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Bases Matemáticas Continuidade e o Teorema do Valor Intermediário Rodrigo Hausen v. 2016-8-17 1/16 Função contínua em a Informalmente: no gráfico, não apresenta “quebra” ou “furo” para x = a. f (a) x0 y a y = f(x) v. 2016-8-17 2/16 Função descontínua em a Não é contínua em a pois apresenta “furo.” . f (a) x0 y a y = f(x) L f (a) existe, mas lim x→a f (x) ≠ f (a). v. 2016-8-17 3/16 Função descontínua em a Não é contínua em a pois apresenta “quebra.” . x0 y a y = f(x) f (a) existe, mas lim x→a f (x) indeterminado v. 2016-8-17 4/16 Função descontínua em a Não é contínua em a pois apresenta “quebra.” . x0 y a y = f(x) f (a) não existe e lim x→a f (x) indeterminado v. 2016-8-17 5/16 Função contínua em a Definição. Uma função real é dita contínua em a se todas as 3 condições abaixo são verdadeiras. f (a) x0 y a y = f(x) 1) f (a) está definido; 2) lim x→a f (x) existe; e 3) limx→a f (x) = f (a) v. 2016-8-17 6/16 Continuidade: exemplos Exemplo 1. Para quais valores de a a função f (x) = x3 − 2x2 − x + 2x2 − x − 2 é contínua? Para quais é descontínua? f (x) = x3 − 2x2 − x + 2x2 − x − 2 = (x + 1)(x − 2)(x − 1)(x + 1)(x − 2) Se x ≠ −1 e x ≠ 2, então f (x) = (x + 1)(x − 2)(x − 1)(x + 1)(x − 2) = x − 1. Logo, lim x→a f (x) = limx→a (x + 1)(x − 2)(x − 1)(x + 1) ∗ (x − 2) = limx→a(x − 1) = a − 1. Note que o lim x→a f (x) = a − 1 está definido para todo a ∈ R, mas: Se a ∈ {−1,2}, f (a) indefinido (não é contínua) Se a ∈ R ∖ {−1,2}, lim x→a f (x) = f (a) (contínua) v. 2016-8-17 7/16 Continuidade: exemplos Exemplo 1. Para quais valores de a a função f (x) = x3 − 2x2 − x + 2x2 − x − 2 é contínua? Para quais é descontínua? f (x) = x3 − 2x2 − x + 2x2 − x − 2 = (x + 1)(x − 2)(x − 1)(x + 1)(x − 2) Se x ≠ −1 e x ≠ 2, então f (x) = (x + 1)(x − 2)(x − 1)(x + 1)(x − 2) = x − 1. Logo, lim x→a f (x) = limx→a (x + 1)(x − 2)(x − 1)(x + 1) ∗ (x − 2) = limx→a(x − 1) = a − 1. Note que o lim x→a f (x) = a − 1 está definido para todo a ∈ R, mas: Se a ∈ {−1,2}, f (a) indefinido (não é contínua) Se a ∈ R ∖ {−1,2}, lim x→a f (x) = f (a) (contínua) v. 2016-8-17 7/16 Continuidade: exemplos Exemplo 1. Para quais valores de a a função f (x) = x3 − 2x2 − x + 2x2 − x − 2 é contínua? Para quais é descontínua? f (x) = x3 − 2x2 − x + 2x2 − x − 2 = (x + 1)(x − 2)(x − 1)(x + 1)(x − 2) Se x ≠ −1 e x ≠ 2, então f (x) = (x + 1)(x − 2)(x − 1)(x + 1)(x − 2) = x − 1. Logo, lim x→a f (x) = limx→a (x + 1)(x − 2)(x − 1)(x + 1) ∗ (x − 2) = limx→a(x − 1) = a − 1. Note que o lim x→a f (x) = a − 1 está definido para todo a ∈ R, mas: Se a ∈ {−1,2}, f (a) indefinido (não é contínua) Se a ∈ R ∖ {−1,2}, lim x→a f (x) = f (a) (contínua) v. 2016-8-17 7/16 Continuidade: exemplos Exemplo 1. Para quais valores de a a função f (x) = x3 − 2x2 − x + 2x2 − x − 2 é contínua? Para quais é descontínua? f (x) = x3 − 2x2 − x + 2x2 − x − 2 = (x + 1)(x − 2)(x − 1)(x + 1)(x − 2) Se x ≠ −1 e x ≠ 2, então f (x) = (x + 1)(x − 2)(x − 1)(x + 1)(x − 2) = x − 1. Logo, lim x→a f (x) = limx→a (x + 1)(x − 2)(x − 1)(x + 1) ∗ (x − 2) = limx→a(x − 1) = a − 1. Note que o lim x→a f (x) = a − 1 está definido para todo a ∈ R, mas: Se a ∈ {−1,2}, f (a) indefinido (não é contínua) Se a ∈ R ∖ {−1,2}, lim x→a f (x) = f (a) (contínua) v. 2016-8-17 7/16 Continuidade: exemplos Exemplo 1. Para quais valores de a a função f (x) = x3 − 2x2 − x + 2x2 − x − 2 é contínua? Para quais é descontínua? f (x) = x3 − 2x2 − x + 2x2 − x − 2 = (x + 1)(x − 2)(x − 1)(x + 1)(x − 2) Se x ≠ −1 e x ≠ 2, então f (x) = (x + 1)(x − 2)(x − 1)(x + 1)(x − 2) = x − 1. Logo, lim x→a f (x) = limx→a (x + 1)(x − 2)(x − 1)(x + 1) ∗ (x − 2) = limx→a(x − 1) = a − 1. Note que o lim x→a f (x) = a − 1 está definido para todo a ∈ R, mas: Se a ∈ {−1,2}, f (a) indefinido (não é contínua) Se a ∈ R ∖ {−1,2}, lim x→a f (x) = f (a) (contínua) v. 2016-8-17 7/16 Continuidade: exemplos Exemplo 2. Seja g(x) = { sen(x)x , se x ≠ 01, se x = 0 . Demonstramos anteriormente: lim x→0 sen (x)x = 1 (limite fundamental) lim x→a sen (x) = sen (a) (exercício para casa) Logo, lim x→a sen (x)x = { sen(a)a , se x ≠ 01, se x = 0 . Veja que lim x→a sen (x)x = g(a), logo g é contínua em a para todo a ∈ R. v. 2016-8-17 8/16 Continuidade: exemplos Exemplo 2. Seja g(x) = { sen(x)x , se x ≠ 01, se x = 0 . Demonstramos anteriormente: lim x→0 sen (x)x = 1 (limite fundamental) lim x→a sen (x) = sen (a) (exercício para casa) Logo, lim x→a sen (x)x = { sen(a)a , se x ≠ 01, se x = 0 . Veja que lim x→a sen (x)x = g(a), logo g é contínua em a para todo a ∈ R. v. 2016-8-17 8/16 Continuidade: exemplos Exemplo 2. Seja g(x) = { sen(x)x , se x ≠ 01, se x = 0 . Demonstramos anteriormente: lim x→0 sen (x)x = 1 (limite fundamental) lim x→a sen (x) = sen (a) (exercício para casa) Logo, lim x→a sen (x)x = { sen(a)a , se x ≠ 01, se x = 0 . Veja que lim x→a sen (x)x = g(a), logo g é contínua em a para todo a ∈ R. v. 2016-8-17 8/16 Funções contínuas Teorema. São funções contínuas para todo a no seu domínio: Polinomiais p(x) = cnxn + . . . + c1x + c0 (Dom p = R) Racionais f (x) = p(x)q(x) , p,q polinomiais (Dom f = R ∖ {x ∈ R ∣q(x) = 0}) Raízes f (x) = n√x (se n par, Dom f = [0,+∞); se n ímpar, Dom f = R) Exponenciais f (x) = cx , c > 0 e c ≠ 1 (Dom f = R) Logarítmicas f (x) = logc(x), c > 0 e c ≠ 1 (Dom logc = (0,+∞)) Trigonométricas: sen, cos, tan, sec, cosec (cuidado com o domínio de cada uma!) Trigonométricas inversas: asen, acos, atan, asec, acosec (cuidado com o domínio de cada uma!) v. 2016-8-17 9/16 Funções contínuas Teorema. São funções contínuas para todo a no seu domínio: Polinomiais p(x) = cnxn + . . . + c1x + c0 (Dom p = R) Racionais f (x) = p(x)q(x) , p,q polinomiais (Dom f = R ∖ {x ∈ R ∣q(x) = 0}) Raízes f (x) = n√x (se n par, Dom f = [0,+∞); se n ímpar, Dom f = R) Exponenciais f (x) = cx , c > 0 e c ≠ 1 (Dom f = R) Logarítmicas f (x) = logc(x), c > 0 e c ≠ 1 (Dom logc = (0,+∞)) Trigonométricas: sen, cos, tan, sec, cosec (cuidado com o domínio de cada uma!) Trigonométricas inversas: asen, acos, atan, asec, acosec (cuidado com o domínio de cada uma!) v. 2016-8-17 9/16 Funções contínuas Teorema. São funções contínuas para todo a no seu domínio: Polinomiais p(x) = cnxn + . . . + c1x + c0 (Dom p = R) Racionais f (x) = p(x)q(x) , p,q polinomiais (Dom f = R ∖ {x ∈ R ∣q(x) = 0}) Raízes f (x) = n√x (se n par, Dom f = [0,+∞); se n ímpar, Dom f = R) Exponenciais f (x) = cx , c > 0 e c ≠ 1 (Dom f = R) Logarítmicas f (x) = logc(x), c > 0 e c ≠ 1 (Dom logc = (0,+∞)) Trigonométricas: sen, cos, tan, sec, cosec (cuidado com o domínio de cada uma!) Trigonométricas inversas: asen, acos, atan, asec, acosec (cuidado com o domínio de cada uma!) v. 2016-8-17 9/16 Funções contínuas Teorema. São funções contínuas para todo a no seu domínio: Polinomiais p(x) = cnxn + . . . + c1x + c0 (Dom p = R) Racionais f (x) = p(x)q(x) , p,q polinomiais (Dom f = R ∖ {x ∈ R ∣q(x) = 0}) Raízes f (x) = n√x (se n par, Dom f = [0,+∞); se n ímpar, Dom f = R) Exponenciais f (x) = cx , c > 0 e c ≠ 1 (Dom f = R) Logarítmicas f (x) = logc(x), c > 0 e c ≠ 1 (Dom logc = (0,+∞)) Trigonométricas: sen, cos, tan, sec, cosec (cuidado com o domínio de cada uma!) Trigonométricas inversas: asen, acos, atan, asec, acosec (cuidado com o domínio de cada uma!) v. 2016-8-17 9/16 Funções contínuas Teorema. São funções contínuas para todo a no seu domínio: Polinomiais p(x) = cnxn + . . . + c1x + c0 (Dom p = R) Racionais f (x) = p(x)q(x) , p,q polinomiais (Dom f = R ∖ {x ∈ R ∣q(x) = 0}) Raízes f (x) = n√x (se n par, Dom f = [0,+∞); se n ímpar, Dom f = R) Exponenciais f (x) = cx , c > 0 e c ≠ 1 (Dom f = R) Logarítmicasf (x) = logc(x), c > 0 e c ≠ 1 (Dom logc = (0,+∞)) Trigonométricas: sen, cos, tan, sec, cosec (cuidado com o domínio de cada uma!) Trigonométricas inversas: asen, acos, atan, asec, acosec (cuidado com o domínio de cada uma!) v. 2016-8-17 9/16 Funções contínuas Teorema. São funções contínuas para todo a no seu domínio: Polinomiais p(x) = cnxn + . . . + c1x + c0 (Dom p = R) Racionais f (x) = p(x)q(x) , p,q polinomiais (Dom f = R ∖ {x ∈ R ∣q(x) = 0}) Raízes f (x) = n√x (se n par, Dom f = [0,+∞); se n ímpar, Dom f = R) Exponenciais f (x) = cx , c > 0 e c ≠ 1 (Dom f = R) Logarítmicas f (x) = logc(x), c > 0 e c ≠ 1 (Dom logc = (0,+∞)) Trigonométricas: sen, cos, tan, sec, cosec (cuidado com o domínio de cada uma!) Trigonométricas inversas: asen, acos, atan, asec, acosec (cuidado com o domínio de cada uma!) v. 2016-8-17 9/16 Funções contínuas Teorema. São funções contínuas para todo a no seu domínio: Polinomiais p(x) = cnxn + . . . + c1x + c0 (Dom p = R) Racionais f (x) = p(x)q(x) , p,q polinomiais (Dom f = R ∖ {x ∈ R ∣q(x) = 0}) Raízes f (x) = n√x (se n par, Dom f = [0,+∞); se n ímpar, Dom f = R) Exponenciais f (x) = cx , c > 0 e c ≠ 1 (Dom f = R) Logarítmicas f (x) = logc(x), c > 0 e c ≠ 1 (Dom logc = (0,+∞)) Trigonométricas: sen, cos, tan, sec, cosec (cuidado com o domínio de cada uma!) Trigonométricas inversas: asen, acos, atan, asec, acosec (cuidado com o domínio de cada uma!) v. 2016-8-17 9/16 Funções contínuas e limites Teorema. se f é contínua em b e lim x→a g(x) = b, então lim x→a f (g(x)) = f (b). Antes de demonstrar o teorema, um exemplo de aplicação. Exemplo 3. Avalie lim x→1 arcsen(1 − √x 1 − x ) Primeiramente, veja que lim x→1 1 − √x 1 − x = limx→1 1 − √x(1 −√x)(1 +√x) = lim x→1 11 +√x = 12 . Sabemos que arcsen é contínua em seu domínio, que é [−1,1]. Como lim x→1 1 − √x 1 − x = 12 esté no domínio de arcsen, então lim x→1 arcsen(1 − √x 1 − x ) = arcsen(12). ∎ v. 2016-8-17 10/16 Funções contínuas e limites Teorema. se f é contínua em b e lim x→a g(x) = b, então lim x→a f (g(x)) = f (b). Antes de demonstrar o teorema, um exemplo de aplicação. Exemplo 3. Avalie lim x→1 arcsen(1 − √x 1 − x ) Primeiramente, veja que lim x→1 1 − √x 1 − x = limx→1 1 − √x(1 −√x)(1 +√x) = lim x→1 11 +√x = 12 . Sabemos que arcsen é contínua em seu domínio, que é [−1,1]. Como lim x→1 1 − √x 1 − x = 12 esté no domínio de arcsen, então lim x→1 arcsen(1 − √x 1 − x ) = arcsen(12). ∎ v. 2016-8-17 10/16 Funções contínuas e limites Teorema. se f é contínua em b e lim x→a g(x) = b, então lim x→a f (g(x)) = f (b). Antes de demonstrar o teorema, um exemplo de aplicação. Exemplo 3. Avalie lim x→1 arcsen(1 − √x 1 − x ) Primeiramente, veja que lim x→1 1 − √x 1 − x = lim x→1 1 − √x(1 −√x)(1 +√x) = lim x→1 11 +√x = 12 . Sabemos que arcsen é contínua em seu domínio, que é [−1,1]. Como