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Economia Política 2 - DIA: 29/09 
Roteiro: 
 POLÍTICA X ECONOMIA 
 VS 
POLÍTICA + ECONOMIA 
 PAPEL DOS MERCADOS 
 DIFERENTES PERSPECTIVAS TEÓRICAS (PRÓS E CONTRAS- 
CAP.2 ) 
 
R. Gilpin se preocupa em estudar o que está entre a Economia Política e as 
Relações Internacionais, ele procura a Economia Política Internacional, 
focando nas corporações internacionais. 
Ele é um autor realista, ou seja, é um autor mainstream ( senso comum), 
estuda as relações como se cada Estado fosse uma pessoa, que estão quase 
que lutando num panorama internacional. Por isso ele é considerado um 
autor estadocentrista. Ele não problematiza grande parte das questões que 
ocorrem dentro do Estado, ele está preocupado com as relações entre um 
Estado e outro. 
Hegemon: Novo centro pensante, poder econômico, intelectual... 
 
INTRODUÇÃO 
-Transformação importante na ordenação econômica do Pós- Guerra: Fim 
do sistema de liberalização do comércio, da estabilidade monetária, da 
interdependência econômica instituídos em Bretton Woods e a concepção 
liberal das relações internacionais vêm sendo corroída desde 1970. 
Troca do hegemon, saída da Europa e entrada dos EUA como pólo 
econômico mais importante. Depois da Segunda Guerra Mundial tem o inicio 
de organizações internacionais para regular as relações entre Estados; e o 
dólar tem inicio como moeda internacional. 
-Trabalha a inter-relação entre Economia e Política -> economia não deve 
ser considerada isolada da política e vice-versa; 
“A distribuição da riqueza, a praga do desemprego e a inflação são vistas hoje como o 
resultado de ações humanas, e não como conseqüência de leis econômicas imutáveis, o que 
leva à inevitável politização dos assuntos econômicos” 
-Economia Internacional + Política Internacional = EPI 
-Se fatores econômicos sempre desempenharam papel importante nas Ris, 
pode-se dizer que a EPI sempre existiu. EX: guerras desde Troia. 
“Na política externa, os objetivos, os recursos e os instrumentos econômicos foram sempre 
um elemento significativo nas disputas entre grupos políticos.” 
O que acontece é que o estudo mainstream separa as áreas e acaba se 
isolando das outras. 
- Mundo moderno: expansão da consciência econômica e da democracia 
política, aumento da interdependência das economias em função dos fluxos => 
percepção de que o Estado pode ser usado para produzir resultados 
econômicos. 
Ex: Imposto de Renda, que acaba por re-injetar o dinheiro e fazer rodar a 
economia. 
Economia + Política VS. Economia X Política 
- Desde o século XVI, duas formas de organização social opostas (Estado 
(lidaria com as questões de política) e mercado( trabalho, bens e serviços...)) 
vem interagindo e se desenvolvendo como princípios organizadores da ordem 
política, nacional e internacional, e das relações econômicas, respectivamente. 
Obs.: mercado-> ofertas e demandas 
- Como a relação Estado-mercado está transformando a Ris? 
- Assim, o estudo da EPI nas próximas décadas será influenciado por: 
1. A decadência da liderança econômica, pelos EUA, da economia 
liberal internacional do pós-guerra (e a grande virada do 
neoliberalismo?) 
2. A mudança do lócus central da economia do Atlântico para o 
Pacífico; e 
3. A crescente integração das economias do Japão e dos EUA, em 
termos de comércio, produção e finanças. 
- EPI é tida como junção de algo que era visto como de forma separado 
(Política x Economia) 
 
SELF-INTEREST: interesse próprio, busca a solução dos seus problemas. 
 Uma vez que cada um se preocupa com o seu, nós alcançamos a 
melhor solução possível. (Argumento Liberal) 
EX: roubo (Argumento contrário) 
 
