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Dente e Mineralizau00E7u00E3o Dayane - Gustavo REVISADO

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Dentes – Mineralização – 13/10/2014	Comment by quimcanuto: É interessante acrescentar quem foram os relatores, em qual dia que a discussão foi realizada .	Comment by Dayane Rafaela Vilarino: 
Relatores: - Dayane Rafaela Vilarino
 - Gustavo Prates
Conceitue dente, dê sua constituição, função, classificações, variações e explane sobre os processos de mineralização e tratamentos.
Conceito: O dente propriamente dito consiste em um esmalte duro, inerte e acelular, formado por células epiteliais apoiadas pelo tecido conjuntivo duro menos mineralizado e mais resistente, a dentina, constituída e apoiada pela polpa dentária, um tecido conjuntivo mole, toda essa estrutura presa por um tecido conjuntivo de suporte constituído de cemento, ligamento periodontal e osso alveolar.
Constituição: É composto por:
Esmalte: Formado pelos ameloblastos, após erupção o esmalte é acelular. 97% de matéria inorgânica sob a forma de cristais de fosfato de cálcio (hidroxiapatita), com quantidades de carbonato, sódio, cloreto, magnésio, potássio e flúor, 1% de material orgânico de natureza proteica, 2% água (origem epitelial).
Dentina: É um tecido conjuntivo avascular, de coloração branco-amarelada, mineralizado, mais duro do que o osso, em consequência de uma elevada quantidade de sais de cálcio. É uma das partes formadoras do dente, localizado mais internamente, abaixo do esmalte e do cemento. É formada principalmente por fibrilas de colágeno tipo I, glicosaminoglicanos, fosfoproteína, fosfolipídios e sais de cálcio sob a forma de cristais de hidroxiapatita. Nela se encontra os odontoblastos, que dão a dentina o aspecto característico de permeabilidade para que eles possam fazer reparos estimulando depósito de mais dentina caso necessário. 
Polpa: É a estrutura interna do dente, ela é formada por tecido conjuntivo frouxo ricamente vascularizado e inervado, possui células especializadas como os odontoblastos e células indiferenciadas. Na sua constituição fazem parte ainda fibras, vasos e nervos. 
Cemento: é um tecido mineralizado especializado que recobre a superfície da raiz. Tem muitas características comuns com o tecido ósseo do dente, entretanto o cemento não contém vasos sanguíneos nem linfáticos, não possui inervação e não entra em reabsorção fisiológica (ou remodelação), mas é caracterizado por uma contínua deposição ao longo da vida. Como outros tecidos mineralizados, consiste de fibras colágenas embebidas em matriz orgânica. O mineral contido é principalmente a hidroxiapatita com cerca de 60% do seu peso, um pouco menos que o osso (65%). A maior parte da porção orgânica do cemento é composta por colágeno tipo I (90%) e tipo III (em torno de 5 %). As fibras de Sharpey, que constituem uma porção considerável do volume do cemento, são compostas principalmente por colágeno Tipo I. O tipo III parece recobrir o tipo I das fibras de Sharpey. E existem dois tipos de cemento o celular e o acelular, cada um utilizado para recobrir determinadas estruturas. 
Funções: Mastigação, Fonética, Estética. 
Classificações: Incisivos, Caninos, Pré-molares, Molares, Dentes decíduos.
Variações: Na figura ao lado temos: E – esmalte; D – dentina; C – cemento. Na figura 1 o esmalte e o cemento se tocam topo a topo. Na figura 2 o esmalte recobre a dentina. Na figura 3 o cemento recobre a dentina. Na figura 4 o esmalte e o cemento deixam um espaço de dentina exposta que é causa de extrema sensibilidade.
Processos de Mineralização: Células que produzem uma matriz orgânica e posteriormente acontece a mineralização.
 Matriz orgânica: 
*Dentina: Colágeno/Proteoglicanas 
*Cemento: Colágeno/Proteoglicanas
*Osso: Colágeno/Proteoglicanas
*Esmalte: Enamelina/Adamantina
A dentina mineraliza primeiro, e serve como semente de mineralização. Formam as linhas incrementais.
Des/Re: Desmineralização acompanhado de remineralização não mediadas por células. Os dentes sofrem contínuos pro­cessos de desmineralização seguida por remineralização e restabelecimento da integridade do esmalte dentário devido ao controle do biofilme dentário (placa bacteriana), presença de saliva, entre outros fatores. Quando a hidroxiapatita se dissolve, num processo chamado desmineralização, os íons dispersam-se na saliva, por exemplo, após uma refeição, as bactérias presentes na boca decompõem parte dos alimentos, produzindo ácidos orgânicos como o ácido acético e o ácido láctico, sendo a sua produção máxima após ingestão de alimentos doces, a diminuição do pH leva ao desaparecimento de íons hidróxido (OH-), o que aumenta a desmineralização, a partir daí entram os processos de mineralização com a estimulação de glândulas salivares para a produção de um maior fluxo de saliva para e nela seus constituintes como os tampões que irão regular o pH em busca da neutralidade. Esses dois processos podem ocorrerm em tempos diferentes podendo ser um mais rápido ou mais lento que o outros, sendo que isso é prejudicial para nós, pois será a condução para a formação de uma cárie dentária, busca-se então a estabilidade entre estes dos processos. Vale lembrar que os principais fatores que a estabilidade da apatita na presença de saliva são o pH e as concentrações de íons cálcio, fosfato e flúor em solução. 
Doenças/Tratamento: 
- Má formação (Defeito na fabricação do colágeno e, uso de Tetraciclina)
- Tratamento: Restauração; Uso de facetas; Papaína: Enzima que digere proteína – retira o tecido cariado (método pouco einvasivo)

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