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INTRODUÇÃO - O direito constitucional é a disciplina que estuda as constituições. Podemos dizer que o direito constitucional é o principal ramo do direito, pois a constituição está acima de qualquer outra vontade ou autoridade ou lei. Em um estado constitucional não existe vontade acima da vontade da constituição, e quem governa assim o faz nos limites estabelecidos pela constituição. - Na antiguidade, os primeiros ajuntamentos humanos eram constituídos por um chefe de família (pater familiae), suas mulheres, filhos e escravos. Sobre estes o pater familiae tinha poderes de vida e de morte, o que constituía o império da vontade de um só. Isto aprisionava as pessoas em um ambiente de insegurança pois não havia como prever a vontade subjetiva do chefe da família. - Com o passar dos milênios, muitas famílias se uniram através de alianças militares ou casamentos, o que gerou uma maior complexidade social, tendo em vista que os clãs possuem vários chefes de família unidos, que dificultava o exercício poder de um só. Este fato proporcionou o surgimento de normas ou regras de natureza objetiva (fruto do consenso entre eles) e a partir daí as pessoas não dependiam mais da vontade subjetiva e variável do chefe de família. Essas regras eram transmitidas pela tradição oral e passaram a regular a conduta do povo. No modelo anterior (familiar), existia o subjetivismo da vontade e neste modelo (clã) exista o objetivismo da regra. - Com o ocorrer da história, e pelos mesmos motivos, os clãs também se uniram e formaram as tribos. Nesta mesma época, vários povos já conheciam a escrita. Com a grande complexidade das lides/litígios (conflitos), a solução encontrada foi a publicação das leis. Esses códigos primitivos, gravados em pedra traziam prescrições gerais e diretas, notadamente no que se tratava de: punição ao adultério, assassinato, furto, desrespeito aos pais ou autoridade etc. Neste contexto alguns códigos são bem conhecidos, como o de Manu, Hamurabi, Decálogo. Todos eles possuíam prescrições muito semelhantes, tendo em vista que os conflitos sociais também o são. Contudo uma única legislação se diferenciou muito das demais, o decálogo de moisés foi a única legislação da antiguidade (e até a revolução francesa milênios depois), que limitou o poder dos governantes pois igualou a todos em direitos. Isto significa que os 10 mandamentos valem também para moisés. - O professor karl loewenstein, em seu livro “teria de la constitución”, afirma que o constitucionalismo começou com o povo hebreu. Isto porque, aquele documento primitivo possuía as três características de uma constituição: limitação do poder, organização da sociedade e garantia de direitos.Isto leva a doutrina majoritária a dizer que a lei de moisés inaugura o constitucionalismo antigo. Constitucionalismo medieval - De uma maneira geral, a doutrina entende que a Carta Magna inglesa de 1215 inaugura o chamado constitucionalismo medieval. - Como o professor da disciplina de direito constitucional discordamos. A Magna carta inglesa não atende a nenhum dos requisitos que atendem uma constituição mesmo que primitiva. Ela consiste tão somente em um acordo entre o rei João sem terra e alguns poucos baroẽs proprietários de terra. Desta maneira, ela limita parcialmente o poder do rei, e para poucos, não iguala direitos entre as pessoas, não organiza a sociedade como um todo. Acreditamos assim ser inadequada a expressão constitucionalismo medieval. - Dirley: a carta magna é considerada como marco de referência para algumas liberdade clássicas, como devido processo legal, a liberdade de locomoção e garantia de propriedade. Ela inaugurou a construção da democracia moderna, pois, a partir dela o poder do governante passou a ser limitado, não apenas por normas superiores, fundadas no costume ou na religião, mas também por direitos subjetivos dos governados. Constitucionalismo Moderno: - A Europa passou por diversas convulsões sociais que mudaram completamente o panorama político da época. As grandes navegações, com a consequente descoberta de um novo mundo, a reforma protestante e várias das ideias iluministas, propiciaram que movimentos libertários alcançassem êxito. O primeiro deles foi a declaração de independência norte-americana, que rompeu definitivamente com o poder da monarquia inglesa sobre os americanos. - A revolução francesa que veio a seguir, se inspirou nos mesmos ideais libertários e promoveu uma ruptura ainda maior com o modelo político anterior. Os franceses derrubaram a monarquia e inverteram a pirâmide do poder, que agora encontrava seu