Capítulo 1: A natureza da Economia Política 
 “Estado e mercado interagem para influenciar a distribuição de poder e riqueza nas 
relações internacionais. “ 
 -Sem a interação recíproca entre Estado e mercado (um agente) a 
disciplina da EcoPol não existiria; 
“O Estado influencia profundamente o resultado das atividades do mercado ao determinar a 
natureza e a distribuição dos direitos de propriedade, assim como as regras que regulam a 
conduta econômica.” 
 -Na ausência do mercado, os recursos econômicos seriam distribuídos 
pelo Estado; 
 - A definição de EcoPol mudou ao longo do tempo-> Para Smith e 
Ricardo: ciência economia OU aplicação da metodologia da economia formal 
do ator racional e todos os tipos de conduta humana. 
 -Eco Pol, para Gilpin: tomando Estado e Mercado segundo os 
“tipos idéias” de Weber, trata-se de um conjunto de questões geradas 
pela interação das atividades econômicas e políticas, que devem ser 
examinadas através de uma mistura eclética de métodos analíticos e 
perspectivas teóricas; 
 -Questões- chaves: pag 31. 
 - Nem o Estado nem o mercado são causa primária. Suas relações 
causais são interativas e cíclicas. Os mercados constituem um meio de se 
obter e exercer o poder e o Estado pode ser usado para se obter riqueza 
 - De tão difundidos, hoje em dia poucas pessoas vivem à margem do 
Estado ou do Mercado. 
 
A relação entre Estado e Mercado é mutável com o tempo. 
Obs: é necessário olhar para as instituições internacionais para poder entender 
o cenário externo e interno. 
 
Economia Política 2- aula: 06/10/14 
Dilema da escassez- o que é abundante costuma ter preço caro. 
Economia-> mercado Política-> Estado 
Política redistributiva-> questão política que tem impacto na seara econômica. 
Os temas da Economia Política 
 Conflito: Forças de mercado ultrapassam as fronteiras nacionais, 
escapando ao controle político e integrando as sociedades, enquanto os 
governos restringem, tentam controlar e canalizar as atividades 
conforme os interesses nacionais ( lógica do mercado: alocar 
produtivamente e lucrativamente x lógica do Estado: controlar, 
monopolizar); 
Bens públicos 
 3 grandes temas genéricos que perpassam as grandes controvérsias da 
história da EcoPol 
 1) Causas e efeitos econômicos e políticos do surgimento de uma 
economia de mercado; 
 
Liberais: acreditam que as vantagens da DIT( divisão internacional do 
trabalho) baseada nas vantagens comparativas fazem surgir mercados 
espontaneamente que promovem harmonia entre os Estados e que a 
crescente interdependência cria as bases para a cooperação e a paz. 
 
TVA (teoria das vantagens absolutas- SMITH)- “quando comparam a 
produtividade de uma pessoa, empresa ou nação com a de outra. Diz-se que o produtor que 
precisa de uma quantidade menor de insumos para produzir um bem tem uma vantagem 
absoluta na produção desse bem.” 
TVC (teoria das vantagens comparativas- Ricardo)- “implica uma divisão 
universal do trabalho baseada na especialização, em que cada participante se beneficia de 
acordo com a contribuição que dá ao conjunto.” 
 
Produção precisa de dois insumos: Trabalho (subdesenvolvidos) e capital 
(desenvolvidos) -> única problemática: onde estão os recursos naturais? 
Para eles, os recursos são infinitos; atualmente se traz os recursos naturais 
para o mundo da economia, por causa da questão ambiental (Ex: Rio + 20) 
“Os liberais em economia acreditam que as vantagens de uma divisão internacional do 
trabalho com base no principio das vantagens comparativas fazem com que os mercados 
surjam espontaneamente e promovam a harmonia entre os Estados; acreditam também que as 
redes de interdependência econômica, que se encontram em expansão, criam uma base para a 
paz e para a cooperação no sistema de Estados soberanos, competitivos e anárquicos. “ 
 
Nacionalistas: acentuam o papel do poder na formação dos mercados e 
da natureza conflitiva das relações econômicas internacionais.É preciso que o Estado tenha uma norma de regulação, Estado como 
regulador, para cuidar das falhas do mercado. O Estado cuida dos setores 
estratégicos. Ex: empresas de energia 
Os nacionalistas econômicos acentuam o papel do poder na formação de um mercado e a 
natureza conflitiva das relações econômicas internacionais; argumentam que a 
interdependência econômica precisa ter um fundamento político, cria outra arena para o 
conflito entre os Estados, aumenta a vulnerabilidade nacional e constitui mecanismos que uma 
sociedade pode usar para dominar a outra. 
Marxistas: enfatizam o papel do imperialismo capitalista na formação de 
uma economia de mercado global. 
“Os marxistas enfatizam o papel do imperialismo capitalista na criação de uma economia de 
mercado global. Eles se dividem entre os leninistas, para quem as relações entre as economias 
de mercado são pela sua natureza conflitivas, e os seguidores de Karl Kautsky, o principal 
protagonista de Lenin, os quais acreditavam que as economias de mercado cooperam na 
exploração conjunta das economias mais fracas.” 
 
