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Educação Profissional Serviços E Apoio Escolar - Slides de Aula Unidade I

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Unidade I
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL:
SERVIÇOS E APOIO ESCOLAR
Profa. Me. Eva Cristina Mendes
Objetivos
ƒ Analisar as práticas da educação 
profissional, articulando-as às 
necessidades nos contextos 
educacionais e do mundo do trabalho;
ƒ Conhecer tendências atuais que 
promovam o autoconhecimento do aluno 
e a reflexão sobre os valores humanos e 
mundo do trabalho;
ƒ Identificar a atuação do pedagogo na 
educação profissional e apoio escolar 
nos diferentes espaços educativos.
Educação profissional: serviços e 
apoio escolar
ƒ Entendimento da educação profissional 
em suas relações com o contexto 
econômico-social, educacional e do 
mundo trabalho. 
ƒ Compreensão de práticas pedagógicas 
desenvolvidas em variados contextos 
para valorização do ser humano e apoio 
ao escolar.
Educação profissional em 
contextos
A Educação Profissional, da mesma forma 
que as instituições, passou por várias 
denominações ao longo da história: 
ƒ ensino profissional;
ƒ ensino técnico profissional (ensinop (
ƒ industrial, ensino comercial e ensino 
ƒ agrícola); 
ƒ ensino técnico de grau médio (industrial,
ƒ comercial e agrícola);g );
ƒ ensino de 2o. grau com habilitação 
técnica
ƒ Educação Profissional.
Educação profissional: contexto 
histórico
ƒ Desde suas origens, a formação 
profissional sempre foi reservada às 
classes sociais desfavorecidas, 
estabelecendo-se uma distinção entre 
aqueles que detinham o saber e os que 
executavam as tarefas manuaisexecutavam as tarefas manuais.
Até meados da década de 1970:
ƒ Restringia-se ao treinamento para a 
Produção em série e padronizada, 
incorporando operários semiqualificados 
que desempenhavam tarefas simples e 
delimitadas.
Educação profissional: contexto 
histórico
Década de 1980 
ƒ novas formas de organização e de 
gestão que modificaram estruturalmente 
o mundo do trabalho com o 
desenvolvimento de tecnologias 
complexas vinculadas à produção e à 
prestação de serviços.
Educação profissional: contexto 
histórico
Parecer CNE/CBE nº 16/99
Exigência:
ƒ sólida base de educação geral para 
todos os trabalhadores;
ƒ educação profissional básica aos não 
qualificados;q ;
ƒ qualificação profissional de técnicos;
ƒ educação continuada para atualização, 
aperfeiçoamento, especialização e 
requalificação de trabalhadores.
Educação profissional: contexto 
histórico
Desafio:
ƒ buscar diversificar programas e cursos 
profissionais para atender novas áreas e 
elevar os níveis de qualidade da oferta, 
pois as empresas passaram a exigir 
trabalhadores mais qualificados.
Educação profissional 
contexto vigente
ƒ Educação Profissional é uma importante 
estratégia para que os cidadãos tenham 
acesso às conquistas científicas e 
tecnológicas da sociedade.
ƒ Ela requer compreensão global do 
processo produtivo, apreensão do saber 
tecnológico e valorização da cultura do 
trabalho para a tomada de decisões.
Educação profissional no Brasil
cronologia
ƒ 1809 - D. João VI cria Colégio das 
Fábricas
ƒ 1816 - proposta a criação de uma Escola 
de Belas Artes, com o objetivo de 
articular o ensino das ciências e do 
desenho para os ofícios mecânicos
ƒ Entre 1840 e 1856 - criadas dez Casas de 
Educandos e Artífices em capitais de 
província. A primeira delas foi em Belém 
do Pará, para atender prioritariamente os 
menores abandonados
Educação profissional no Brasil
cronologia
ƒ 1861 - organizado o Instituto Comercial 
do Rio de Janeiro, cujos diplomados 
tinham preferência no preenchimento de 
cargos públicos das Secretarias de 
Estado.
ƒ 1906 - o ensino profissional passou a ser 
atribuição do Ministério da Agricultura, 
Indústria e Comércio, consolidando-se 
uma política de incentivo ao 
desenvolvimento do ensino industrial, 
comercial e agrícolacomercial e agrícola.