lim x→1 1 − √x 1 − x = 12 esté no domínio de arcsen, então lim x→1 arcsen(1 − √x 1 − x ) = arcsen(12). ∎ v. 2016-8-17 10/16 Funções contínuas e limites Teorema. se f é contínua em b e lim x→a g(x) = b, então lim x→a f (g(x)) = f (b). Antes de demonstrar o teorema, um exemplo de aplicação. Exemplo 3. Avalie lim x→1 arcsen(1 − √x 1 − x ) Primeiramente, veja que lim x→1 1 − √x 1 − x = limx→1 1 − √x(1 −√x)(1 +√x) = lim x→1 11 +√x = 12 . Sabemos que arcsen é contínua em seu domínio, que é [−1,1]. Como lim x→1 1 − √x 1 − x = 12 esté no domínio de arcsen, então lim x→1 arcsen(1 − √x 1 − x ) = arcsen(12). ∎ v. 2016-8-17 10/16 Funções contínuas e limites Teorema. se f é contínua em b e lim x→a g(x) = b, então lim x→a f (g(x)) = f (b). Antes de demonstrar o teorema, um exemplo de aplicação. Exemplo 3. Avalie lim x→1 arcsen(1 − √x 1 − x ) Primeiramente, veja que lim x→1 1 − √x 1 − x = limx→1 1 − √x(1 −√x)(1 +√x) = lim x→1 11 +√x = 1 2 . Sabemos que arcsen é contínua em seu domínio, que é [−1,1]. Como lim x→1 1 − √x 1 − x = 12 esté no domínio de arcsen, então lim x→1 arcsen(1 − √x 1 − x ) = arcsen(12). ∎ v. 2016-8-17 10/16 Funções contínuas e limites Teorema. se f é contínua em b e lim x→a g(x) = b, então lim x→a f (g(x)) = f (b). Antes de demonstrar o teorema, um exemplo de aplicação. Exemplo 3. Avalie lim x→1 arcsen(1 − √x 1 − x ) Primeiramente, veja que lim x→1 1 − √x 1 − x = limx→1 1 − √x(1 −√x)(1 +√x) = lim x→1 11 +√x = 12 . Sabemos que arcsen é contínua em seu domínio, que é [−1,1]. Como lim x→1 1 − √x 1 − x = 12 esté no domínio de arcsen, então lim x→1 arcsen(1 − √x 1 − x ) = arcsen(12). ∎ v. 2016-8-17 10/16 Funções contínuas e limites Teorema. se f é contínua em b e lim x→a g(x) = b, então lim x→a f (g(x)) = f (b). Antes de demonstrar o teorema, um exemplo de aplicação. Exemplo 3. Avalie lim x→1 arcsen(1 − √x 1 − x ) Primeiramente, veja que lim x→1 1 − √x 1 − x = limx→1 1 − √x(1 −√x)(1 +√x) = lim x→1 11 +√x = 12 . Sabemos que arcsen é contínua em seu domínio, que é [−1,1]. Como lim x→1 1 − √x 1 − x = 12 esté no domínio de arcsen, então lim x→1 arcsen(1 − √x 1 − x ) = arcsen(12). ∎ v. 2016-8-17 10/16 Funções contínuas e limites Teorema. se f é contínua em b e lim x→a g(x) = b, então lim x→a f (g(x)) = f (b). Antes de demonstrar o teorema, um exemplo de aplicação. Exemplo 3. Avalie lim x→1 arcsen(1 − √x 1 − x ) Primeiramente, veja que lim x→1 1 − √x 1 − x = limx→1 1 − √x(1 −√x)(1 +√x) = lim x→1 11 +√x = 12 . Sabemos que arcsen é contínua em seu domínio, que é [−1,1]. Como lim x→1 1 − √x 1 − x = 12 esté no domínio de arcsen, então lim x→1 arcsen(1 − √x 1 − x ) = arcsen(12). ∎ v. 2016-8-17 10/16 Funções contínuas e limites Teorema. se f é contínua em b e lim x→a g(x) = b, então lim x→a f (g(x)) = f (b). Antes de demonstrar o teorema, um exemplo de aplicação. Exemplo 3. Avalie lim x→1 arcsen(1 − √x 1 − x ) Primeiramente, veja que lim x→1 1 − √x 1 − x = limx→1 1 − √x(1 −√x)(1 +√x) = lim x→1 11 +√x = 12 . Sabemos que arcsen é contínua em seu domínio, que é [−1,1]. Como lim x→1 1 − √x 1 − x = 12 esté no domínio de arcsen, então lim x→1 arcsen(1 − √x 1 − x ) = arcsen(12). ∎ v. 2016-8-17 10/16 Funções contínuas e limites Teorema. se f é contínua em b e lim x→a g(x) = b, então lim x→a f (g(x)) = f (b). Demonstração. Para todos �1 > 0, �2 > 0, existem δ1 > 0 e δ2 > 0 tais que 0 < ∣x − a∣ < δ1 ⇒ ∣g(x) − b∣ < �1 0 < ∣x − b∣ < δ2 ⇒ ∣f (x) − f (b)∣ < �2. Seja y = g(x) e reescrevamos a segunda implicação; não