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RESUMO INTRODUÇÃO A PROFISSÃO

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AULA 1 – INTRODUÇÃO A ENFERMAGEM CAMILA CERQUEIRA 
 
 Introdução 
ENFERMAGEM 
HISTÓRIA DA ENFERMAGEM 
NOÇÕES GERAIS DA PROFISSÃO:DEFINIÇÃO E HISTÓRICO 
Nenhuma ocupação pode ser compreendida 
inteligentemente sem ter sido pelo menos em alguns 
de seus aspectos, analisada à luz da história é 
interpretada sob o ponto de vista humano. 
O enfermeiro que conhece apenas os 
conhecimentos do presente deixa não somente de 
usufruir de uma fonte perene de interesse, como 
também se torna incapaz de avaliar e julgar 
corretamente os conhecimentos atuais que afetam 
sua própria carreira. 
ONDE SURGIU A ENFERMAGEM? 
Podemos dividir a história da enfermagem nas 
seguintes unidades: 
1. Período antes de cristo; 
2. Período da unidade cristã 
3. Período crítico da enfermagem; 
4. Primeiros movimentos da reforma da 
enfermagem 
5. Sistema nightingale; 
6. Enfermagem no brasil 
DESENVOLVIMENTO DAS PRÁTICAS DE SAÚDE 
Intimamente associado a estruturas sociais e épocas 
diversas. Cada período histórico é determinado por 
uma formação social específica. 
 
O DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DAS PRÁTICAS 
DE SAÚDE 
Os cuidados existiam desde quando surge a vida, 
uma vez que os seres humanos necessitam para sua 
sobrevivência 
MEDITERRÂNEO 
Medicina empírica (de magos), medicina se baseava 
em crendices e magias. 
• Sol, fogo, chuva e o vento eram espíritos 
que se manifestavam através de doenças. 
 
 
ASSÍRIA E BABILÔNIA 
Os sacerdotes comercializavam talismãs com 
orações, contra ataques demoníacos que eles 
achavam que era causadores de doenças, como se 
fosse milagre de deus, curas. 
• Obs: documentos: não há menção nem a 
hospitais nem a enfermagem. 
CHINA 
Tradução e difusão dos escritos de Hipócrates. 
Os doentes eram cuidados com plantas medicinas 
nos templos por sacerdotes. Era divido em três 
categorias; Benignas, médias e malignas. Os 
tratamentos para cura eram: 
1. Espírito 
2. Alimento 
3. Medicamento 
4. O corpo 
5. Acupuntura 
6. Maxa 
 
Construíram hospitais e casas de repouso 
(benevolência, compaixão ou cura), conheciam a 
arte da cirurgia, eles tratavam da varíola e sífilis, 
anestesiavam com ópio; 
• Legado: equilíbrio interior e estado de 
harmonia do ser humano com o universo = 
yin (feminino) e Yang (masculino). 
Prevenção de doenças para manutenção do 
equilíbrio. 
 
EGITO 
Receitas médicas: acompanhadas de recitação de 
fórmula mágico-religiosas. Utilizavam a 
interpretação de sonhos e o hipnotismo na cura de 
doenças. 
• Ambulatórios gratuitos: hospitalidade e 
auxílio aos necessitados. 
 
 Leide: religiosos 
 Papiros Smith: cirúrgica 
 Ebbers: clínica 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 1 – INTRODUÇÃO A ENFERMAGEM CAMILA CERQUEIRA 
 
ÍNDIA (3.500 A.C) 
Tinham conhecimentos de anatomia; construíram 
vários hospitais: musicoterapia e narradores de 
história para distração dos enfermos; 
Faziam procedimentos como suturas, amputações e 
correções de fraturas. São os únicos que citam 
enfermeiros, exigindo destes conhecimentos 
científicos, habilidades e elevados princípios morais 
 
