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Cuidados de enfermagem Intraoperatórios
Enfª Natacha Cunha
O período Intra operatório é o momento onde o paciente será submetido a cirurgia propriamente dita, a qual acontecerá no Bloco Cirúrgico. 
Compreende todos os momentos da cirurgia, da chegada do paciente à unidade de centro cirúrgico até a sua saída no final da cirurgia
Equipamentos de uma sala de operação
Fixos - são aqueles adaptados à estrutura física da sala de cirurgia:
-Foco central; 
-Negatoscópio;
-Sistemas de canalização de ar e gases;
-Prateleira (podendo estar ou não presentes).
Redes de gases
Oxigênio
É utilizado para dar o aporte de oxigênio ao paciente, através de máscara, cateter ou cânula nasal, entubação, fazer nebulização, etc.
Ar comprimido
O uso do ar comprimido em hospitais é amplo e se dá, entre outras maneiras, no transporte de substâncias medicamentosas para pacientes por via respiratória, nebulização, como fração gasosa na ventilação mecânica, na movimentação dos equipamentos, como agente de secagem e limpeza, como fonte de vácuo do princípio do venturi etc.
Vácuo
O vácuo é utilizado para a sucção de substâncias líquidas e resíduos moles (secreções, coágulos, entre outras), provenientes de processos hospitalares, principalmente cirúrgicos.
Oxido nitroso
Anestesia geral balanceada, em conjunto com outros agentes anestésicos inalatórios ou venosos
Equipamentos de uma sala de operação
Móveis - são aqueles que podem ser deslocados de uma para outra sala de operação, a fim de atender o planejamento do ato cirúrgico de acordo com a especificidade, ou mesmo serem acrescidos durante o desenvolvimento da cirurgia.
Mesa cirúrgica e acessórios: colchonete de espuma, perneiras metálicas, suporte de ombros;
Aparelhos de anestesia, contendo kits de cânulas traqueais e de Guedel, laringoscópios, esfingnomanômetro;
Mesas auxiliares para instrumental cirúrgico, de Mayo e para pacotes de roupa estéril;
Bisturi elétrico;
Aspirador de secreções;
Foco auxiliar;
Balde inoxidável;
Suportes de braço, hamper, bacia e soro;
Escada de dois degraus;
Equipamentos utilizados para posicionar o paciente, tais como: coxins de areia ou espuma de diferentes tamanhos;
Carro para materiais de consumo e soluções anti-sépticas;
Aparelhos monitores, microscópios máquina para circulação extra-corpórea, dentre outros.
Equipamentos de uma sala de operação
Material esterilizado:
 
Pacote de aventais;
Pacote de campos duplos ou simples; 
Pacotes de compressas grandes e pequenas;
Pacotes de gases comuns e especiais;
Pacote de impermeável (para mesa do instrumentador);
Caixa de instrumentais; 
Pacote de cuba rim;
Pacote de bacia;
Pacote de sondas e drenos diversos;
Pacotes de luvas de diferentes tamanhos;
Pacote de cabo com borracha para aspirador;
Caixas de fios de sutura de diferentes tipos e números;
Caixa ou pacote de cabo de bisturi elétrico; 
Equipos de soro, seringas, agulhas e cateteres para punção venosa, cateter para oxigênio, sondas;
Estojo de material cortante contendo tesouras retas, curvas, cabo de bisturi e agulhas de sutura.
*Soluções anti-sépticas:
 
Iodines (álcool iodado com 1 a 2% de iodine) ou Iodóforos (iodine mais polivinilpirrolidona;
Clorohexidina; 
Hexaclorofeno;
 
*Impressos:
 
Sistematização de enfermagem
Gráfico de anestesia;
Relação de gastos;
Receituário para medicamentos controlados; 
Requisição de laboratório e banco de sangue.
