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4-Eletronica para manutencao como testar componentes pdf-1

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ELETRÔNICA 
APLICADA A 
MANUTENÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÍNDICE: ELETRÔNICA NA PRÁTICA:
FUSÍVEIS E DISJUNTORES 
TESTE DO FUSÍVEL 
CAPACITOR ELETROLÍTICO 
ELETROLÍTICOS E BOBINAS SMDS 
TESTE DO CAPACITOR ELETROLÍTICO SMD 
TESTE DO CAPACITOR ELETROLÍTICO COMUM 
RESISTORES 
VARISTORES 
LEITURA DOS RESISTORES 
TESTE DOS RESISTORES 
RESISTOTOR SMD 
RESISTOR VARIÁVEL 
REOSTATO 
POTENCIOMETRO 
TESTE POTENCIOMETRO E TRIMPOT 
TRANSISTOR FET 
TESTE DO TRANSISTOR FET 
TRANSISTOR DE JUNÇÃO 
TRANSISTOR SCR 
TESTE DO SCR 
CIRCUITO INTEGRADO 
REGULADORES DE TENSÕES 
CIRCUITO INTEGRADO DIGITAL 
CMOS 
TESTE DO CI 
LUIZ
Highlight
LUIZ
Highlight
TESTE DO CI NA PLACA 
CAPACITORES DE CERÂMICA E POLIESTER 
LEITURA DOS CAPACITORES CERÂMICA 
TESTE DOS CAPACITORES(poliéster, plate e styroflex) 
TRANSFORMADORES 
TRANSFORMADOR TOROIDAL 
INDUTOR 
TESTE DO TRANSFORMADOR 
DIODO 
DIODO RETIFICADOR 
TESTE DOS DIODOS 
TESTE DO DIODO ZENER 
CHAVE LIGA DESLIGA 
TESTE DAS CHAVES 
MEDIÇÕES DE TENSÕES (multímetro) 
FOTOTRANSISTOR 
TESTE DO FOTOTRANSISTOR 
RELÉ 
TESTE DO RELÉ 
LED SMD 
IDENTIFICANDO COMPONENTES NA PLACA 
IDENTIFICANDO COMPONENTES NO ESQUEMA 
TESTE DO DIODO RETIFICADOR SMD 
FERRO DE SOLDA 
ESTAÇÃO DE SOLDA 
TÉCNICA DE SOLDAGEM 
IDENTIFICANDO COMPONENTES DEFEITUOSOS
TESTE DO MOSFET 
COMPONENTES ELETRÔNICOS 
 
FUSÍVEIS E DISJUNTORES 
 Os fusíveis e disjuntores são dispositivos que 
protegem os circuitos elétricos contra danos causados 
por sobrecargas de corrente, que podem provocar até 
incêndios, explosões e eletrocutamentos. Os fusíveis 
são aplicados geralmente nos circuitos domésticos e 
na indústria leve, enquanto que os disjuntores são 
projetados principalmente para atender as necessidades da 
indústria pesada. 
O funcionamento do fusível baseia-se no princípio 
segundo o qual uma corrente que passa por um 
condutor gera calor proporcional ao quadrado de sua 
intensidade. Quando a corrente atinge a intensidade 
máxima tolerável, o calor gerado não se dissipa com 
rapidez suficiente, derretendo um componente e 
interrompendo o circuito. 
O tipo mais simples é composto basicamente de um 
recipiente tipo soquete, em geral de porcelana, cujos 
terminais são ligados por um fio curto, que se derrete 
quando a corrente que passa por ele atinge determinada 
intensidade. O chumbo e o estanho são dois metais 
utilizados para esse fim. O chumbo se funde a 327º C e o 
estanho, a 232º C. Se a corrente for maior do que aquela 
que vem especificada no fusível: 10A, 20A, 30A, etc., o seu 
filamento se funde (derrete). 
Quanto maior for a corrente especificada pelo 
fabricante, maior a espessura do filamento. Assim, se a 
espessura do filamento do fusível suporta no máximo uma 
corrente de 10A e por um motivo qualquer a corrente 
exceder esse valor, a temperatura atingida pelo filamento 
será suficiente para derretê-lo, e desta forma a corrente é 
interrompida. 
Os fusíveis se encontram normalmente em dois lugares 
nas instalações elétricas de uma residência: no quadro de 
distribuição e junto do relógio medidor. Além disso, eles 
estão presentes no circuito elétrico dos aparelhos 
eletrônicos, no circuito elétrico do carro, etc. 
O fusível de cartucho, manufaturado e lacrado 
em fábrica, consiste de um corpo oco não 
condutivo, de vidro ou plástico, cujo elemento 
condutor está ligado interiormente a duas cápsulas de 
metal, os terminais, localizados nas extremidades. 
 Símbolos 
 
 
 
 
 
 
ELOS FUSÍVEIS PASITROL 
 
Os elos fusíveis Positrol, com suas características 
de tempo-corrente precisas (TCCs), elementos fusíveis 
não danificáveis, e capacidade superior de interrupção de 
faltas, lhe proporciona o que há de mais moderno em 
desempenho de elos fusíveis. Eles eliminam as operações 
indevidas devido a alterações das TCCs (sneakouts), e a 
necessidade de atuação dos equipamentos de proteção a 
montante para fazer o serviço dos elos fusíveis, reduzindo 
o custo da operação e melhorando a confiabilidade dos 
serviços... dois fatores que são primordiais no meio 
competitivo atual. As seguintes características excepcionais 
dos elos fusíveis Positrol tornam estes benefícios 
possíveis. 
Não danificáveis e permanentemente preciso. Os elos 
fusíveis Positrol não são afetados pelo tempo de vida, por 
vibrações ou oscilações que aqueçam o elemento até 
próximo ao seu ponto de fusão. Eles não são danificáveis, 
e sendo assim, só operarão quando tiverem que operar e 
não quando tiverem que operar. Eles não falharão. Para 
uma Concessionária Pública, isto significa dinheiro... os 
elos fusíveis Positrol eliminam as intervenções necessárias 
para se encontrar e substituir desnecessariamente os elos 
fusíveis queimados. 
Como os elos fusíveis Positrol não são danificáveis, não há 
necessidade de zonas de segurança ou tolerância 
exageradas. O máximo aproveitamento dos fusíveis pode 
ser alcançado sem medo de que ocorram mudanças nas 
características de tempo-corrente, que causam problemas 
nos planos de proteção e coordenação cuidadosamente 
preparados. A durabilidade das TCCs do Positrol tem sido 
repetidamente evidenciada através de exaustivos testes 
laboratoriais. 
 
 
 
Tolerâncias Limitadas 
 
Os elos de fusíveis Positrol da S&C têm tolerâncias 
excepcionalmente limitadas... Tipicamente a metade da de 
outros elos fusíveis... o que significa que se pode contar 
com eles para eliminar faltas mais rapidamente. As 
tolerâncias limitadas e o fato de serem não danificáveis 
combinam-se de forma a permitir a escolha do menor elo 
fusível para cada aplicação, garantindo proteção máxima e 
coordenação intensificada. Com os elos fusíveis Positrol 
você pode até mesmo coordenar os valores adjacentes de 
capacidade. 
As magníficas características de desempenho dos elos 
fusíveis Positrol são o resultado de um projeto competente, 
aliado à dedicada atenção para os detalhes de fabricação. 
Os elementos fusíveis de prata, prata-cobre estéticos, e 
níquel-cromo (dependendo do valor) são inerentemente 
não danificáveis. O material dos fios, de pureza e 
condutividade cuidadosamente confirmadas, é passado 
através de moldes de precisão e a secção transversal 
exata é confirmada por micrômetro a laser. A montagem 
meticulosa assegura que não haja rachaduras, torções, 
nem alargamentos que possam comprometer a precisão 
das TCCs. Os elementos são moldados aos seus terminais 
para conexões permanentes não danificáveis. 
 
Desempenho Superior de Interrupção de Faltas 
 
O elo fusível—não o tubo fusível da chave fusível—
determina a capacidade de uma chave fusível de 
interromper tensões de falta de baixa magnitude, 
particularmente faltas no lado secundário de 
transformadores com suas tensões de restabelecimento 
transitórias severas (TRVs). Testes extensos feitos através 
de um amplo espectro de faltas secundárias... com TRVs 
realisticamente severas... têm comprovado o desempenho 
inigualável dos elos fusíveis Positrol da S&C, quer sejam 
aplicados em chaves fusíveis dotadas de exaustão simples 
ou dupla. Estes elos com seus revestimentos em fibra de 
vidro de filamento enrolado com força de ruptura 
controlada, seguramente interrompem todos os níveis de 
curvas secundárias em sistemas até 27kv, e em aplicações 
de fase-neutra em sistemas 38kv. 
Ampla escolha de velocidades 
 
Os elos fusíveis Positrol estão disponíveis em oito 
velocidades: T, K, QR (intercambiável com as velocidades 
do “QA”), DR (intercambiável com as velocidades “D”), KSR 
(intercambiáveis com as velocidades “KS”), N, Standard e 
coordenadas. Todas estas velocidades, mais as opções de 
valores de corrente de 1 a 200A, tornam a ótima 
coordenação e a máxima proteção uma realidade prática 
em cada ponto de seccionalização, início de circuito, 
transformador de distribuição e banco de capacitor. 
 
 
Informações de aplicação fáceis desenvolvidas com a 
mesma atenção a detalhes dispensados aos próprios elos 
fusíveis Positrol, estão disponíveis para facilitara escolha 
dos elos fusíveis da S&C. Solicite à S&C o boletim de 
dados 350-110 para proteção de transformador, ou o 350-
130 para proteção do capacitor ou o 350-170 para 
coordenação em série, todos da S&C. Estes guias de 
aplicação minimizam o trabalho de escolha do elo fusível 
mais adequado para cada tipo de proteção necessária. 
 
 
 
 
 
 
FUSÍVEIS LIMITADORES FAULT TAMER 
 
 A nova geração em proteção para transformadores de 
poste — Os fusíveis limitadores Fault Tamer combinam um 
elo fusível montado em série com um limitador auxiliar em 
um único e poderoso conjunto que pode ser facilmente 
incorporado em instalações novas ou existentes de 
transformadores de distribuição aérea de 14.4-kV, 25-kV, e 
34.5-kV. O Fault Tamer proporciona proteção contra curto 
circuito ao sistema, limita a corrente de passagem a um 
nível que minimizará potenciais explosões dos 
transformadores devido a falhas internas de grande 
magnitude, e também minimiza os danos por falhas 
externas de grande magnitude como descargas nas 
buchas. O Fault Tamer oferece muito mais vantagens que 
as chaves fusíveis convencionais, incluindo chaves fusíveis 
montadas com fusíveis limitadores de corrente externos. 
 