MEDITERRANEO (GRÉCIA) 
Usavam sedativos, fortificantes e hemostáticos; 
faziam ataduras e retiravam corpos estranhos, 
tinham casas para tratamento dos doentes. 
• Tratamentos: recursos da natureza (banho 
de sol, ar puro, agua pura, sangrias, 
massagens e dietas. 
Hipócrates (pai da medicina): dissociou a crendice 
das práticas de saúde (cientificismo); 
• Os templos eram locais de cura, tinham dois 
tipos de sacerdotes 
o Ocultos 
o Técnicos: médicos. 
Havia referencias e enfermeiros com indícios de que 
os primeiros homens, as mulheres cabiam a função 
de orar. Nos escritos de Hipócrates é citado um 
assistente de medico, que auxiliava na aplicação de 
emplastos, compressas frias e banhos quentes. 
 
MEDITERRANEO (ROMA) 
Presença de hospitais militares, habilidade na 
medicina da guerra, sem relatos de enfermagem; o 
cuidado era realizado pelos próprios militares, 
cuidado realizado pelos próprios militares. 
• Higiene e saúde pública: arqueadutos, 
esgotos, cisternas e banhos públicos. 
ORIGEM DA PROFISSÃO 
Surgiu do desenvolvimento e evolução de praticas de 
saúde no decorrer dos períodos históricos, eram 
associadas ao trabalho feminino, caracterizado pela 
prática do cuidar, praticas de saúde instintivas. 
 
Fase do empirismo: enfermagem como prática leiga 
– entre os séculos V e XIII : Pratica domiciliar de 
partos e a atuação pouco clara de mulheres de classe 
social elevada 
 
ENFERMAGEM NA ERA CRISTÃ 
INICIO DA ERA CRISTÃ 
A igreja católica se tornou a instituição mais 
importante e poderosa do medievo, nas suas mãos 
estava o poder espiritual (poder sobre a família e 
sociedade) e o poder temporal (autoridade sobre a 
política, bens, etc.) 
Mantinham obras de caridade, leprosários, 
orfanatos, asilos além de escolas e centros culturais. 
Não era uma célula única se dividindo em ordens 
religiosas. 
 
CONSOLIDAÇÃO DO PERÍODO CRISTÃO 
Ordens religiosas: 
• Baneditinos, dominicanos e franciscanos. 
• Ordem dos cavaleiros de são lázaro; 
• Ordem dos cavaleiros hospitalares 
teutónicos 
• Cavaleiros de malta 
• Cavaleiros de roda 
 
 ENFERMAGEM RELIGIÃO 
• Monjas e monges 
• Diaconisas e as viúvas 
• Virgens 
• Presbiterianas 
• Canônicas 
• Irmãs de caridade 
 
Os primeiros hospitais surgiram a partir dos 
monastérios 
 
Quando ocorreu a decadência da igreja começou os 
anos negros da enfermagem 
 
 
 
 
AULA 1 – INTRODUÇÃO A ENFERMAGEM CAMILA CERQUEIRA 
 
CONTRARREFORMA DA IGREJA CATÓLICA 
Companhia das irmãs de caridade, fundada no ano 
e 1633, na França, por padre Vicente Paulo (1576-
1660) e luisa de marillac (1591-1660) – ordem de 
filhas da caridade. 
 
 Condições de admissão das candidatas a irmãs de 
caridade: 
• Filhas legitimas de família honesta; 
• Cor branca 
• Ter pelo menos 1,50 cm de altura 
• Idade compreendida entre 16 e 28 anos; 
• Ter forças suficientes 
• Instrução primaria completa 
• Boa reputação 
• Estar sobretudo, resolvida a servir a deus, ser 
muito submissas aos superiores, aceitando 
indiferentemente qualquer trabalho. 
 
