e produtos em ramos 
de atividade específicos. 
Ela esta preocupada com como as unidades individuais tomam suas decisões 
e com os fatores que afetam essas decisões. Assim quando explicamos o 
aumento de preço do petróleo como conseqüência de aumento na demanda de 
energia, estamos fazendo uma colocação tipicamente microeconômica. 
A microeconomia explica como é formado o preço dos produtos e os fatores de 
produção. Ela se divide em: 
 
Teoria do consumidor: analisa as preferências do consumidor, seu 
comportamento e escolhas. Como corolário dessa teoria, surge a curva de 
demanda. 
 
Teoria da firma: preocupa-se com a estrutura econômica das empresas, cujo 
objetivo é maximizar os lucros. Dessa teoria, cria-se a curva de oferta. 
 
 
 
Teoria da produção: trabalha o processo de transformação de fatores 
adquiridos pela empresa em produtos finais para venda no mercado. Determina 
o volume ótimo de oferta. 
 
Economia pré-científica 
 
Os precursores da teoria econômica, ou seja, da economia pré-científica levam 
em conta as ideias econômicas da antiguidade, do mercantilismo, da fisiocracia 
e dos clássicos. 
 
O período do mercantilismo 
 
Entre os séculos XVI e XVII, surgem na Europa as doutrinas mercantilistas, e 
tornava-se importante acumular ouro e metais, para se ter riquezas apesar de 
não representar um conjunto homogêneo, o mercantilismo tinha algumas 
preocupações explícitas sobre a acumulação de riquezas de uma nação. 
Continha alguns princípios de como fomentar o comércio exterior e entesourar 
riquezas... 
 
Considerava que o governo de um país seria mais forte e mais poderoso 
quanto maior fosse seu estoque de metais preciosos. Com isso, o 
mercantilismo acabou estimulando guerras, exacerbou o nacionalismo e 
manteve a poderosa e constante presença do Estado em assuntos 
econômicos. 
 
 
O período da fisiocracia 
 
Os fisiocratas na França, século XVIII, considevam benéficos os resultados do 
livre-comércio e entendiam a riqueza como sendo a soma dosbens produzidos 
anualmente. sustentavam que a terra era a única fonte de riqueza e que havia 
uma ordem natural que fazia com que o universo fosse regido por leis naturais, 
absolutas, imutáveis e universais, desejadas pela Providência Divina para a 
felicidade dos homens. 
 
 
 
Economia Científica 
A economia científica começa quando existe a preocupação em se ter critérios 
científicos para estudar a economia. 
 
A teoria econômica e os economistas clássicos 
 
A ciência econômica surge com os economistas clássicos. Eles trabalhavam 
suas teorias à luz do racionalismo científico e das escolas do modernismo. 
 
 
Adam Smith (1723-1790) 
 
Smith era um economista inglês da escola clássica. Ele foi autor da obra A 
riqueza das nações. É considerado o iniciadorda teoria econômica moderna. 
Ele acreditava que a riqueza vinha do trabalho. 
 
David Ricardo (1772-1823) 
 
David Ricardo também foi um famoso economista inglês do final do século 
XVIII e início do XIX. Ele influenciou as idéias econômicas da época e da 
sociedade. 
 
Ele mostrou como a acumulação de capital, acompanhada de aumento 
populacional, provoca uma elevação da renda na terra, até que os rendimentos 
decrescentes diminuem de tal forma os lucros que a poupança se torna nula, 
atingindo-se uma economia estacionária, com salários de subsistência e sem 
nenhum crescimento econômico. Sua análise de distribuição do rendimento da 
terra foi um trabalho seminal de muitas das ideias do chamado período 
Neoclássico. 
 
