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ATPS -a favor da bibliografia não autorizada (2)

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Centro Universitário Anhanguera - Leme/SP
ATPS - ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
ETAPAS 
Prof. Esp. ..............................
Alunos do grupo:
1. 
2. 
3. 
4. 
1ºsemestre/2014
ARGUMENTOS A FAVOR DA BIBLIOGRAFIA NÃO AUTORIZADA
INTRODUÇÃO
A livre publicação de biografias, atualmente, é uma temática polêmica e geradora de conflitos na relação entre biógrafos e biografados, desde o momento que os artistas Chico Buarque, Gilberto Gil, Djavan, Roberto Carlos, Caetano Veloso e outros, acionaram a justiça com o intuito de proibir as bibliografias não autorizadas. Ironicamente, alguns desses que tanto pleitearam um País democrático e sem censuras, no período chamado “DITADURA”, tido como opressor, hoje, praticam o mesmo ato de censura imposto por seus antigos opressores.
ARGUMENTAÇÃO
Proibir a publicação de biografias não autorizadas é um ato retrógrado, desde que essas obras não violem nenhum direito do biografado e não sejam abusivas e devastadoras. Ajustada a isso, qualquer proibição fere a Constituição no seu Art. 220, parágrafo 2º, in verbis:
Art. 220,§ 2º “É vedada toda e qualquer censura de natureza
política,ideológica e artística”.
A Carta Magna foi concebida num momento pós -ditadura, quando elaborada, tentou tutelar a máxima de direitos diversos, por assim dizer a liberdade de expressão,em
 alguns momentos até choca-se com o direito à privacidade e à intimidade. Não há uma censura prévia, mesmo que houvesse, contradizer-se-ia com o Art. 5º, inciso IX da Constituição Federal que segue:
Art 5º,Inciso 5º “IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica 
e de comunicação, independentemente de censura ou licença”;
Conforme Kelsen, a Constituição é o topo das normas jurídicas, logo, as demais normas devem lhe respeito e conformidade em suas determinações sob pena de exclusão no ordenamento. O Art 5º e seus incisos IX e X são puramente constitucionais, possuem a mesma força normativa, são conflitantes no caso da biografia não autorizada, portanto, dizer em proibição é inconstitucional. Caso a obra viole a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem do biografado, não há necessidade da proibição, aplicar se à o direito de indenização pelo dano decorrente de sua violação conforme consta no Art 5º, Inciso X da Constituição transcrito abaixo:
Art 5º,IncisoX – “são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem 
das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral 
decorrente de sua violação”;
BIBLIOGRAFIA
Site da Câmara Legislativa-<http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/legislacao/Constituicoes_Brasileiras/constituicao1988.html/ConstituicaoTextoAtualizado_EC88.pdf->Acessado em 28/05/2015, às 17hr01min.
Site da Folha de São Paulo http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2013/10/1357349-chico-buarque-defende-privacidade-de-biografado-em-artigo-no-globo.shtml- Acessado em 28/05/2015, às 17hr10 min. 
KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. Trad. José Cretella Júnior e Agnes Cretella. 6.ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2009.

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