INFLUENCIAS DA IGREJA 
LEGADO DA IGREJA PARA A PROFISSÃO: 
Uma série de valores que, com o passar dos tempos, 
foram aos poucos legitimados e aceitos pela 
sociedade como características inerentes à 
enfermagem 
• Abnegação 
• Espírito de serviço 
• Obediência 
• Sacerdócio 
 
A IDADE CONTEMPORÂNE 
FINAL DO SÉCULO XVIII ATÉ OS DIAS ATUAIS 
Uma população saudável é sinônimo de opulência e 
poder, isso significa que a população tinha que está 
bem para trabalhar, trabalho sem limites. 
REORGANIZAÇÃO HOSPITALAR E O SURGIMENTO DA 
ENFERMAGEM MODERNA 
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (1760 E 1850): 
• Fabricas se instalaram principalmente nos 
aglomerados urbanos; 
• Trabalho em ambientes fechados (fabricas); 
• Péssimas condições de trabalho (e ambiente): 
alteração o perfil de adoecimento dos 
trabalhadores – acidentes ocupacionais e 
desenvolver doenças nas áreas fabris; 
 
 
• Preocupação com a força de trabalho: perdas 
econômicas, suscitou a intervenção dos 
governos dentro das fabricas; 
• Inicio do século XIX: presença de médicos em 
fábricas. 
A VIDA NAS FÁBRICAS 
O trabalho era repetitivo e as jornadas eram muito 
longas, os homens, mulheres e crianças trabalhavam 
de 14 a 18 horas por dia. Não existiam leis 
trabalhista, os trabalhadores sofriam ameaças e até 
castigos físicos. 
Os salários eram miseráveis e ainda tinham os 
descontos: multas por atraso,por se estar sujo, ou 
por ter cochilado ou assobiado em serviço. 
Quando sofriam mutilações, perdiam dedos ou 
mãos, braços ou pernas, não recebiam nenhum 
auxilio. Apenas demissão; 
MEDICINA POLÍTICA E SOCIAL: 
• Importância política: grupos políticos e elite -> 
econômica PODER; 
• SAÚDE: instrumento de manutenção e 
reprodução da força de trabalho; 
 
SAÚDE = OBJETO DE CONSUMO 
A saúde é uma necessidade, e o objeto de consumo 
que vai gerar lucro. 
UNIVERSIDADES: 
• Modernização 
• Descobertas anatomopatológicas e 
terapêuticas; 
• Pesquisas em ritmo acelerado: teoria e 
prática médica. 
INTERESSES POLÍTICOS: 
• Reorganização dos hospitais: 
o Agentes de manutenção da força de 
trabalho; 
o Empresas produtoras de serviços de 
saúde; 
 
AULA 1 – INTRODUÇÃO A ENFERMAGEM CAMILA CERQUEIRA 
 
IDEIAS DA ÉPOCA 
“aproveitamento máximo do indivíduo”: espaços 
disciplinados. 
• Hospitais: 
o Mecanismos disciplinares: introduzidos 
pelo médico; 
o Nova posição: projeção a medicalização. 
DISCIPLINARIZAÇÃO HOSPITALAR: 
• Controle: 
o Desenvolvimento das ações (tratamento) 
o Distribuição espacial dos indivíduos 
(cuidados) 
o vigilância perpétua. 
 
 
INICIO DO SÉCULO XVIII 
As primeiras organizações hospitalares na Europa 
era o hospital marítimo (trafego de 
mercadorias/desordem econômica), hospital militar 
(investimento, formação para uso de armas), 
lazaretos (isolamento/quarentena). Com isso teve a 
reorganização administrativa/política/econômica 
técnica disciplinar militar. 
Poder disciplinar confiado ao médico devido à 
transformação de seu saber. -> medicalização do 
hospital. 
 
