teorico UNIDADE V

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As diversas modalidades de Terapias complementares – 
Terapia Floral, Radiestesia, Hidroterapia 
[Ano] 
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Unidade: As Diversas Modalidades de Terapias Complementares – 
Terapia Floral, Radiestesia, Hidroterapia 
 
 
 Unidade - As diversas modalidades de Terapias complementares – 
 Terapia Floral, Radiestesia, Hidroterapia 
 
 MATERIAL TEÓRICO 
 
 
 
 
 
Responsável pelo Conteúdo: 
Profª Solange S. Mascarenhas Chagas 
 
Revisão Textual: 
Profa. Dr. Patricia Silvestre Leite Di Iorio 
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Terapia Floral 
 
Segundo Hollaender (1996), podemos definir a medicina floral como 
aquela que se processa quando se ingerem os “remédios florais”, os quais se 
inserem dentro da medicina holística, constituindo-se em um sistema de cura 
por meio da energia das flores. Em 1976, a Organização Mundial da Saúde 
(OMS) incorporou os “Remédios Florais de Bach” como integrante das 
medicinas complementares. 
Os “Remédios Florais de Bach” são em número de trinta e oito e 
constituem–se de essências extraídas de flores silvestres da região de Gales 
(Inglaterra), onde foram descobertos entre 1928 e 1934, por Edward Bach, 
médico inglês, que foi o primeiro a utilizá-las de modo objetivo e sistemático 
para curar e prevenir enfermidades.(Bach, 1993) 
Cruz (1992) afirma que a planta é um elemento da natureza, 
potencializada por seus quatro elementos básicos: terra, ar, água e fogo (o sol), 
armazenando toda a energia desprendida por eles. 
Hollaender (1996) relata que os Remédios Florais estão relacionados 
com cura e quando se fala em cura, pensamos em enfermidades, que é 
definida por Bach como o último efeito produzido no corpo, o produto final de 
forças profundas desde há muito em atividade e mesmo quando o tratamento 
sozinho parece ser bem sucedido, não passa de um paliativo, a menos que a 
causa real tenha sido eliminada. O mesmo autor, analisando esse pensamento, 
concluí que a enfermidade não tem uma causa material, é sim a manifestação 
de um desequilíbrio que se produz no campo energético de um ser vivo . 
As pesquisas atuais têm provado o que o Dr Bach já acreditava: a 
estreita relação entre os estados mental e emocional das pessoas e as 
doenças que desenvolvem como afirma Scheffer (1992). A 
psiconeuroimunologia caminha a passos largos e estados mentais e emoções 
são levados em conta quando se realiza o tratamento da maior parte das 
doenças. Os Florais de Bach podem ser utilizados juntamente com qualquer 
outro tratamento médico, pois são compatíveis com todos os tipo de medicação 
(Hollaender, 1996). 
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Florais “Pós- Bach” 
 
Além dos Florais de Bach preparados pelo “Bach Centre”, podem ser 
encontradas três outras versões, segundo Hollaender (1996). 
- Healing Herbs (americano) – seguem os ensinamentos de Bach. 
- Repertório das Essências Florais (Califórnia) – apresentam além das 
flores pesquisadas por Bach, outras pesquisadas por Kaminski e Katz. 
- O Sistema dos Florais Franceses Deva – apresenta essências do dr. 
Bach, além das sessenta e quatro essências, várias ainda 
experimentais, desenvolvidas por Phillppe Deroide. 
 
Hollaender afirma, ainda, que existe inúmeros outros sistemas para 
desenvolvimento e aplicação dos Florais, diversas linhas de pensamento que 
surgem há todo momento, sempre baseados em novas pesquisas e estudos 
vindos das diversas partes do mundo. 
Hollaender (1996) descreve que no Brasil, desenvolveram-se: 
- Os Florais de Minas – de Breno Marque da Silva e Ednamara V. 
Marques, que atualmente são os mais conhecidos e divulgados no 
Brasil. Constam de um kit profissional com setenta e oito essências e 
mais seis fórmulas compostas e cinco essências avulsas. 
- Os Florais Brasileiros - de Joel Aleixo que trabalha com 99 florais que 
divide em flores de primeiro, segundo e terceiro níveis, em função do 
nível de vibração que possuem. 
 