Jean Baptiste Say (1768-1834) 
 
 
 
Say era um economista francês que criou a lei que dizia que “a oferta cria a sua 
própria procura”. A lei de Say é uma norma econômica Neoclássica que afirma 
que a oferta agregada da economia é que determina o nível de produção dessa 
economia. Se um produtor vende seu produto, na visão de Say, “o valor que 
obtém com essa venda será gasto com a mesma vontade da venda de seu 
produto”, ou seja: “a ofertade um produto sempre gera demanda por outros 
produtos”. Para Say, não havia as chamadas crises de “superprodução geral”, 
pois tudo o que é produzido é consumido, já que a demanda de um bem é 
determinada pela oferta de outros bens, de forma que a oferta agregada é 
sempre igual à demanda agregada. 
 
 
Thomas Malthus (1766-1834) 
 
Considerava que enquanto a produção de alimentos era linear, o crescimento 
populacional era exponencial e haveria, em algum momento, a falta de 
alimentos. Essa tese de Malthus era chamada de lei da população. 
 
Por seu turno, John Stuart Mill, economista da época, criou a lei do interesse 
pessoal, a lei do salário, a lei da renda, a lei da livre-troca internacional e da 
livre concorrência. 
 
Teoria neoclássica 
 
Posteriormente, no século XIX, a partir de 1870, vieram as ideias dos 
economistas socialistas, como Alfred Marshall, Robert Owen, Karl Marx. 
Apesar de questões microeconômicas ocuparem o centro das atenções, houve 
uma produção rica em outros aspectos da teoria econômica, como a teoria do 
desenvolvimento econômico de Schumpeter e a teoria do capital e dos juros de 
Böhm-Bawerk. Deve-se destacar também a análise monetária, com a criação 
da teoria quantitativa da moeda, que relaciona a quantidade de dinheiro com os 
níveis gerais de atividade econômica. Karl Marx era crítico da teoria 
econômica. Seu pensamento influenciou várias áreas do conhecimento 
humano, entre as quais: filosofia, história, sociologia, ciência política, 
antropologia, psicologia, economia, comunicação, arquitetura, geografia e 
muitas outras. Em uma pesquisa da rádio BBC de Londres, realizada em 2005, 
Karl Marx foi eleito o maior filósofo de todos os tempos. 
 
 
 
Em relação à economia, a grande obra de Karl Marx é O capital, na qual ele faz 
a análise da sociedade capitalista. Trata-se de uma obra sobre economia 
política, porém nesse livro Marx aborda economia, sociedade, cultura, política, 
filosofia. 
 
John Maynard Keynes (1883-1946) 
 
Economista inglês, publicou em 1936 sua obra Teoria geral do emprego. Ela foi 
tão impactante na época que muitos autores a denominam Revolução 
Keynesiana. 
 
Segundo o pensamento keynesiano, um dos principais fatores responsáveis 
pelo volume de emprego é explicado pelo nível de produção nacional de uma 
economia, que por sua vez é determinado pela demanda agregada ou efetiva. 
Ou seja, inverte o sentido da lei de Say ao destacar o papel da demanda 
agregada de bens e serviços. 
 
Atualmente, a teoria econômica continua em evolução. O uso da informática 
possibilita uma análise de um volume muito maior de dados, e informações e 
teorias qualitativas podem ser trabalhadas de modo quantitativo, como é o caso 
da teoria das finanças. 
 
A ciência econômica moderna é “a ciência que estuda as formas de 
comportamento humano resultantes da relação existente entre as ilimitadas 
necessidades a satisfazer e os recursos que, embora escassos, prestam-se a 
usos alternativos”6. Ela se encaixa no contexto de conhecimento sistemático 
sobre as necessidades e os recursos existentes. 
 
 
RESUMO 2 
 
 
Muitas vezes a economia e a política dependem uma da outra. 
 
