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EXERCICIOS AULA 1

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CCJ0050_EX_A1_201801236305_V1
 
 
 
 RESPONSABILIDADE CIVIL
 1a aula
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Exercício: CCJ0050_EX_A1_201801236305_V1 26/09/2018 08:57:04 (Finalizada)
Aluno(a): ROSANE SPINDLER 2018.2
Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201801236305
 
 
 1a Questão
Com relação à responsabilidade é possível se afirmar:
a responsabilidade é um antecedente lógico da obrigação;
 que nem sempre é decorrência de uma violação da obrigação já que é possível se falar em responsabilidade sem obrigação pré existente;
obrigação e responsabilidade são expressões sinônimas;
n.d.a.
será ela sempre decorrente da violação de uma obrigação em razão de termos adotado o método alemão;
 
 
Explicação: Sobre a diferença entre obrigação e responsabilidade.
 
 
 
 2a Questão
Aplicada em: 2018 Banca: CESGRANRIO Órgão: Petrobras Prova: Advogado Júnior
 
Em 2013, ao atravessar o cruzamento com o sinal vermelho, uma moça foi atropelada acidentalmente por um motociclista. Diante da
gravidade dos ferimentos, a moça só se recuperou integralmente em 2014. Durante esse período, os dois iniciaram um relacionamento e,
em 2015, casaram-se. Em 2017, o casamento chega ao fim. A moça, então, decide ingressar com ação indenizatória para obter a reparação
dos danos sofridos no acidente.
 
Com base na situação narrada, de acordo com o Código Civil de 2002, a
pretensão da moça à reparação civil prescreverá três anos após o divórcio, já que a ocorrência de causa interruptiva faz recomeçar a contagem do
prazo prescricional.
pretensão da moça à reparação civil frente ao rapaz prescreveu três anos após o acidente.
 
pretensão da moça prescreverá em 2018, já que o seu casamento interrompeu a contagem do prazo
prescricional.
pretensão da moça à reparação prescreverá três anos após o divórcio, por força de causa impeditiva. 
 contagem do prazo prescricional ficou suspensa durante a constância da sociedade conjugal e voltará a correr com o divórcio do casal.
 
 
Explicação:
CC Art. 197. Não corre a prescrição:
I - entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal;
 
 
 
 3a Questão
A Lei n. 10.406 de 2002 (Código Civil), reconheceu formalmente a reparabilidade dos danos morais, embora a questão já estivesse pacificada pela Constituição Federal de 1988, fazendo-se a
atualização legislativa obrigatória, marque a alternativa cujo texto retrata fiel e claramente esse reconhecimento no Código Civil de 2002.
É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem.
São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.
 Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Nenhuma das alternativas.
As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros,
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
 
 
Explicação:
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Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
 
 
 
 4a Questão
(TRT 1ª 2013 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual
que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada:
ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva.
tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente.
ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual.
ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância.
 ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado.
 
 
Explicação:
A relação causal, portanto, estabelece o vínculo entre um determinado comportamento e um evento, permitindo concluir, com base nas leis naturais, se a ação ou omissão do agente foi ou não
a causa do dano. Determina se o resultado surge como conseqüência natural da voluntária conduta do agente.
Em suma, o nexo causal é um elemento referencial entre a conduta e o resultado. É através dele que poderemos concluir quem foi o causador do dano.
Pode-se ainda afirmar que o nexo de causalidade é elemento indispensável em qualquer espécie de responsabilidade civil.
É liame que une a conduta do agente ao dano. Constitui elemento essencial para a responsabilidade civil. Seja qual for o sistema adotado no caso concreto, subjetivo (da culpa) ou objetivo (do
risco), salvo em circunstâncias especialíssimas, não haverá responsabilidade sem nexo causal.
No caso narrado não há que se falar da existência do nexo de causalidade em relação a conduta do motorista da ambulência, mas sim a imputação do dever de reparar o dano em relação ao
motorista do automóvel de passeio.
 
 
 
 5a Questão
Quanto à Responsabilidade Civil entre os cônjuges, segundo a jurisprudência atual:
é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência, tão somente;
só poderá ser reconhecida se houver pacto antenupcial;
na verdade, todas as alternativas estão incorretas;
é possível reconhecê-la nos casos de danos materiais ou morais, tão somente;
 é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência e nos casos de indenização por danos materiais ou morais eventualmente sofridos;
 
 
Explicação: Responsabilidade entre Cônjuges
 
 
 
 6a Questão
São elementos da Responsabilidade Civil subjetiva, EXCETO:
 Fato de terceiro
Nexo causal
 Dano
Ato ilícito
Culpa
 
 
Explicação:
São elementos da responsabiliodade civil: conduta (ação ou omissão), nexo causal e dano. Como estamos diante da responsabilidade civil subjetiva a culpa também deve ser analisada.
É importante destacar que a culpa em sentido amplo é aquela que abrange o dolo e a culpa em sentido estrito.
O fato de terceiro é uma excludente de nexo causal.
 
 
 
 7a Questão
Ano: 2015; Banca: FCC; Órgão: TJ-PE; Prova: Juiz Substituto. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa:
apenas quando o dano for ocasionado por agente público ou preposto de empresa concessionária de serviço público, no exercício de seu trabalho.
sempre que o juiz, verificando a hipossuficiência da vítima, inverter o ônus da prova.
 quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
somente nos casos especificados em lei.
quando a lei não estabelecer que a hipótese se regula pela responsabilidade civil subjetiva.
 
 
Explicação:
Código Civil
Estabelece o art. 927, CC: Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem,fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o
dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de
outrem.
 
 
 
 8a Questão
O abuso de direito acarreta:
somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz
 indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele.
consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado.
indenização apenas em hipóteses previstas expressamente emlei.
apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial.
 
 
Explicação: R:Caio Mário da Silva Pereira (2007, p. 673) esclarece que ¿Não se pode, na atualidade, admitir que o indivíduo conduza a utilização de seu direito até o ponto de transformá-lo em
causa de prejuízo alheio. Não é que o exercício do direito, feito com toda regularidade, não seja razão de um mal a outrem. Às vezes é, e mesmo com freqüência. Não será inócua a ação de
cobrança de uma dívida, o protesto de um título cambial, o interdito possessório que desaloja da gleba um ocupante. Em todos esses casos, o exercício do direito, regular, normal, é gerador de
um dano, mas nem por isso deixa de ser lícito o comportamento do titular, além de moralmente defensável. Não pode, portanto caracterizar o abuso de direito no fato de seu exercício causar
eventualmente um dano ou motivá-lo normalmente, porque o dano pode ser o resultado inevitável do exercício, a tal ponto que este se esvaziaria de conteúdo se a sua utilização tivesse de
fazer-se dentro do critério da inocuidade¿
 
 
 
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