Entre outros, encontramos o Nona Essência, Filhas de Gaia, Sistema 
Agnes e Essências Florais Sol Nascente de Monte Verde. 
 
 
 
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Preparo e Utilização dos Florais 
Método Solar e de Ebulição para o Preparo da Essência Mãe. 
 
Scheffer (1992) explica que primeiramente deve-se buscar o floral que 
desejamos bem cedo, antes das nove horas da manhã. O momento e o local 
devem ter sido previamente escolhidos com muito cuidado, pois o lugar deve 
ser aquele em que a flor manifesta a expressão máxima de sua energia e não 
haver qualquer tipo de interferência no processo. O mesmo autor mostra ainda 
que o coletor deve ser intuitivo e sensível, tanto para captar a energia das 
flores como para saber se o dia da colheita é aquele mesmo. O dia precisa ser 
ensolarado, pois nuvens podem diminuir a energia das flores e o pesquisador 
não pode estar resfriado. 
Segundo Scheffer (1992), as flores devem ser colhidas sem entrar em 
contato com as mãos da pessoa que colhe, que deve usar tesoura de prata ou 
de cristal e as mãos cobertas com tecido ou folhas, para colocar as flores em 
uma cuba de vidro bem fino, com água pura numa quantidade suficiente para 
cobrir as flores e deixá-las por duas a sete horas sobre o solo do próprio local 
em que a flor foi colhida. Todos os instrumentos utilizados devem estar 
esterilizados e a sombra da pessoa que colhe não pode incidir sobre a planta 
colhida. Scheffer (1992) explica que por fim, as flores serão retiradas da cuba. 
Ao final desse processo, a energia das flores está transferida para a água, que 
será colocada em um frasco matriz, com 50% de água mineral, 50% de 
conhaque e duas gotas da essência mãe. Este frasco é o que será distribuído 
para o tratamento. 
Segundo Aleixo (1995), outro método de preparo é o da ebulição, que 
difere do anterior apenas por se cortar a flor de modo que ela caia diretamente 
dentro de uma panela esmaltada com dois terços de água pura. O mesmo 
autor explica que a fervura deve ser mantida por 30 minutos em fogo baixo, 
deve ser realizada próxima a planta da qual a flor foi colhida, em fogareiro a 
gás e com a panela destampada. A seguir, a água é coada e o processo segue 
os passos do método solar. 
 
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O Remédio Floral 
 
Segundo Hollaender (1996), os florais consumidos são fabricados a 
partir da essência–mãe diluída e sua validade média são de seis meses. 
Explica, ainda, que os florais de Bach são diluídos em frascos (com conta 
gotas) de 30 ml, colocando-se 70% de água mineral e como conservante 
utilizamos 30% de conhaque ou vinagre de frutas (maçã ou sidra), além de 
álcool a 15% de cereais ou de cana. 
O mesmo autor relata que a esta mistura de água e conservante são 
acrescentadas duas gotas da essência–mãe do floral escolhido, não 
ultrapassar seis tipos em cada preparo. 
Segundo Hollaender (1996), deve ser recomendada ao paciente a 
utilização de quatro gotas dofloral sob a língua, quatro vezes ao dia: ao se 
levantar, ao se deitar, antes do almoço e antes do jantar. Deixar o floral regar 
toda a língua e espalhar por toda a boca antes de engolir, evitando que o 
conta-gotas encoste-se à língua ou nos lábios para não contaminá-los e 
prejudicar a integridade do remédio. 
O mesmo autor explica que os florais ainda podem ser colocados em 
vários líquidos como água sucos, leite, e em alimentos, podem ser usados em 
spray para borrifar os ambientes e objetos da casa, banho, massagens ou 
ainda puro sob a língua. 
 