“FUSÍVEIS NA CAIXA DE ENTRADA” 
“Aficionados do som estão trocando seus 
modernos disjuntores da entrada por fusíveis. A menor 
indutividade destes componentes permite, nos 
transientes musicais, maior disponibilidade de 
corrente.” . 
Realmente os fusíveis possuem algumas vantagens 
em relação aos disjuntores e, para ser mais preciso, 
possuem exatamente três vantagens e somente uma 
desvantagem! 
Em primeiro lugar, é correto dizer que os fusíveis 
possuem menor indutividade do que os disjuntores. Estes 
possuem bobinas para a função de proteção contra 
curtos-circuitos, como já comentávamos, as quais 
representam maiores indutâncias à passagem da 
corrente, quando da existência de transientes de 
corrente. Em segundo lugar, a resistência elétrica dos 
fusíveis é muito mais baixa do que a dos disjuntores, pois 
os fusíveis não possuem as já comentadas bobinas e 
nem os enrolamentos que existem em torno 
dos bimetais que dão proteção contra as 
sobrecorrentes. Em terceiro lugar, todo fusível 
de qualidade desliga mais rápido do que 
qualquer disjuntor, ou seja, a proteção que 
um fusível pode dar, é melhor do que aquela 
que o disjuntor correspondente poderá 
oferecer. 
A única desvantagem do fusível é que, 
quando queima, precisa ser trocado. Já o disjuntor, nesta 
situação, apenas precisa ser religado. 
Evidentemente, não estamos aqui fazendo 
comentários de qualquer fusível. Existem como vocês 
bem sabem, vários tipos de fusíveis. Há os fusíveis de 
rolha e também os de cartucho que, em algumas 
condições especiais, podem vir até a explodir. 
Não, aqui não estou comentando sobre estes 
fusíveis. Refiro-me sim, aos fusíveis Diazed e aos 
fusíveis NH. Àqueles componentes de aplicação 
industrial (NH) e de aplicação residencial (Diazed) lá na 
Europa e que também, estão à venda no mercado 
nacional. Há vários fabricantes no Brasil e aqui 
novamente recomendo os fusíveis da Siemens, pela sua 
elevada qualidade. 
Para colocar os fusíveis, recomendo que vocês 
utilizem uma chave seccionadora sob carga trifásica, do 
tipo 3NP4010, da Siemens, e de fusíveis NH, tamanho 
000, ou tamanho 00. Caso vocês não estejam utilizando 
as três fases, não coloquem nada no pólo central, pois o 
neutro deverá passar diretamente, sem ser interrompido, 
como vocês poderão ver no artigo acima mencionado. 
TESTE DO FUSÍVEL 
 
 
O uso do multímetro para testar fusível só indica que o 
mesmo está bom ou rompido. O multímetro não indica a 
Amperagem nem a tensão de trabalho. 
 
• Pegue alguns fusíveis para fazer os testes. 
• Posicione a chave seletora na escala de X1. 
• Faça o ajuste de Zero, (o ajuste de zero é para regular 
o multímetro de maneira que ao encostarmos uma 
ponta de prova na outra, o ponteiro do multímetro 
desloca até o Zero). Una as pontas de prova e ajuste 
o controle que há no multímetro de maneira que o 
ponteiro fique em cima do Zero. Pronto ajuste está 
feito. Cada escala que mudarmos deve ser feito o 
ajuste. 
• Pegue um dos fusíveis e coloque as pontas de prova 
nas extremidades do fusível conforme mostra a figura 
abaixo: 
• O ponteiro deverá deslocar até o Zero indicando que o 
fusível está bom. 
 
20
6
X1
X10
X1K
X10K
1
2
3
4
5
6
Símbolos
FUSÍVEL
Valdisio
ASSTP
1
 
 
DICA: 
 
Fusível bom – O ponteiro desloca até o Zero. 
Fusível rompido (queimado) – O ponteiro não desloca. 
 
 
CAPACITOR ELETROLÍTICO 
 
É um tipo de capacitor muito importante dentro de um 
circuito eletrônico. No capacitor eletrolítico temos uma das 
armaduras composta de alumínio que entra em contato 
com uma substância química ativa e se oxida, criando 
assim outra camada isolante que age como dielétrico. 
 Assim quanto mais fina for a camada isolante 
(dielétrico), maior será a capacidade do capacitor, 
permitindo com o uso de componentes relativamente 
pequenos o alcance de elevadas capacitâncias. Os 
capacitores eletrolíticos são polarizados, isto é, sua 
armadura positiva terá que ser sempre a mesma. Se 
invertermos a polaridade no circuito de forma a carregar a 
amadura positiva de carga negativa, o material isolante 
(dielétrico) se destruirá, inutilizando o capacitor. 
Como podemos concluir sobre estes componentes, 
foram desenvolvidos para permitir o alcance de 
capacitância mais elevado, e resistir à tensão de trabalho e 
isolação mais alta em relação a sua capacitância. No seu 
ramo, há tipo que utiliza o óxido de alumínio como 
dielétrico; e assim conhecido como capacitor eletrolítico 
de alumínio e outro tipo que utiliza o óxido de tântalo. 
 As faixas de capacitância destes componentes são as 
seguintes: 
• Alumínio: 0,5 Mfd a 10.000 Mfd. 
• Tântalo: 0,1 Mfd a 100.000 Mfd. 
ASSTP mostra logo em seguida as simbologias que 
representam os capacitores eletrolíticos. 
 
 __. + _ + 
 
 
 
Estes capacitores são utilizados especificamente em 
filtragem de fontes de alimentação, circuitos osciladores 
de baixa frequência acoplamento de sinal de baixa 
frequência e circuito de tempo (temporizador). 
 
Eletrolíticos e bobinas SMD 
 
As bobinas SMD têm um encapsulamento de epóxi 
semelhantes a dos transistores e diodos. Existem dois tipos 
de eletrolíticos: Aqueles que têm o corpo metálico 
(semelhante aos comuns) e os com o corpo em epóxi, 
parecido com os diodos. Alguns têm as características 
indicadas por uma letra (tensão de trabalho) e um número 
(valor em pF). Ex: A225 = 2.200.000 pF = 2,2 μF x 10 V 
(letra "A"). Veja abaixo: 
 
 
 
Teste do capacitor eletrolítico SMD 
 
 
1) Posiciona a chave 
seletora do multímetro na 
escala de X1. 
 
2) Coloque a ponta de 
prova vermelha no 
positivo do capacitor. 
 
 
 
 
 
 
3) Coloque a ponta de 
prova preta no negativo. 
 
4) O ponteiro do multímetro 
deverá deslocar marcando 
um valor ôhmico. 
 
 
 
 
 Veja que o ponteiro não se 
a aproxima do Zero. 
 
 
 
BOBINA SMD 
ELETROLÍTICO SMD 
 
 
 Agora inverta as pontas de 
prova. 
 
 
 
O multímetro registra uma 
resistência maior. 
 
 
 
 
 Resistência maior 
 
 
 
 
 
 
7. Isto indica que o capacitor está bom. 
 
 
CAPACITOR EM CURTO (defeituoso) o ponteiro desloca 
até o Zero fazendo o teste nas duas inversões das pontas 
de prova. 
CAPCITOR ABERTO (defeituoso) o ponteiro não registra 
resistência fazendo o teste nas duas inversões das pontas 
de prova. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estes testes também servem para estes 
tipos de capacitores. 
CAPACITOR POLIÉSTER: 
 
TESTE DOSCAPACITORES ELETROLÍTICOS COMUNS 
 
Para fazermos os testes dos capacitores eletrolíticos é 
necessário verificarmos em primeiro lugar seu valor em 
Microfarade para podermos posicionar a chave seletora na 
escala correta. Veja a tabela abaixo e separe alguns 
capacitores de valores que correspondem a cada escala. 
 
 
ESCALA VALORES EM 
MICROFARADE 
X1 OU X10 330 Mf a 10.000 mF 
X 1K 0.05 Mf a 220 mF 
 
Observe também que o capacitor eletrolítico tem polaridade 
(+ e -) também é encontrado no capacitor o valor de tensão 
de trabalho. 
Nos seus testes não é preciso ver sua polaridade nem a 
tensão de trabalho, apenas o valor de capacitância para 
posicionarmos a chave seletora na escala correta. 
• Pegue um capacitor que seu valore esteja entre 
330mF a 10.000mF. 
• Posicione a chave seletora na escala X10. 
• Coloque as pontas de prova nos terminais do 
capacitor e mantenha as pontas de prova do 
multímetro fixas nos terminais do capacitor e observe 
que o ponteiro do multímetro deslocou-se e retornou 
para o ponto de repouso. 
• Troque as pontas de prova do multímetro nos 
terminais do capacitor, ou seja, inverta os cabos; cabo 
preto no lugar do vermelho e o vermelho no lugar do 
preto. Observe que o ponteiro irá deslocar e retornar 
para a posição de repouso. Isto ocorre quando o 
capacitor está bom. 
 
RESISTÊNCIA ELÉTRICA 
 
RESISTORES 
 Resistores elétricos são componentes eletrônicos, 
cuja finalidade é oferecer oposição à passagem de corrente 
elétrica através de seu material. A essa oposição é dado o 
nome de "Resistência Elétrica". 
 
 
Unidade Ohm Ω 
kilo Ohm kΩ = 10exp3 Ω 
Mega Ohm MΩ = 10exp6 Ω 
 
 
 
 Os Resistores podem ser Fixos ou Variáveis 
 
Fixos: São resistores cuja resistência elétrica não pode ser 
alterada (apresentam dois terminais) 
Variáveis: São aqueles cuja resistência elétrica pode ser 
alterada através de um eixo ou curso (Reostato, 
Potenciômetro). 
 Os resistores são identificados através de um código 
de cores, onde cada cor e a posição da mesma no corpo 
dos resistores representam um valor ou um fator 
multiplicativo. 
 
 
javascript: void(0)
Cor 1° 2° Fator Multiplicativo Tolerância 
Preto 0 0 x 1 ---- 
Marrom 1 1 x 10 1% 
Vermelho 2 2 x 100 2% 
Laranja 3 3 x 1.000 ---- 
Amarelo 4 4 x 10.000 ---- 
Verde 5 5 x 100.000 ---- 
Azul 6 6 x 1.000.000 ---- 
Violeta 7 7 ---- ---- 
Cinza 8 8 ---- ---- 
Branco 9 9 ---- ---- 
Dourado -- -- x 0,01 5% 
Prateado -- -- x 0,1 10% 
Sem cor -- -- ---- 20% 
 
 
Exemplos: 
 
1° Faixa - Vermelho = 2 
2° Faixa - Vermelho = 2 
3° Faixa - Fator multiplicativo - Marrom = 10 exp1 = 10 
4° Faixa - Tolerância - Ouro = 5% 
 
Valor do resistor = 22x10 = 220Ω5% 
 
1° Faixa - Amarelo = 4 
2° Faixa - Violeta = 7 
3° Faixa - Fator multiplicativo - Vermelho = 10 exp2 = 100 
4° Faixa - Tolerância - Ouro = 5% 
Valor do resistor = 47x100 = 4700Ω ou 4,7kΩ 
 
1° Faixa - Vermelho = 2 
2° Faixa - Vermelho = 2 
3° Faixa - Fator multiplicativo - Amarelo = 10 exp4 = 10000 
4° Faixa - Tolerância - Ouro = 5% 
Valor do resistor = 22x10000 = 220000Ω5 ou 220KΩ 
 
Como determinar se a tolerância em relação ao valor 
do resistor encontra-se dentro da faixa aceitável 
Para determinarmos a aceitabilidade de um resistor basta 
seguir os passos abaixo: 
 
1 - Determine o valor Nominal do resistor a ser medido 
através do código de cores (RNom); 
2 - Meça o resistor com um Multímetro na escala adequada 
para o valor Nominal (RMed); 
3 - De posse dos dois valores anotados, utilize a seguinte 
fórmula: 
E% = [(RNom. - RMed) / RNom]x100 onde: 
E% - Erro Percentual 
RNom - Resistência Nominal 
RMed - Resistência Medida 
4 - Compare o E% com a Tolerância Nominal do resistor. 
Se o E% calculado estiver dentro da faixa 
da tolerância Nominal do resistor, então o resistor encontra-
se dentro da faixa aceitável de erro. 
Exemplo: Imagine se desejássemos saber se o resitor 
acima de 220k encontra-se aceitável. 
1 - RNom = 220k 
2 - RMed = 217k 
3 - E% = [(RNom. - RMed) / RNom]x100 ==> E% = [(220-
217) /220]x100 = 1,4% de Erro 
4 - A faixa de tolerância do resistor é Ouro=5%, portanto, 
1,4% de Erro é aceitável para este resistor. 
 
