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Metabolismo e Endocrinologia 2.º Ano LEBM, 5 de Abril de 2006 Grupo 4: Ângela Chan, Gustavo Lopes, Joana Vieira; Tema: Separação e identificação das proteínas celulares. - Intro: Purificar uma proteína – essencial para estudar as suas propriedades/actividades. Métodos aproveitam-se de diferentes propriedades (tamanho, carga, props ligantes) - Fonte da proteínas; extracto cru (bruto) A fonte de proteínas é geralmente tecido ou células microbianas. Geralmente são bertas e o seu conteúdo é extraído para solução chamada extracto bruto (?) - Fraccionamento, “salting out” Comummente, o extracto é sujeito a tratamentos que separam as proteínas em diferentes fracções com base em dadas propriedades – fraccionamento. A diferente solubilidade das varias proteínas é usada em fases iniciais. A técnica “salting out” consiste na adição de sal às soluções, o que diminui a solubilidade das proteínas e as faz precipitar. Dada essa diferente solubilidade, através do controlo da concentração do sal pode fazer-se precipitar selectivamente certas proteínas. - Diálise Membranas semipermeáveis permitem separar moléculas de acordo com o seu tamanho. Pode ser usada, por exemplo, para remover o sal depois de aplicado o processo de “salting out” - Cromatografia de coluna – generalidades: fase estacionaria, fase móvel, diferente velocidade de migração de acordo com dadas propriedades Os elementos padrão incluem um material sólido e poroso (matriz, fase estacionária por onde corre a solução, a fase móvel) dentro duma coluna de plástico ou vidro. A solução que perde no fundo (efluente) é constantemente substituída por solução fornecida no topo. As proteínas migram a diferentes velocidades à medida que são retardadas em diferente grau pelas suas diferentes interacções com a matriz. A separação melhora (ie, a resolução aumenta) se aumentarmos a coluna, mas piora à medida que o temp vai passando. Tipos de cromatografia -Cromatografia por troca de iões A cromatografia por troca de iões explora as diferenças no sinal e magnitude da carga eléctrica global das proteínas a dado pH. A matriz da coluna é um polímero sintético que contém grupos carregados. A afinidade de cada proteína para os grupos carregados na coluna é afectada pelo pH (que determina o estado de ionização da molécula) e pelas concentrações dos sais livres que competem na solução. - Cromatografia de filtração em gel Separa as proteínas de acordo com o seu tamanho. A matriz é polímero com ligações cruzadas e poros de determinado tamanho. As proteínas grandes migram mais rápido que as mais pequenas porque são demasiado grandes para entrar nos poros e, assim, tomam o caminho mais rápido; as moléculas mais pequenas têm de percorrer um caminho mais labiríntico. - Cromatografia de afinidade Separa as proteínas através da facilidade com que estabelece determinadas ligações. As proteínas retidas na coluna são aquelas que se ligam especificamente a um ligante na matriz. As proteínas que não se lhe ligam passam a coluna. Pode remover-se determinadas proteínas retidas na coluna com uma solução contendo o ligante. - (HPLC, high-performance liquid chromatography) – uso de bombas de alta pressão e material cromatográfico de alta qualidade que aguente a pressão inerente ao processo. Electroforese - Electroforese: ideia base, contexto de uso, desvantagem A electroforese é uma técnica que permite separar proteínas com base na migração de proteínas carregadas sujeitas a um campo eléctrico. É geralmente usada em fases iniciais – permite purificar em grandes quantidades; essencialmente um método analítico, as proteínas podem ser visualizadas e separadas, o que permite estimar rápido o numero de proteínas numa preparação ou determinar o grau de pureza de dada proteína. Permite ainda determinar propriedades cruciais: ponto isoeléctrico e peso molecular aproximado. - Electroforese: gel de poliacrilamida e factores afectando a velocidade de migração – forma e relação massa/carga A electroforese é geralmente realizada em géis constituídos pelo polímero com ligações cruzadas poliacrilamida. O gel de poliacrilamida abranda a migração de proteínas aproximadamente na proporção da sua relação carga/massa. A migração também é afectada pela forma da proteína. - Estimação do peso molecular por gel de SDS; azul de Coomassie, comparação com moléculas padrão Na + SO O O O - sulfato duodecil de sódio O SDS liga-se à maioria das proteínas em quantidade aproximadamente proporcional ao peso molecular da proteína (uma ligação por cada duas moléculas de resíduo de aminoácidos). O SDS contribui com uma carga global muito negativa, tornando a carga intrínseca de proteína insignificante. Face à electroforese, as proteínas são separadas quase exclusivamente de acordo com a sua massa molecular (as pequenas migram mais rápido). De seguida, adiciona-se azul de Coomassie, que se liga às proteínas mas não ao gel e que permite visualizar as proteínas. Pode comparar-se a migração da proteína que se está a estudar com outras cujo peso molecular seja conhecido e, assim, estimar o peso molecular da molécula em causa - Focagem isoeléctrica; electroforese bidimensional (combinação com a electroforese de SDS) Focagem isoeléctrica é o procedimento usado para determinar o ponto isoeléctrico de uma proteína. Um gradiente de pH é estabelecido num gel de poliacrilamida pela mistura de soluções tampão especiais e sujeita a um campo eléctrico. Quando se introduz uma mistura de proteínas, cada uma migra até chegar a uma região cujo pH coincida com o seu pI. Este método pode ser combinado com a electroforese de SDS num processo chamado electroforese bidimensional, o que permite separar moléculas com o mesmo pI mas pesos molecular diferentes e assim obter grande resolução. - Breve referência à importância de “dissecar” a proteína Que faz duma proteína, uma hormona, proteína estrutural ou anticorpo. Milhares de doenças genéticas humanas foram associadas à produção de proteínas defeituosas. - Método de Sanger (mostrar imagem) Frederik Sanger (a quem se atribui o método de sequenciamento de DNA usado hoje) desenvolveu o reagente 1-fluoro-2,4-dinitrobenzeno (FDNB) que permite identificar o resíduo amino-terminal de um polipétido. Este método implica a hidrólise da cadeia para identificar o amino-ácido marcado, pelo que não é útil para sequenciar o polipéptido para além do resíduo amino-terminal. Pode, no entanto, ajudar a determinar o número de polipéptidos distintos numa proteína desde que cada um tenha um resíduo amino-terminal diferente. N + O - O N + O O - F 1-fluoro-2,4-dinitrobenzeno - Degradação de Edman; máquinas (ver imagem) A degradação de Edman permite identificar e remover apenas o resíduo amino-terminal de um péptido e deixar as outras ligações Intactas 1. O péptido reage com fenilisotiocianato sob condições um pouco alcalinas e converte o aminoácido terminal num produto de adição ao PTC •C NH S PTC A ligação peptídica é então quebrada num passo que envolve o ácido anidro trifluoroacético, com a remoção do aminoácido amino-terminal como um derivado da anilinotiazolinona (o resíduo liga ao carbono por baixo do “l”). S N O N H anilinotiazolinona O derivado é então extraído com um solvente orgânico e convertido num derivado do phenylthiohydantoin Após a remoção e identificação do resíduo amino-terminal, o novo resíduo amino- terminal pode ser removido e identificado até que toda a sequência esteja determinada. - Estruturas maiores, apenas dizer que são partidas - Papel do sequenciamento do DNA; breve referência
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