Medicamentos
Soluções glicosadas, Fisiológica, Ringer, Manitol, Bicarbonato de sódio;
Medicamentos anestésicos, relaxantes musculares, neurolépticos, tranqüilizantes, analgésicos, eletrólitos, anticoagulantes, antibióticos, entre outros;
Pomadas: xilocaína gel.
Sign In
Time Out
Sign Out
Equipe cirúrgica
CIRURGIÃO: Responsável pela realização da cirurgia e chefia a equipe durante o ato operatório.
AUXILIAR DE CIRURGIA: É o médico, em geral um outro cirurgião, que auxilia no procedimento operatório.
ANESTESISTA: O anestesista avalia o paciente antes da cirurgia, seleciona a anestesia mais adequada, sendo responsável por manter a homeostasia do paciente durante todo o procedimento.
INSTRUMENTADOR: É responsável pelo manuseio dos instrumentais cirúrgicos, montagem da mesa de instrumentais, conferencia das compressas cirúrgicas, gases, agulhas e instrumentais para que os mesmos não fiquem retidos dentro corpo dos pacientes.
Equipe cirúrgica- enfermagem
ENFERMEIRA/ TÉC. ENFERMAGEM CIRCULANTE: Responsável em coordenar os cuidados ao paciente na sala de cirurgia. Inclui assepsia/preparação da pele do cliente, auxilio no posicionamento do cliente, gerenciar amostras cirúrgicas, prever a necessidade da equipe e registrar eventos intraoperatório.
ENFERMEIRA/ TÉC. DE ENFERMAGEM INSTRUMENTADOR: responsável em fornecer instrumentos e suprimentos estéreis ao cirurgião durante o procedimento. 
Circulante
Material para anestesia e cirurgia (Lap’s, soluções, pomadas, material para curativo, medicamentos, instrumental, etc. ), inclusive os especiais ( cirurgias ortopédicas, etc. ) deixando-os em local de fácil acesso;
 Testar equipamentos ( Monitores, pontos de O2, vácuo, negatoscópio, etc. ); 
 Verificar condições de limpeza da sala;
4. Posicionar equipamentos móveis ( suporte para soros, baldes para lixo, escadinha, suporte de hampers, etc. );
5. Observar segurança da sala como posicionamento de fios e chão molhado; 
6. Ajustar a temperatura da sala ( entre 21°C e 24°C )
Ler o prontuário
Observar se todos os cuidados pré-cirúrgicos relacionados ao procedimento foram devidamente realizados, como a administração de medicamentos pré-anestésicos (avaliando inclusive os seus efeitos) e preparo do local (tricotomia) entre outros; 
Verificar os sinais vitais do paciente, comunicando ao médico anestesista ou ao enfermeiro possíveis alterações; 
Atentar para a presença e a necessidade de retirar esmalte dos dedos, adornos, brincos, cordões e pulseiras ou próteses dentárias, que normalmente são retirados antes do paciente deixar a unidade de origem com destino ao centro cirúrgico; 
Colocar no paciente gorro e sapatilhas; as roupas de cama que o cobriam devem ser trocadas por roupas de cama do próprio centro cirúrgico; 
Manter uma recepção calma, tranquila que traga segurança ao paciente;
Garantir a segurança física e emocional do paciente: as grades devem estar erguidas, o profissional deve posicionar-se à cabeceira da maca; 
Avaliar a expressão facial do paciente;
Cuidados com acesso venoso, drenos, infusões;
Não realizar movimentos bruscos e manter o paciente protegido com o lençol devido ao frio. 
Comunicar-se com o paciente;
Garantir um transporte tranquilo;
Evitar conversas desnecessárias, brincadeiras, ruídos, etc.