OBS.: “Tanto os liberais como os marxistas tradicionais consideram a integração de uma 
sociedade na economia mundial como um fator positivo para o bem-estar interno e o 
desenvolvimento econômico. “ 
 
 2-Vinculo entre a mudança política e econômica: a instabilidade 
economia causa distúrbios políticos profundos, como guerras e 
revoluções? 
 
 3- O significado, para as economias nacionais, de uma economia de 
mercado globalizada (atualmente não dá para olhar somente para a 
economia interna): 
 
Liberais: o comercio é um motor do crescimento, o processo de 
crescimento beneficia-se dos fluxos internacionais. 
 
Um problema externo pode afetar um problema interno. Ex: Brasil. 
 
Marxista: forças externas promovem o desenvolvimento ao destruir as 
estruturas sociais conservadoras. 
 
Nacionalistas: a economia de mercado mundial prejudica a economia e 
o bem-estar internos, o comércio é um motor da exploração, um fator de 
subdesenvolvimento. 
A importância do Mercado 
“A chave para o sistema institucional do século XIX são as leis que 
governam a economia de mercado”- (Polanyil) 
-O capitalismo exerce sua influencia profunda nas relações sociais e no 
sistema político por meio do mecanismo de mercado-> Não se pode falar 
de um modo internacional de produção capitalista (será?); a produção e as 
finanças ainda têm uma base nacional, poucas economias estão 
completamente integradas à economia mundial; 
-Segundo Marx, o capitalismo é marcado por: propriedade privada dos meios 
de produção, trabalho livre ou assalariado, o lucro como motivação e a 
tendência de acumular capital. 
-O conceito de mercado é mais amplo que o de capitalismo-> essência do 
mercado: papel central dos preços relativos na tomada de decisões para a 
alocação dos recursos. 
-É o mercado que produz e estimula novas demandas para que as novas 
tecnologias sejam criadas. Assim, o mercado assume um papel crucial ao 
organizar e promover a vida econômica, justificando nosso enfoque. 
Os efeitos dos mercados e as reações políticas 
-No universo abstrato e harmônico dos economistas (TODOS NÓS SOMOS/ 
PENSAMOS ASSIM ?!), sem luta de classe, a essência da economia e de suas 
implicações para a vida econômica e social está contida na Lei das Vantagens 
Comparativas de David Ricardo, que implica uma DIT baseada na 
especialização, em que cada participante se beneficia de acordo com a 
contribuição que dá ao conjunto (em termos absolutos todos ganham); 
-Sobrepõem-se às relações sociais e às instituições, expulsa os ineficientes e 
incute novos hábitos de vida. Afeta a distribuição de riqueza e poder dentro das 
sociedades; 
-Na prática, os indivíduos, os grupos e as nações têm dotações desiguais, 
estando em situações diferentes para beneficiarem-se das oportunidades do 
mercado-> Somente os Estados tem condições de intervir e mudar os rumos 
da distribuição; 
-Os mercados não são politicamente neutros, criam poder econômico em 
beneficio de alguns atores-> por isso, Estados procuram aumentar sua 
independência. 
Os efeitos dos mercados e as reações políticas 
-3 questões entre mercado e Estado? 
1) Quais as condições, causas e efeitos da emergência de uma 
economia de mercado internacional? 
 