Associação de Resistências 
 
Uma forma de se obter uma resistência de um determinado 
valor, é se associando resistências, de duas formas: em 
série e em paralelo. 
 
Associação em série 
 
Na associação em série, o resultado total (RT) será igual a 
soma de todas as resistências empregadas: 
 
Associação em paralelo 
 
Quando associamos resistências em paralelo, o resultado 
não será a soma total, mas sim a soma através da seguinte 
fórmula: 1/RT = 1/R1+1/R2 
 
 
 
Limitador de corrente 
 
Agora você já está pronto para calcular o valor ôhmico do 
resistor que deve ser conectado em série com um LED. É 
um resistor limitador de corrente. Observe a ilustração: 
 
Um LED típico requer uma corrente de intensidade de 10 
mA e proporciona uma "queda de tensão" de 2V enquanto 
está aceso. 
Nossa fonte de tensão fornece 9V. 
Qual deve ser a tensão entre os terminais de R1? 
javascript: void(0)
javascript: void(0)
javascript: void(0)
javascript: void(0)
 
A resposta é 9V – 2V = 7V. Lembre-se que a soma das 
tensões sobre componentes em série deve ser igual à 
tensão da fonte de alimentação. 
 
Agora, com relação a R1, temos duas informações: a 
intensidade de corrente que passa por ele (10mA) e a 
tensão que ele suporta (7V). 
Para calcular sua resistência usamos a fórmula: 
 
R1 = U ¸ I 
 
Substituindo-se U e I por seus valores temos: 
 
R1 = 7V ¸ 0,01A = 700Ω 
 
 
 
Resistores Tubulares de Fio: 
 
Estes resistores são 
fabricados com elemento 
resistivo em fio de NiCr 
enrolado sobre núcleo de porcelana e vitrificados à 
fogo. Podem ser fornecidos no tipo fixo, ajustáveis, 
não indutivos, com suportes isolados, com 
suportes vivos etc. Potências de 10 a 1000W. 
 
 Resistores Tubulares de Fita 
Ondulada: Estes resistores são 
fabricados em fita de NiCr ondulada e enrolada sobre 
núcleo de porcelana. Sua principal característica é a 
grande capacidade de dissipação de energia e tem baixa 
resistência e alta corrente. 
 Resistores de Fio 
Descoberto: Estes resistores 
são fabricados em fio de NiCr 
enrolado sobre um núcleo cerâmico roscado de 
forma que o fio se encaixa mantendo uma isolação 
garantida entre espiras. Em geral sua resistência 
ôhmica é baixa, porém sua corrente é alta. 
Resistores de Lâminas 
(“Edgewound”): Resistores 
de fita de NiCr de grande 
seção, enrolados de cutelo 
sobre núcleos cerâmicos seccionados de forma a 
permitir sua utilização em equipamentos sujeitos a 
grandes vibrações. Podem ser fornecidos na forma 
circular ou ovalada. 
Resistores de Aterramento: Estes 
resistores são utilizados para 
aterramento do neutro de 
transformadores ou geradores, de forma a limitar o 
valor da corrente de curto circuito assimétrica a 
valores pré-estabelecidos. . 
Podem ser fornecidos com ou sem trafo de 
corrente e nos graus de proteção IP 00, IP 23 ou 
IP 54, instalação ao tempo ou abrigada. 
O elemento resistivo utilizado é aço inox, ferro 
fundido ou fio de NiCr dependendo dos níveis de 
corrente selecionados. 
 Resistores de Aterramento (Alto 
Valor): Estes resistores são 
fornecidos com painel de supervisão 
detectando a mínima corrente de 
curto dando uma indicação pulsante permitindo a 
localização inicial das falhas. 
Estes resistores geralmente limitam a corrente 
entre valores de 2 a 5A em 480V ou 
460V. 
 
Resistores para Filtro de Harmônicos: 
 Estes resistores geralmente fornecidos em 
grupos de 3 unidades com diferença máxima 
de resistência ôhmica de 3% entre si, podem ser 
fabricados para instalação abrigada ou ao tempo. 
 
 
VARISTORES 
 
 
Metal Óxido Varistor ou M.O.V. 
 
É um tipo especial de resistor que tem dois valores de 
resistência muito diferentes, um valor muito alto em 
baixas voltagens (abaixo de uma voltagem 
específica), e outro valor baixo de resistência se 
submetido a altas voltagens (acimada voltagem 
específica do varistor). Ele é usado geralmente para 
proteção contra curtos-circuitos em extensões ou 
pára-raios usados nos postes de ruas, ou como 
"trava" em circuitos eletromotores. 
 
PTC 
 
É um resistor dependente de temperatura com 
coeficiente de temperatura positivo. Quando a 
temperatura se eleva, a resistência do PTC aumenta. 
PTCs são freqüentemente encontrados em 
televisores, em série com a bobina desmagnetizadora, 
onde são usados para prover uma curta rajada de 
corrente na bobina quando o aparelho é ligado. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/PTC
http://www.falcon-acoustics.co.uk/Ptc.jpg
http://www.falcon-acoustics.co.uk/Ptc.jpg
Uma versão especializada de PTC é o polyswitch 
que age como um fusível auto-rearmável. 
 
 
 
 
 
NTC 
 
 
 
 
 
 
Também é um resistor dependente da temperatura, 
mas com coeficiente negativo. Quando a temperatura 
sobre, sua resistência cai. NTX são freqüentemente 
usados em detectores simples de temperaturas, e 
instrumentos de medidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESISTORES (LEITURA) 
 
http://www.amwei.com/sort.asp?sort_id=7
Para fazermos a leitura dos resistores comuns e especiais, 
precisamos usar a tabela do código de cores da 1ª página. 
Este exercício ajudará a decorar a tabela. 
 
Agora vamos outros exemplos mais práticos de leitura 
dos resistores. 
 
RESISTORES (LEITURA) 
 
Para fazermos a leitura dos resistores comuns e especiais, 
precisamos usar a tabela do código de cores da página 
anterior. Este exercício ajudará a decorar a tabela. 
 
1ºExemplo: 
 
 
 
 
 
• Nos resistores comuns de 4 anéis coloridos sempre o 
4º anel será dourado ou prata. 
• No exemplo acima: 
1º anel – amarelo = 4. 
2º anel – vermelho = 2. 
3º anel – vermelho = 2. 
• No lugar de multiplicarmos o 3º anel conforme a 
tabela, simplesmente substituímos o número do 
terceiro anel por zeros, então o valor do resistor 
acima fica da seguinte forma: 
• 4200 ohms. 
 
 
 
2º Exemplo: 
 
 
4 
2 2 
Ouro 
 
6 
5 3 
Ouro 
 
 
 
 
 Azul 6 - Verde 5 – Laranja 3. 
 
 
 65000 ohms ou 65K. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3º Exemplo: 
 
 
 
 Laranja 3 – Preto 0 – Amarelo 4. 
 
 300000 ohms ou 300K. 
 
 
4º Exemplo: 
 
 
 
 
 
 Marrom 1 – Preto 0 – Preto 0 
 
 
3 
0 4 
Ouro (dourado) 
1 0 0 
Ouro (dourado) 
 10 ohms ou 10R (Quando o terceiro anel vier 
com a preta será ignorado, considerando apenas os dois 
primeiros algarismos). 
 
6º Exemplo: 
 
 
 
 
 
Amarelo 4 – Violeta 7 – Dourado 0,1 
 
 4,7 ohms ou 4,7R (Quando o terceiro anel vir com a 
cor dourada, coloca-se uma vírgula entre os dois primeiros 
algarismos). 
 
Leitura dos resistores de cinco anéis coloridos. 
1º Exemplo: 
 
 
 
 
 
Amarelo 4 – Violeta 7 – Vermelho 2 – Vermelho 2 
 47200. 1% 
Observe que é no quarto anel que colocamos o número de 
Zeros. Siga este exemplo para todos os resistores de cinco 
cores. 
 
 
4 
7 0,1 
Ouro 
 
4 
7 2 
1% de tolerância 
2 
 
 
Nos resistores SMDs já vem escrito o seu valor. 
EX. 451 = 450R, o terceiro número você vai substituir por 
zeros. 
Se o terceiro número for 3 você vai substituir por 3 
zeros (000) e assim por diante. 
 
 
 
TESTES DOS RESISTORES 
 
Pegue 4 resistores: 
• 1 resistor com valor menos de 200R. 
• 1 resistor com valor entre 200R a 1K. 
• 1 resistor com valor entre 1K a 100K. 
• 1 resistor com valor entre 100K a 2M. 
 
Vamos testar o resistor com o valor menor de 200R: 
• Posicione a chave do multímetro na escala de X1. 
• Faça o ajuste de Zero. 
Coloque as pontas de prova do multímetro nos terminais do 
resistor conforme mostra a figura abaixo. (não tem 
polaridade). 
20
6
X1
X10
X1K
X10K
20R
4K7
680K
6M2
Símbolos
 
 
• O ponteiro do multímetro irá deslocar e estacionar 
sobre um número ou próximo dele. 
• Multiplique a escala X1 pelo número próximo do 
ponteiro. 
Ex. Escala de X1 (1X20 = 20R). 
Verificando o valor do resistor pelo código de cores; 
sendo 20 R – vermelho, preto e preto, o ponteiro do 
multímetro estaciona sobre o número 20 ou próximo do 
20 significando que o mesmo está bom. 
• Pegue o resistor com valor entre 200R e 1K. 
• Faça o ajuste de Zero. 
Posicione a chave seletora do multímetro na escala X10. 
• Coloque as pontas de prova nos terminais do resistor, 
veja onde o ponteiro estacionou e multiplique 10 x o 
número próximo ao ponteiro. Confira o valor do 
resistor pelo código de cores. 
• Pegue o resistor com valor entre 1K a 100K. 
• Faça o ajuste de Zero. 
• Proceda da mesma maneira dos testes anteriores. 
• Pegue o resistor com valor entre 100K a 2M. 
• Faça o ajuste de Zero. 
• Repita o mesmo roteiro acima. 
 