fundamento tão somente no povo (todo poder emana do povo e em seu nome deve ser exercido). A frança também estabelece o princípio da igualdade jurídica (isonomia) e o princípio da legalidade. Assim cada um só pode ser obrigado a fazer ou não fazer aquilo que está estabelecido em lei. - O constitucionalismo moderno que surge nesse momento que é também o estado moderno, também conhecido como estado de direito. Esta expressão estado de direito remete a ideia do estado que encontra seu fundamento na vontade da lei tão somente ( e não na vontade de Deus ou na vontade da lei). - O estado moderno se caracterizava por ser um estado garantidor apenas das liberdades individuais. Isto significa que o estado passou a possuir deveres negativos ou deveres de se abster (não interferir). Não deveria interferir na religião, nem na liberdade ideológica, política etc. Assim, o estado não possuía, então, obrigações positivas para com seus cidadãos e desta maneira não estava obrigado a fornecer saúde, educação, proteção, habitação etc. Neste contexto os cidadãos estavam por sua própria conta em risco, não obstante pudessem gerenciar livremente sua vida privada. Estado Contemporâneo: - A primeira guerra mundial foi o primeiro conflito com o uso da aviação de guerra. A devastação promovida pelo avião e suas bombas foi quase total, destruindo plantações, centros de abastecimentos, hospitais, estradas, sistemas de água e iluminação etc. Os homens foram mandados para a guerra e as mulheres e crianças sofriam de fome, frio e enfermidades de todos tipos, além de toda sorte de violência de toda sorte por parte dos inimigos. - Esse cenário ocasionou uma grande fuga de europeus para nações amigas e os poucos que restaram corriam sérios riscos de perecer. Nesta época, os poderes públicos estavam impedidos de interferir pois não havia previsão legal para isso, tendo em vista que até então o estado só possuía obrigações negativas. Diante de tal calamidade os juristas da época perceberam que era necessário incluir no texto constitucional de cada país obrigações positivas, ou seja, direitos positivos ou deveres do estado para com os seus cidadãos. A partir de agora então os cidadãos passaram a possuir o poder de exigir do estado uma prestação, na área de saúde, segurança, alimentação etc. Passou a ser o estado de bem-social. Neoconstitucional obs: direitos naturais, direitos humanos e direitos fundamentais são a mesma coisa, o que muda é o local de onde estejam. - Após a segunda guerra mundial, o mundo tomou conhecimento (através de cinema e da televisão) dos horrores do nazismo. Além disso a comunidade jurídica internacional ficou horrorizada ao saber que em suas defesas, os nazistas demonstraram que tudo aquilo que fizeram estava autorizado pela constituição do seu país. A tese jurídica era que segundo o princípio da legalidade e conforme a teoria de hans kelsen, os nazistas poderiam fazer o que fizeram. - A medida inicial foi a declaração universal de direitos humanos ( DUDH) que na prática era o reconhecimento da validade dos chamados direitos naturais do ser humano (direitos natos). - Além disso, o organismo internacional foi criado (ONU) com ointuito de congregar todos os países do mundo que se opunham a violação do ser humano. A ONU pode impor sançoẽs econômicas ou militares em caso de violações dos direitos humanos. - Também os países membros da ONU e signatários da DUDH, se comprometeram a positivar os direitos humanos em suas constituições (que passaram a se chamar direitos fundamentais do ser humano). Além disto, tais direitos foram protegidos com o status de cláusulas pétreas, que não podem ser abolidas do texto constitucional. - O neoconstitucionalismo apresenta o reinado da constituição que passa a possuir supremacia sobre todas as outras leis ou regras. Não existe pessoa fora do âmbito de proteção da constituição, como também não existe autoridade ou poder maior que o da constituição. A constituição foi entronizada e com ela também os direitos fundamentais. Teoria da Constituição - Uma constituição de um país democrático funciona como um escudo para qualquer indivíduo daquela sociedade. O professor JJ Canotilho afirma que os direitos fundamentais funcionam como “esfera de direito” (um círculo) ao redor de cada indivíduo não podendo separar o indivíduo dos seus direitos pois este o acompanham por onde ele for. - Uma constituição de um país deve possuir pelo menos três características básicas: limitar o poder dos governantes, garantir os direitos individuais fundamentais, organizar o funcionamento do estado e dos poderes. Faltando alguma dessas características não