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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE BIOFISICA E FISIOLOGIA DISCIPLINA: FISIOLOGIA PROFESSOR: DR. ACACIO SALVADOR VERAS E SILVA FRANCISCO DE SOUSA SENA ELETROCARDIOGRAFIA NO HOMEM TERESINA-PI LARISSA PRADO LEAL ELETROCARDIOGRAFIA NO HOMEM Relatório apresentado na disciplina fisiologia humana, como pré-requisito para obtenção de nota. Professor Dr.: Acácio Salvador Verás e Silva TERESINA-PI INTRODUÇÃO O desempenho adequado da bomba cardíaca exige perfeita sincronia entre o período em que o músculo está relaxado, permitindo assim o enchimento das câmaras, e o período de contração, o que possibilita imprimir pressão e velocidade ao sangue, garantindo a circulação sanguínea. O sincronismo dessa contração é garantido pela geração e propagação de potencias elétrico ao longo do sincício elétrico miocárdico. O Eletrocardiograma constitui o exame padrão para se avaliar a geração e a propagação dessa atividade elétrica. (NUNES; MENESES; BARBOSA; VIANA; GAIDO, 2010). O eletrocardiograma é considerado padrão ouro para o diagnóstico não invasivo das arritmias e distúrbios de condução, além de ser muito importante nos quadros isquêmicos coronarianos, constituindo-se em um marcador de doença do coração. Sua sensibilidade e sua especificidade são maiores para o diagnóstico das arritmias e distúrbios de condução, do que para as alterações estruturais ou metabólicas. Existe, por outro lado, um grande número de anormalidades fisiopatológicas e estruturais que pode ser reconhecido pelo eletrocardiograma, porém a sobreposição de alterações resultante reduz a especificidade para várias formas de doenças do coração. As alterações da repolarização ventricular são um bom exemplo disso, pois, embora sejam as modificações mais comuns e mais sensíveis, são pouco específicas. A tecnologia dos computadores, inclusive dos pessoais, trouxe poderosos sistemas de captação de sinais e de avaliação de algoritmos, aumentando a dimensão do uso do eletrocardiograma. As análises de variabilidade da frequência, potenciais tardios, dispersão do QT e alternância de T constituem novos marcadores de doença cardíaca. A interpretação do eletrocardiograma por meio do computador apresentou grande desenvolvimento nos últimos anos. A observação de traçados prévios pode auxiliar sobremaneira alguns diagnósticos, como infartos antigos e agudos, repolarização precoce e verdadeiras isquemias, aneurisma ventricular, mecanismos das taquicardias supraventriculares, embolismo pulmonar, derrame pericárdico, distinção entre taquicardia ventricular e supra, troca de eletrodos e outros distúrbios eletrolíticos. (PASTORE, 2003). A prática tem como objetivo, proporcionar aos alunos conhecimento básico sobre o eletrocardiograma tanto seu funcionamento quanto sua leitura. Devido a diferentes condições e estados físicos. Nesse sentido, os alunos a partir da avaliação dos resultados puderam fazer as leituras das derivações da geração e propagação da atividade elétrica de um aluno voluntário, para que então chegassem as verídicas conclusões e assim facilitar o entendimento das aulas teóricas. METODOLOGIA 2.1 Materiais: Álcool Algodão Eletrocardiograma portátil Gel condutor de ECG Maca 2.2 Métodos: Primeiramente, com um algodão embebido em álcool, limpar as faces anteriores dos punhos, dos terços distais das pernas e igualmente da região pré- cordial de um aluno posicionado em decúbito dorsal sobre mesa apropriada. Depois colocou-se as placas receptoras (eletrodos) nas regiões referidas no item anterior e adaptou-se os respectivos eletrodos: RA = rigth arm (braço direito, BD) LA = left arm (braço esquerdo, BE) RL = rigth leg (perna direita, PD) LL = left leg (perna esquerda, PE) C = "precórdio" (de V1 a V6) Em seguida foi registrado no ECG nas derivações clássicas do plano frontal: Bipolares = Derivação 1 (D1), Derivação 2 (D2) e Derivação 3 (D3) Unipolares = aVR (derivação aumentada do braço direita), aVL (derivação aumentada do braço esquerdo), e aVF. (Derivação aumentada da perna esquerda). Também foi registrado no ECG nas derivações unipolares do plano transversal: V1, V2, V3, V4, V5 e V6. a) Frequência cardíaca. b) Ritmo do coração (sinusal ou não?). c) Amplitude e duração das ondas do ECG e duração dos intervalos e segmentos em duas das derivações estudadas. 