Educação profissional no Brasil
cronologia
ƒ 1910 - dezenove Escolas de Aprendizes 
Artífices destinadas aos pobres e 
humildes distribuídas em várias 
unidades da Federação
ƒ Voltadas basicamente para o ensino 
industrial e eram custeadas pelo próprio 
Estado. 
ƒ Reorganização do ensino agrícola no 
país, objetivando formar chefes de 
cultura, administradores e capatazes.
ƒ Nesse período - instaladas várias 
escolas- oficina destinadas à formação 
profissional de ferroviários
Educação profissional no Brasil
cronologia
ƒ Constituição Brasileira de 1937 foi a 
primeira a tratar especificamente de 
ensino técnico, profissional e industrial, 
estabelecendo no artigo 129:
ƒ Ensino pré-vocacional e profissional 
destinado às classes menos 
favorecidas é dever do Estado
ƒ Fundação de institutos de ensino 
profissional e subsidiando os de 
iniciativa dos estados, dos municípios e 
dos indivíduos ou associações 
particulares e profissionais.
Educação profissional no Brasil
cronologia
ƒ A partir da 1941 passa a vigorar a 
reforma do ensino, leis que remodelaram 
todo o ensino no país 
Objetivos:
ƒ o ensino profissional passou a ser p p
considerado de nível médio;
ƒ o ingresso nas escolas industriais 
passou a depender de exames de 
admissão;
Educação profissional no Brasil
cronologia
Ss cursos foram divididos em dois níveis, 
correspondentes aos dois ciclos do Ensino 
Médio:
ƒ 1º - compreendia os cursos básico 
industrial, artesanal, de aprendizagem e 
de mestria. 
ƒ 2º - o correspondia ao curso técnico 
industrial, com três anos de duração e 
mais um de estágio supervisionado na 
indústria, que compreendia várias 
especialidades.
Educação profissional no Brasil
cronologia
Criação de entidades especializadas:
ƒ Serviço Nacional de Aprendizagem 
Industrial (Senai), em 1942, 
ƒ Serviço Nacional de Aprendizagem 
Comercial (Senac), em 1946, ( ), ,
ƒ transformação das antigas escolas de 
aprendizes artífices em escolas técnicas 
federais. 
ƒ Década de 1950 – passou-se a permitir a 
equivalência entre os estudosequivalência entre os estudos 
acadêmicos e profissionalizantes, 
quebrando em parte a rigidez entre os 
dois ramos de ensino e entre os vários 
campos do próprio ensino profissional.
Educação profissional no Brasil
cronologia
ƒ 1959 - Escolas Industriais e Técnicas são 
transformadas em autarquias com o 
nome de Escolas Técnicas Federais.
ƒ As instituições ganham autonomia 
didática e de gestão, intensificando a 
formação de técnicos, mão de obra 
indispensável diante da aceleração do 
processo de industrialização.
ƒ a primeira Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional, nº 4.024/61 - todos 
os ramos e modalidades de ensino 
passaram a ser equivalentes para fins de 
continuidade de estudos em níveis 
subsequentes.
Educação profissional no Brasil
cronologia
ƒ LDBEN 5692/71 reformulou a Lei Federal 
nº 4.024/61, no tocante ao então ensino 
de Primeiro e Segundo Graus, também 
representa um capítulo marcante na 
história da educação profissional ao 
generalizar a profissionalização nogeneralizar a profissionalização no 
Ensino Médio, então denominado 
Segundo Grau.
ƒ Essa lei instituiu “a profissionalização 
universal e compulsória para o ensino 
secundário”secundário 
(Manfredi 2002, p. 105)
Educação profissional no Brasil
cronologia
ƒ 1994 - Lei nº 8.948, dispõe sobre a 
instituição do Sistema Nacional de 
Educação Tecnológica, transformando, 
gradativamente, as Escolas Técnicas 
Federais e as Escolas Agrotécnicas 
Federais em Centros Federais de 
Educação Tecnológica – CEFETs, 
mediante decreto específico para cada 
instituição
Educação profissional no Brasil
cronologia
ƒ 1996 – LDBEN nº 9394, configura a 
identidade do Ensino Médio como uma 
etapa de consolidação da educação 
básica, de aprimoramento do educando 
como pessoa humana, de 
aprofundamento dos conhecimentosaprofundamentodos conhecimentos 
adquiridos no Ensino Fundamental para 
continuar aprendendo e de preparação 
básica para o trabalho e a cidadania.