estaremos diante de uma constituição verdadeira. Além disto, para ser legítima uma constituição deve ser gerada pela vontade popular. Concepções de constituição - Concepção sociológica: para Ferdinand Lassalle (em sua obra “ o que é uma constituição”) a constituição de um país é a soma dos fatores reais de poder que existe em uma sociedade e não sendo assim ela será apenas uma folha de papel. - Concepção política: para Carl Schmitt a constituição de uma país é uma decisão política fundamental, devendo tratar apenas de conteúdos materialmente constitucional. Ele não se preocupa com o aspecto formal da constituição. - Concepção jurídica: para Hans Kelsen, a constituição é a norma superior do ordenamento jurídico e assim todas as outras normas devem obediência a ela. Supremacia da Constituição - O mais importante no ensino da teoria do direito constitucional é entender a supremacia da constituição pois dela decorre o controle de constitucionalidade, que consiste em fiscalizar o ordenamento jurídico para impedir que alguma lei viole a constituição. Aplicabilidade das normas constitucionais - De uma maneira geral as normas jurídicas começam a produzir efeitos no exato momento que entram em vigor (adquirem vigência). Contudo algumas normas jurídicas constitucionais entram em vigor, mas não produzem efeito imediatamente. - Aquelas normas constitucionais que produzem efeito imediatamente após entrar em vigor são denominadas de “normas de eficácia plena” ou “normas de aplicabilidade imediata”. Significa dizer que estas normas já nascem prontas para produzirem todos os seus efeitos: são normas auto executáveis (não dependem de outras normas). - Vale salientar, que a maioria das normas constitucionais são auto executáveis. Isso significa também que os benefícios que elas trazem podem ser usufruídos imediatamente, ou seja, cada cidadão pode reivindicar tais direitos no mesmo instante. - Algumas normas constitucionais não possuem aplicabilidade imediata, não são auto executáveis. Essas normas dependem de outras normas (normas complementares) para produzirem seus efeitos. Estas normas constitucionais que dependem de complementação são denominadas “normas de eficácia limitada”. Elas não produzem efeitos algum até o momento do surgimento da norma complementadora. Elas não produzem efeito algum até o momento do surgimento da norma complementar (elas possuem vigência, estão em vigor, porém não produzem efeitos ainda). - Outras normas produzem efeitos imediatos porém lei ordinária posterior pode restringir ou reduzir os efeitos da norma constitucional. Neste caso estaremos diante de uma norma conhecida como “norma de eficácia contida”. Estrutura da Constituição - A constituição é composta por um preâmbulo, um corpo com nove títulos e o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT). - O Preâmbulo é parte componente do texto constitucional, porém o supremo tribunal federal decidiu que ele não possui força normativa (vão vincula pessoas nem o judiciário) podendo ser considerada apenas como uma carta de intenções. Também ficou decidido que referencia do nome de DEus não descaracteriza do estado laico e nem ofende a dignidade de ninguém. - No corpo da constituição encontra-se 9 títulos onde toda a matéria constitucional, que é tratada separadamente de acordo com o assunto. - O ADCT, é parte integrante da constituição e tinha força normativa contudo, sua eficácia está esgotada, pois seus efeitos já cessaram. O ADCT se prestava como um instrumento de transição entre a ordem constitucional anterior e a ordem constitucional atual, contudo seus efeitos já se esgotaram. Controle de constitucionalidade - O controle de constitucionalidade nasce nos EUA há aproximadamente 200 anos atrás, quando a suprema corte decidiu que mesmo as decisões presidenciais precisam respeitar a constituição. Também ficou decidido, naquela época, que cabe ao poder judiciário fazer essa verificação. Este modelo de controle de constitucionalidade ficou conhecido como modelo judicial ou modelo norte-americano (onde o controle é feito sempre e exclusivamente pelo poder judiciário). - No brasil: 1 instância (juízes), 2 instância (desembargadores), 3 instância (ministros). - A França posteriormente também estabeleceu o controle de constitucionalidade, porém este não é feito normalmente dentro da estrutura do poder judiciário, mas sim por uma suprema corte que não integra o judiciário (está fora do judiciário) e é composta por cidadãos do povo. Este modelo de controle de constitucionalidade é conhecido como modelo francês ou político. - O Brasil adotou um modelo/sistema misto (jurídico-político) onde