precisamos nos preocupar em fazer y ≠ b pois f é contínua em b. ∣y − b∣ < δ2 ⇒ ∣f (y) − f (b)∣ < �2. Dado � > 0, faça �2 = � e obtenha δ2. Agora, faça �1 = δ2 e obtenha δ1. Por último, faça δ = δ1. Assim, temos 0 < ∣x − a∣ < δ ⇒ ∣y − b∣ < �1 = δ2 ⇒ ∣f (g(x)) − f (b)∣ < � ∎ v. 2016-8-17 11/16 Funções contínuas e limites Teorema. se f é contínua em b e lim x→a g(x) = b, então lim x→a f (g(x)) = f (b). Demonstração. Para todos �1 > 0, �2 > 0, existem δ1 > 0 e δ2 > 0 tais que 0 < ∣x − a∣ < δ1 ⇒ ∣g(x) − b∣ < �1 0 < ∣x − b∣ < δ2 ⇒ ∣f (x) − f (b)∣ < �2. Seja y = g(x) e reescrevamos a segunda implicação; não precisamos nos preocupar em fazer y ≠ b pois f é contínua em b. ∣y − b∣ < δ2 ⇒ ∣f (y) − f (b)∣ < �2. Dado � > 0, faça �2 = � e obtenha δ2. Agora, faça �1 = δ2 e obtenha δ1. Por último, faça δ = δ1. Assim, temos 0 < ∣x − a∣ < δ ⇒ ∣y − b∣ < �1 = δ2 ⇒ ∣f (g(x)) − f (b)∣ < � ∎ v. 2016-8-17 11/16 Funções contínuas e limites Teorema. se f é contínua em b e lim x→a g(x) = b, então lim x→a f (g(x)) = f (b). Demonstração. Para todos �1 > 0, �2 > 0, existem δ1 > 0 e δ2 > 0 tais que 0 < ∣x − a∣ < δ1 ⇒ ∣g(x) − b∣ < �1 0 < ∣x− b∣ < δ2 ⇒ ∣f (x) − f (b)∣ < �2. Seja y = g(x) e reescrevamos a segunda implicação; não precisamos nos preocupar em fazer y ≠ b pois f é contínua em b. ∣y − b∣ < δ2 ⇒ ∣f (y) − f (b)∣ < �2. Dado � > 0, faça �2 = � e obtenha δ2. Agora, faça �1 = δ2 e obtenha δ1. Por último, faça δ = δ1. Assim, temos 0 < ∣x − a∣ < δ ⇒ ∣y − b∣ < �1 = δ2 ⇒ ∣f (g(x)) − f (b)∣ < � ∎ v. 2016-8-17 11/16 Funções contínuas e limites Teorema. se f é contínua em b e lim x→a g(x) = b, então lim x→a f (g(x)) = f (b). Demonstração. Para todos �1 > 0, �2 > 0, existem δ1 > 0 e δ2 > 0 tais que 0 < ∣x − a∣ < δ1 ⇒ ∣g(x) − b∣ < �1 0 < ∣x − b∣ < δ2 ⇒ ∣f (x) − f (b)∣ < �2. Seja y = g(x) e reescrevamos a segunda implicação; não precisamos nos preocupar em fazer y ≠ b pois f é contínua em b. ∣y − b∣ < δ2 ⇒ ∣f (y) − f (b)∣ < �2. Dado � > 0, faça �2 = � e obtenha δ2. Agora, faça �1 = δ2 e obtenha δ1. Por último, faça δ = δ1. Assim, temos 0 < ∣x − a∣ < δ ⇒ ∣y − b∣ < �1 = δ2 ⇒ ∣f (g(x)) − f (b)∣ < � ∎ v. 2016-8-17 11/16 Funções contínuas e limites Teorema. se f é contínua em b e lim x→a g(x) = b, então lim x→a f (g(x)) = f (b). Demonstração. Para todos �1 > 0, �2 > 0, existem δ1 > 0 e δ2 > 0 tais que 0 < ∣x − a∣ < δ1 ⇒ ∣g(x) − b∣ < �1 0 < ∣x − b∣ < δ2 ⇒ ∣f (x) − f (b)∣ < �2. Seja y = g(x) e reescrevamos a segunda implicação; não precisamos nos preocupar em fazer y ≠ b pois f é contínua em b. ∣y − b∣ < δ2 ⇒ ∣f (y) − f (b)∣ < �2. Dado � > 0, faça �2 = � e obtenha δ2. Agora, faça �1 = δ2 e obtenha δ1. Por último, faça δ = δ1. Assim, temos 0 < ∣x − a∣ < δ ⇒ ∣y − b∣ < �1 = δ2 ⇒ ∣f (g(x)) − f (b)∣ < � ∎ v. 2016-8-17 11/16 Funções contínuas e limites Teorema. se f é contínua em b e lim x→a g(x) = b, então lim x→a f (g(x)) = f (b). Demonstração. Para todos �1 > 0, �2 > 0, existem δ1 > 0 e δ2 > 0 tais que 0 < ∣x − a∣ < δ1 ⇒ ∣g(x) − b∣ < �1 0 < ∣x − b∣ < δ2 ⇒ ∣f (x) − f (b)∣ < �2. Seja y = g(x) e reescrevamos a segunda implicação; não precisamos nos preocupar em fazer y ≠ b pois f é contínua em b. ∣y − b∣ < δ2 ⇒ ∣f (y) − f (b)∣ < �2. Dado � > 0, faça �2 = � e obtenha δ2. Agora, faça �1 = δ2 e obtenha δ1. Por último, faça δ = δ1. Assim, temos 0 < ∣x − a∣ < δ ⇒ ∣y − b∣ < �1 = δ2 ⇒ ∣f (g(x)) − f (b)∣ < � ∎ v. 2016-8-17 11/16 Funções contínuas e limites Teorema. se f é contínua em b e lim x→a g(x) = b, então lim x→a f (g(x)) = f (b). Demonstração. Para