Interatividade 
No que se refere à Educação Profissional em 
seu contexto histórico, é correto dizer:
a) Nos anos de 1980, a EP foi desafiada a 
diversificar seus programas e cursos 
profissionais para atender novas áreas e 
elevar os níveis de qualidade da ofertaelevar os níveis de qualidade da oferta.
b) A EP sempre foi reservada às classes 
sociais favorecidas.
c) O acesso à EP sempre foi restrito a aluno 
ou egresso do ensino superior.
d) A EP deve atender apenas alunos com 
necessidades especiais.
e) A EP deve formar profissionais 
dependentes, críticos e preocupados com o 
seu desenvolvimento econômico.
Educação profissional e tecnológica
organização
ƒ “ A Educação Profissional e Tecnológica 
organiza-se da seguinte maneira:
ƒ Ensino médio e técnico, incluindo rede 
federal, estadual, municipal e privada.
ƒ Sistema S, que inclui os Serviços , q ç
Nacionais de Aprendizagem e de Serviço 
Social, mantidos por contribuições 
parafiscais das empresas privadas: 
Educação profissional e tecnológica
organização
ƒ Senai/Sesi (indústria),
ƒ Senac/Sesc (comércio e serviços, exceto 
bancos); 
ƒ Senar (agricultura); 
ƒ Senat/Sest (transporte sobre pneus);ƒ Senat/Sest (transporte sobre pneus);
ƒ Sebrae (todos os setores para 
atendimento a microempresa e pequenas 
empresas),
ƒ Sescoop (abrange cooperativas de 
t ã d i )prestação de serviços).
Educação profissional e tecnológica
organização
ƒ Universidades públicas e privadas, que 
oferecem, além da graduação e pós-
graduação, serviços de extensão e 
atendimento comunitário.
ƒ Escolas e centros mantidos por 
sindicatos de trabalhadoressindicatos de trabalhadores.
ƒ Escolas e fundações mantidas por 
grupos
ƒ Organizações não-governamentais de 
cunho religioso, comunitário e 
educacional.educacional.
ƒ Ensino profissional regular ou livre, 
concentrado em centros urbanos e 
pioneiro na formação a distância (via 
correio, Internet ou satélite).”
(Manfredi, 2002, apud MEC, 2004, p.27,
Educação profissional e
LDBEN 9394/96
ƒ Capítulo III , do Título V — “Dos níveis e 
das modalidades de educação e ensino” 
— trata da educação profissional e 
tecnológica. 
ƒ o art. 39 estabelece que a educação 
profissional e tecnológica, no 
cumprimento dos objetivos da educação 
nacional, integra-se aos diferentes níveis 
e modalidades de educação e às 
dimensões do trabalho, da ciência e da 
tecnologiatecnologia
Educação profissional e
LDBEN 9394/96
ƒ o art. 40 determina que a educação 
profissional seja desenvolvida em 
articulação com o ensino regular ou por 
diferentes estratégias de educação 
continuada, em instituições 
especializadas ou no ambiente deespecializadas ou no ambiente de 
trabalho.
Função precípua da educação profissional 
é:
ƒ preparar o ser humano para o exercício 
da cidadania e para o trabalho, 
propiciando condições de participação 
no mundo do trabalho com 
profissionalismo.
Educação profissional - níveis
I. Básico - destinado à qualificação, 
requalificação e reprofissionalização de 
trabalhadores, independente de 
escolaridade prévia (modalidade de 
educação não formal e de duração 
variável)variável)
II. Técnico – destinado a proporcionar 
habilitação profissional a alunos 
matriculados ou egressos do ensino 
médio
III. Tecnológico – corresponde a cursos de 
nível superior na área tecnológica, 
destinados a egressos do ensino médio 
e técnico
Educação profissional
Decreto nº 2.208/1997
ƒ O Decreto nº. 2.208/97, cria o Programa 
de Expansão da Educação Profissional 
(PROEP) e as ações deles decorrentes 
ficaram conhecidos como a Reforma da 
Educação Profissional.
Educação profissional
Decreto nº 2.208/1997
Os cursos técnicos, separados do ensino 
médio, passam a ser oferecidos de duas 
formas: 
ƒ Concomitante ao ensino médio, em que 
o estudante pode fazer ao mesmo tempo 
o ensino médio e um curso técnico, mas 
com matrículas e currículos distintos, 
podendo os dois cursos serem 
realizados na mesma instituição 
(concomitância interna) ou em diferentes 
instituições (concomitância externa)instituições (concomitância externa).