o controle de constitucionalidade é feito pelo poder judiciário em seus diversos graus (1 instância (juízes), 2 instância (desembargadores), 3 instância (ministros)), porém que tem na suprema corte -stf- um órgão composto por cidadãos, conforme o art 101 da CF. Características gerais do controle de constitucionalidade - O controle de constitucionalidade na supremacia da constituição. Isto quer dizer que todas as outras normas infraconstitucionais precisam se armonizar com o texto constitucional, afinal a constituição representa a vontade soberana do povo. - Tecnicamente podemos conceituar assim: “o controle de constitucionalidade consiste na realização de determinados procedimentos juridico-politicos que verificam a compatibilidade vertical das normas infraconstitucionais, legislativas ou normativas, com a constituição federal.” Formas de inconstitucionalidade - A inconstitucionalidade pode ocorrer por ação ou omissão. A inconstitucionalidade por ação pode ser formal quando decorre da falta de observância de algum procedimento previsto para a elaboração de uma norma jurídica (erro de forma). - A inconstitucionalidade por ação também pode ser material, quando decorre da incompatibilidade entre o conteúdo de uma norma e o conteúdo da constituição (antinomia). - A inconstitucionalidade por omissão ocorre da ausência de norma regulamentadora (lei complementar) que permita o exercício de determinados direitos. Tipos ou espécies de controle de constitucionalidade - O controle preventivo de constitucionalidade é aquele que se opera na lei antes dela entrar em vigor, impedindoassim que um projeto de lei inconstitucional prossiga. O controle preventivo de constitucionalidade é realizado pelo poder legislativo através das comissoẽs de constituição e justiça, que fazem uma análise de cada projeto de lei. O poder executivo faz o controle preventivo através do veto do chefe executivo ao projeto de lei (lembrando que o poder legislativo pode derrubar o veto, apesar de ser incomum). O poder judiciário também exerce esse controle preventivo, através de mandado de segurança impetrado por parlamentar em decorrência de direito líquido e certo à correta formação das espécies normativas. - O controle repressivo é aquele realizado após a vigência da lei. É exclusivo do poder judiciário. A declaração de inconstitucionalidade de uma lei (feita pelo poder judiciário) não revoga a lei, mas tira a sua aplicabilidade. A lei só é revogada pelo judiciário. Órgãos de controle de constitucionalidade - Modelo norte-americano: também conhecido como modelo judicial , o qual controle de constitucionalidade é feito exclusivamente pelo poder judiciário. - Modelo francês ou político: neste caso o controle de constitucionalidade é exercido por um órgão fora da órbita do poder judiciário. Critérios de controle de constitucionalidade - Modelo difuso ou concreto: neste modelo o controle de constitucionalidade exercido por todos os membros do poder judiciário. - Modelo concentrado ou abstrato: neste modelo o controle de constitucionalidade é exercido somente por uma conste constitucional, uma suprema corte. - Modelo misto: combina os dois modelos anteriores. - O Brasil adota um modelo misto, isso significa que todos os membros do poder judiciário, em qualquer grau, podem realizar o controle de constitucionalidade. Por outro lado algumas ações são de competência exclusiva da suprema corte (stf) e isto somado mostra que no Brasil nós temos tanto o controle difuso quanto o concentrado. Meios de controle de constitucionalidade - Principal ou por via de ação: tem como objetivo declarar que uma norma é inconstitucional, tão somente( típico do controle concentrado). - Incidental ou por via de defesa ou exceção: neste caso a ação tem como objetivo principal assegurar o direito de alguém, e somente de maneira acessória ela busca uma declaração de inconstitucionalidade (típico do controle difuso). Efeitos do controle de constitucionalidade - Efeito erga omnes: nesse caso a decisão produz efeito geral, vale para todos. É típico do controle concentrado de constitucionalidade, e ocorre sempre no julgamento das chamadas Ações Declaratórias de Constitucionalidade. - Efeito inter partes: a decisão apenas as partes envolvidas no processo judicial, e é típico do controle difuso. Contudo é possível que o stf, julgando necessário, conceda efeito erga omnes no controle difuso. Natureza da decisão de inconstitucionalidade - Decisão ex nunc: não produz efeitos retroativos. - Decisão ex tunc: produz efeitos efeitos retroativos. - Cabe ao poder judiciário determinar a natureza da sua decisão quanto a essas