 
Diagnóstico 
 
Bach (1993) mostra que ele próprio não diagnosticava em função dos 
sintomas físicos, mas sim pelos estados de alma negativos, que levam aos 
conflitos entre a alma e a personalidade e consequentemente a enfermidade. 
Atualmente, os florais têm sido prescritos também em função dos sintomas 
físicos, pois se percebe que alguns têm sido repetidamente ligados a 
determinados problemas emocionais. 
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Segundo Barnard (1992), o diagnóstico de florais deve ser feito mediante 
o uso de alguma técnica específica ou a combinação de uma ou mais técnicas, 
associado ao conhecimento dos florais e a experiência com os mesmos por 
parte de quem diagnostica. 
O mesmo autor descreve que fundamentalmente são três os tipos de 
diagnósticos que podem ser empregados: 
- Diagnóstico clínico - abrange desde a observação detalhada do 
paciente e de seu comportamento até a anamnese completa e precisa. 
- Diagnóstico vibracional - a elevada percepção sensorial de quem a 
pratica permite-lhe a utilização de técnicas especificas como: radiestesia 
que é a capacidade de sentir e medir radiações. Algumas pessoas 
podem recorrer ao método de “adivinhação”, mantendo em mente a 
imagem do paciente e correr o dedo pela lista de remédios para detectar 
os que seriam necessários. Outra maneira seria através do pêndulo. 
- Diagnóstico eletrônico - o Dermatron é considerado o aparelho mais 
confiável para medir o campo energético humano. Informa sobre os 
potenciais elétricos de resposta dos diferentes circuitos do paciente, 
baseados nos meridianos da acupuntura. 
 
 
As Reações aos Florais 
 
Hollaender (1996) afirma que a ação dos florais se faz de maneira 
imprevisível, ainda que seu resultado final seja sempre benigno, desde que 
seja corretamente prescrito, relata ainda que alguns pacientes não sentem um 
efeito imediato dos florais, enquanto outros já o sentem logo no início do 
tratamento e há aqueles que nem percebem. O mesmo autor mostra que as 
reações podem se manifestar das mais diversas maneiras, assim como não há 
regra única para o diagnóstico e prescrição, também não existe quanto às 
reações que podem provocar. 
 