ƒ Sequencial, destinada a quem já 
concluiu o ensino médio e, portanto, 
após a educação básica.
Matrícula no ensino médio e na 
educação profissional técnica 
de nível médio no Brasil por 
dependência administrativa
Referencial curricular nacional da 
educação profissional 
Referenciais Curriculares Nacionais da 
Educação Profissional de Nível Técnico 
(MEC, 2000): 
I. O ensino profissional está centrado no 
desenvolvimento de competências em 
nosso cotidiano.
II. Os currículos dos cursos de educação 
profissional devem atender às demandas 
do mundo globalizado e do trabalho.
III. A educação profissional, na perspectiva ç p , p p
de um novo paradigma de interesse 
social, deve capacitar o jovem para 
exercer sua real cidadania como sujeito 
ativo, social e histórico.
Parecer CNE/CBE nº 16/99 
diretrizes curriculares nacionais para 
educação profissional de nível 
técnico
ƒ Conjunto de definições doutrinárias 
sobre princípios, fundamentos e 
procedimento da educação profissional, 
expressas pela Câmara de Educação 
Básica do Conselho Nacional de 
Educação que orientarão as escolasEducação, que orientarão as escolas 
Brasileiras dos sistemas de ensino na 
organização, articulação, 
desenvolvimento e avaliação de suas 
propostas pedagógicas.
Princípios da educação profissional
Articulação da educação profissional 
técnica com o ensino médio
Respeito aos valores estéticos, políticos e 
éticos:
ƒ Estética da Sensibilidade: valoriza a 
diversidade – empreendedorismo
ƒ Política de Igualdade: superação de 
preconceitos e valorização do trabalho –
mérito, competência e qualidade de 
resultados para o mercado de trabalhop
ƒ Ética da identidade: constituição de 
competências que possibilitem ao 
trabalhador autonomia para 
gerenciamento da vida profissional
Princípios da educação profissional
Princípios específicos:
ƒ Competências para a laborabilidade
ƒ Flexibilidade, interdisciplinaridade e 
contextualização
ƒ Identidade dos perfis profissionaisƒ Identidade dos perfis profissionais
ƒ Atualização permanente dos cursos e 
currículos
ƒ Autonomia da escola
Educação profissional e 
instituições de ensino
ƒ As instituições de educação profissional 
oferecerão cursos especiais, abertos à 
comunidade, sendo, a matricula, 
condicionada à capacidade de 
aproveitamento, e não necessariamente 
ao nível de escolaridade e que seráao nível de escolaridade e que será 
considerado critério para a organização 
e o planejamento de curso de educação 
profissional, a conciliação das demandas 
identificadas com a vocação e a 
capacidade institucional da escola oucapacidade institucional da escola ou 
rede de ensino.
Competência profissional
Resolução CNE/CEB nº04/1999 
ƒ Capacidade de mobilizar, articular e 
colocar em ação valores, conhecimentos 
e habilidades necessários para o pleno 
desempenho de atividades requeridas 
pela natureza do trabalho.
Competências pela educação 
profissional
“O conhecimento é entendido como o que 
muitos denominam simplesmente saber. A 
habilidade refere-se ao saber fazer 
relacionado com a prática do trabalho, 
transcendendo a mera ação motora” 
(RCNEPNT 2004 96)(RCNEPNT, 2004, p.96). 
Competências requeridas pela educação 
profissional, considerada a natureza do 
trabalho, são:
I. Competências básicas, construídas no 
ensino fundamental e médio;ensino fundamental e médio;
II. Competências profissionais gerais, 
comuns aos técnicos de cada área;
III. Competênciasprofissionais específicas 
de cada qualificação ou habilitação.
Interatividade 
De acordo com os RCNEPNT e pela Resolução 
CNE/CEB nº04/1999 , define-se competência 
profissional:
a) capacidade de ampliar as demandas dos 
cidadãos, do mercado e da sociedade. 
b) capacidade de fundamentar ações 
dependentes ligadas a participação dos 
alunos com a tutoria do professor.
c) capacidade de neutralizar a articulação das 
ações.
d) capacidade de mobilizar e articular 
conhecimentos e habilidades para o pleno 
desempenho de atividades do trabalho.
e) capacidade de reduzir as demandas dos 
cidadãos, do mercado e da sociedade. 