REORGANIZAÇÃO HOSPITALAR E O SURGIMENTO 
DA ENFERMAGEM MODERNA 
INSTITUCIONALIZAÇÃO DA ENFERMAGEM 
• ações burocráticas: praticas administrativa do 
enfermeiro; 
o instrumentos normativos e regimentais; 
o afastamento progressivo da assistência 
direta ao paciente. 
o Vigilância perpétua; 
 
• Poder disciplinar no hospital: 
O enfermeiro delega o exercício das funções 
controladoras do pessoal de enfermagem. 
 
• Hospitais: 
o Espaço insalubre: doenças 
infectocontagiosas; 
o 
• Ricos -> mantinham os hospitais -> eram 
atendidos em seus domicílios. 
• Pobres -> atendidos em hospitais -> tornavam-
se objeto de instrução e experiencia -> para 
melhor conhecimento sobre as doenças; 
ORIGEM DA PROFISSÃO 
Com o avanço da medicina vem favorecer a 
reorganização dos hospitais. Na revolução industrial 
no século XVI – surgimento da enfermagem 
moderna. 
As ações de saúde em especial a enfermagem, sob 
ótica do sistema político econômico da sociedade 
capitalista. 
ENFERMAGEM MODERNA 
ENFERMEIRAS: 
“ donzelas sem inclinação para o casamento nem 
recursos para abraçar a vida religiosa, mais dispostas 
a se dedicarem ás obras de caridade” (irmãs de 
caridade) 
 
1830 – 1840 – PERMITIR O ESTABELECIMENTO DE 
IRMANDADES 
Até meados do século XIX, a enfermagem hospitalar 
na grã-bretanha era dominada pelas matrons e pelas 
nurses, as irmãs de caridade: 
• Trabalho esporádico 
• Desqualificado 
• Socialmente desvalorizado e mal remunerado; 
AULA 1 – INTRODUÇÃO A ENFERMAGEM CAMILA CERQUEIRA 
 
• Ausência de especificidade de função e de 
autonomia técnica; 
• Condições de trabalho altamente penosas nos 
hospitais; 
• Dificuldades de recrutamento de pessoal; 
• Ausência de estruturas de formação; 
 
FLORENCE NIGHTINGALE 
Nasceu no dia 12 de maio de 1820 e faleceu em 13 
de agosto de 1910. 
• Nascida em Florença (Itália); 
• Sua educação foi vasta e abrangente, integrando 
latim, grego, história, filosofia, matemática, 
línguas modernas e música; 
• Falava fluentemente: inglês, francês, alemão, 
italiano, grego e latim. 
• Recebeu “o 
chamado” de deus; 
• Desenvolveu 
estudos estatísticos, 
era pioneira nos 
estudos 
epidemiológicos. 
• Considerada 
uma grande 
visionária 
 
 
 
 
GUERRA DA CRIMEIA (1853 – 1856) 
Foi originada no conflito entre russos e otomanos 
que, posteriormente, envolveu a França e a 
Inglaterra. 
Cerca de 250 mil pessoas morreram, para casa lado, 
em grande parte devido à alta incidência de doenças 
infectocontagiosas. 
Foi selecionado um grupo de enfermeiras para a 
guerra, nomeando Florence nightingale para 
superintendente do grupo. 
 
FLORENCE NA GUERRA DA CRIMEIA 
Ela implementou uma medida estratégica inicial: 
criou uma lavanderia no hospital, conseguiu baixar a 
mortalidade de 40% para 2%. Conquistou o respeito 
da rainha Vitória (recebeu desta a ordem de mérito) 
e de toda a população britânica; 
Instaurou reformas nos hospitais civis e estabeleceu 
um instituto para formação de enfermeiras: 
nightingale fund. 
Em Maio de 1857, ela foi nomeada para a Royal 
comission on the health of the army. Das atividades 
desta comissão resultou a criação imediata de army 
medical school; 
 
• Iniciou o cálculo das estatísticas de mortalidade. 
• O Nightingale fund criou um sistema baseado na: 
o Formação 
o Treino 
o Dedicação 
o Disciplina de ferro! 
o Forte estratificação hierárquica segundo 
um modelo misto, conventual e militar. 
Em 1860 as negociações culminaram na fundação da 
nithghtingale school for nurses, anexa ao St. Thoma’s 
hospital, considerada a primeira escola profissional 
de enfermagem em todo mundo. 
 