DICA: 
Resistor aberto (queimado) – o ponteiro do multímetro não 
desloca. 
Resistor alterado (defeituoso) – o ponteiro do multímetro 
marca uma resistência diferente do valor encontrado 
através do código de cores. 
 
 
RESISTOR SMD 
 
Os resistores têm 1/3 do tamanho dos resistores 
convencionais. São soldados do lado de baixo da placa 
pelo lado das trilhas, ocupando muito menos espaço. Tem 
o valor marcado no corpo através de 3 números, sendo o 
3° algarismo o número de zeros. Ex: 102 significa 1.000 Ω 
= 1 K. 
 
 
 
Resistor variável 
 
 Alguns resistores variáveis ficam dentro de blocos que 
devem ser abertos de modo a ajustar o valor do resistor. 
Esse resistor variável de 2000 watts é usado para o freio 
dinâmico da turbina de vento de um gerador da Lakota 
(True North Power) 
 O resistor variável é um resistor cujos valores podem 
ser ajustados por um movimento mecânico, por exemplo, 
rodando com a mão. 
 Os resistores variáveis podem ser dos baratos, de 
volta simples, ou de múltiplas voltas com um elemento 
helicoidal. Alguns têm um display mecânico para contar as 
voltas. 
 Tradicionalmente, resistores variáveis são não 
confiáveis, porque o fio ou o metal podem se corroer ou se 
desgastar. Alguns resistores variáveis modernos usam 
materiais plásticos que não corroem. 
 Outro método de controle, que não é exatamente um 
resistor, mas se comporta como um, envolve um sistema 
sensor fotoelétrico que mede a densidade ótica de um 
pedaço de filme. Desde que o sensor não toque o filme, é 
impossível haver desgaste. 
 
Reostato 
 
 
 
 
 
O reostato está mais para uma resistência variável do 
que para um potenciômetro, mas, tem um eixo semelhante 
ao potenciômetro e é usado em divisores de tensão ou 
como simples resistências ajustáveis. Os reostatos são 
usados quando o valor da resistência é muito baixo e as 
correntes elevadas, os potenciômetros são usados em 
baixas correntes e elevados valores de resistência. 
 
Potenciômetro 
 
 
 
 
 
O potenciômetro é um dispositivo resistivo muito 
usado em circuitos divisores de tensão. 
O potenciômetro é composto por uma trilha resistiva 
na forma de ferradura por onde um cursor metálico desliza 
assim a resistência entre o cursor e as extremidades do 
potenciômetro podem variar, observe a figura e a foto do 
potenciômetro na figura abaixo. Note que o valor indicado 
no corpo do potenciômetro é igual à soma dos resistores 
abaixo do cursor e acima do cursor. Um potenciômetro é 
equivalente a dois resistores colocados em série, tendo o 
cursor conectado ao centro dos resistores. 
 
 
 
A figura a seguir mostras alguns tipos de 
potenciômetro e acessórios: 
 
 
 
 
 
Knob de precisão usado com os potenciômetros de 
precisão com giro de mais de uma volta, o dial indica o 
número de voltas e Knob convencional. 
 
 
 
 
 
 
Potenciômetro convencional observe o potenciômetro 
duplo muito usados em amplificadores com dois canais, um 
potenciômetro para o controle de volume de cada canal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TESTE DO POTENCIÔMETRO E TRIMPOT. 
 
• Posicione a chave seletora do multímetro analógico na 
escala X1K. 
• Coloque uma das pontas de prova do multímetro no 
terminal central. 
• Coloque a outra ponta de prova em um dos terminaiscentral. 
• Gire lentamente o eixo do potenciômetro ou do 
trimpot. 
• Observe que o ponteiro do multímetro desloca 
marcando uma variação de resistência ao girar o eixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRANSISTOR FET 
FET é o acrônimo em inglês de Field Effect Transistor, 
Transistor de Efeito de Campo, que, como o próprio nome 
diz, funciona através do efeito de um campo elétrico na 
junção. 
 
 
 
HISTÓRIA 
Primeira referência: patente feita em 1930, por Julius Edgar 
Lilienfeld, um pesquisador ucraniano nascido em 1882 e 
que imigrou para os EUA na década de 20 do século 
passado. Sua ideia era controlar a condutividade de um 
material, por um campo elétrico transversal; mas o sistema 
proposto por Lilenfeld não funcionaria na prática. 
 
 
O domínio de semicondutores e da física necessária para a 
construção dos FETs só aparece no início dos anos 
cinquenta do século passado. 
 O FET é um desenvolvimento tecnológico posterior ao 
transistor de junção; mas é o elemento dominante, por suas 
características, em sistemas lógicos modernos. 
 
Imagem de microscópio eletrônico de um FET vertical, 
desenvolvido pela Bell Labs em 1999, com 50 nm de gate. 
 
Esquema de um FET com nanotubo de carbono (diâmetro 
cerca de 1,5 nm) 
Atenção: 
 Evite tocar a porta do FET. Minúsculas faíscas podem 
saltar de seu dedo para esse terminal de entrada, o que 
danificará interiormente o componente. Um resistor de 1 
megohm ligado à porta do FET ajuda a protege-lo de ser 
danificado por faíscas acidentais em seu terminal de 
entrada. O circuito, entretanto, trabalhará perfeitamente, 
mesmo na ausência desse resistor de proteção. Do 
mesmo modo, não toque a parte metálica do fio de 
'antena' (que deve ser um fio encapado). 
 
TESTE DO TRANSISTOR FET 
 
Para testar o FET vamos usar o multímetro analógico. 
 
• Posicione a chave seletora do multímetro na escala 
X10. 
• Coloque a ponta de prova vermelha no Gate. 
• Coloque a ponta de prova preta no Dreno. 
• O ponteiro deverá deslocar marcando uma certa 
resistência. 
• Depois coloque a ponta de prova preta no Sourse, o 
ponteiro também irá deslocar. 
 
OBS. Se ao testar o FET o ponteiro do multímetro deslocar 
até o 0 (zero) significa que o mesmo está defeituoso (em 
curto). 
 
 
FET SMD 
 
 
 FET tradicional. 
 G D S 
 
 
FORMAS ESPECIAIS DE TRANSISTORES DE JUNÇÃO 
 
Atualmente o fabricante de transistores tem uma 
variedade de técnicas e de materiais à sua disposição. 
Geometrias especiais para manipulação de grandes 
potências ou operação em radiofreqüências têm sido 
desenvolvidas e assim a faixa de operação do transistor foi 
ampliada. Além disso, outros processos e difusão, 
gravação em mesa e a escolha dos níveis de dopagem 
permitem que os transistores sejam fabricados com 
características especiais para satisfazer a requisitos 
particulares. 
Os transistores de potência de germânio foram 
fabricados durante o início da década de 1950 
"aumentando proporcionalmente" os transistores de junção 
por liga de pequenos sinais. A área das junções foi 
aumentada, e a pelota do coletor foi ligada ao invólucro 
para assegurar uma baixa resistência térmica. Tais 
transistores podiam dissipar 10 W, mas apresentaram uma 
rápida queda no ganho para correntes acima de 1 A. No 
final da década de 1950, o emissor de índio era dopado 
com gálio para aumentar a dopagem do emissor e portanto 
aprimorar o ganho nas altas correntes. Os 
aperfeiçoamentos neste tipo de transistor permitem que ele 
seja usado atualmente com potências de até 30 W. 
Os primeiros transistores de potência de silício foram 
introduzidos no final de 1950, e usaram as técnicas de 
difusão. As regiões da base e do emissor foram 
sucessivamente difundidas num lado de uma fatia de silício 
do tipo n, e a ligação elétrica à base foi feita pela liga dos 
contatos de retificação através do emissor. Este tipo de 
transistor apresentou um bom ganho até uma corrente de 5 
A. Os refinamentos ao processo de fabricação durante os 
anos de 1960 levaram ao atual transistor de potência 
difundido capaz de manipular correntes de até 30 A e 
potências de até 150 W. Dois processos de fabricação são 
usados para este tipo de transistor de potência, os 
processos de difusão simples e de difusão tripla. 
O processo hometaxial ou de difusão simples usa uma 
difusão simultânea sobre os lados opostos de uma pastilha 
de base homogênea, formando regiões de emissor e de 
coletor fortemente dopadas. O emissor é gravado em mesa 
para permitir que a ligação elétrica seja feita com a base. 
Este tipo de transistor reduz o risco de pontos quentes pelo 
uso de uma base homogênea, a base larga proporciona 
boas propriedades de segunda ruptura, e o coletor 
fortemente dopado proporciona baixa resistência elétrica e 
térmica. 
Os transistores de potência por difusão tripla são 
fabricados difundindo-se as regiões da base e do emissor 
num lado de uma bolacha do coletor. A terceira difusão 
forma um coletor difundido fortemente dopado sobre o 
outro lado. Este tipo de transistor tem um alto valor de 
regime de tensão, muitas vezes capaz de suportar tensões 
de 1 KV ou mais. 
O processo epitaxial planar permite que outros 
aprimoramentos sejam feitos nos transistores de potência. 
Em altas densidades de corrente, pode ocorrer contração 
de corrente. Esta é a causa da segunda ruptura. A 
transição do emissor torna-se mais polarizada diretamente 
do que o centro, de modo que a corrente concentra-se ao 
longo da periferia do emissor. É, portanto necessário 
projetar estruturas de base-emissor que diferem das 
geometrias anular ou em forma de pera dos transistores de 
pequeno sinal, e o aumento proporcional não mais pode 
ser feito. Um emissor com uma longa periferia é 
necessário. Duas estruturas que têm sido usadas com 
sucesso são a estrela e a floco de neve, os nomes servindo 
para descrever a forma do emissor. Estas estruturas não 
podem ter sido produzidas em transistores práticos sem a 
técnica planar de difusão através de uma fôrma na camada 
de óxido. 
 
Estruturas mais complexas de base-emissor podem 
ser produzidas para combinar a grande área do emissor e a 
periferia longa requerida para manipulação de alta potência 
com o restrito espaçamento requerido para operação de 
alta freqüência. Foram desenvolvidas geometrias para 
possibilitar aos transistores de potência operar nas 
radiofreqüências. Uma tal geometria é a estrutura 
interdigitalizada onde os contatos da base estão inseridos 
entre os contatos do emissor. Uma outra é a estrutura 
sobreposta onde uns grandes números de tiras separados 
do emissor são interligados pela metalização numa região 
de base comum. Com efeito, uns grandes números de 
transistores de alta freqüência separados são conectados 
em paralelo para conduzir uma grande corrente. Os 
transistores que usam estas estruturas podem operar nas 
radiofreqüências, com potências típicas de 175 W a 75 
MHz e 5 W a 4 GHz. 
Uma outra estrutura usada em transistores de 
potência é a estrutura mexa ou de base epitaxial. Uma 
camada epitaxial levemente dopada é crescida num coletor 
fortemente dopado, e uma simples difusão usada para 
formar o emissor na camada de base epitaxial. A estrutura 
resultante é gravada em mesa. Os transistores mexa são 
reforçados e têm baixa resistência de coletor. 
Os transistores de potência são usualmente encapsulados 
em invólucros metálicos possibilitando a montagem num 
dissipador de calor. Nos últimos anos, no entanto, tem 
havido certa tendência para os encapsulamentos plásticos. 
Isto tem diminuído consideravelmente o custo do 
encapsulamento do transistor sem afetar o desempenho. 
Uma placa de metal é incorporada no invólucro plástico 
para garantir um bom contato térmico entre o elemento 
transistor e um dissipador de calor. 
 