Rede federal de educação 
profissional e tecnológica
Desafios:
ƒ integração do ensino técnico de nível 
médio ao Ensino Médio.
ƒ Plano de Expansão da Rede Federal de 
Educação Profissional e Tecnológicaç g
ƒ transformação do CEFET – Paraná em 
Universidade Tecnológica Federal do 
Paraná, primeira universidade 
especializada nessa modalidade de 
ensino no Brasil.
ƒ Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos, 
importante instrumento de divulgação e 
regulação da oferta de cursos técnicos 
por todo o Brasil.
Educação profissional e tecnológica
ƒ A educação profissional e tecnológica 
assumiu valor estratégico para o 
desenvolvimento nacional em 
consequência das transformações que 
ocorreram ao longo das últimas décadas 
na rede federal e também em decorrênciana rede federal e também em decorrência 
da intensificação e diversificação das 
atividades de ensino, que têm visado 
atender aos mais diferenciados públicos 
nas modalidades presencial, 
semipresencial e a distância.semipresencial e a distância.
Catálogo nacional dos cursos 
técnicos
ƒ O Art. 3º da Resolução CNE/CEB nº 
3/2008 apregoa que os cursos 
constantes do Catálogo Nacional de 
Cursos Técnicos de Nível Médio sejam 
organizados por eixos tecnológicos 
definidores de um projeto pedagógicodefinidores de um projeto pedagógico 
que contemple as trajetórias dos 
itinerários formativos e estabeleça 
exigências profissionais que direcionem 
a ação educativa das instituições e dos 
sistemas de ensino na oferta dasistemas de ensino na oferta da 
Educação Profissional Técnica.
Catálogo nacional dos cursos 
técnicos
ƒ Importante mecanismo de organização e 
orientação da oferta nacional dos cursos 
técnicos de nível médio.
ƒ Agrupa os cursos conforme suas 
características científicas e tecnológicas 
em 12 eixos tecnológicos que somam ao 
todo 185 possibilidades de oferta de 
cursos técnicos
Catálogo nacional dos cursos 
técnicos 
Eixos tecnológicos
ƒ Ambiente, Saúde e Segurança
ƒ Apoio Educacional
ƒ Controle e Processos Industriais
ƒ Gestão e Negócios
ƒ Hospitalidade e Lazer
ƒ Informação e Comunicação
ƒ Infraestrutura
ƒ Militar
P d ã Ali tí iƒ Produção Alimentícia
ƒ Produção Cultural e Design
ƒ Produção Industrial
ƒ Recursos Naturais
Profissionalização técnica de nível 
médio na área da educação: 
Serviços de apoio escolar
ƒ A ação educativa desenvolvida na escola 
não se restringe somente ao professor, 
mas abrange, também, as demais 
relações sociais estabelecidas nas e 
pelas instituições educativas
ƒ Esta realidade coloca em cena os 
funcionários de escola, o que justifica a 
Secretaria de Educação Básica (MEC) 
incluir no rol das áreas profissionais a 
criação da área técnica de 
profissionalização: Apoio Educacionalprofissionalização: Apoio Educacional, 
prevista nas Diretrizes Curriculares 
Nacionais para a Educação Profissional 
de Técnico de Nível Médio
Profissionalização técnica para 
atuar na educação: Apoio 
educacional
De acordo com o Parecer CNE/CEB 
nº16/2005
ƒ Os profissionais não docentes 
constituem-se em “um segmento 
historicamente esquecido e não 
contemplado pelas políticas oficiais” em 
que “o novo contexto social fez da 
escola um espaço de exercício de 
múltiplos papéis, o que requer a 
presença de vários profissionais da 
educação”educação .
Apoio educacional
Parecer CNE/CEB nº 16/2005
ƒ Esse eixo tecnológico de 
profissionalização servirá não só para a 
aquisição das competências para o bom 
desenvolvimento das atividades 
educacionais, área que requer 
competentes e compromissadoscompetentes e compromissados 
profissionais, mas será também um 
instrumento importante para a 
construção da identidade social desses 
funcionários e para sua valorização 
profissional.profissional.
Área técnica: Apoio educacional
caracterização
ƒ Compreende atividades relacionadas ao 
planejamento, execução, controle e 
avaliação de funções de apoio 
pedagógico e administrativo em escolas 
públicas e privadas e demais 
instituições Tradicionalmente sãoinstituições. Tradicionalmente são 
funções que apóiam e complementam o 
desenvolvimento da ação educativa intra 
e extraescolar.