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Radiestesia 
 
Segundo Harbor (1996), os povos primitivos consideravam o planeta 
Terra como um ser vivo, composto de parte física, mental e espiritual. 
Utilizando-se da sensibilidade, desenvolveram um relacionamento de troca 
efetiva, não prejudicando os recursos naturais da “Mãe Terra”. 
Seguindo essa linha filosófica, o mesmo autor afirma que se podem 
estabelecer contatos úteis e proveitosos com a Terra, principalmente com seus 
“lugares de poder”, que seriam lugares de energias construtivas. Dessa forma, 
a Terra pode oferecer saúde para que possamos retribuir da mesma forma. 
Aresi (1982) observa que tudo acontece obedecendo à Lei da 
Reciprocidade, em que os benefícios virão através do adequado com a Terra. 
Harbor (1996) relata que um ”local de poder” apresenta várias 
características e a principal é a predominância de um elemento da Natureza 
em todo o seu vigor. Por exemplo, em Foz do Iguaçu predomina a água doce 
em estado de inteira mobilidade, no Pantanal mato-grossense, a energia 
emana da mistura de água doce e a terra. Existem outros lugares de poder 
caracterizados pela predominância dos elementos terra e ar, como a do alto 
das montanhas e picos. Em contrapartida, o mesmo autor afirma que também 
existem lugares que emanam energias deletérias ou seja, energias negativas. 
Observando os aspectos terapêuticos da manipulação dessas energias, 
a maneira mais fácil e efetiva de utilização das possibilidades regenerativas 
desses locais de força, é relacionada aos elementos da natureza e às 
diferentes partes que constituem o ser humano.(Gonsalves, 1996) 
Gonsalves (1996) afirma que o elemento terra, por exemplo, relaciona-
se com o nosso corpo físico e com seus componentes químicos. O elemento 
água relaciona-se com o reino das emoções e sentimentos, além dos 
fenômenos psíquicos em geral. O elemento ar atua sobre a parte mental e 
intelectual, mundo dos pensamentos e o fogo alimenta e atua sobre a energia 
vital, a criatividade, a dinâmica da vida. 
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Segundo Harbor (1996), para se alcançar resultados satisfatórios em um 
trabalho é necessário estar atento a todas as fases a serem desenvolvidas, 
manifestar o poder da vontade, ter sentimentos puros , saber receber e doar 
energias e exercitar a força da imaginação. Toda operação energética implica 
em descarga de componentes de energia deletéria e de energia pura. 
De acordo com o mesmo autor, utilizando-se esses princípios fica mais 
fácil entender o significado da Radiestesia, que é a arte de realizar diagnósticos 
por meio das radiações e também o objetivo de diagnosticar desequilíbrios 
físicos e mentais. 
Segundo Harbor (1996), a radiestesia parte do princípio que todos os 
corpos emitem radiações em forma de ondas que nos rodeiam o tempo todo e 
estimulam nosso sistema nervoso e chegam ao cérebro de forma imperceptível 
e são alojadas no inconsciente. Com uma sintonia com as ondas externas, o 
cérebro pode transferir aos instrumentos radiestésicos essas captações, 
imprimindo determinados movimentos a esses instrumentos de medição 
denominados de pêndulos ou varinhas. Dessa forma são diagnosticadas 
situações reais, mas impossíveis de serem conhecidas ou percebidas de forma 
consciente, em estado normal. 
Gonsalves(1996) afirma que o diagnóstico feito por meio do instrumento 
radiestésico só é possível de ser realizado quando de fato ocorrer perfeita 
sintonia entre a radiação dos objetos ou anomalias procuradas e o sistema 
nervoso do homem. 
 
 
Instrumentos Radiestésicos 
 
Gonsalves (1996) descreve os instrumentos radiestésicos da seguinte 
maneira: 
 Pêndulo - corpo esférico, cônico ou cilíndrico, podendo ser de aço, 
madeira, cristal, isopor ou outro tipo de material. O peso do pêndulo 
deve girar em torno de 10 a 40 gramas e deve ficar preso a um fio de 
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20 cm de comprimento. O pêndulo movimenta-se verticalmente ou 
em rotações em sentido horário se a resposta for positiva e 
horizontalmente ou rotações em sentido anti-horário se a resposta for 
negativa. 
 Aurameter - haste metálica rígida contendo pequena mola como 
suporte. É usada no diagnóstico da aura. 
 Dualrod – formado por duas varetas e movimenta-se em torno do 
eixo de pequenas caixas ou cilindros que as seguram verticalmente e 
a haste horizontalaponta para o corpo a ser diagnosticado. 
 
 
Natureza das Radiações 
 
Segundo a descrição de Harbor (1996), existem duas formas 
classificatórias de radiações: as benéficas (construtivas) e as maléficas 
(deletérias). 
Afirma ainda que as benéficas trazem ao ser humano efeitos de boa 
energia e as maléficas proporcionam o desenvolvimento de doenças e mal-
estar. 
 