Nos primeiros anos a escola nightingale distinguia-se 
por: 
• Ser independente, mas fisicamente ligada ao 
hospital. 
• Atribuir total autoridade à matrona do hospital 
sobre as enfermeiras estagiarias; - disponibilizar 
um lar para as estagiarias residirem. 
• Ter como professores das estagiarias os 
funcionários do hospital (irmãs e médicos) 
• Submeter as estagiarias à avaliação das irmãs e 
matrona do hospital. 
• Atribuir um pequeno salário as estagiarias 
durante a formação; 
• Ensino metódico, seleção de candidatos sob 
aspectos intelectuais, morais e aptidões; 
• Estabeleceu um contrato com as estagiarias que 
as obrigava, depois da formação, aceitarem um 
lugar num hospital à escolha do nightingale’s 
fund, sendo politica desta instituição enviar 
grupo de enfermeiras formadas para outros 
AULA 1 – INTRODUÇÃO A ENFERMAGEM CAMILA CERQUEIRA 
 
hospitais, com o objetivo de divulgar o sistema 
de formação de Florence. 
 
Florence desenvolveu teorias focadas no ambiente, 
no ambiente com o doente, enfermeira com o 
ambiente, enfermeira com o doente. 
 
• Lady-nurse: famílias ricas com funções 
intelectuais. 
• Nurse: níveis sociais mais baixo, função 
manual. 
 
 
ENFERMAGEM NO BRASIL 
TRÊS FASES PRINCIPAIS: 
• Organização da enfermagem sob o controle 
de ordens religiosas. 
• Desenvolvimento da educação em 
enfermagem no brasil. 
• Processo de profissionalização da 
enfermagem. 
A ORGANIZAÇÃO DA ENFERMAGEM NA 
SOCIEDADE BRASILEIRA 
PERÍODO COLONIAL 
Colonização portuguesa no brasil: 
• Processo de expansão do capitalismo 
europeu -> base agrícola. 
• Importação maciça de gêneros essenciais -> 
não havia estímulo para a criação de um 
mercado interno voltado para as 
necessidades da população -> custo de vida 
dispendioso. 
 
 
 
Ações de saúde: 
• Vinculadas aos rituais místicos -> pajés e 
feiticeiros: forças da natureza e espíritos de 
antepassados. 
• Praticas domésticas -> mulheres índias para o 
cuidado de crianças, idosos e enfermos. 
• Colonizador europeu e negro africano: 
doenças infectocontagiosas (TB,FA, varíola, 
MH, malária e ITS – DST’s = cenário 
nosológico brasileiro0 
• Proliferação do curandeirismo: escassez de 
professores; 
• Medicina popular portuguesa: 
conhecimentos empíricos, trazida por 
navegantes, colonos e missionários. 
• Colonizaçãobrasileira -> o estado português 
teve forte ligação com a igreja. 
• Primeira forma de assistência aos doentes 
após a colonização: religiosa (inicialmente 
por padres) 
• Rede missionária das ordens religiosas: 
difundiu-se rapidamente no brasil 
(beneditos, carmelitanos e jesuítas) 
• Santa Casas de misericórdia – fundada a 
partir de 1543: voluntários e escravos -> 
atendimentos aos doentes pobres. 
 
Doméstica e empírica. 
• Mais instintiva que técnica -> atendendo 
prioritariamente a fins lucrativos. 
• Seus executores eram, na maioria, do sexo 
masculino. 
 