4.DISCUSSÃO O eletrocardiograma normal é composto pela onda P, pelo complexo QRS, que nem sempre aparece como três ondas distintas e pela onda T. A onda P é produzida pelos potenciais elétricos gerados quando os átrios despolarizam, antes de a contração atrial começar. O complexo QRS é produzido pelos potenciais gerados quando os ventrículos se despolarizam antes de sua contração, enquanto a onda de despolarização se propaga pelos ventrículos e a onda T conhecida como “onda de repolarização” é produzida pelos potenciais gerados, enquanto os ventrículos se restabelecem do estado de despolarização. Assim o eletrocardiograma é composto por ondas de despolarização e de repolarização. (SANTANA; NETO; RONALDO, 2017). ECG normal é aquele em que o traçado se apresenta com todas as ondas, P, QRS e T, interrelacionadas, de morfologias e duração normais, com intervalos PR e QT normais, com os espaços entre as espículas R-R dos complexos QRS iguais entre si e com os segmentos PR e ST nivelados na linha de base. É necessário a análise cuidadosa de cada evento elétrico em todas as derivações, sem exceção, para que se possa concluir pela normalidade do ECG. (OLIVEIRA, 2010). Podemos observar no ECG do voluntario que ele apresentas as características normais como já mostrado na literatura acima, ele apresenta o traçado com todas as ondas P, QRS e T. Todos os registros eletrocardiográficos são feitos com linhas de calibração apropriadas, no papel de registro. As linhas de calibração horizontais estão dispostas de tal modo que cada 10 linhas horizontais correspondem a 1 milivolt, as linhas horizontais acima da linha de base indicam valores positivos, e as que estão abaixo da linha de base indicam valores negativos; já as linhas verticais são as linhas de calibração do tempo. O eletrocardiograma é o registro extracelular contínuo da atividade elétrica do coração por meio de eletródios colocados na superfície do corpórea. Pode-se obter registro eletrocardiográfico de qualquer ponto da superfície corpórea, mas, na prática, existem pontos padroniza dos para colocação dos eletródios. (SANTANA; NETO; RONALDO, 2017). CONCLUSÃO As atividades práticas em Fisiologia foram importantes para agregar conhecimento aos alunos. Os alunos foram incentivados a raciocinar e a buscar informações, para que, assim seja possível alcançar um maior entendimento sobre o assunto. A aula prática realizada foi de suma importância para o aluno, que poderá compreender melhor as aulas teóricas e as futuras práticas. Também contribui para melhor entendimento o funcionamento dos potenciais de ação e o trabalho realizado pelo coração, pelo musculo e a ejeção do sangue. REFERÊNCIAS NUNES, F.C; MENESES, I.B; BARBOSA, L.M; VIANA, N; GAIDO, S.B. ELETROCARDIOGRAMA NO HOMEM (Homo sapiens sapiens). Disponível em: < http://www.ebah.com.br/content/ABAAABvSUAI/3-relatorio-eletrocard-todo-2 > Acesso em: 16 de abril de 2019. PASTORE, C.A. Diretriz de interpretação de eletrocardiograma de repouso. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0066- 782X2003000800001&script=sci_arttext&tlng=es > Acesso em: 27 de abril de 2018. SANTANA, F. NETO, G. RONALDO, P. Eletrocardiográfica no homem. Disponível em: < https://www.passeidireto.com/arquivo/37134270/relatorio-da-aula-pratica-de- eletrocardiograma----eletrocardiograma-do-homem-fis> Acesso em: 01 de maio de 2019. OLIVEIRA, B.E.C. ECG Normal. Disponível em: <http://blogdoecg.blogspot.com.br/2010/04/ecg-normal.html> Acesso em: 01 de maio de 2019.
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