todos �1 > 0, �2 > 0, existem δ1 > 0 e δ2 > 0 tais que 0 < ∣x − a∣ < δ1 ⇒ ∣g(x) − b∣ < �1 0 < ∣x − b∣ < δ2 ⇒ ∣f (x) − f (b)∣ < �2. Seja y = g(x) e reescrevamos a segunda implicação; não precisamos nos preocupar em fazer y ≠ b pois f é contínua em b. ∣y − b∣ < δ2 ⇒ ∣f (y) − f (b)∣ < �2. Dado � > 0, faça �2 = � e obtenha δ2. Agora, faça �1 = δ2 e obtenha δ1. Por último, faça δ = δ1. Assim, temos 0 < ∣x − a∣ < δ ⇒ ∣y − b∣ < �1 = δ2 ⇒ ∣f (g(x)) − f (b)∣ < � ∎ v. 2016-8-17 11/16 Funções contínuas e limites Teorema. se f é contínua em b e lim x→a g(x) = b, então lim x→a f (g(x)) = f (b). Demonstração. Para todos �1 > 0, �2 > 0, existem δ1 > 0 e δ2 > 0 tais que 0 < ∣x − a∣ < δ1 ⇒ ∣g(x) − b∣ < �1 0 < ∣x − b∣ < δ2 ⇒ ∣f (x) − f (b)∣ < �2. Seja y = g(x) e reescrevamos a segunda implicação; não precisamos nos preocupar em fazer y ≠ b pois f é contínua em b. ∣y − b∣ < δ2 ⇒ ∣f (y) − f (b)∣ < �2. Dado � > 0, faça �2 = � e obtenha δ2. Agora, faça �1 = δ2 e obtenha δ1. Por último, faça δ = δ1. Assim, temos 0 < ∣x − a∣ < δ ⇒ ∣y − b∣ < �1 = δ2 ⇒ ∣f (g(x)) − f (b)∣ < � ∎ v. 2016-8-17 11/16 Funções contínuas e limites Teorema. se f é contínua em b e lim x→a g(x) = b, então lim x→a f (g(x)) = f (b). Consequência imediata do teorema: Sejam f , g tais que g é contínua em a, f contínua em g(a). Então, a função composta f ○ g é contínua em a. Obs.: (f ○ g)(x) = f (g(x)) v. 2016-8-17 12/16 Funções contínuas e limites Aplicações (solução na lousa) Exemplo 4: Calcule lim x→1 √ x2 + 3 − 2 x2 − 1 fazendo a substituição u = √x2 + 3 Exemplo 5: Demonstre que lim x→0 sen (cx)cx = 1, onde c ≠ 0 éconstante. Cuidado ao substituir as variáveis! O valor para onde estamos fazendo convergir a variável pode se alterar! v. 2016-8-17 13/16 Teorema do Valor Intermediário Dizemos que uma função f é contínua em um intervalo [a,b] se f é contínua para todo x tal que a ≤ x ≤ b. Teorema do Valor Intermediário. Seja f contínua em [a,b], e seja y um valor qualquer entre f (a) e f (b), onde f (a) ≠ f (b). Então, existe pelo menos um c ∈ (a,b) tal que f (c) = y . 0 x y f (b) N f (a) a c b y = f 0 x y f (b) N f (a) a c 1 c 2 c 3 y = f b A sua demonstração depende do Axioma da Completude e de um conceito chamado supremo de um conjunto. v. 2016-8-17 14/16 Teorema do Valor Intermediário Dizemos que uma função f é contínua em um intervalo [a,b] se f é contínua para todo x tal que a ≤ x ≤ b. Teorema do Valor Intermediário. Seja f contínua em [a,b], e seja y um valor qualquer entre f (a) e f (b), onde f (a) ≠ f (b). Então, existe pelo menos um c ∈ (a,b) tal que f (c) = y . 0 x y f (b) N f (a) a c b y = f 0 x y f (b) N f (a) a c 1 c 2 c 3 y = f b A sua demonstração depende do Axioma da Completude e de um conceito chamado supremo de um conjunto. v. 2016-8-17 14/16 Teorema do Valor Intermediário Dizemos que uma função f é contínua em um intervalo [a,b] se f é contínua para todo x tal que a ≤ x ≤ b. Teorema do Valor Intermediário. Seja f contínua em [a,b], e seja y um valor qualquer entre f (a) e f (b), onde f (a) ≠ f (b). Então, existe pelo menos um c ∈ (a,b) tal que f (c) = y . 