Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FACULDADE DE SAÚDE IBITURUNA-FASI GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA- 8º PERÍODO MATUTINO DISCIPLINA: CLÍNICA I PROFESSOR (A): JULIANY NUNES VELOSO DIAS ACADÊMICA: DÉBORAH LUIZA DE FREITAS VIEIRA RESENHA DO LIVRO: TÉCNICAS DE TERAPIA FAMILIAR O livro traz um conjunto de técnicas e orientações de suma importância para aqueles que vão começar os atendimentos em clínica. É dividido em 18 capítulos que tende a enfatizar a teoria a partir de casos clínicos. O primeiro capítulo é sobre a espontaneidade, diz de como o terapeuta deve agir sabendo realizar as técnicas de forma natural e não mecanizada, como se aquilo que aprendeu teoricamente fosse esquecido e realizado em atitudes leves. No segundo capítulo, é retratado os tipos de família e surge um termo – holon – que é a divisão familiar. Sendo essa divisão de um ou mais membros e também do núcleo familiar a ser trabalhado. Os capítulos três e quatro falam um pouco mais sobre a ação do psicólogo, sendo ativo e em posição de liderança mas ao mesmo tempo sem invadir o meio da família, sem deixar se influenciar e aceitar como verdade absoluta aquilo que é dito pelos membros, para só assim construir hipóteses e planejamento de trabalho. Do capítulo 5 ao 13 são apresentadas técnicas de mudanças que podem ser realizadas com a família. Essas técnicas são de reorganização familiar, pois a partir do momento que o psicólogo percebe um problema na fronteira, na hierarquia, nos papeis desempenhados na família ou até mesmo da importância dada pra um sintoma presente, ele pode trabalhar com dramatização, reenquadramento, reestruturação, complementariedade, entre outras. Afim de estruturar a família de forma funcional. Os 14º e 15º capítulos falam das estruturas familiares, como os membros se organizam, a rigidez nessa estrutura e as possíveis mudanças a serem feitas, lembrando que aquilo que muda em um membro, atinge a todos. O capítulo dezesseis traz a intervenção paradoxal, que é a prescrição do sintoma trazido pela família como queixa, para regular a disfunção familiar. O psicólogo ao prescrever o sintoma, espera que a família siga ou desafie o que foi prescrito. No capítulo 17, diz-se da força da família, de como o sintoma interfere nas relações familiares e enfatiza que por mais que a família tente convencer o terapeuta de que existe um sintoma e que tal membro é o sintoma – problema – daquela família, o terapeuta deve se policiar para não cair nesse jogo, desviar-se do disfuncional e trabalhar o crescimento dos membros como família. Para finalizar, o capítulo dezoito é quase como o primeiro capítulo, dizendo que as técnicas são importantes, surtem efeitos, mas que ao usá-las como algo mecânico, acaba entediando tanto o paciente, quanto o psicólogo. Traz que todos que leram o livro, deveriam fechá-lo e esquecer as técnicas, para serem mais leves e naturais possível. REFERÊNCIA: Minuchin, S; Fishman, C. Técnicas de Terapia Familiar. Porto Alegre, 1990. 285 P.
Compartilhar