Eixo tecnológico: apoio educacional 
- Caracterização
ƒ Os serviços de apoio educacional são 
realizados em espaços como secretaria 
escolar, bibliotecas, manutenção de 
infraestrutura, cantinas, recreios, 
portarias, laboratórios, oficinas, 
instalações esportivas almoxarifadosinstalações esportivas, almoxarifados, 
jardins, hortas, brinquedotecas e outros 
espaços requeridos pela educação 
formal e não formal.
ƒ As funções da secretaria escolar, 
alimentação escolar multimeiosalimentação escolar, multimeios 
didáticos e infraestrutura dão origem às 
habilitações profissionais mais correntes 
na área.
Interatividade
De acordo com o Parecer CNE/CEB nº16/2005, 
o eixo tecnológico de apoio educacional 
abrangerá:
a) Atividades realizadas em hospitais.
b) Atividades relacionadas ao planejamento, 
execução, controle e avaliação de funções 
de apoio pedagógico e administrativo em 
escolas públicas e privadas e demais 
instituições educacionais.
c) Atividades realizadas em áreas públicas de 
lazerlazer.
d) Atividades relacionadas ao planejamento 
apenas do lazer do estudantes.
e) Atividades relacionadas exclusivamente ao 
ao aspecto físico do aluno. 
Competências profissionais gerais 
do técnico da área
ƒ Identificar o papel da escola na 
construção da sociedade 
contemporânea;
ƒ Assumir uma concepção de escola 
inclusiva, a partir do estudo inicial e 
permanente da história, da vida social 
pública e privada, da legislação e do 
financiamento da educação escolar;
ƒ Identificar as diversas funções 
educativas presentes na escola;
ƒ Reconhecer e constituir identidade 
profissional educativa em sua ação nas 
escolas e em órgãos dos sistemas de 
ensino;
Competências profissionais gerais 
do técnico da área
ƒ Cooperar na elaboração, execução e 
avaliação da proposta pedagógica da 
instituição de ensino;
ƒ Formular e executar estratégias e ações 
no âmbito das diversas funções 
educativas não docentes, em articulação 
com as práticas docentes, conferindo-
lhes maior qualidade educativa;
ƒ Dialogar e interagir com os outros 
segmentos da escola no âmbito dos 
conselhos escolares e de outros órgãos 
de gestão democrática da educação;
Competências profissionais gerais 
do técnico da área
ƒ Coletar, organizar e analisar dados 
referentes à secretaria escolar, à 
alimentação escolar, à operação de 
multimeios didáticos e à manutenção da 
infraestrutura material e ambiental;
ƒ Redigir projetos, relatórios e outros 
documentos pertinentes à vida escolar, 
inclusive em formatos legais, para as 
diversas funções de apoio pedagógico e 
administrativo.
Competências específicas de cada 
habilitação profissional
ƒ Serão definidas pelos estabelecimentos 
de ensino, obedecidas as Diretrizes 
Curriculares Nacionais definidas pelo 
Conselho Nacional de Educação e as 
normas específicas dos respectivos 
sistemas de ensino em planos de cursosistemas de ensino, em planos de curso 
estruturadosa partir dos perfis 
profissionais de conclusão de cada 
habilitação profissional, devidamente 
aprovados pelos órgãos próprios do 
respectivo sistema de ensino e inseridosrespectivo sistema de ensino e inseridos 
no Cadastro Nacional de Cursos 
Técnicos de nível médio, mantido e 
divulgado pelo MEC.
Eixo tecnológico: apoio educacional
ƒ Eixo tecnológico é organizado segundo a 
lógica do conhecimento e da inovação 
tecnológica.
ƒ A organização curricular destes cursos 
contempla estudos sobre concepção de 
educação, administração democrática do 
ensino, organização da educação 
nacional, bem como ética, normas 
técnicas e de segurança, redação de 
documentos técnicos, raciocínio lógico, 
além da capacidade de trabalhar emalém da capacidade de trabalhar em 
equipes, com iniciativa, criatividade e 
sociabilidade.