 
Forma de Utilização do Pêndulo 
 
Harbor (1996) explica que para se utilizar corretamente, coloca-se o 
Pêndulo a aproximadamente 10 centímetros da palma da mão esquerda do 
paciente e se formula mentalmente ao pêndulo uma pergunta clara e objetiva 
cuja resposta seja somente sim ou não. 
O mesmo autor ainda explica que para localizar áreas ou órgãos 
doentes, segue-se um método mais complexo constituído de seis fases: 
 
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1. Deitar o paciente em decúbito ventral; 
2. Segurar o pêndulo a aproximadamente 10 cm da cabeça do paciente; 
3. Examinar toda a extensão do corpo do paciente, da cabeça aos pés; 
4. Repetir o exame deitado em decúbito dorsal; 
5. Anotar todos os movimentos do pêndulo; 
6. As áreas com possibilidade de anomalias agem sobre o pêndulo que 
dependendo da gravidade do desequilíbrio energético ou patológico 
do órgão ou local examinado, manifestará a intensidade do 
movimento pendular anti-horário. 
 
 
Hidroterapia 
 
Segundo Bontempo (1996), hidroterapia é a técnica de tratamento de 
doenças, dores, traumatismos, estados de desequilíbrio emocional ou qualquer 
distúrbio geral da saúde através da água, aplicada das mais diferentes formas. 
O mesmo autor afirma que pode dividir-se em duas partes fundamentais 
quanto à forma de uso: interno ou externo. O tratamento interno pode ser feito 
pela ingestão de água simples, ingestão de águas minerais ou uso de clisteres. 
Externamente são feitas aplicações na forma de banhos, compressas, etc. 
 
Uso Interno da Hidroterapia 
 
Segundo Bontempo (1996), o uso interno é a forma de tratamento em 
que a água é bebida para finalidades terapêuticas. Pode ser usada a água 
natural de fontes, nascentes, cachoeiras, minas e chuva, a água destilada ou 
mineral. 
 
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O mesmo autor afirma que a água ingerida (isto é utilizada por via oral) 
deve ser muito pura, pois seu efeito é de limpeza do organismo graças às suas 
propriedades depurativas e diuréticas. Através da estimulação dos rins, a água 
produz a drenagem de substâncias tóxicas que podem ser de origem alimentar 
ou industrial e podem perturbar o organismo (Guyton, 2011). A água pura e 
mineral também possui efeito energético e vitalizaste. A água produz limpeza e 
carrega consigo detritos e energia negativa. 
 
Água Destilada 
 
Segundo Gonsalves (1996), alguns adeptos da hidroterapia por via oral 
utilizam a água na sua forma mais pura que é a água destilada. O mesmo autor 
afirma que uma das vantagens do uso da água nesta condição seria a 
ampliação do efeito diurético e depurativo, e como desvantagem vem o fato de 
que o processo de destilação elimina o oxigênio livre da água e a energia vital 
própria da água in natura, o que faz com que ela perca o efeito de energização 
do tecidos. 
 
Água mineral 
 
A água mineral de fontes apropriadas possui efeito medicinal, porque 
além da energia vital que é própria da água natural e de oxigênio livre, também 
carrega consigo pequena quantidade de radioatividade benéfica e um 
composto de sais de efeito curativo, como afirma Bontempo (1996). 
O mesmo autor relata que algumas dessas águas são usadas em banho 
de imersão para o tratamento de pressão alta, estafa, reumatismo, dores etc. 
 
Cuidados referentes à ingestão de água 
Bontempo relata que geralmente é necessária uma ingestão de grande 
quantidade de água, por isso deve-se ter cuidado com os casos de pressão 
alta, edemas, doenças renais que retenham volume e na desidratação que 
exige uma reposição de água e sais na proporção adequada. 
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Clisteres 
São aplicações de líquidos na ampola retal com o objetivo de 
esvaziamento do conteúdo da porção final do intestino (Gonsalves, 1996). 
 
Uso externo da Hidroterapia 
Banhos terapêuticos 
Podem ser totais ou parciais. Os banhos totais correspondem às duchas 
e a aplicação é feita por aspersão. Os banhos parciais são aplicados através 
de imersão ( Bontempo, 1996). 
 
