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Eletrofisiologia Cardíaca PROF. MSc. IGOR BOMFIM Eletrofisiologia Cardíaca: Definição Definição: Inclui todos os processos envolvidos na ativação elétrica do coração: Os potenciais de ação cardíacos; A condução dos potenciais de ação ao longo dos tecidos condutores especializados A excitabilidade e os períodos refratários Os efeitos moduladores do SNA sobre a FC Velocidade de condução e excitabilidade Eletrocardiograma (ECG) Coração: Promove bombeamento de sangue pela vasculatura; Para funcionar como bomba os ventriculos devem ser eletricamente ativados e a seguir se contrair; No músculo cardíaco a ativação elétrica é o potencial de ação cardíaco: Nas condições normais a ativação elétrica se origina no nodo sinoatrial (SA): Do nodo (SA) os potenciais de ação geradossão conduzidos para todo o miocárdio em sequência temporal específica; Segue-se a contração, também em sequência específica. Eletrofisiologia Cardíaca: Definições A ativação deve ser primeiro nos átrios ou ventrículos? Eletrofisiologia Cardíaca: Definições A condução elétrica nas células miocárdicas depende de junções comunicantes Potenciais de Ação Cardíacos: Origem e propagação da excitação dentro do coração. Dois tipos de células: Células contráteis e células condutoras. As células condutoras são: Nodo Sinoatrial (SA) Nodo Atrioventricular (AV) Feixe de His Sistema de Purkinje As Células Condutoras Nodo (SA): Origem do potencial de ação cardíaco. O marcapasso. Vias internodais atriais e átrios: O potencial de ação se propaga do nodo SA para os átrios direito e esquerdo por meio das vias internodais atriais. Ao mesmo tempo o potencial é conduzido para o nodo AV. Nodo AV: Condução lenta Feixe de His e Sistema de Purkinje: Do nodo AV o potencial de ação passa para o feixe de His e a seguir para o sistema de purkinje. A expressão do Ritmo Sinusal Normal Três Critérios: O potencial de ação deve ser gerado no nodo SA Os impulsos no nodo SA devem ocorrer de forma regular, ritmo 60-100/min. A ativação do miocárdio deve ocorrer na sequência correta e com a temporalidade e retardos corretos. O que gera variação no potencial de membrana cardíaco? O que gera variação no potencial de membrana cardíaco? Variação do gradiente eletroquímico de um íon impermeante. Variação na condutância ao íon Potenciais de Ação dos Ventrículos, dos Átrios e do Sistema de Purkinje Longa duração: Átrios (150/ms), Ventrículos (250/ms), Fibras de Purkinje (300/ms). Potencial de ação no nervo ou músculo esquelético (1 a 2/ms). Potencial de repouso da membrana estável Platô: Período de sustentação da despolariação Correntes Responsáveis pelo Potencial de Ação Ventricular Marcapassos Latentes A células no nodo SA são as únicas com automaticidade intrínseca? Marcapassos Latentes Regra: Marcapasso com maior velocidade de despolarização de fase 4, controla a FC. O que acontecerá com a FC se a regulação ocorrer do Marcappaso Latente? Condições em que o Marcapasso Latente passa a ser marcapasso do coração. (1)Se a frequência de disparo do nodo SA diminuir; (2) Se a frequência de disparo de um dos marcapassos latentes passar a ser mais rápida do que a do nodo SA; (3) Condução dos potenciais de ação do nodo SA bloqueada para o resto do coração por conta de uma doença. Frequência de disparo no nodo SA e nos marcapassos latentes Localização Frequênciaintrínsecadedisparo(impulsos/min) NodoSA 70 – 80 NodoAV 40-60 Feixede HIS 40 Fibrasde Purkinje 15-20 Excitabilidade e Período Refratário Excitabilidade é a quantidade de corrente necessária para levar a célula miocárdica até até seu potencial de limiar. Períodos refratários Absoluto Efetivo Relativo EFEITOS AUTÔNOMOS SOBRE O CORAÇÃO E OS VASOS SANGUÍNEOS O SNS prococa vasoconstrição ou vasodilatação? O SNP provoca o aumento ou diminuição da FC? Qual o efeito cronotrópico da acetilcolina no coração? Qual a influência SNS sobre o DC? ELETROCARDIOGRAMA O que é ECG? O que é ECG? É a determinação de diferenças de potencial muito pequenas sobre a superfície do corpo. Triângulo de Einthoven ECG: Três ondas podem ser vistas normalmente Onda P: Corresponde a despolarização dos átrios; Complexo QRS: Despolarização ventricular; Onda T: Repolarização dos ventrículos. Bibliografia Recomendada AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 12 ed. Rio de Janeiro, Elsevier Ed., 2011. SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
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