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• Conceitos objetivos e subjetivos de direito e justiça: 
 
É importante concentrar os esforços nesses itens de acordo com a visão de pensadores da 
antiguidade até a doutrina atual, destaca Rachid. 
 
"O conceito de direito deve se desdobrar em diversas questões. Uma delas pode ser sobre 
sua base, fundamentação ou então pegar a classificação mais tradicional que temos no 
Brasil. Exemplo: Miguel Reale diz que relação dialética de polaridade divide-se em três 
polos: fato, valor e a norma", explica Azevedo. 
• 
• Ética e moral: 
 
Segundo Sanchez, a ética jurídica se dedica aos estudos dos valores morais e princípios 
ideológicos do comportamento humano influenciadores da norma. 
 
O professor do CERS (complexo de ensino Renato Saraiva), Bernardo Montalvão, 
acrescenta que o candidato deve saber diferenciar seus conceitos. "Segundo Miguel Reale e 
a maior parte da doutrina, o mundo ético é constituído tanto por normas morais, como por 
normas jurídicas, além das normas consuetudinárias. Logo, a ética é o gênero que contém 
dentro de si a moral, os costumes e o direito. Exemplo: ser desonesto é um ato imoral, 
porém ético", define. 
 
"Entendo que seja provável o questionamento de assuntos como a teoria do mínimo ético de 
Georg Jellinek e a teoria de Miguel Reale. Sob esse aspecto, enquanto a primeira teoria 
visualiza o direito como sendo parte da moral, e consequentemente esta mais ampla do que 
aquela, a segunda teoria separa os dois, admitindo o encontro em determinados aspectos", 
afirma Rachid. 
• 
• Espécies de justiça: 
 
Nesse item é importante que o candidato estude as espécies de justiça segundo Aristóteles, 
com ênfase para a justiça comutativa e distributiva, ressalta Sanchez. 
• 
• Diferenças entre a norma fundamental e Constituição: 
 
"De acordo com Kelsen, a norma fundamental é uma norma pressuposta enquanto que a 
Constituição é uma norma posta. Pressuposta porque tomada como ponto de partida 
inquestionável, apesar de não poder ser demonstrada. Posta porque estabelecida (imposta) de 
acordo com a norma pressuposta. Exemplo: A Constituição Federal de 1988 foi imposta ao 
povo brasileiro (promulgação, a imposição aceitável), mas a norma fundamental que a 
antecede, por exemplo, é a pressuposição de que havia se encerrado o ciclo da ditadura 
militar no país", resume Montalvão. 
• 
• Positivismo jurídico: 
 
De acordo com os professores Álvaro de Azevedo e Alessandro Sanchez, é importante que o 
candidato estude bem esse tema. "O positivismo jurídico tem como ápice a doutrina de Hans 
Kelsen que visa demonstrar uma fórmula de aplicação do direito que pura e simplesmente 
declare a vontade do legislador sem criar nada novo, reduzindo o seu conteúdo às leis 
escritas", define Sanchez. 
• 
• Teoria tridimensional do direito: 
 
O professor da rede LFG relembra que a teoria tem seu ápice em Miguel Reale explicando a 
interpretação jurídica por meio da tríade: fato, valor e norma. Para Rachid, essas definições 
são pontos importantes para o Exame. 
• 
• Hermenêutica: 
 
É a ciência que estuda a interpretação, que se dá no próprio trabalho do juiz intérprete ao 
exprimir a sua decisão. Dentro desses contextos, o candidato deve estudar as espécies 
clássicas de interpretação, em gramatical, sistemática, lógica, histórica, teleológica e 
sociológica e seus modos: declarativo, restritivo e extensivo, conclui Sanchez.

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