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Doenças Negligenciadas

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Doenças negligenciadas
Prof. Kid
Definição
São aquelas causadas por agentes infecciosos ou parasitas e são consideradas endêmicas em populações de baixa renda. Essas enfermidades também apresentam indicadores inaceitáveis e investimentos reduzidos em pesquisas, produção de medicamentos e em seu controle.
SAÚDE COMO FENÔMENO
 SOCIAL E BIOLÓGICO
Cadeia epidemiológica
Agentes etiológicos
No brasil
Controle e combate
Papel do farmacêutico
MALÁRIA
Um homem de 44 anos vai a um consultório médico nos Estados Unidos, durante um fim de semana, por suspeita de malária. O paciente nasceu no Paquistão, mas viveu nos Estados Unidos nos últimos 12 anos. Ele viaja frequentemente de volta ao Paquistão para visitar amigos e parentes. Sua última visita foi por dois meses, retornando 11 meses antes do episódio atual. Ele não tomou profilaxia da malária. Cinco semanas atrás, ele foi diagnosticado com malária e tratado em um hospital local. O esfregaço de sangue naquele momento foi relatado pelo hospital como positivo para a malária, espécies indeterminadas. Ele foi então tratado com 2 dias de fluidos IV (natureza desconhecida) e comprimidos (natureza desconhecida). O paciente agora apresenta uma história de febre de baixo grau nos últimos dias, sem outros sintomas. Um esfregaço de sangue é retirado e examinado em um laboratório hospitalar pelo técnico (nenhum farmacêutico está disponível neste fim de semana). Através de uma discussão por telefone, o técnico afirma que vê 4 parasitas por cada 1000 glóbulos vermelhos, com anéis, "outras formas com até quatro núcleos" e que alguns dos glóbulos vermelhos infectados são ampliados e deformados. 
malária
a. Qual é o seu diagnóstico mais provável? 
b. Qual abordagem de tratamento você recomendaria, com base nessa história clínica e no fato de que os achados da microscopia não serão confirmados por um farmacêutico por pelo menos 24 horas? 
c. Para evitar novas recidivas dos estágios do fígado adormecido, o que você recomendaria? 
DEFINIÇÃO
A malária é uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários transmitidos pela fêmea infectada do mosquito Anopheles. 
Epidemiologia
Brasil
No Brasil, a maioria dos casos de malária se concentra na região Amazônica. 
Agente etiológico
Plasmodium
P. falciparum
P. vivax
P. ovale
P. malariae
Febre terçã maligna (intervalos de 36-48h).
Febre terçã benigna (retoma a cada 48h).
Febre terçã benigna/limitada a África
Febre quartã (a cada 72h).
hospedeiros
INTERMEDIÁRIO
DEFINITIVO 
Vertebrado
Invertebrado
Ciclo evolutivo
Ciclo no homem
FÍGADO
esquizogonia eixo-eritrocítica 
SANGUE
esquizogonia eritrocitrocitária
Os parasitas do ciclo sanguíneo são responsáveis pelas manifestações clínicas da doença. 
Em P. vivax e P. ovale um estágio dormente (hipnozoítos) pode permanecer no fígado e causar recaídas invadindo a corrente sanguínea semanas ou mesmo anos depois
Ciclo no mosquito
ESTÔMAGO
INTESTINO MÉDIO
GLÂNDULAS SALIVARES
morfologia
Transmissão
Período de incubação 
X
Período de transmissibilidade
Recaídas
X 
Recrudescências 
fisiopatologia
CICLO ERITROCÍTICO ASSEXUADO
Destruição dos eritrócitos parasitados
Toxicidade resultante da liberação de citocinas
Sequestro dos eritrócitos parasitados na rede capilar
Lesão capilar por imunocomplexos
P. falciparum
P. malariae
Manifestações clínicas
Malária não complicada
Malária grave e complicada
Adultos não imunes, crianças e gestantes
Diagnóstico clínico
1) Febre com caráter intermitente, sobretudo se a febre ou os sintomas que a acompanham recorrem com regularidade cada 48 ou 72 horas;
2) Anemia de tipo hipocrômico, com taxas de leucócitos normal ou ligeiramente baixa, alta percentagem de monócitos e, talvez, alguns leucócitos com pigmento; a contagem leucocitária pode elevar-se no início da febre (fase dos calafrios);
3) Baço aumentado e doloroso;
4) Residência ou procedência de zona endêmica; visita curta ou turismo em zona endêmica; assim como história pregressa de uma exposição provável à picada de mosquitos Anopheles.
5) Resposta favorável e rápida aos anti-inflamatórios.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Parasitológico
Sorológico
Gota espessa
Esfregaço delgado
Utilização de anticorpos para detectar a presença de proteínas e/ou enzimas produzidas pelos plasmódios
PfHRP-2 
pDHL
tratamento
Profilaxia
Medidas de proteção individual
Quimioprofilaxia
Evitar o contato do mosquito com a pele do homem
Prevenir as manifestações clínicas em viajantes para as áreas endêmicas da Ásia e África
Medidas coletivas
Utilização de inseticidas e larvicidas; medidas de saneamento básico
 