0 x y f (b) N f (a) a c b y = f 0 x y f (b) N f (a) a c 1 c 2 c 3 y = f b A sua demonstração depende do Axioma da Completude e de um conceito chamado supremo de um conjunto. v. 2016-8-17 14/16 Teorema do Valor Intermediário: consequência Teorema do Valor Intermediário (TVI). Seja f contínua em[a,b], e seja y um valor qualquer entre f (a) e f (b), onde f (a) ≠ f (b). Então, existe pelo menos um c ∈ (a,b) tal que f (c) = y . Exemplo 6. Demonstre que há uma raiz de 4x3 − 6x2 + 3x = 2 entre 1 e 2. Solução: seja f (x) = 4x3 − 6x2 + 3x − 2. Como f é uma função polinomial, ela é contínua para todo x ∈ R. Em particular, é contínua em [1,2]. Calcule: f (1) = 4 − 6 + 3 − 2 = − 1 f (2) = 32 − 24 + 6 − 2 = 12 Veja que f (1) < 0 < f (2) (ou seja, 0 é um valor entre f (1) e f (2), onde f (1) ≠ f (2)). Pelo TVI, existe c ∈ (1,2) tal que f (c) = 0, ou seja c é raiz de f . ∎ v. 2016-8-17 15/16 Teorema do Valor Intermediário: consequência Teorema do Valor Intermediário (TVI). Seja f contínua em[a,b], e seja y um valor qualquer entre f (a) e f (b), onde f (a) ≠ f (b). Então, existe pelo menos um c ∈ (a,b) tal que f (c) = y . Exemplo 6. Demonstre que há uma raiz de 4x3 − 6x2 + 3x = 2 entre 1 e 2. Solução: seja f (x) = 4x3 − 6x2 + 3x − 2. Como f é uma função polinomial, ela é contínua para todo x ∈ R. Em particular, é contínua em [1,2]. Calcule: f (1) = 4 − 6 + 3 − 2 = − 1 f (2) = 32 − 24 + 6 − 2 = 12 Veja que f (1) < 0 < f (2) (ou seja, 0 é um valor entre f (1) e f (2), onde f (1) ≠ f (2)). Pelo TVI, existe c ∈ (1,2) tal que f (c) = 0, ou seja c é raiz de f . ∎ v. 2016-8-17 15/16 Teorema do Valor Intermediário: consequência Teorema do Valor Intermediário (TVI). Seja f contínua em[a,b], e seja y um valor qualquer entre f (a) e f (b), onde f (a) ≠ f (b). Então, existe pelo menos um c ∈ (a,b) tal que f (c) = y . Exemplo 6. Demonstre que há uma raiz de 4x3 − 6x2 + 3x = 2 entre 1 e 2. Solução: seja f (x) = 4x3 − 6x2 + 3x − 2. Como f é uma função polinomial, ela é contínua para todo x ∈ R. Em particular, é contínua em [1,2]. Calcule: f (1) = 4 − 6 + 3 − 2 = − 1 f (2) = 32 − 24 + 6 − 2 = 12 Veja que f (1) < 0 < f (2) (ouseja, 0 é um valor entre f (1) e f (2), onde f (1) ≠ f (2)). Pelo TVI, existe c ∈ (1,2) tal que f (c) = 0, ou seja c é raiz de f . ∎ v. 2016-8-17 15/16 Teorema do Valor Intermediário: consequência Teorema do Valor Intermediário (TVI). Seja f contínua em[a,b], e seja y um valor qualquer entre f (a) e f (b), onde f (a) ≠ f (b). Então, existe pelo menos um c ∈ (a,b) tal que f (c) = y . Exemplo 6. Demonstre que há uma raiz de 4x3 − 6x2 + 3x = 2 entre 1 e 2. Solução: seja f (x) = 4x3 − 6x2 + 3x − 2. Como f é uma função polinomial, ela é contínua para todo x ∈ R. Em particular, é contínua em [1,2]. Calcule: f (1) = 4 − 6 + 3 − 2 = − 1 f (2) = 32 − 24 + 6 − 2 = 12 Veja que f (1) < 0 < f (2) (ou seja, 0 é um valor entre f (1) e f (2), onde f (1) ≠ f (2)). Pelo TVI, existe c ∈ (1,2) tal que f (c) = 0, ou seja c é raiz de f . ∎ v. 2016-8-17 15/16 Teorema do Valor Intermediário: consequência Teorema do Valor Intermediário (TVI). Seja f contínua em[a,b], e seja y um valor qualquer entre f (a) e f (b), onde f (a) ≠ f (b). Então, existe pelo menos um c ∈ (a,b) tal que f (c) = y . Exemplo 6. Demonstre que há uma raiz de 4x3 − 6x2 + 3x = 2 entre 1 e 2. Solução: seja f (x) = 4x3 − 6x2 + 3x − 2. Como f é uma função polinomial, ela é contínua para todo x ∈ R. Em particular, é contínua em [1,2]. Calcule: f (1) = 4 − 6 + 3 − 2 = − 1 f (2) = 32 − 24 + 6 − 2 = 12 Veja que f (1) < 0 < f (2) (ou seja, 0 é um valor entre f (1) e f (2), onde f (1) ≠ f (2)). Pelo TVI, existe c ∈ (1,2) tal que f (c) = 0, ou seja c é raiz de f . ∎ v. 2016-8-17 15/16 Teorema do Valor Intermediário: consequência Teorema do Valor Intermediário (TVI). Seja f contínua em[a,b], e seja y um valor qualquer entre f (a) e f (b), onde