 
 
A expressão “economia política” é utilizada em relação aos estudos interdisciplinares 
que se apoiam na economia, no direito, nas relações internacionais, na sociologia, na 
psicologia, nas ciências políticas, na administração e na contabilidade para entender 
como as instituições e os contornos políticos influenciam a conduta dos mercados. 
Economia política lida comas teorias liberais e marxistas, que estudam as relações entre 
a economia e o poder político dentro dos Estados. Economia política internacional é um 
ramo da economia que estuda como o comércio, as finanças internacionais e as políticas 
estatais afetam o intercâmbio internacional e a política monetária e 
fiscal. 
Já a escassez pode ser entendida como sendo a limitação de recursos existentes numa 
determinada época e local. Ela tem origem nas necessidades de pessoas em 
contraposição à limitação de recursos disponíveis. Também está relacionada com a lei 
da oferta e da procura: quando determinado produto está em falta (devido à enorme 
procura), isso indica escassez no mercado. 
Tecnicamente, escassez é definida como o caso onde num preço nulo a oferta de um 
bem é menor do que a demanda. Um bem abundante é assim classificado quando num 
preço nulo sua oferta ainda é superior à procura. A escassez submete os homens ao seu 
jugo desde sempre, levando-os a se organizarem e a estabelecerem entre si relações a 
fim de enfrentá-la ou, melhor falando, conviver com ela atenuando-lhe o quanto 
possível a severidade. 
Escassez tem sentido na teoria econômica e pode afetar a vida das empresas e das 
pessoas. 
 
Questões centrais da economia se referem à atividade econômica que afeta a sociedade 
e as pessoas, ou seja, questões ligadas à produção, distribuição e consumo de bens. 
Tais questões afetam direta ou indiretamente tanto as pessoas quanto as organizações, 
que podem ter sua vida alterada ou até mesmo abreviada. 
 
MONETARISTAS - defendem um maior arrocho na emissão de dinheiro para se evitar 
o aumento da inflação. 
 
DESENVOLVIMENTISTAS - preferem ter inflação, para com isso obter o 
crescimento econômico, empregos e quantidade de salários. 
 
 
 
 
AMBIENTE ECONOMICO 
 
Um conjunto de forças e condições que cercam ou rodeiam o entorno e influenciam os 
seres vivos e as coisas em geral. 
 
 
 
AMBIENTE ECONOMICO - conjunto de forças e condições relacionadas com a 
economia que influenciam as pessoas. 
 
 
O funcionamento do sistema econômico 
 
 
Sistema é um conjunto de componentesinteragentes e interdependentes que trabalham 
juntos com a finalidade de alcançar objetivos comuns. 
Os sistemas econômicos estão relacionados às economias dos países e seu 
funcionamento. 
 
As organizações também podem possuir sistemas econômicos 
em uma microescala. 
 
 
SISTEMA ECONÔMICO - É um conjunto coerente de instituições jurídicase sociais, 
no seio das quais é posto em ação, a fim deassegurar a realização do equilíbrio 
econômico, certosmeios técnicos organizados na junção de certos móveisdominantes. 
 
Na visão de Escóssia: Um sistema econômico pode ser definido como sendo a forma 
política, social e econômica pela qual está organizada uma sociedade. Engloba o tipo de 
propriedade, a gestão da economia, os processos de circulação das mercadorias, o 
consumo e os níveis de 
 
 
desenvolvimento tecnológico e da divisão do trabalho. De conformidade com sua 
definição, os elementos básicos de um sistema econômico são: 1) os estoques de 
recursos produtivos ou fatores de produção, que são os recursos humanos (trabalho e 
capacidade empresarial), o capital, a terra, as reservas naturais e a tecnologia; 2) o 
complexo de unidades de produção, que são constituídas pelas empresas, e; 3) o 
conjunto de instituições políticas, jurídicas, econômicas e sociais, que constituem a base 
de organização da sociedade. 
 
Um sistema econômico pode tomar duas versões, quais sejam: o inter-relacionamento 
técnico estrutural, no que respeita à armação lógica dos setores econômicos, e a 
perspectiva política, isto é, a versão ideológica do problema; pois daí conceitua-se 
sistema econômico quanto à forma de apropriação do capital e exploração do trabalho 
humano. 
 
Ideologia Princípios gerais que norteiam os sistemas econômicos 
COMUNISMO - Economia centralmente planejada com a coletivização dos meios de produção. 
 
SOCIALISMO - Forte presença do Estado na economia, grau acentuado decoletivização dos meios de 
produção. Coexistência com apropriedade privada e o mercado. Compatibilidade com osistema 
democrático. 
 