 
Um transistor de potência usado como transistor de 
saída num amplificador geralmente requer um transistorpré-amplificador para proporcionar potência de entrada 
suficiente. Se ambos os transistores forem montados sobre 
dissipadores de calor, uma considerável quantidade do 
volume do amplificador ser ocupada por esses dois 
transistores. Um desenvolvimento recente permite que seja 
economizado espaço combinando-se os transistores pré-
amplificador e de saída na mesma fração de pastilha de 
silício num encapsulamento. Esta construção é o transistor 
de potência Darlington, que pode ter um ganho de corrente 
de até l 000 e saídas de potência de até 150 W. 
 
 
Figura 8.44 Diagrama de circuito do transistor de potência 
Darlington 
 
O diagrama de circuito de um transistor Darlington é 
mostrado na Figura 8.44. Os dois transistores e os 
resistores de base-emissor são formados numa fração de 
pastilha por difusões sucessivas usando o processo de 
base epitaxial. Um díodo também pode ser formado através 
dos terminais de coletor e de emissor para proteção, se 
requerida. Os ganhos de corrente dos dois transistores são 
controlados durante a fabricação, de modo que o ganho 
global varia linearmente ao longo de uma faixa da corrente 
de coletor. Esta linearidade de ganho é combinada com 
espaçamentos menores do que ocorreria com transistores 
discretos ligados no mesmo circuito. Estas vantagens do 
transistor Darlington são combinadas com uma 
desvantagem: o alto valor de VCE(sat). 
Os transistores para operação em alta freqüência ou 
para chaveamento rápido devem Ter espaçamentos 
estreitos entre o emissor, a base e o coletor. Duas 
geometrias são geralmente usadas: a base de anel e a 
base de tira ou fita. A estrutura de base em anel é 
"reduzida proporcionalmente" a partir da estrutura anular 
usada para os transistores de baixa frequência. A estrutura 
de base em tira, que geralmente é preferida para operação 
em freqüências mais altas, é mostrada na Figura 8.45. 
Muitas dessas estruturas podem ser ligadas em paralelo 
para aumentar a capacidade de transporte de corrente, 
formando a estrutura interdigitalizada já descrita para os 
transistores de potência de RF. As capacitâncias internas 
do transistor, e as capacitâncias espúrias da montagem e 
do invólucro, devem ser mantidas tão baixas quanto 
possível para evitar a restrição do limite das freqüências 
superiores. Um processo de fabricação epitaxial planar 
deve ser usado para manter baixa a resistência do coletor. 
O nível da dopagem é escolhido para se adequar à 
freqüência de operação e à tensão. 
 
 
 
Figura 8.45 Estruturo "stripe-base” para transistores de alta 
frequência. 
 
Na estrutura de base em tira, duas dimensões são 
críticas para o limite das frequências superiores. Estes são 
a largura da tira do emissor (We na Figura 8.45) e a largura 
da base Wb. Nos transistores da atualidade que operam 
até a região de microondas, a largura do emissor pode ser 
tão baixa quanto 1 Pm e a largura da base 0,1 Pm. 
 
SCR 
 
 SCR é a abreviação de Silicon Controlled RecTifier ou 
Retificador Controlador de Silício. O SCR é um dispositivo 
semicondutor de 4 camadas cuja estrutura, aparência e 
símbolo são mostrados pelo ASSTP logo abaixo. 
 
 
A estrutura indicada se for decomposta, pode ser 
considerada como sendo dois transistores de dopagens 
diferentes, NPN e PNP, ligados de forma indicada no 
esquema que é mostrado abaixo: 
 
 
 
 
Temos então o que se denomina de uma chave 
regenerativa. Levando-se em conta a analogia com os 
dois transistores, ficará fácil entender o princípio básico 
de funcionamento deste componente. 
Para esta finalidade vamos supor que entre o ânodo e o 
cátodo seja aplicada uma tensão de alimentação e em 
série com o componente uma carga. Nas condições 
indicadas nada acontece, pois o componente não conduz 
corrente alguma. 
 Se, no entanto, aplicarmos um pulso positivo de curta 
duração à comporta (gate) do SCR, este será polarizado no 
sentido de saturar o transistor NPN que então conduz 
fortemente a corrente. 
A (anodo)
C ou K
(catodo)
(Gate)
G
A
G
C
SÍMBOLOESTRUTURA
Anado
A
Catodo
C
Gate
G
NPN
PNP
Ora, a corrente de coletor do transistor NPN é 
justamente a corrente de base do transistor PNP no sentido 
de saturá-lo. 
Temos, então, também a condução do transistor PNP 
fluindo uma forte corrente entre o ânodo e cátodo. 
Ao mesmo tempo, porém, flui uma corrente pelo 
coletor do transistor PNP e esta corrente é justamente a 
que polariza ou mantém polarizado o Transistor NPN, ou 
seja, ele realimenta o circuito. 
Para desligar o circuito é preciso interromper a 
corrente entre o ânodo e o cátodo e isso pode ser feito de 
duas maneiras: 
a) Desligando a alimentação por um período de 
tempo; 
b) Curto-Circuitando o ânodo com o cátodo. 
 Veja que ao conduzir a corrente, o SCR comporta-se 
como um diodo, pois ela só pode fluir de seu ânodo para o 
cátodo. Isso significa que se usarmos o SCR em um 
circuito de corrente alternada, ele só conduzira metade do 
semiciclo. Dizemos, então, que se trata de um controle de 
meia onda. 
 Correntes intensas da ordem de vários ampères 
podem ser conduzidas a partir de pulsos de disparos muito 
fracos. 
 Para um tipo comum, como os SCRs da série 105 
(TIC 106, MCR 106, C106, etc.) bastam aproximadamente 
200 mA sob 1 Volts para disparar o componente que pode 
então conduzir correntes de até 3,2 ampères tipicamente 
ou até mais. 
 Os SCRs podem então ser usados como dispositivos 
de controle de potência e até mesmo osciladores por estas 
características importantes deste tipo de componente. 
 Tensão máxima é quando o SCR está desligado, ele 
fica praticamente submetido a tensão de alimentação do 
circuito. No caso da rede de energia isso significa o valor 
de pico. Assim, um SCR para a rede de 110V deve 
suportar pelo menos 200V e o dobro para a rede de 220V. 
Corrente máxima é quanto o SCR pode conduzir quando 
está ligado, sendo este valor expresso em ampères. 
 Não devemos aplicar pulso negativo na comporta do 
SCR quando ele estiver polarizado inversamente, ou seja, 
o ânodo negativo em relação ao cátodo, pois isso pode 
queimá-lo. 
 
 
 
 
 
 
 
Teste do SCR. 
 
 
 
• Posicione a chave do multímetro na escala X1. 
• Faça o ajuste de Zero. 
• Coloque a ponta de prova vermelha no catodo. 
• Coloque a ponta de prova preta no anodo. 
• O ponteiro deverá permanecer em repouso. 
• Mantendo as pontas de prova fixas no Anodo e 
Catodo, arraste a ponta de prova preta lentamente 
sem retira-la do anodo até encostar no Gate, 
(chamamos isto de polarizar) neste momento o 
ponteiro do multímetro deslocará. 
• Volte a ponta de prova preta (do Gate) sem retira-la 
do Anodo, observe que o ponteiro do multímetro 
permanece estacionado marcando resistência. Isto 
indica que o SCR está bom. 
 
 
 
http://www.autochlor.com.au/images/parts/SCR.JPG
http://www.autochlor.com.au/images/parts/SCR.JPG
ATENÇÃO: Ao testar o SCR as pontas de prova vermelha 
e a preta, não devem ser retiradas dos terminais Anodo e 
Catodo, caso contrário não é possível saber se o SCR está 
armando (bom). 
 
20
6
X1
X10
X1K
X10K
TIC 226
TIC 226
TIC 226
TIC 226
GC
A
Anodo
Catodo
Gate
Símbolos
C A
G 
 
 
 
 
 
CIRCUITO INTEGRADO 
 
Na verdade não podemos tratar os Circuitos 
Integrados como sendo componentes semicondutores 
simples. Estes dispositivos são um conjunto de 
componentes ativos e passivos já interligados numa 
certa configuração, todos obtidos a partir do material 
semicondutor de uma pastilha de silício. 
 Os dispositivos são fabricados num processo único, 
planejados de modo a se obter um circuito completo, 
parcial, ou mesmo um conjunto determinado de 
componentes com características iguais. 
 Como o nome sugere, o Circuito Integrado é um 
componente formado por transistores comuns, FET’s, 
Diodos, Diodos Zener, resistores, etc. 
Na figura a baixo temos o aspecto real de alguns tipos 
de Circuito Integrado e seu símbolo mais comum. 
 
 
 
 
 
Processo de fabricação 
 
 A ideia básica da elaboração de um circuito integrado 
é colocar emum pequeno chip (pastilha de silício), uma 
série de componentes interligados entre si, em uma 
configuração que permita realizar uma função específica. 
 
Circuitos Integrados Lineares 
 
 São Circuitos que normalmente exercem a função de 
amplificação e temporização, operando com tensões de 
uma determinada faixa de valores. 
 Os tipos mais comuns desta família são os 
amplificadores operacionais e os comparadores de tensão 
cujo símbolo o ASSTP mostra logo abaixo: 
 
 
 
Os amplificadores operacionais comuns são dispositivos 
de baixa potência e por isso não podem excitar 
 
1
2
3
4
5
6
7 8
9
10
11
12
13
14
1
2
3
4
S
 
diretamente lâmpadas, autofalantes, etc., destinando-se 
à amplificação de sinais fracos. 
Existem amplificadores operacionais duplos e 
quádruplos. Tipos que fazem uso de transistores de efeitos 
de campos, como os CA3130, CA3140, TL080, TL 082, TL 
084, etc. 
 Esses amplificadores com FET’s se caracterizam por 
sua elevadíssima impedância de entrada e baixíssimo 
consumo de corrente. 
O segundo tipo de integrado dessa família é o TIMER 
e o representante mais conhecido é o 555, cujo diagrama e 
pinagem é mostrado pelo ASSTP logo abaixo: 
 
 
 
 
 
REGULADORES DE TENSÕES. 
 