Liberais: mercado emerge de forma espontânea 
 
Nacionalistas: natureza de conflito, já que o mercado não emerge de 
forma espontânea 
 
Marxista: relações para dentro e para fora do Estado e relações de 
interdependência. 
Novos ciclos econômicos-> novos ciclos de poder (político) 
2) Como mudanças econômicas podem mudar o status quo do 
sistema? Pela contestação das potencias emergentes para contestar a 
potencia estabelecida (hegemon) continuar dando as cartas do sistema 
econômico. 
Obs: tudo mantido o mais contido possível, analise só de uma única coisa – 
CETERIS PARIBUS 
3) Relações entre mercado mundial e economia doméstica 
Liberais: comercio internacional como o motor do crescimento 
econômico 
 
Nacionalistas: focam na vulnerabilidade (menor exposição ao mercado 
externo) 
 
Marxistas: lógica de forças externas para promover a transformação 
-O conceito de mercado é mais amplo do que o de capitalismo (sistema 
expansivo tende a ser confundido com o mercado mundial, é caracterizado 
pela propriedade dos meios de produção e pelo assalariamento do trabalho) 
Observações do capitulo 1: 
Lei do preço único- o fato de os bens idênticos tenderem a ter o mesmo preço. 
Mercado perfeito ou auto-regulado- é aquele que está aberto a todos os interessados 
potenciais, e no qual nenhum vendedor ou comprador pode determinar os termos desse 
intercâmbio. 
Capítulo 2: Três ideologias da economia política 
3 perspectivas distintas, porém complementares 
Nos últimos 150 anos, 3 ideologias dividiram a humanidade: o liberalismo, o 
nacionalismo, e o marxismo ( maneira como concebem relações entre 
mercado, estado e sociedade) 
Considera-se liberal, apesar de reconhecer a importância das outras duas nas 
explicações da EPI 
A perspectiva liberal 
-Comprometida com igualdade e liberdades individuais (individualismo 
metodológico) 
-Mote: eficiência, crescimento econômico e bem-estar 
obs: o consumidor deseja maximizar os objetivos, e os empresarios querem 
maximizar o lucro e minimizar o custo 
-Premissas: para facilitar comercio e melhorar bem-estar, mercados surgem de 
forma ESPONTÂNEA (para satisfazer as necessidades humanas) 
-Smith: “Transportar, vender e trocar são atividades inerentes à espécie” 
-Homo economicus é maximizador de bem-estar e racional em sua conduta 
-Free disposal information and technology 
-Oferta e demanda de equilíbrio 
-Recompensa= produção marginal 
Obs: Self- interest: cada um pensa no seu próprio problema, faz com que a 
sociedade como um todo alcance o seu máximo. Ex: roubo 
Ecopol 2 - 13 de outubro 
Os pressupostos dos liberais são simplificados, não representam a realidade 
em si. 
Problemas: patente, acesso a tecnologia 
Sunk Cost- Custo afundado- não da mais para recuperar o lucro ( os liberais 
não acreditam nesse custo) 
-Oferta e Demanda de equilíbrio 
Dada a mobilidade entre os setores, pelo mecanismo de mercado ele se auto-
regula, porque onde tem lucro excedente surge muita concorrência e essa 
concorrência pressionaria a taxa de lucro para baixo. 
 
-Recompensa= produtividade marginal 
 
Obs.: para os liberais as relações entre pessoas (cada um faz o que sabe de 
melhor) da pra ser adaptada entre países -> Problema : os países estariam 
predeterminados a vender aquilo que já estava especializado, havendoestagnação nas economias. 
Obs. 2: PROBLEMATICA AMBIENTAL 
LEI DE SAY- TODA OFERTA GERA UMA DEMANDA IGUAL A ELA 
Economia política 2 - dia 20 de outubro de 2014 
 Perspectiva nacionalista 
Os nacionais não mudam o sistema capitalista, eles só defendem que o Estado 
deve interferir nas questões estratégicas para que assim os efeitos negativos 
sejam minimizados. 
O Estado deverá unificar; minimizar as diferenças entre as regiões... 
Para um nacionalista, quanto mais industrializado mais desenvolvido ele é. 
Ele não acredita que os países devem ser estagnados no tempo, 
defendem o progresso temporal dos países através da ajuda estatal. 
 Perspectiva marxista 
Os marxistas defendem a mudança do sistema, propõe uma analise dos pontos 
que o liberalismo não dá conta. Eles possuem preocupação histórica, não 
colocam a economia em junção com a história. 
Para o autor marxista, o sistema capitalista liberal cria as sementes da sua 
destruição. 
Abordagem dialética- define a natureza da realidade como dinâmica e 
conflitiva: os desequilíbrios sociais e as mudanças deles decorrentes são 
devidos à luta de classes e ao choque das contradições inerentes aos 
fenômenos sócias e políticos. 
Visão materialista da historia- o desenvolvimento das forças produtivas e as 
atividades econômicas são a base das mudanças históricas e funcionam por 
meio da luta de classes a respeito da distribuição do produto social. 
 