Cursos técnicos que compõem
o eixo tecnológico: apoio 
educacional
ƒ Técnico em Alimentação Escolar 
ƒ Técnico em Biblioteconomia 
ƒ Técnico em Infraestrutura Escolar 
ƒ Técnico em Multimeios Didáticos
é O C რTécnico em Oritentação Comunitária
ƒ Técnico em Secretaria Escolar
Técnico em alimentação escolar -
1.200 horas 
Atribuições
ƒ Prepara a alimentação dos estudantes, 
conforme o cardápio e as orientações 
definidos por nutricionista.
ƒ Organiza e executa os fluxos de 
aquisição e armazenamento de alimentos 
e insumos necessários ao preparo dae insumos necessários ao preparo da 
alimentação escolar.
ƒ Organiza e controla os ambientes de 
preparo e de fornecimento da 
alimentação aos estudantes.
ƒ Organiza, controla e executa osOrganiza, controla e executa os 
processos de higienização dos 
alimentos, de preparo e do fornecimento 
das refeições. 
ƒ Atua como educador alimentar na 
escola, sob supervisão de nutricionista.
Técnico em biblioteconomia - 800 
horas 
Atribuições
ƒ Atua no tratamento, recuperação e 
disseminação da informação em 
ambientes físicos ou virtuais.
ƒ Executa atividades auxiliares 
especializadas e administrativas 
relacionadas à rotina de bibliotecas ou 
centros de documentação e informação, 
quer no atendimento ao usuário, quer na 
administração do acervo ou na 
manutenção de banco de dados. 
ƒ Colabora no controle e na conservação 
de documentos e equipamentos.
Técnico em infraestrutura escolar -
1.200 horas
Atribuições
ƒ Atua na definição e execução de 
processos e fluxos de manutenção 
preventiva e corretiva dos equipamentos 
escolares e sistemas hidrossanitários. 
ƒ Organiza, administra e operacionaliza 
procedimentos de racionalização e 
economicidade no uso dos recursos 
energéticos e hidráulicos da escola.
ƒ Auxilia na gestão dos vários espaços 
escolares na perspectiva de mantê-los 
como espaços educativos. 
ƒ Colabora na mediação de conflitos com 
o entorno ambiental, atua na 
preservação e conservação do meio 
ambiente intra e extraescolar.
Técnico em multimeios
didáticos - 1.200 horas
Atribuições
ƒ Promove a mediação entre recursos 
tecnológicos e a prática educativa 
escolar.
ƒ Orienta e apoia a comunidade escolar na 
utilização dos equipamentos 
tecnológicos disponíveis.
ƒ Prepara apresentações e materiais 
didáticos produzidos pelos educadores.
ƒ Difunde as práticas de utilização dos 
recursos tecnológicos (planejamento, g (p j ,
organização, execução e controle de 
utilização dos equipamentos e 
programas) entre outras...
Técnico em orientação comunitária 
- 800 horas
Atribuições
ƒ Auxilia e apoia a organização de grupos 
de interesse na comunidade, 
colaborando em ações de cultura e 
desenvolvimento local. 
ƒ Atua também em diferentes temáticas 
(meio ambiente, turismo, trabalho e 
renda, saúde, educação, esporte e lazer).
ƒ Participa, ainda, de campanhas 
educativas.
Técnico em secretaria escolar -
1.200 horas
Atribuições
ƒ Colabora com a gestão escolar, atuando 
na organização de registros escolares. 
ƒ Operacionaliza processos de matrícula e 
transferência de estudantes, de 
organização de turmas e de registros do 
histórico escolar dos estudantes.
ƒ Controla e organiza os arquivos com 
registros da vida acadêmica, processos 
de registro de conclusão de cursos e 
colação de grau.
ƒ Registra em atas as sessões e atividades 
acadêmicas específicas.
Interatividade
Incluem-se no Eixo Tecnológico Apoio 
Educacional, os Cursos Técnicos em:
a) Saúde e Educação.
b) Alimentação Escolar, Lazer e Secretaria 
Escolar.
c) Alimentação Escolar, Infraestrutura
Escolar, Orientação Comunitária.
d) Orientação Comunitária, Lazer e 
Infraestrutura Escolar.
) S t i E l R di l ie) Secretaria Escolar, Radiologia, 
Alimentação Escolar.
Educação profissional: serviços e 
apoio escolar
“... é também através da cultura 
profissional que se pode fazer com que do 
menino brote o homem,desde que essa seja 
cultura.”
Gramsci
ATÉ A PRÓXIMA!