ATRIBUIÇÕES DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM
Manusear equipamentos com segurança, estar ciente das cirurgias em sua SO,
Priorizar procedimentos de maior complexidade,
Realizar limpeza preparatória no inicio do dia,
Prover materiais e equipamentos para as cirurgias em sua SO,
Checar funcionamento de gases e equipamentos,
Manter a sala limpa mesmo durante os procedimentos,
Manter temperatura corpórea do paciente,
Auxiliar na monitorização e anestesia,
Preencher impressos adequadamente,
Comunicar defeitos,
Controlar materiais,
Auxiliar equipe na paramentação,
Abrir materiais esterilizados,
Encaminhar peças para exames,
Encaminhar paciente para RPA,
Desmontar SO e realiza limpeza concorrente.
Conhecimento sobre fios de suturas
Os fios de sutura são materiais utilizados para selar vasos sanguíneos e aproximar tecidos. Surgiram e foram desenvolvidos ao longo dos séculos, em função da necessidade de controlar hemorragias e também de favorecer a cicatrização de ferimentos ou incisões por primeira intenção.
Os fios de sutura estão divididos em dois grandes grupos:
Absorvíveis: são aqueles que perdem gradualmente sua resistência à tração até serem fagocitados ou hidrolisados. Eles podem ser de origem animal (catgut simples e cromado) ou sintéticosmulti ou monofilamentares (poliglactina, poliglecaprone e polidioxanona).
Não absorvíveis: são aqueles que se mantêm no tecido onde foram implantados. Podem ser de origem animal (seda), mineral (aço), vegetal (algodão ou linho) ou sintéticos (poliamida, poliéster, polipropileno).
ABSORVÍVEIS
Naturais
Multifilamentares: categute simples e categute cromado
Sintéticos
Multifilamentares: Ácido poliglicólico (Dexon), Poliglactina 910 (Vicryl), Lactomer 9-1 (Polysorb)
Monofilamentares: Poligliconato (Maxon), Polidioxanone (PDS)
INABSORVÍVEIS
Naturais
Multifilamentares: algodão, seda, linho
Sintéticos
Multifilamentares: Nylon trançado, Poliéster (Mercilene), Aço inoxidável (Flexon)
Monofilamentares: Nylon/Mononylon (Ethilon), Polipropileno (Prolene), Aço inoxidável
Diâmetro do Fio
O diâmetro é determinado em milímetros e expresso em zeros.
Quanto maior o calibre do fio, maio o numero de zeros.
Menor calibre: nº 12-0 (diâmetro de 0,001 a 0,01mm)
Maior calibre: nº 3 (diâmetro de 0,60 a 0,80 mm)
Usam-se fios maios finos em tecidos mais delicados e em locais sem tensão e fios mais grossos em tecidos mais grosseiros ou em tecidos com mais tensão.
Cada fio tem uma espessura e serve para procedimentos específicos. 
Fios finos 6-0 a 4-0 são usados em microcirurgias, cirurgias plásticas, suturas de pele, cirurgia vascular, reconstruções de estruturas finas (ureter, vias biliares, tuba uterina, etc.).
Fios intermediários, entre 3-0 a 1-0, são mais usados em cirurgia abdominal e ginecológica. E os fios grossos, de 1 a 3, são mais usados quando se precisa de grande força tênsil em cirurgias abdominal ou torácica sobre regiões de grande tensão, músculos, etc.
Os fios absorvíveis são utilizados para suturas invasivas, enquanto os não absorvíveis são utilizados para suturas externas. Já os fios de seda são utilizados em suturas odontológicas.
Conhecimento de bisturi elétrico
É um aparelho eletrônico que tem a capacidade de transformar a corrente elétrica de alta tensão, mais que apesar da intensidade, não ocasiona alteração orgânica nem excitação nervosa.
Esta corrente de alta frequência de uma unidade de eletrocirurgia é usada para cortar e coagular os tecidos.
A corrente elétrica é conduzida do gerador eletrocirúrgico através de um circuito completo constituído de cabos isolados, eletrodo do paciente e do próprio gerador eletrocirúrgico.
Sistema monopolar
Através do eletrodo denominado ativo, a energia irá entrar no corpo do paciente podendo ser usado para corte do tecido e a coagulação.