questões. Caso a opção seja pela retroatividade da decisão, cabe ao poder judiciário regular cada uma das situações jurídicas que possam decorrer desta decisão. Parte 2 Modelo brasileiro de controle de constitucionalidade concentrado Características gerais: - É de competência originária do Supremo Tribunal Federal (stf) - Estão legitimados para sua propositura as pessoas e órgãos listados no art 103 da CF - Lei é tudo que o parlamento legisla - As leis e os atos normativo se consideradas inconstitucionais pelo stf, perdem sua aplicabilidade (diferente de revogação) - As decisões do stf nessas ações possuem eficácia erga omnes. Ações diretas de constitucionalidade São 5 tipos de ações: - Ação direta de inconstitucionalidade (ADIM, ADI) - Ação declaratória de constitucionalidade (ADECON, ADC) - Ação de inconstitucionalidade por omissão ( ADIM por omissão, ADO) - Arguição de discumprimento de preceito fundamental (ADPF) - Representação interventiva (ADIM interventiva) Ação direta de inconstitucionalidade (ADIM) Características gerais: - De competência geral do stf ( no controle de constitucionalidade estadual a competência é do tribunal de justiça dos estados) - Estão legitimados para propor essa ação as pessoas e órgãos listado no art 103 da CF/88. - Está prevista na CF/88 em seu art 102, I, a. - Tem como objetivo proporcionar uma decisão que declare a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual. - É regulamentada pela lei 9869/99 - OBS: esta é a principal ação do controle de constitucionalidade concentrado, de via de regra, só são cabíveis na impossibilidade do ajuizamento de um adim. Ação declaratória de constitucionalidade (ADECON) Características gerais: - De competência originária do stf - Estão legitimados para sua propositura as pessoas e órgão listados no art 103 da CF. - Está prevista no art 102, I, a. - É regulamentada pela lei 9868/99 - Tem como objetivo a declaração de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal frente e reiteradas e séries controvérsias nos tribunais. - OBS: durante a tramitação de uma adecom é possível que ela seja transformada em uma adim, caso a suprema corte entenda que a lei é inconstitucional Ação de inconstitucionalidade por omissão ( ADIM por omissão) - De competência originária do stf - Estão legitimados para sua propositura as pessoas e órgão listados no art 103 da CF. - Regulamentada pela lei 12063/2009 - Está prevista na Constituição no art 103 parágrafo 2 - Visa reparar omissão legislativa ou administrativa que impeça o exercício de um direito constitucional em decorrência da ausência de norma regulamentadora ou complementar (norma de eficácia limitada) - OBS: no controle difuso esse papel é exercido pelo mandado de injunção - Entendendo o stf de que existe sim omissão inconstitucional ocorrerão as seguintes medidas: em caso de omissão administrativa será estabelecido um prazo de 15 a 30 dias para a produção da norma regulamentadora sob pena de prisão do diretor do órgão. Em caso de omissão legislativa é dado um prazo razoável (6 meses em média) para que a casa legislativa produza a lei complementar suprindo assim a omissão. Caso isto não ocorra o STF pode, de maneira provisória, regulamentar o exercício daquele direito até que o congresso produza a lei, quando então a regulamentação do Supremo deixará de produzir efeito. Arguição de discumprimento de preceito fundamental (ADPF) - Ela só caberá quando nenhuma outra ação couber. Inconstitucionalidade municipal e inconstitucionalidade de normas anteriores à constituição. Características gerais - De competência originária o stf - Estão legitimadas para a sua propositura as pessoas e órgão elencadas no art 103 da CF. - É regulamentada pela lei 9882/99 - Prevista na pela CF/88 em seu art 102 parágrafo 1 - Possui caráter de subsidiariedade, só sendo cabível quando não for possível outra ação de controle de constitucionalidade. - É destinada basicamente para controlar atos normativos e leis municipais e também os anteriores a vigência da CF/88, que gerem controvérsias graves. Representação interventiva (ADIM interventiva) - De competência originária o stf - Visa obter uma declaração de inconstitucionalidade e a restauração da ordem constitucional nos estados da federação (intervenção estadual) e nos municípios (intervenção municipal). Está prevista constitucionalmente nos art 34, 35 e 36 da CF/88. - O MP através do seu procurador geral, é o único legitimado para a sua propositura, conforme a CF em seu artigo 129 inciso 4 DATAS DAS AVALIAÇÕES dia 14: avaliação processual dia 21:avaliação
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