 Uma família muito importante deste tipo de CI é os 
que têm por elemento os reguladores de tensões. Existem 
diversos tipos, destacando-se os comuns para referência 
como o: 723, que é apresentado em invólucro de 14 
pinos como mostra a figura ao lado. Temos também os 
reguladores de 5 terminais eles já contem transistores em 
seu interior e fornecem tensões e correntes de acordo com 
as necessidades do circuito. Um exemplo de regulador de 
tensão é o STR 5412, largamente usado em fontes de 
alimentação de Televisores: 
 
 
 
 
 
 
555
1 5
3
487
6
2
Descarga
Limiar
Disparo
Saída
Controle+
By-passTerra
 
 
 
 
 
Reguladores de Tensão na placa mãe. 
 
 
Circuito Integrado Digital 
 
 Os circuitos Integrados Digitais formam famílias de 
características específicas e são projetados para trabalhar 
apenas com dois níveis lógicos, ou seja, 0V ou uma 
determinada tensão que representa o nível alto. 
Os integrantes de uma determinada família possuem 
determinadas características que permitem sua ligação uns 
com os outros de forma direta. Porém, para liga-lo aos 
circuitos externos é preciso usar elementos adicionais de 
interface. 
 Diversas são as famílias de Circuitos Integrados 
Digitais que podemos encontrar nos aparelhos eletrônicos, 
mas duas são as mais comuns para os montadores e 
Técnicos: 
 A primeira delas é a família TTL (Transistor-Transistor 
Logic), que é também conhecida por 7400, 7406, 7474, 
7490 etc., já que todos os integrados tem sua sigla 
começada por 74... o que se segue indica a função a qual 
ele ira executar no circuito. 
 Como são centenas de elementos que formam esta 
família, existem manuais especiais que contêm suas 
características. O Técnico que trabalha com tais integrados 
devem obrigatoriamente possuir tal manual. A segunda 
família de Circuito Integrado Digital em importância é o dos 
CMOS, cuja integrante começam em sua maioria com o 
numero 40. 
Os integrantes dessa família têm as mesmas funções dos 
TTL’s, mas suas características elétricas são totalmente 
diferentes. 
 Os integrados da família CMOS podem ser 
alimentados com tensões entre 3 e 15V, o que é bem 
diferente dos TTL,s que tem tensões fixas. 
 
CMOS 
CMOS é uma tecnologia de construção de circuitos 
integrados. Esta tecnologia subdivide-se em PMOS (se for 
usado semicondutor do tipo P, isto é, com cargas positivas) 
e em NMOS (se for usado semicondutor do tipo N, isto é, 
com cargas negativas). Vários tipos de circuitos integrados 
são construídos usando esta tecnologia. 
 
 PC CMOS é sinônimo da memória de configuração, 
pois esta memória é fabricada com a tecnologia CMOS. 
 
 Na memória de configuração dados sobre a 
configuração de hardware do sistema são gravados, tais 
como o tipo do disco rígido e a ordem de boot. 
 
 A memória de configuração (ou CMOS, como preferir) 
é uma memória do tipo RAM, significando que o seu 
conteúdo é apagado quando a sua alimentação é cortada. 
Para que isto não ocorra, ela é alimentada por uma bateria, 
que também alimenta o relógio de tempo real (RTC) do 
sistema. 
 
 O conteúdo da memória de configuração é normalmente 
alterado através de um programa chamado setup. 
 
 
CMOS EPROM 
 
 Atualmente a memória de configuração está integrada 
no chipset da placa-mãe, em um circuito chamado ponte 
sul. 
 
 
 
TESTE DO CI 
 
O uso do multímetro para testar o CI (circuito 
integrado), é com o objetivo de saber se o mesmo está em 
curto. O CI pode alterar seu circuito interno com o uso ou 
mesmo com alguma alteração de corrente elétrica, porém 
esta alteração dificilmente pode ser identificada pelo 
multímetro, ficando este teste com medidas de tensões e 
forma de ondas pelo o osciloscópio. 
Veja a maneira de fazer a contagem dos pinos do CI 
na figura a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Pino 1 do CI 
 
 
TESTE DO CI NA PLACA. 
 
1. Posicione a chave seletora na escala de X1 
2. Coloque a ponta de prova vermelha no pino 1. 
3. Coloque a ponta de prova preta nos outros terminais 
um a um verificando se o ponteiro desloca até ao 
zero. Caso isto aconteça é porque o CI está em curto. 
4. Proceda com este roteiro com todos os pinos. Depois 
você deve colocar a ponta de prova vermelha no 
terminal 2 e repetir todo o roteiro. 
1 
2 
3 
4 
8 
14 
 
 
 
 
Lembre-se que o aparelho deve estar desligado da 
tomada. 
 
ATENÇÃO. Ao testar pinos que o ponteiro não desloca, 
não significa que o CI está defeituoso, visto que este 
teste é só para saber se o CI está em curto. 
 
 
 
 
 
 
 
CAPACITORES DE CERÂMICA, POLIÉSTER, 
PLATE, STYROFLEX 
 
 
Os capacitores são identificados, simbolicamente 
conforme é mostrado abaixo. Independentemente de seus 
tipos. Exceção feita aos capacitores variáveis, trimer e 
eletrolítico, que possuem símbolo próprio, os quais serão 
conhecidos em breve. 
Os capacitores de cerâmica são utilizados em 
circuitos de alta frequência, até a faixa de UHF, sendo 
encontrados na faixa de 1Pf a 470.000 Pf (470 nf) com 
tensão de até alguns milhares de Volts. 
 
Os capacitores de poliéster são empregados em 
circuito de RF e áudio, para. 
Filtragens, sintonia, acoplamento, e desacoplamento 
de sinal de áudio e tensão. 
Os capacitores Plate são usados em circuitos de 
Rádio-freqüência, com o objetivo de acoplar e desacoplar 
freqüências. 
Os Capacitores Styroflex tem seu uso comum em 
circuitos osciladores de RF (Rádio freqüência). 
 
 
 
Simbologia do capacitor poliéster, cerâmica, plate, 
styroflex. 
 
 
 
Capacitores 
 Alguns capacitores apresentam uma codificação que 
é um tanto estranha, mesmo para os técnicos 
experientes, e muito difícil de compreender para o técnico 
novato. Observemos o exemplo abaixo: 
 
 
 
 O valor do capacitor,"B", é de 3300 pF (picofarad = 10-12 
F) ou 3,3 nF (nanofarad = 10-9 F) ou 0,0033 µF 
(microfarad = 10-6 F). No capacitor "A", devemos 
acrescentar mais 4 zeros após os dois primeiros 
algarismos. O valor do capacitor, que se lê 104, é de 
100000 pF ou 100 nF ou 0,1µF. 
Capacitores usando letras em seus valores 
 
 O desenho acima, mostra capacitores que tem os seus 
valores, impressos em nanofarad (nF) = 10-9F. Quando 
aparece no capacitor uma letra "n" minúscula, como um 
dos tipos apresentados ao lado por exemplo: 3n3, 
significa que este capacitor é de 3,3nF. No exemplo, o "n" 
minúsculo é colocado ao meio dos números, apenas para 
economizar uma vírgula e evitar erro de interpretação de 
seu valor. 
 Multiplicando-se 3,3 por 10-9 = ( 0,000.000.001 ), 
teremos 0,000.000.003.3 F. Para se transformareste 
valor em microfarad, devemos dividir por 10-6 = ( 
0,000.001 ), que será igual a 0,0033µF. Para voltarmos ao 
valor em nF, devemos pegar 0,000.000.003.3F e dividir 
por 10-9 = ( 0,000.000.001 ), o resultado é 3,3nF ou 3n3F. 
 Para transformar em picofarad, pegamos 
0,000.000.003.3F e dividimos por 10-12, resultando 
3300pF. Alguns fabricantes fazem capacitores com 
formatos e valores impressos como os apresentados 
abaixo. O nosso exemplo, de 3300pF, é o primeiro da fila. 
 
 
 
 
 
 Note nos capacitores seguintes, envolvidos com um 
círculo azul, o aparecimento de uma letra maiúscula ao 
lado dos números. Esta letra refere-se a tolerância do 
capacitor, ou seja, o quanto que o capacitor pode variar 
de seu valor em uma temperatura padrão de 25° C. A 
letra "J" significa que este capacitor pode variar até ±5% 
de seu valor, a letra "K" = ±10% ou "M" = ±20%. Segue na 
tabela abaixo, os códigos de tolerâncias de capacitância. 
 
 
 
 Até 10pF Código Acima de 10pF 
±0,1pF B 
±0,25pF C 
±0,5pF D 
±1,0pF F ±1% 
 G ±2% 
 H ±3% 
 J ±5% 
 K ±10% 
 M ±20% 
 S -50% -20% 
 Z 
+80% -20% 
ou 
+100% -20% 
 P +100% -0% 
Agora, um pouco sobre coeficiente de temperatura "TC", 
que define a variação da capacitância dentro de uma 
determinada faixa de temperatura. O "TC" é normalmente 
expresso em % ou ppm/°C ( partes por milhão / °C ). É 
usado uma seqüência de letras ou letras e números para 
representar os coeficientes. Observe o desenho abaixo. 
 
 
 
 
 Os capacitores ao lado são de coeficiente de 
temperatura linear e definido, com alta estabilidade de 
capacitância e perdas mínimas, sendo recomendados 
para aplicação em circuitos ressonantes, filtros, 
compensação de temperatura e acoplamento e filtragem 
em circuitos de RF. 
 Na tabela aseguir estão mais alguns coeficientes de 
temperatura e as tolerâncias que são muito utilizadas por 
diversos fabricantes de capacitores. 
 
 
 Código Coeficiente de temperatura 
 NPO -0± 30ppm/°C 
 N075 -75± 30ppm/°C 
 N150 -150± 30ppm/°C 
 N220 -220± 60ppm/°C 
 N330 -330± 60ppm/°C 
 N470 -470± 60ppm/°C 
 N750 -750± 120ppm/°C 
 N1500 -1500± 250ppm/°C 
 N2200 -2200± 500ppm/°C 
 N3300 -3300± 500ppm/°C 
 N4700 -4700± 1000ppm/°C 
 N5250 -5250± 1000ppm/°C 
 P100 +100± 30ppm/°C 
 Outra forma de representar coeficientes de 
temperatura é mostrado abaixo. É usada em capacitores 
que se caracterizam pela alta capacitância por unidade de 
volume (dimensões reduzidas) devido a alta constante 
dielétrica sendo recomendados para aplicação em 
desacoplamentos, acoplamentos e supressão de 
interferências em baixas tensões. 
 
 
 
Os coeficientes são também representados exibindo 
seqüências de letras e números, como por exemplo: X7R, 
Y5F e Z5U. Para um capacitor Z5U, a faixa de operação é 
de +10°C que significa "Temperatura Mínima", seguido de 
+85°C que significa "Temperatura Máxima" e uma 
variação "Máxima de capacitância", dentro desses limites 
de temperatura, que não ultrapassa -56%, +22%. 
 