Lei de Say - Tudo que se produz vende, mas e a crise de 29? Por isso eles 
sugerem a lei da desproporcionalidade, que se contrapõe a Lei de Say. 
Principio da demanda efetiva- o nível de demanda efetiva da economia é o 
patamar que determina o nível de produto agregado e renda. 
Lei da Taxa de lucro decrescente-> solução se daria pela busca de novos 
mercados (lógica imperialista) 
O capitalismo NÃO é racional, pois tende a própria destruição. 
Critica: o foco não esta nos mercados globais, e sim sobre economias 
domesticas. 
Quem contribui para a economia global de acordo com a perspectiva marxista 
é o Lenin que converte a teoria marxista em uma teoria de EPI. 
 Criticas das diferentes perspectivas 
-Liberalismo: compromisso com eficiência e a riqueza; promessa de 
prosperidade; premissas básicas são irrealistas: ator racional, mercado 
perfeitamente competitivo...; ciência e limitada para compreender toda a 
sociedade; separação artificial da economia e política, entre o publico e o 
privado; tomam estrutura sociopolítica existente como dada: 
distribuição,dotações e instituições; indivíduos são homogêneos, racionais e 
iguais; comercio e sempre livre-> analítica e estática. 
Ecopol - 3 de novembro 
-Nacionalistas- eles se baseiam muito na industrialização. 
Fato de que eles propõem uma intervenção estatal, mas ao fazer isso eles 
colocam o Estado como salvador da pátria, mas não definem quem é o Estado, 
ou seja, se estão trabalhando para a sociedade ou para uma parcela pequena. 
Focam muito no assunto de defesa e integração nacional. 
-Marxistas- A discussão se da no contexto nacional, sem se preocupar com 
uma discussão internacional 
Simplifica muito o sistema ao colocar todos os trabalhadores na mesma classe 
e os proprietários também. Há uma Generalização das classes. 
Capítulo 1- Vasconcellos- pag 21 a 96 
Existem duas teorias que servem para valorizar um objeto 
1) valor trabalho- considera que o valor de um bem se forma do lado da oferta, 
mediante os custos do trabalho incorporado ao bem. O valor do bem depende 
do tempo produtivo que é incorporado ao bem, ela é uma teoria objetiva, pois 
depende dos custos. 
2) valor de uso- pressupõe que o valor de um bem se forma por sua demanda, 
isto é, pela satisfação que o bem representa para o consumidor, por isso ela é 
subjetiva. É a utilidade ou satisfação que o bem representa para o consumidor. 
Obs.: Valor de troca forma-se pelo preço no mercado, pelo encontra da oferta e 
da demanda do bem ou serviço. 
Escassez – surge em virtude das necessidades humanas ilimitadas e da 
restrição física de recursos. É o objeto de estudo da ciência econômica. A 
escassez está diretamente relacionada com a quantidade e preço do bem. 
 Ex: água vs. Diamante 
Alguns bens não são regidos pela lei da escassez, como o ar. 
Existe por um lado vontades e do outro, limites que levam a escolha 
econômica. 
Obs.: Royalties- taxa para que a economia a frente possa investir em outro 
meio de energia no futuro 
Sempre haverá demanda (consumidor) e oferta (produtores e empresários) 
A economia possui várias abordagens: 
1) macro( ótica maior, olhar do Estado)-estuda a determinação e o 
comportamento dos grandes agregados, com o objetivo de delinear uma 
política econômica. Tem um enfoque conjuntural, isto é, preocupa-se com a 
resolução de questões como desemprego, PIB, (des)emprego, consumo, 
investimentos, gastos do governo. 
2) micro( ótica de baixo para cima)- estuda o comportamento de consumidores 
e produtores e o mercado no qual interagem. Preocupa-se com a determinação 
dos preços e quantidades em mercados específicos – exemplos: preço, 
quantidade, concorrência, tecnologia, inovação 
 