Sistema Bipolar
A eletrocirurgia pelo sistema Bipolar, trabalha com tensões mais baixas empregando menos energia, isso faz que o Bisturi Elétrico, tenha sua capacidade limitada para cortar e coagular grandes áreas de sangramento, excetuando os dispositivos concebidos para funcionar em fluídos.
Modalidades de eletrocirurgia com o Bisturi Elétrico
Eletrocoagulação: usa-se formas de onda com potência média, gerando calor suficiente para a vaporização, se utiliza da ação coagulante da corrente, empregada para a destruição de tecidos patológicos.
Corte / Dissecção: Consiste na secção dos tecidos.
Fulguração: Coagulação superficial, sendo indicado para remoção de proliferações celulares cutâneas e remoção de manchas. (Faísca elétrica sobre a lesão que, fulturada, morre e é eliminada em alguns dias).
Hemostasia: Processo no qual se impede, detém ou previne o sangramento. Realizada no decorrer da intervenção cirúrgica.
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Ambiente cirúrgico
Prevenção de Infecção em Sítio Cirúrgico (ISC)
Circulação:
Áreas irrestrita: roupas comuns e circulação sem limitações, vestiários e salas administrativas.
Áreas semi-restritas: reupas privadas e gorro, processamento e estocagem de artigos, corredores e salas internas,
Áreas restritas: roupa privativa, gorro e mascará + controle do número de pessoal, salas cirúrgicas com materiais, arsenal.
RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002 e RDC nº 307 de 14 de fevereiro de 2002
As instalações mínimas necessárias são:
Água fria e quente
Vapor, oxigênio, ar comprimido e vácuo
Exaustor
Ar condicionado, termostato e exaustor
Sistema elétrico de emergência e diferenciado
Equipamentos de combate a incêndios. 
RDC nº 50
Em geral, o número de salas cirúrgicas corresponde a 5% do total de leitos cirúrgicos, ou uma sala cirúrgica para cada 50 leitos (1/50) de um hospital geral
Cada sala pode conter uma única mesa cirúrgica.
Elementos indispensáveis e independentes
Vestiário
Conforto médico
Sala de anestesia
Sala de enfermagem
Sala de estoque de materiais e medicamentos
Área de recepção de pacientes
Sala de operação
Sala de equipe de limpeza 
Elementos de apoio
RDC nº50
Salas de operações
Sala de pequeno porte: 20m², com dimensão de 3,45m
Sala de médio porte: com 25m², com dimensão mínima de 4,65m
Sala de grande porte: com 36m², com dimensão mínima de 5m.
Piso
Deve ser liso, não poroso, resistente a agentes químicos, sem fendas ou fissuras, impermeável, durável, de fácil limpeza e capaz de realçar a sujeira.
Paredes
Anti-acústica
Material liso, resistente, lavável e não refletor de luz.
A cor deve combater a fadiga visual.
Cerâmica pouco absorvível (inferior a 4%).
Tintura sem cheiro e resistente a limpeza (a base de epoxi e pvc).
Teto 
Material lavável
Resistente
Não poroso e sem ranhuras
(para impedi a retenção de bactérias).
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Iluminação
Adequada ao campo operatório
Prevenção de fadiga visual
Ausência de sombras e reflexos
Focos cirúrgicos
Características dos ambientes do CC
Características
SO
Corredores
Recuperação anestésica
Temperatura
Min/max(c°)
19-24
19-24
22-24
Umidade reativa
45-60
45-60
45-60
Troca de ar
(por hora)
25
15
10
46
Lavabo
Lavagem simples
Escovação cirúrgica
“para cada duas salas recomenda-se um lavabo com duas torneiras”
Espaço de 1,10m entre as pessoas
Acionamento para dispensação de anti-séptico.
Dever de casa
Pesquisar sobre as principais complicações cirúrgicas.

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