 
 
Veja as três tabelas abaixo para compreender este 
exemplo e entender outros coeficientes. 
Temperatura 
Mínima 
Temperatura 
Máxima 
Variação Máxima 
de Capacitância 
 X -55°C 
 Y -30°C 
 Z +10°C 
 2 +45°C 
 4 +65°C 
 5 +85°C 
 6 +105°C 
 7 +125°C 
 A ±1.0% 
 B ±1.5% 
 C ±2.2% 
 D ±3.3% 
 E ±4.7% 
 F ±7.5% 
 P ±10% 
 R ±15% 
 S ±22% 
 T -33%, +22% 
 U -56%, +22% 
 V -82%, +22% 
Capacitores de Cerâmica Multicamada 
 
 
 
 
Capacitores de Poliéster Metalizado usando código de 
cores 
 
A tabela abaixo, mostra como interpretar o código de 
cores dos capacitores abaixo. No capacitor "A", as 3 
primeiras cores são, laranja, laranja e laranja, 
correspondem a 33000, equivalendo a 33 nF. A cor 
branca, logo adiante, é referente a ±10% de tolerância. E 
o vermelho, representa a tensão nominal, que é de 250 
volts. 
 
 
 
 
 1ª 
Algarism
o 
 2ª 
Algarism
o 
 3ª 
N° de 
zeros
 4ª 
Tolerânci
a 
 5ª 
Tensão
 
 
 PRETO 0 0 - ± 20% - 
 MARROM 1 1 0 - - 
 VERMELH
O 2 2 00 - 250V 
 LARANJA 3 3 000 - - 
 AMARELO 
 4 4 0000 - 400V 
 VERDE 5 5 00000 - - 
 AZUL 6 6 - - 630V 
 VIOLETA 7 7 - - - 
 CINZA 8 8 - - - 
 BRANCO 9 9 - ± 10% - 
 
Os capacitores SMDs não vem com valores 
indicados. Só podemos saber através de um capacímetro. 
Veja abaixo: 
 
 
Capacitores 
Para testar estes capacitores na placa devemos usar o 
multímetro na escala X10. O ponteiro do multímetro não 
deve deslocar até o Zero, isto indica que o mesmo está em 
curto defeituoso. 
 
 
 
 
 
 
Teste dos capacitores: 
(Poliéster – Plate – Styroflex) 
 
 
 
• Posicione a chave seletora do multímetro nas escala 
X10K. 
• Faça o ajuste de Zero. 
• ATENÇÃO: Ao testarmos qualquer componente na 
escala de X10K, não podemos segurar com as mãos 
os terminais do componente, pois nosso corpo tem 
uma alta resistência ôhmica e o multímetro irá 
registrar, confundindo assim o teste do capacitor. 
Segure com as mãos apenas um dos terminais do 
capacitor. 
• PEGUE UM CAPACITOR POLIÉSTER. 
• Coloque as pontas de provas nos terminais do 
capacitor. 
• Observe que ao encostar as pontas de prova nos 
terminais do capacitor o ponteiro do multímetro 
desloca e depois retorna para o estado de repouso. 
• Troque as pontas de provas nos terminais do 
capacitor, o ponteiro irá deslocar e retornar para o 
estado de repouso. Isto indica que o capacitor está 
bom. 
• OBS: esta oscilação do ponteiro do multímetro só 
ocorre quando testamos o capacitor Poliéster. 
20
6
X1
X10
X1K
X10K
10nF
100pF
10nF
Símbolo
 
• PEGUE UM CAPACITOR DE CERÂMICA. 
• Mantenha a chave coletora do multímetro na escala 
de X10k. 
• Siga o mesmo procedimento do teste do capacitor 
Poliéster. 
• Se o ponteiro permanecer estático significa que o 
capacitor está bom. 
• Este mesmo procedimento serve para os capacitores 
Plate e Styroflex. 
 
DICA: Capacitor em curto (defeituoso) o ponteiro do 
multímetro desloca até o Zero e lá permanece. 
 Capacitor com fuga (defeituoso) o ponteiro do 
multímetro desloca em qualquer ponto da escala 
permanecendo sem retornar para o estado de repouso. 
 
Pratique em sua aula testando vários capacitores e 
escreva quantos capacitores defeituosos foram 
encontrados: __________. 
DICAS: 
Capacitor em curto defeituoso: 
 Em qualquer aparelho provoca a queima do funsível. 
 Nas TVs e Monitores a imagem fica em preto e 
branco. 
 Nos aparelhos de som o som fica baixo. 
 No Cd player o disco não gira. 
Capacitor com fuga: 
 Nas TVs e Monitores a tela apresenta duas faixas 
escuras nas laterais, 
 Nos aparelhos de som, o som fica baixo. 
 
TRANSFORMADORES: 
Princípio de funcionamento 
O funcionamento do transformador é explicado através da 
Lei de Faraday da Indução Eletromagnética (LFIEM), que 
nos diz que quando um circuito é atravessado por uma 
corrente variável é produzido um campo magnético, e 
quando um circuito é atravessado por um campo magnético 
variável é gerada uma corrente elétrica nesse circuito. 
O transformador básico é constituído de dois circuitos 
independentes, geralmente espiras de fio, sendo o primeiro 
circuito chamado de primário e o outro de secundário. 
O circuito primário é atravessado por uma corrente 
alternada (variável). Aí é gerado um campo magnético, que 
pode ou não ser variável, dependendo da forma como varia 
a corrente no circuito primário, mas, para que o 
transformador funcione, ele tem que ser variável. 
O circuito secundário é atravessado pelo campo magnético 
variável gerado no circuito primário, então é produzida no 
circuito secundáriouma corrente, que tem a mesma forma 
da corrente que atravessa o circuito primário, mas com 
tensão alterada, para mais ou para menos, de acordo com 
um fator de proporcionalidade: a relação no número de 
espiras dos circuitos (N1/N2). A tensão no circuito 2 
(tensão de saída) é igual a tensão no circuito 1 (tensão de 
entrada) multiplicado pela fração N2/N1, sendo N2 o 
número de espiras do circuito 2 e N1 o número de espiras 
do circuito 1. 
Considerando um transformador constituído por um circuito 
primário de 100 espiras e um circuito secundário de 50 
espiras, se o circuito primário for atravessado por uma 
tensão de 110 Volts, teremos no circuito secundário uma 
tensão de 55 Volts, porque a fração N2/N1 vale 0,5 
(50/100). Se tivermos, pelo contrário 50 espiras no circuito 
primário e 100 espiras no circuito secundário e o circuito 
primário for atravessado pelos mesmos 110 Volts, teremos 
no circuito secundário 220 Volts, pois a fração N2/N1 agora 
vale 2,0 (100/50). 
Num transformador simples não se distinguem os circuitos 
primário e secundário. Chama-se primário o circuito que é 
atravessado pela corrente de entrada, e secundário aquele 
onde é gerada a corrente de saída. Dessa forma, um 
mesmo transformador pode tanto ser usado para aumentar 
quanto para diminuir a tensão de uma corrente, 
dependendo apenas da escolha do circuito primário e 
secundário. Se o circuito primário for o que tem menos 
espiras, a tensão será aumentada e a corrente diminuída. 
Se for o que tem mais espiras, ocorre o contrário: tensão 
diminui e corrente aumenta. Isso se toda a potência 
aplicada ao primário fosse induzida no secundário, o que 
na realidade não acontece porque acontecem perdas de 
energia durante o processo. 
Se o meio através do qual se dá a transferência do campo 
magnético das espiras do primário para o secundário for o 
ar, as perdas envolvidas serão elevadas. Para minimizar 
estas perdas são utilizados materiais ferrosos 
(ferromagnetites) que ajudam a transmitir o campo 
magnético. É esta a razão pela qual mesmo um pequeno 
transformador doméstico de 12V (como um carregador de 
celular) se revela tão pesado. 
 
Mesmo nestes materiais ocorrem perdas, sendo as 
principais as perdas por histerese e as correntes de 
Foucault. Estas causam uma perda de cerca de 20% na 
tensão induzida no secundário. Na verdade a relação 
N1/N2 fica em torno de 80%, isto é, um primário de 100 
espiras ligado a 110V só induz cerca de 45V no secundário 
de 50 espiras. Leia mais sobre as perdas em livros ou 
apostilas especializadas. 
Simbologia 
Alguns símbolos comumente utilizados em diagramas 
elétricos e eletrônicos 
 
Transformador com dois enrolamentos e 
núcleo de ferro. 
 
Transformador com três enrolamentos. Os 
pontos mostram o início de cada 
enrolamento. 
 
Transformador abaixador (step-down) ou 
elevador (step-up). 
O símbolo mostra qual o enrolamento é 
maior (mais espiras) mas não 
necessariamente a relação entre eles. 
 
Transformador com blindagem 
eletrostática, que protege contra 
acoplamento eletrostático entre os 
enrolamentos. 
 
 
 
 
 
TRANSFORMADOR TOROIDAL 
 
A transformação do toroidal representa, como nenhum 
outro tipo, o projeto ideal de como deve ser um 
transformador. No fato, Faraday projetou e winded o 
primeiro transformador em um núcleo toroidal. 
 
Os núcleos do toroidal que TORIVAC faz são construídos 
com a placa magnética de perdas muito baixas 
e a indução do saturação da descarga que tratou térmica 
reserva para alcançar valores do saturação de uniforme 
16.000 Gaussian. 
 
No transformador toroidal, o fluxo magnético é 
uniformemente concentrado no núcleo e, devido à ausência 
de vibrações das ferrragens são eliminados. 
 
Também, enquanto o enrolamento é distribuído por toda a 
superfície do núcleo, desaparece praticamente o ruído 
causado pelo magnetismo e favorece a dissipação do calor. 
Estes detalhes reservam substancialmente para melhorar 
as características e os rendimentos do toroidal que 
transforma, com respeito aos convencionais 
 
 
 
 
INDUTOR 
Um indutor é geralmente construído como uma bobina de 
material condutor, por exemplo, fio de cobre. Um núcleo de 
material ferromagnético aumenta a indutância 
concentrando as linhas de força de campo magnético que 
fluem pelo interior das espiras. Indutores podem ser 
construídos em circuitos integrados utilizando o mesmo 
processo que é usados em chips de computador. Nesses 
casos, normalmente o alumínio é utilizado como material 
condutor. Porém, é raro a construção de indutores em CI's; 
eles são volumosos em uma pequena escala, e 
praticamente restritos, sendo muito mais comum o uso de 
um circuito chamado "gyrator", que utiliza um capacitor 
comportando-se como se fosse um indutor. 
 Pequenos indutores usados para freqüências muito 
altas são algumas vezes feitos com um fio passando 
através de um cilindro de ferrite. 
 
Indutância 
Indutância é a característica física de um indutor. 
 