LIBERALISMO DO ESTADO DE BEMESTAR SOCIAL - Sistema de livre-mercado com governo 
grande. Elevada carga tributária e pesados programas sociais para a garantia do bem estar geral. 
 
LIBERALISMO CLÁSSICO - Sistema de livre-mercado com governo pequeno. O Estado intervém 
sempre que o critério ético assim o desejar. 
 
LIBERALISMO CONSERVADOR - Sistema de livre-mercado com governo mínimo. Apenas poucas 
exceções para a presença do Estado. Políticas sociais a cargo do setor privado com o incentivo do 
governo. 
 
CONSERVADORISMO MONÁRQUICO - Sistema de privilégios de nascimento e de concessões 
de monopólios comerciais e industriais. Elevado grau de protecionismo. 
 
FASCISMO - Economia planejada visando a propósitos militares. Associação com o grande capital. 
 
 
 
Segundo Troster e Mochón, todo sistema econômico deve responder a três perguntas 
básicas: 
 
1. Que bens e serviços produzir e em que quantidade? 
2. Como produzir tais bens e serviços? 
3. Para quem produzir, ou seja, quem consumirá os bens e serviços produzidos? 
 
Para fazer funcionar o sistema econômico, os mecanismos são a troca de bens pelos 
indivíduos e organizações e as trocar por dinheiro. 
 
 
 
Diferenciando regime, estrutura e sistema econômico, para a compreensão das 
formas de organização da atividade econômica 
 
 
REGIME é um sistema político que orienta os destinos de um país; é uma forma de 
governo. Em relação a regime econômico, a metodologia de cobrança de encargos 
tributários, financeiros e sociais referentes a impostos é o que se denomina de regime 
econômico. 
 
A estrutura do sistema econômico é a estrutura dos agentes econômicos de um país, ou 
seja, das organizações que estão atuando em seu território. Elas desenvolvem relações 
que podem ser: produção, consumo e acumulação. As organizações podem ser ao 
mesmo tempo consumidoras de insumos e produtoras de bens e serviços, possuindo, 
dessa forma, mais de uma relação. O conjunto de relações é mensurável e forma o 
Produto Interno Bruto (PIB) de um país. 
 
Já a atividade econômica é aquela que ocorre na economia de um país. Ela gera a 
rotatividade econômica, não se valendo, necessariamente, de lucros. 
 
 
 
Os fluxos fundamentais e a inserção dos agentes na atividade econômica 
 
Os fluxos fundamentais incluem fatores, que por sua vez incluem: 
 
A moeda: é o equivalente geral e o elo entre as transações dos diversos agentes 
econômicos. Essas transações definem os principais fluxos da sociedade. 
 
Fluxos reais: são definidos pelos suprimentos de recursos de produção pelo seu 
emprego e combinação nas unidades produtivas. 
 
Fluxos monetários: referem-se aos pagamentos dos fatores de produção de um tipo e 
aos preços pagos pelos bens e serviços adquiridos pela sociedade. 
 
fator trabalho – recebe sua remuneração por meio dos salários; fator 
capital – sua remuneração se dá por meio do lucro, pagamento de aluguéis, 
arrendamentos, dividendos etc. 
 
Poder aquisitivo: é a massa de recursos disponíveis pelas unidades familiares, ou seja, 
é sua capacidade de consumo, seu poder de compra. 
 
 
A dinâmica do mercado e seus impactos nas organizações 
 
 
A dinâmica do mercado significa a forma como ele funciona, ou seja, como as coisas 
acontecem e evoluem nesse mercado. As empresas, por meio de seus dirigentes e 
colaboradores, têm que aprender a lidar com a dinâmica dos mercados para obterem 
sucesso em suas atividades 
 
Determinação dos preços e de quantidades em mercados concentrados e não 
concentrados 
 
 
 
