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caso concreto 15

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Aplicação Prática Teórica 
1 - Policial do Bope confunde furadeira com arma e mata morador do Andaraí 
Na manhã desta quarta-feira (19), Hélio Ribeiro estava no terraço de casa, pregando uma lona com a 
furadeira, para proteger o pavimento da chuva. A esposa dele, Regina Ribeiro, também estava no terraço, 
regando as plantas. 
Fátima Pinho, que é vizinha de Hélio há mais de 40 anos, disse que, quando ele olhou para os policiais do 
Bope, que faziam uma operação no morro, chegou a se virar para a esposa e comentar: Vão pensar que 
estou armado? 
A Regina me contou que ele nem chegou a terminar a frase. Tomou o tiro, caiu da escada e ficou 
estatelado no chão, morto", contou, nervosa, Fátima. "Em seguida, os policiais do Bope continuaram com 
as armas apontadas para o terraço a gritaram para a Regina se abaixar. Ela gritou de volta: "O meu 
marido está morto!??", disse a vizinha. 
G1 19/05/2010 
No caso apresentado o policial disparou contra o morador realmente acreditando que a furadeira 
empunhada seria uma arma e que seus colegas estariam diante da iminência de uma injusta agressão. 
Assim, o que pode ser alegado na defesa do policial? Justifique sua resposta. 
O POLICIAL ESTAVA EM LEGÍTIMA DEFESA PUTATIVA POR ERRO DE TIPO PERMISSIVO, O 
QUE AFASTA SUA RESPONSABILIDADE PENAL. SEGUNDO CORRENTE MAJORITÁRIA, PELA 
TEORIA LIMITADA DA CULPABILIDADE, AFASTANDO O SEU DOLO E CULPA, MAS, SEGUNDO 
ENTENDIMENTO MAIS RECENTE, CONFORME A TEORIA SUI GENERIS DA CULPABILIDADE 
AFASTA-SE A CULPABILIDADE PELA INEXIGIBILIDADE DE OUTRA CONDUTA. 
2 - Um oficial de justiça, em cumprimento a mandado judicial, recolhe à prisão o irmão gêmeo da pessoa 
que deveria ser presa. Preenchidos os demais requisitos legais, poderá ser reconhecida em favor do 
oficial de justiça a ocorrência de: (MPE PE 2012) 
a) erro sobre a pessoa. 
b) estrito cumprimento de dever legal putativo. 
c) estado de necessidade putativo. 
d) erro sobre a ilicitude do fato. 
e) erro determinado por terceiro. 
 
3 - Maria colocou um par de botas no sapateiro para consertar. Na ocasião, ela recebeu um comprovante 
da entrega das botas, contendo o preço, o prazo de entrega e uma observação em caixa alta e negrito, na 
qual constava que a mercadoria seria vendida para saldar a dívida do conserto, caso não viesse a ser 
retirada no prazo de três meses. Maria, por esquecimento, não retornou para saldar o conserto e retirar 
suas botas. Transcorridos os três meses, suas botas foram vendidas pelo sapateiro, o qual acreditava ser 
lícita sua conduta por se tratar de uma prática habitual em seu meio. Assim, o sapateiro: 
a) incidiu no erro de tipo vencível. 
b) poderá responder pelo crime de estelionato. 
c) incidiu em erro de proibição. 
d) poderá responder pelo crime de furto. 
e) incidiu em erro de tipo invencível.

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