Energia 
A energia (medida em joules, no SI) armazenada num 
indutor é igual à quantidade de trabalho necessária para 
estabalecer o fluxo de corrente através do indutor e, 
conseqüentemente, o campo magnético. É dada por: 
 
onde I é a corrente que circula pelo indutor. 
Em circuitos elétricos 
Um indutor resiste somente a mudanças de corrente. Um 
indutor ideal não oferece resistência para corrente direta, 
exceto quando a corrente é ligada e desligada, caso em 
que faz a mudança de modo mais gradual. Porém, todos os 
indutores do mundo real são construídos a partir de 
materiais com resistência elétrica finita, que se opõe até 
mesmo à corrente direta. 
No geral, a relação entre a variação da tensão de acordo 
com o tempo v(t) através de um indutor com indutância L e 
a variação da corrente de acordo com o tempo i(t) que 
passa por ele é descrita pela equação diferencial: 
 
Quando uma corrente alternada (AC) senoidal flui por um 
indutor, uma voltagem alternada senoidal (ou força 
eletromotriz, Fem) é induzida. A amplitude da Fem está 
relacionada com a amplitude da corrente e com a 
freqüência da senóide pela seguinte equação: 
 
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Corrente_direta&action=edit
onde ω é a freqüência angular da senóide definida em 
termos da freqüência f por: 
 
A reatância indutiva é definida por: 
 
onde XLé a reatância indutiva medida em OHMS (medida 
de resistencia), ω é a freqüência angular, f é a freqüência 
em Hertz, e L é a indutância. 
A reatância indutiva é o componente positivo imaginário da 
impedância. 
A impedância complexa de um indutor é dada por: 
 
onde j é a unidade imaginária. 
Redes de indutores 
Cada indutor de uma configuração em paralelo possui a 
mesma diferença de potencial (voltagem) que os demais. 
Para encontrar a indutância equivalente total (Leq): 
 
 
A corrente através de indutores em série permanece a 
mesma, mas a voltagem de cada indutor pode ser 
diferente. A soma das diferenças de potencial é igual à 
voltagem total. Para encontrar a indutância total: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Inductorsparallel.png
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Inductorsparallel.png
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Inductorsparallel.png
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Inductorsparallel.png
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Inductorsparallel.png
 
 
 
Fator Q 
O fator Q de um indutor pode ser encontrado através desta 
fórmula, onde R é a resistência elétrica interna: 
 
Aplicações 
Os indutores estão relacionados aos eletromagnetos em 
estrutura, mas são usados para um propósito diferente: 
armazenar energia em um campo magnético. 
Por sua habilidade de alterar sinais AC, os indutores são 
usados extensivamente em circuitos analógicos e 
processamento de sinais, incluindo recepções e 
transmissões de rádio. Como a reatância indutiva XL muda 
com a freqüência, um filtro eletrônico pode usar indutores 
em conjunto com capacitores e outros componentes para 
filtrar partes específicas da freqüência do espectro.Dois (ou mais) indutores acoplados formam um 
transformador, que é um componente fundamental de 
qualquer rede elétrica nacional. 
Um indutor é normalmente usado como saída de uma fonte 
chaveada de alimentação. O indutor é carregado para uma 
fração específica da freqüência de troca do regulador e 
descarregado pelo restante do ciclo. Esta relação de 
carrega/descarrega é o que reduz (ou impulsiona) a 
voltagem de entrada para seu novo nível. 
 
TRANSFORMADORES MONOFÁSICOS 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Inductorsseries.png
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Inductorsseries.png
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Inductorsseries.png
É uma máquina elétrica usada em corrente alternada. 
Transforma o valor da tensão, por exemplo, de 220 Volt 
para 24 Volt, ou vice-versa. 
Esta capacidade do transformador permitiu a grande 
expansão no transporte, distribuição e utilização da energia 
elétrica. e, juntamente com o motor de corrente alternada, 
mostrou o grande interesse da utilização da corrente 
alternada, numa época em que se confrontavam ideias 
sobre a melhor maneira de usar a energia elétrica, se sob a 
forma de corrente contínua ou sob a forma de corrente 
alternada. 
Os transformadores mais generalizados são o monofásico 
e o trifásico. 
No transformador monofásico existe um núcleo de ferro em 
torno do qual estão montadas duas bobines, uma para 
receber a tensão (o primário) e outra para fornecer a 
tensão (o secundário). 
 
 
O transformador trifásico funciona de forma similar ao 
monofásico, mas tem três bobines no primário e três no 
secundário. Nalguns casos, cada bobine do secundário 
está dividida em duas. 
 
O transformador tem inúmeras aplicações e 
existem transformadores para muitas 
potências e tensões, conforme as aplicações. 
As aplicações mais importantes são no 
transporte e distribuição de energia elétrica, 
subindo os valores no início do transporte e diminuindo 
estes valores próximos dos utilizadores. 
Outras utilizações generalizadas são na maioria das 
aparelhagens domésticas e industriais, em que é preciso 
alterar o valor da tensão da rede de alimentação para 
adaptá-los aos valores a que o aparelho funciona. 
Utilizam-se também noutros casos, como, por exemplo, 
para alimentar o alto falante com o sinal proveniente do 
circuito de saída dum amplificador. 
TESTE DO TRANSFORMADOR 
 
Usando o multímetro para testar o transformador podemos 
localizar o primário e secundário e saber se o mesmo está 
rompido (queimado). 
PRIMÁRIO – Entrada de tensão alta 220V – 110V – 240V 
etc. 
SECUNDÁRIO – Saída de tensão 90V – 60V – 12V – 18V 
– 6V – etc. 
Vamos começar o teste com um transformador de pequena 
potência. 
Ex. Transformador de um rádio relógio ou rádio portátil, 
este tipo de transformador tem uma amperagem baixa: 
250mA – 800mA – 500mA. 
• Para testar o transformador de baixa potência, 
posicione a chave seletora do multímetro na escala 
X10. 
• Faça o ajuste de Zero. 
• Coloque uma das pontas de prova do multímetro em 
um dos fios do transformador (ponta do fio 
descascada) 
 
 
20
6
X1
X10
X1K
X10K
1
Símbolo
TRANSFORMADOR
Valdisio
ASSTP
2
3
 
 
Este teste indica o primário do transformador, indicando 
resistência alta. 
 
• Coloque as pontas de prova nos fios do outro lado do 
transformador conforme mostra a figura abaixo: 
 
20
6
X1
X10
X1K
X10K
1
Símbolo
Valdisio
ASSTP
2
3
 
 
Este teste indica que este lado do transformador é o 
secundário, resistência baixa. 
 
O teste o transformador de potência é feito na escala X1 e 
segue o mesmo roteiro acima. 
 
Lembre: Primário do transformador resistência alta. 
 Secundário do transformador resistência baixa. 
 
 
DICA: 
 
Transformador aberto (queimado) o ponteiro não desloca. 
 
 
 
DIODOS 
 
Os Diodos semicondutores ou simplesmente diodos, são 
dispositivos formados basicamente por uma junção PN, 
podendo ser de germânio ou silício. Seu símbolo é 
mostrado abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diodo Retificador 
 
Normalmente são diodos de silício e sua finalidade é 
transformar a corrente alternada em corrente contínua 
nas fontes de alimentação. 
 O tamanho e o formato dependem da corrente e 
tensão que eles irão suportar dentro do circuito ao qual 
farão parte. 
 No esquema abaixo temos uma aplicação prática do 
diodo retificador em dois tipos de fonte. 
 
 
Catodo 
Anodo 
 
 
 
 
No primeiro esquema, temos dois diodos retificadores 
fazendo uma retificação de onda completa e no segundo 
apenas um diodo fazendo o que se chama de retificação de 
meia onda. 
Na onda completa, os dois semiciclos da tensão alternada 
da rede são aproveitados, enquanto que no segundo 
esquema é aproveitado apenas um semiciclo. 
Quando usamos diodos neste tipo de aplicação 
(retificação de tensão), precisamos usar tipos que tenham 
uma tensão inversa maior do que a que vai aparecer em 
funcionamento, ou seja, o valor de pico da tensão 
alternada. Para um transformador de 12V, por exemplo, a 
tensão de pico é da ordem de 17V o que significa que o 
diodo deve suportar esta tensão. 
 Classificam-se em função da corrente máxima que 
podem conduzir e retificar a tensão de pico que suportam, 
quando polarizado no sentido contrario. 
 Os de série 1N4000 são os mais comuns suportando 
corrente de até 1A (ampère), elevando-se esta capacidade, 
à medida que seu número aumenta, como o ASSTP 
exemplifica abaixo: 
1N4001. tensão máxima inversa 50 V 
1N4002. tensão máxima inversa 100V 
1N4003. tensão máxima inversa 200V 
1N4004. tensão máxima inversa 400V 
1N4005. tensão máxima inversa 600V 
1N4006. tensão máxima inversa 800V 
1N4007. tensão máxima inversa 1000V 
 
É boa prática visando dar maior proteção ao diodo, a 
de se utilizar aquela cuja tensão inversa máxima, seja 
acima da tensão que normalmente lhe será aplicada. 
 
 
Diodos de uso geral (bloqueador e sinal) 
 
Estes diodos, normalmente de silício, mas que também 
podem ser de germânio em aplicações especiais, se 
caracterizam por operarem com correntes relativamente 
baixas. 
 
 
 
 
Diodo SCHOTTKY 
 
A passagem de uma região para outra não ocorre 
instantaneamente, especialmente quando se quer levar a 
corte um diodo que está saturado (de ON para OFF). O 
diodo Schottky é feito exatamente para contornar esse 
problema, permitindo uma rápida comutação além de ter 
menor voltagem. 
 
Símbolo 
 
 
 
Aspecto real dos diodos Schottky 
 
 
 
 
 
TESTE DOS DIODOS 
 
 Pegue um diodo retificador. 
 Posicione a chave seletora na escala de X1 ou X10. 
 Coloque a ponta de prova vermelha no cátodo e a ponta 
de prova preta no ânodo. 
 O ponteiro deslocará marcando uma resistência próxima 
ao número 10. Inverta as pontas de prova nos terminais 
do diodo, o ponteiro não deverá deslocar-se, significando 
que o mesmo está em perfeita forma de uso. 
 
OBS: ao inverter as pontas de prova, cabo preto no cátodo 
e vermelho no ânodo, se o ponteiro deslocar, significa que 
o mesmo está defeituoso. 
 
Diodo em curto = o ponteiro desloca até o Zero nos dois 
sentidos. 
Diodo aberto = o ponteiro não desloca em nenhum dos 
sentidos. 
Diodo com fuga = o ponteiro desloca no sentido inverso 
marcando certa resistência ôhmica. 
 
20
6
X1
X10
X1K
X10K
Valdisio
ASSTP
DIODOS
Símbolos
 
 
 
Estes testes servem para todos os tipos de diodos. 
 
 
 
 
 
 
 
DICAS: 
 
O diodo retificador quando entra em curto (fica 
defeituoso) 
 
1. Provoca a queima do fusível, ou seja, você troca o 
fusível e ele queima novamente ao liga uma TV, 
monitor, computador, som, CD Player, impressora 
etc. 
 
Diodos de uso geral (bloqueador e sinal) quando está 
com defeito. 
 
1. Impede o funcionamento do som, deixa as 
imagem das TV e monitores em preto e branco e 
faz baixa as tensões das fontes chaveadas. 
 
Diodo SCHOTTKY provoca o mesmo sintoma dos 
diodos retificadores. 
Diodo Zener 
 
Mantém entre seus terminais a tensão constante, 
funcionando como um regulador

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