Os preços são a forma pela qual os participantes na economia se comunicam entre si 
(...), o preço da mão de obra é o salário pago. 
Uma das explicações para a questão de preços pode estar relacionada com a quantidade 
de produtos produzidos, e a outra, com a concentração do mercado. Nesse caso, por 
exemplo, podese ter uma alta concentração em um segmento de mercado, ou seja, em 
um segmento de consumo concentrado, a empresa tem mais possibilidade de elevar os 
preços de seus produtos para obter uma maior margem de lucro, se há maior consumo. 
Já no caso de um mercado não concentrado e com mais concorrência, fica difícil a 
empresa praticar preços elevados, pois existem alternativas para os consumidores. Sob 
esse ponto de vista, o mercado de trabalho do médico pode ser considerado mais 
concentrado que o do professor universitário. 
 
 
 
 
Ameaças e oportunidades para as organizações dos mercados concentrados e não 
concentrados e estratégias de sobrevivência relacionadas 
 
Nos mercados concentrados, as organizações não sofrem a concorrência de outras que 
trabalham em segmentos diferentes. 
 
As forças externas incluem governos, sindicatos, fornecedores, clientes, enfim, tudo que 
está fora da organização e pode afetá-la por meio de ameaças ou de oportunidades. Uma 
organização pode obter apoio externamente por meio de alianças estratégicas. 
Para fazer frente às ameaças do meio ambiente externo e para se aproveitar as 
oportunidades que surgem nesse meio, existe a possibilidade de se trabalhar o meio 
ambiente interno. 
No meio interno, existem a eficácia e a eficiência. Estas podem ser melhoradas por meio 
de treinamento, uso de boas práticas, uso de normas, trabalho com qualidade, melhoria 
da saúde dos funcionários, melhoria da segurança, melhoria dos salários etc 
Como estratégias de sobrevivência, é preciso que as organizações conheçam seu 
mercado, suas necessidades e quanto podem ou querem pagar por elas, de modo que, 
dessa forma,poderão redimensionar seus esforços, equipamentos e recursos de forma 
otimizada para, assim, poderem fazer frente aos concorrentes e obter lucro e sucesso nos 
negócios. 
 
 
É preciso descobrir o que o mercado precisa, e, nesse sentido, surgem as técnicas 
estatísticas, as técnicas de data mining, business intelligence, gestão do conhecimento 
etc. 
 
 
O setor público 
 
O setor público é uma expressão que designa o conjunto de órgãos, entidades e 
empresas estatais pertencentes a uma determinada esfera do governo. Essa expressão é 
utilizada, frequentemente, como sinônimo de administração pública. 
O conceito de setor público se contrapõe ao de setor privado, que é a parte da economia 
de um país que não pertence ao Estado nem é controlada por ele, como as sociedades 
anônimas, sociedades de responsabilidade limitada, corporações, trabalhadores 
autônomos e fundações. 
Modelos neoliberais que pregavam a diminuição do tamanho do Estado por meio da 
privatização das empresas estatais e que o Estado se concentrasse somente nas áreas 
vitais nas quais a iniciativa privada não pudesse trabalhar. 
 
 
 
Formas de ação econômica e razões da expansão das atividades públicas 
 
O Estado pode agir na economia para fazer com que a ela caminhe no sentido e na 
direção que se deseja. 
 
Entre as formas de ação econômica do Estado, estão: 
 
• investimentos em infraestrutura de estradas; 
• investimentos em eletrificação; 
• mudança da política monetária; 
• alteração da taxa cambial; 
 
 
• concessão de incentivos para investimentos em áreas carentes etc. 
 
O papel regulador do Estado na atividade econômica e seus impactos sobre as 
organizações 
 
Quando o Estado não investe, mas oferece a concessão para que as empresas 
particulares realizem a exploração de um serviço ou os investimentos, nos casos da 
telefonia, das rodovias privatizadas e do ensino, o Estado permite que os particulares 
realizem a atividade econômica, porém ele exerce o papel regulador. 
O Estado regulador é bem característico das economias neoliberais. 
Quando existe uma regulação efetiva e bem realizada, 
quem lucra é a sociedade que passa a ter serviços de melhor qualidade.

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