Ducha 
É a forma mais comum de hidroterapia, trata-se de um jato d’ água 
orientado para uma determinada área ou sobre o corpo todo (Gonsalves,1996). 
 
Ducha quente 
Útil como calmante para aliviar dores e nevralgias, usado também para 
combate à insônia. A temperatura ideal é de cerca de 420 C e o tempo de 
aproximadamente 3 minutos (Gonsalves,1996). 
 
Ducha fria 
Efeito de tonificação. Útil na recuperação de desmaios e combate ao 
cansaço e também para febres (Gonsalves,1996). 
 
Duchas alternadas 
Aplicação alternadas de duchas frias e quentes e usadas para 
reumatismos, artrites, dores e distensões musculares etc. (Gonsalves,1996). 
 
 
 
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Banho de imersão 
Os mais comuns são os semicúpios, os banhos de tronco, de assento, 
dos pés, membros, das mãos, de abdômen, das costas e da cabeça ( 
Bontempo, 1996). 
 
Saunas 
O mecanismo de ação consiste no fato de que o calor do ambiente dilata 
os poros e produz suor intenso e contínuo expelindo toxinas e substâncias 
prejudiciais, suavizando o organismo e descongestionando os órgãos e a 
circulação sanguínea (Bontempo, 1996). 
 
Compressas 
São realizadas usualmente com panos dobrados de algodão, flanelas, 
linho ou gaze, que embebidos em água e solução medicamentosa são 
aplicadas em regiões indicadas (Bontempo, 1996). 
 
Bolsa de água quente 
Aplicá-la em qualquer área do corpo tendo o cuidado de envolvê-la 
numa toalha ( Bontempo, 1996). 
 
O gelo 
Forma eficaz de combater a inflamação, edema e dores localizadas. 
Efeito anestesiante e anti-inflamatório devido a sua capacidade de contrair 
vasos sanguíneos, diminuindo a irrigação dos tecidos atingidos ( Bontempo, 
1996). 
 
 
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 Anotações 
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Referências 
 
ALEIXO, J. Essências florais brasileiras. São Paulo: Ground, 1995 
 
ARESI, A. Radiestesia hidromineral e medicinal. São Paulo: Mens Sana, 
1982. 
 
BACH, E. Os remédios florais do dr. Bach. Tradução de Alípio Correia de 
Franca Neto. 13 ed. São Paulo: Pensamento, 1993.. 
 
BARNARD, J. Guia para os remédios florais do Dr. Bach. Tradução de 
Sonia Dantas Café.. São Paulo: Pensamento, 1992. 
 
BONTEMPO, M. Hidroterapia. In GONSALVES P.E (org.). Medicina 
Alternativa. Os tratamentos Não–Convencionais. 3 ed. São Paulo: Ibrasa, 
1996 
 
CRUZ, M. M. M. Essências Florais – Uma arte de curar. Rio de Janeiro: 
Fundação Biblioteca Nacional, 1992 
 
GONSALVES, P.E (org.). Medicina Alternativa. Os tratamentos Não–
Convencionais. 3 ed. São Paulo: Ibrasa, 1996 
 
GUYTON, A. C. Tratado de Fisiologia Médica. 12 ed. São Paulo: Elsevier, 
2011. 
 
HARBOR, S. Radiestesia. In GONSALVES, P. E (org.). Medicina Alternativa. 
Os tratamentos Não – Convencionais. 3 ed. São Paulo: Ibrasa, 1996 
 
HOLLAENDER, V.P.In GONSALVES, P.E (org.). Medicina Alternativa. Os 
tratamentos Não–Convencionais. 3 ed. São Paulo: Ibrasa, 1996 
 
SCHEFFER, M. Terapia floral do Dr. Bach – Teoria e prática. 2 ed. Tradução 
de Octavio Mendes Cajado. São Paulo: Pensamento, 1992. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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