f (a) ≠ f (b). Então, existe pelo menos um c ∈ (a,b) tal que f (c) = y . Exemplo 6. Demonstre que há uma raiz de 4x3 − 6x2 + 3x = 2 entre 1 e 2. Solução: seja f (x) = 4x3 − 6x2 + 3x − 2. Como f é uma função polinomial, ela é contínua para todo x ∈ R. Em particular, é contínua em [1,2]. Calcule: f (1) = 4 − 6 + 3 − 2 = − 1 f (2) = 32 − 24 + 6 − 2 = 12 Veja que f (1) < 0 < f (2) (ou seja, 0 é um valor entre f (1) e f (2), onde f (1) ≠ f (2)). Pelo TVI, existe c ∈ (1,2) tal que f (c) = 0, ou seja c é raiz de f . ∎ v. 2016-8-17 15/16 Teorema do Valor Intermediário: consequência Teorema do Valor Intermediário (TVI). Seja f contínua em[a,b], e seja y um valor qualquer entre f (a) e f (b), onde f (a) ≠ f (b). Então, existe pelo menos um c ∈ (a,b) tal que f (c) = y . Exemplo 6. Demonstre que há uma raiz de 4x3 − 6x2 + 3x = 2 entre 1 e 2. Solução: seja f (x) = 4x3 − 6x2 + 3x − 2. Como f é uma função polinomial, ela é contínua para todo x ∈ R. Em particular, é contínua em [1,2]. Calcule: f (1) = 4 − 6 + 3 − 2 = − 1 f (2) = 32 − 24 + 6 − 2 = 12 Veja que f (1) < 0 < f (2) (ou seja, 0 é um valor entre f (1) e f (2), onde f (1) ≠ f (2)). Pelo TVI, existe c ∈ (1,2) tal que f (c) = 0, ou seja c é raiz de f . ∎ v. 2016-8-17 15/16 Teorema do Valor Intermediário: consequência Teorema do Valor Intermediário (TVI). Seja f contínua em[a,b], e seja y um valor qualquer entre f (a) e f (b), onde f (a) ≠ f (b). Então, existe pelo menos um c ∈ (a,b) tal que f (c) = y . Exemplo 6. Demonstre que há uma raiz de 4x3 − 6x2 + 3x = 2 entre 1 e 2. Solução: seja f (x) = 4x3 − 6x2 + 3x − 2. Como f é uma função polinomial, ela é contínua para todo x ∈ R. Em particular, é contínua em [1,2]. Calcule: f (1) = 4 − 6 + 3 − 2 = − 1 f (2) = 32 − 24 + 6 − 2 = 12 Veja que f (1) < 0 < f (2) (ou seja, 0 é um valor entre f (1) e f (2), onde f (1) ≠ f (2)). Pelo TVI, existe c ∈ (1,2) tal que f (c) = 0, ou seja c é raiz de f . ∎ v. 2016-8-17 15/16 Teorema do Valor Intermediário: consequência Teorema do Valor Intermediário (TVI). Seja f contínua em[a,b], e seja y um valor qualquer entre f (a) e f (b), onde f (a) ≠ f (b). Então, existe pelo menos um c ∈ (a,b) tal que f (c) = y . Exemplo 6. Demonstre que há uma raiz de 4x3 − 6x2 + 3x = 2 entre 1 e 2. Solução: seja f (x) = 4x3 − 6x2 + 3x − 2. Como f é uma função polinomial, ela é contínua para todo x ∈ R. Em particular, é contínua em [1,2]. Calcule: f (1) = 4 − 6 + 3 − 2 = − 1 f (2) = 32 − 24 + 6 − 2 = 12 Veja que f (1) < 0 < f (2) (ou seja, 0 é um valor entre f (1) e f (2), onde f (1) ≠ f (2)). Pelo TVI, existe c ∈ (1,2) tal que f (c) = 0, ou seja c é raiz de f . ∎ v. 2016-8-17 15/16 Teorema do Valor Intermediário: consequência Teorema do Valor Intermediário (TVI). Seja f contínua em[a,b], e seja y um valor qualquer entre f (a) e f (b), onde f (a) ≠ f (b). Então, existe pelo menos um c ∈ (a,b) tal que f (c) = y . Exemplo 6. Demonstre que há uma raiz de 4x3 − 6x2 + 3x = 2 entre 1 e 2. Solução: seja f (x) = 4x3 − 6x2 + 3x − 2. Como f é uma função polinomial, ela é contínua para todo x ∈ R. Em particular, é contínua em [1,2]. Calcule: f (1) = 4 − 6 + 3 − 2 = − 1 f (2) = 32 − 24 + 6 − 2 = 12 Veja que f (1) < 0 < f (2) (ou seja, 0 é um valor entre f (1) e f (2), onde f (1) ≠ f (2)). Pelo TVI, existe c ∈ (1,2) tal que f (c) = 0, ou seja c é raiz de f . ∎ v. 2016-8-17 15/16 Para casa Stewart: Seção 2.5 (continuidade). Lista 9: toda v. 2016-8-17 16/16
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