Microeconomia 
 
Teoria da firma- lida com o produtor 
Teoria do consumidor- lida com o consumidor 
 
A microeconomia tenta quantificar toda a economia. 
TC- utilidade (base de comparação) 
Restrição orçamentária- A restrição orçamentária é o maior limite 
(desconsiderando o crédito). 
A Curva de indiferença( quanto mais alta a CI, maior a satisfação que o 
consumidor pode obter no consumo dos dois bens) está restringida pelo 
orçamento( enquanto a curva de indiferença refere-se ao conjunto de bens e 
serviços que o consumidor deseja adquirir, considerando apenas as 
preferências subjetivas do consumidor, a restrição orçamentária condicionará o 
conjunto possível de bens e serviços que o consumidor pode adquirir). 
Há a maximização do bem estar quando a curva de indiferença fica 
próximo/tangencia a restrição orçamentária. Abaixo da RO, ele está gastando 
abaixo do que poderia; acima do RO, o consumidor não tem condições de 
adquirir os bens, com a renda de que dispõe e dados os preços de mercado. 
 
TF 
O preço é custo + lucro (π=P=L) 
Maior preço é igual menos consumo. 
Pro produtor quanto maior o preço é melhor. Ponto de equilíbrio se tem o 
casamento entre oferta e demanda. 
A Demanda é inversamente proporcional com o preço. 
A Oferta é proporcional direto com o preço. 
A lei de say garante que a oferta seja igual à demanda. 
Obs.: na fórmula- sinal negativo é demanda; positivo é oferta. 
Ecopol 2- 10/11/2014 
Elasticidade- 
É a alteração percentual em uma variável, dada uma variação percentual em 
outra, coeteris paribus. Assim, elasticidade é um sinônimo de sensibilidade, 
resposta, reação de uma variável, em face de mudanças de outras variáveis. 
 Elasticidade- preço da demanda: variação percentual na quantidade 
demandada, dada a variação percentual no preço do bem, coeteris 
paribus . 
a) Demanda elástica: |Epp| >1 
b) Demanda inelástica: |Epp|<1 
c) Demanda de elasticidade unitária: |Epp|= 1 
Fatores que há afetam: disponibilidade de bens substitutos, pois dado um 
aumento de preços, o consumidor tem mais opções para “fugir” do consumo 
desse produto; quanto mais essencial o bem, mais inelástica sua procura; a 
importância relativa, ou peso do bem no orçamento, é dada pela proporção de 
quanto o consumidor gasta no bem, em relação a sua despesa total; 
dependendo do horizonte de tempo de análise, um intervalo de tempo maior 
permite que os consumidores de determinada mercadoria descubram mais 
formas de substituí-la, quando seu preço aumenta. Elasticidade- renda da demanda: é a variação percentual na quantidade 
demandada, dada uma variação percentual na renda, coeteris paribus. 
Se: 
a) Erp>1 : Bem superior, pois dada uma variação da renda, o consumo 
varia mais que proporcionalmente. 
b) Erp>0 : Bem normal, pois o consumo aumenta quando a renda aumenta 
c) Erp<0 : Bem inferior, pois a demanda cai quando a renda aumenta 
d) Erp=0: Bem de consumo saciado, pois variações na renda não alteram o 
consumo do bem. 
 
 
 Elasticidade- preço cruzada da demanda: é a variação percentual na 
quantidade demandada, dada a variação percentual no preço de outro 
bem, coeteris paribus. 
Se : 
a) Epc >0 : os bens x e y são substitutos ou concorrentes, o aumento do 
preço y aumenta o consumo de x, coeteris paribus. 
b) Epc<0: os bens x e y são complementares, o aumento do preço y 
diminui a demanda de x, coeteris paribus. 
 
 
 Elasticidade- preço da oferta: é a variação percentual na quantidade 
ofertada, dada a variação percentual no preço do bem, coeteris paribus. 
Se: 
a) Eps> 1: bem de oferta elástica 
b) Eps<1 : bem de oferta inelástica 
c) Eps=1 : elasticidade-preço da oferta unitária

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