Fundação dos hospitais militares -> preservação da 
vida do soldado -> interesses financeiros (formação 
e manutenção de tropas); 
• Políticas de saúde: inexistentes. 
• Iniciativa privada e filantropia: 
mantenedoras dos hospitais militares e as 
santas Casas de misericórdia. 
PERÍODO IMPERIAL 
13 de dezembro de 1814, nasceu Ana Justina 
Ferreira, na cidade de cachoeira, na província da 
Bahia; ficou viúva aos 30 anos. Seus dois filhos um 
médico militar e um oficial do exército, são 
convocados a servir a pátria durante a guerra do 
Paraguai (1864-1870) 
Ana Néri não resiste à separação da família e escreve 
ao presidente da província, colocando-se à 
disposição de sua pátria; 
AULA 1 – INTRODUÇÃO A ENFERMAGEM CAMILA CERQUEIRA 
 
Em 15 de agosto parte para os campos de batalha, 
onde dois de seus irmãos também lutavam; 
• Após 5 anos, retorna ao brasil, é acolhida com 
carinho e louvor, recebe uma coroa de 
louros; 
• O governo imperial lhe concede uma pensão, 
além de medalhas humanitárias e de 
campanha; 
• Faleceu no Rio de Janeiro a 20 de maio de 
1880; 
• A primeira escola de enfermagem fundada 
no brasil recebeu seu nome. 
• Recebeu o título de “Mãe dos Brasileiros” 
 
PERÍODO REPUBLICANO 
O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM 
NO BRASIL: 
• Final do século XIX: imenso território e um 
contingente populacional pouco elevado e 
disperso. 
• Desenvolvimento industrial brasileiro: 
intensificou o crescimento urbano. 
• EPIDEMIAS -> Problema econômico social: 
ameaça a expansão comercial brasileira. 
• Intervenção estatal -> diretoria geral de saúde 
pública – Oswaldo crus: modelo campanhista. 
• Formação de pessoal de enfermagem -> para 
atender inicialmente aos hospitais civis e 
militares e, posteriormente, às atividades de 
saúde publica. 
• A primeira escola de enfermagem brasileira -> o 
governo provisório da Republica assina o decreto 
federal 791, de 27 de setembro de 1890: escola 
profissional de enfermeiros e enfermeiras. 
• I guerra mundial -> cruz vermelha brasileira: 
preparação de voluntárias para o trabalho de 
enfermagem. 
• o processo de medicalização da sociedade -> 
iniciativa dos EUA quanto à expansão dos 
programas de educação em enfermagem. 
• Fundação Rockfeller: patrocínio do projeto de 
organização do serviço de enfermagem de saúde 
pública, no brasil sob a orientação de 
enfermeiras norte americanas. 
• Governo americano + governo brasileiro -> a 
criação da escola de enfermeiras do 
departamento nacional de saúde publica -> 
redimensiona o modelo da enfermagem 
profissional no brasil. 
ENFERMAGEM NO BRASIL MODERNO: 
Década de 1930 a 1960: 
• Era Vargas: 
• Governo Kubitschek (segunda metade da 
década de 1950): integração ao sistema 
capitalista. 
• 1964: regime autoritarista. 
o século XX da ciência, do progresso, da eletricidade, 
da engenharia e da medicina. Foi no inicio deste 
século a situação de saúde no Brasil foi considerada 
uma vergonha nacional. 
 
ENFERMAGEM MODERNA NO BRASIL (1930-1960) 
PERÍODO VARGAS: 
o Objetivos: desenvolvimento econômico. 
Eliminar quadro de doenças infecciosas e 
parasitárias, criação do instituto de aposentadoria e 
pensões (IAPs); 
• 1930: ministério do trabalho, indústria e 
comercio (MTIC) 
• Criação de instituições como SENAI e SENAC. 
• Corte das despesas médicas 
• Auge das campanhas sanitárias: serviço nacional 
de febre amarela e serviço de malária do 
nordeste. 
• Criação do ministério de educação e saúde 
pública (MESP) – 1934 
• Criação do ministério de saúde (1953) 
• Investimento: medicina curativa; 
• Educação em enfermagem -> atuação 
hospitalar. 
o 1949: curso com duração de 36 meses. 
 