LEISHMANIOSE
A.S.S., 15 anos, casada, no 7º mês de gestação, em sua terceira gravidez, residente em um casebre, no bairro Vila Feliz, Jacobina, Bahia, Brasil, popularmente conhecido como Vila da Miséria, vive sem nenhuma condição sanitária e sem renda fixa. A paciente compareceu no 7º mês de gestação ao ambulatório de um Centro de Saúde do município de Jacobina, para acompanhamento do pré-natal, com um resultado de teste de gravidez positivo, relatando queixas de febre, fraqueza, perda excessiva de peso, histórico de desmaio, tosse, episódios de outras infecções intercorrentes. Ao exame físico, a paciente apresentava estado geral comprometido, com sinais de anemia e hepatoesplenomegalia. Para investigação do quadro clínico, a paciente foi internada no hospital filantrópico do município e realizou os exames complementares, que mostraram os seguintes resultados: no leucograma, 1500 leucócitos, sendo 57% de linfócitos, 37% de neutrófilos e 6% de monócitos; na série vermelha, 3.000.000 de hemácias/mm, hemoglobina de 8,0 g/dL, hematócrito de 22,7%, plaquetas de 143.000 e hemossedimentação de 127 mm. A análise bioquímica de proteínas totais deu 7,8g/dL com globulinas de 2,5 g/dL e albuminas de 5,3 g/ dL e a pesquisa de anticorpos anti-Leishmania, pelo formol gel, positiva. A ultrassonografia abdominal confirmou a hepatoesplenomegalia. Com os resultados obtidos, a paciente permaneceu internada, e o diagnóstico de leishmaniose visceral foi confirmado pelo encontro das formas amastigotas de Leshmania no aspirado de medula óssea.
leucograma
O leucograma é um exame de laboratório que avalia a série branca do hemograma, ou seja, avalia a quantidade e a qualidade de leucócitos, as células responsáveis pela defesa do nosso organismo.
Avaliar processos infecciosos 
SÉRIE BRANCA DO HEMOGRAMA
Quantidade e qualidade de leucócitos (células de defesa)
Neutrófilos
Linfócitos
Leucopenia (números de leucócitos totais abaixo do indicado)
Leucocitose (número de leucócitos totais acima do indicado)
Hemograma: série vermelha
Na série vermelha obtemos o estuda dos glóbulos vermelhos, sua contagem, morfologia e atipias que eventualmente possam estar presentes. 
A análise desse conjunto de informações formam os subsídios para o diagnóstico das principais anemias, bem como identificação das causas associadas. 
Proteínas totais e relação albumina/globulinas
Determinar o estado nutricional e triagem distúrbios renais e hepáticos, e diversas outras doenças
Mede a quantidade total de proteínas na parte líquida do sangue (plasma), separa das células.
Albuminas
Globulinas
As principais causas de diminuição das proteínas totais são desnutrição grave, doenças hepáticas e doenças renais. Elevação das proteínas totais geralmente decorre do aumento da produção de anticorpos em algumas doenças infecciosas ou em alguns tipos de câncer, em especial o mieloma múltiplo.
Leishmaniose
Doença infecciosa, não contagiosa, causada por diferentes espécies de protozoários do gênero Leishmania, que acomete pele e mucosas.
Agente etiológico
Leishmania (protozoário)
Promastigota
(flagelada)
Amastigota 
(aflagelada)
vetor
	Flebotomíneos (mosquitos)
reservatórios
	Roedores, marsupiais, edentados, canídeos silvestres
Cães, gatos e equinos são hospedeiros acidentais da doença
Hospedeiros
Intermediário: Mosquito
Definitivo: Serhumano
Forma contaminante: promastigota
Forma reprodutiva: amastigota
Forma contaminante:
amastigota
Forma reprodutiva:
promastigota
Modo de transmissão
	Picada de insetos transmissores infectados
O período de incubação no ser humano é de em média 2 a 3 meses, podendo variar de 2 semanas a 2 anos.
Ciclo no homem
PELE
MACRÓFAGOS
Corrente sanguínea
Ciclo no mosquito
INTESTINO 
MÉDIO
GLÂNDULAS SALIVARES
Diagnóstico clínico
Infecção inaparente
Sem manifestação clínica
Leishamniose linfonodal
Linfadenopatia localizada na ausência de lesão tegumentar
Leishamniose cutânea
Úlcera indolor e em áreas expostas da pele
Classificada em:
Localizada
Disseminada
Recidiva cútis
Difusa
Tegumentar
Visceral
Monocutânea
Difusa
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
tRATAMENTO
	Antimoniais pentavalentes (SB+3)
Antimoniato de N-metilgucamina 5ml
Estibogluconato de sódio (via parenteral)
Interferem na biogenética das formas amastigotas da Leishamnia (inibição da glicólise e da oxidação de ácidos graxos)
Drogas de segunda escolha: 
Anfotericina B
Pentamidinas
Esquemas alternativos
Profilaxia 
Diagnóstico diferencial

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