Criação do curso de auxiliar: duração 18 meses; 
crescimento de outras categorias -> atender as novas 
exigências do mercado de trabalho. 
 
• Juscelino Kubitschek: 50 anos em 5. 
o Criação do plano SALTE (saúde, 
alimentação, transporte e energia); 
o Departamento nacional de endemias 
rurais-DNRU (1946) 
o 3° conferência nacional de saúde; 
o Plano de metas: aumento de 70% dos 
leitos hospitalares. 
o Surgimento de empresas privadas 
AULA 1 – INTRODUÇÃO A ENFERMAGEM CAMILA CERQUEIRA 
 
o Emergência de doenças modernas 
(crônico degenerativas, acidentes de 
trabalho e de trânsito) 
o Investimento na assistência médico 
hospitalar aos associados dos IAPs. 
o Construção de hospitais por parte do 
IAPs. 
 
IAP -> INPS 
• Privatização do setor saúde 
• Crescimento do setor privado 
• Reflexo na educação em enfermagem: ensino 
especializado. 
o Proliferação de cursos de atendentes, 
auxiliares e mais tarde de técnicos de 
enfermagem 
 
DECADA DE 1930 – 1960 
Composição heterogênea de enfermagem: 
fragmentação e a subdivisão do trabalho na área. 
 
• Enfermeiros práticos 
• Práticos de enfermagem 
• Enfermeiros assistentes 
• Assistentes de enfermagem 
• Enfermeiro militar 
• Enfermeiro atendentes 
ENFERMAGEM NO BRASIL MODERNO: 
A existência de varias categorias e a divisão do 
trabalho na enfermagem -> DIFICULDADE NO 
RECONHECIMENTO SOCIAL -> confusão entre os 
agentes. 
Despolitização -> fraca participação da categoria nas 
entidades de classe e nas lutas pelas reivindicações 
profissionais -> desvantagem com relação aos 
grupos hegemônicos. 
 
 
 
DÉCADA DE 1970 A 1980 
• Dicotomia de saúde: 
o MS -> cuidados preventivos e de alcance 
coletivo. 
o OS -> assistência individual e curativa 
• Declaração de Alma-Ata: prioridade e 
assistência profilática, sem, contudo, descuidar 
dos aspectos curativos e de reabilitação. 
• Reforma sanitária brasileira. 
• 1973: criação do conselho federal de 
enfermagem -> órgão disciplinador do exercício 
profissional. 
Aumento progressivo da produção cientifica em 
enfermagem -> incremento de cursos de pós-
graduação -> ABEn (1979) cria: CEPEn – centro de 
estudos e pesquisas em enfermagem. 
Especialização -> atender a demanda da 
especialização crescente da medicina e aos 
padrões sofisticados da tecnologia hospitalar -> 
centralização na assistência curativa. 
• Desafio para a enfermagem na implantação do 
SUS: redefinição das praticas nos serviços e o 
redirecionamento da formação do pessoal de 
enfermagem. 
• 1986: Lei 7.498 -> novas disposições sobre 
regulamentação do exercício profissional. 
• 1990: enfermagem -> duas posições distintas: 
o Especialização maciça -> expectativas 
médicas – hospitalares. 
o Menor grupo -> resgate da saúde publica 
no brasil. 
• Saúde coletiva: tecnologia simplificada e de baixo 
custo -> FOCO principal: educação em saúde com 
ênfase no autocuidado. 
• Consulta de enfermagem: cumprimento da lei. 
• Nova postura: incentivo à interdisciplinaridade, 
multidisciplinaridade = integralidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 1 – INTRODUÇÃO A ENFERMAGEM CAMILA CERQUEIRA

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