RESUMO - crime tentado e crime consumado

Consu ma-s e o cr i m e quan do pr e e nch i dos todo s os e l e m e n tos d o tipo obj e ti v o ( at . 1 4 CP) - Cr i m e s mate r i ai s \u2013 c o n su maç ão s e dá c om a produç ão d o re su l tado ou o pe r i go d e scr i to n o tip o; Crim e s c u l p os os \u2013 consumaç ão a par t i r d e um r e su l tado tí p i c o causad o por c o nduta p e ri g o sa c om i n obs e r v ânc i a do d e v e d e c u i dad o; Crim e s om i ss i vo s própri os (d e m e ra c ond uta) \u2013 a c on sumaç ão ac on tec e pe l a s i mp le s i nat i v i dad e do s uj e ito n o l ocal e mom e nto e m q ue d e v e ri a ag i r e não o f e z; Crim e s o miss i vos impr óp r i os \u2013 a cons umaçã o oc o r r e co m o r e su l ta d o d e dano o u d e pe r i go . ES PÉCIE S DE TE NTAT IV A (só te m i n fl u ê nc i a no mom e nto d e apl i c aç ão da pe na ) T ENT AT IV A IMPR FEIT A OU TE NTA TIVA PR OR PIAMENT E D IT A Quando o aut or, por ci r cun stância s alh e i as à s ua vonta de nã o c on s e gu e f i na liz a r os ato s ex e cutór i os . E x . Apo n tar a ar ma par a mata r e n o mom e n t o de p u x ar o gati l ho a l gu é m interro mp e o ag e nt e . T ENT AT IV A PE RFE ITA OU CRIM E FALH O Qu ando o a u tor d e se nv o l v e to d os os at os n e ce ssári os a atin gi r o r e su l tado , mas e s te não ac ont e c e . Ex . Da r um t i r o par a matar a víti ma e e l a s e r socor ri da a tempo por i nt e rv e nçã o m é d i c a. CONCE ITOS: CONCE ITOS: É a r e al i za ção i nc omp l e ta do ti po p e na l . H á a prá ti ca do s atos e x e cutór i os , ma s o sujei t o n ã o c on su ma o c ri me por c i rc u nstânc i as al heias à sua vo ntad e . A f i gura tí pi ca não s e comp l e ta, ma s , ain da as si m, a conduta e x e c ut óri a rea l i zada pe l o ag ente r e v e st e - s e do atr i but o da ti p i c ida d e po r e x pr e ss a d e t e r minaç ão legal . PENA : I G U AL A DA CONS U M AÇÃ O M ENOS 1 A 2 /3 (a d ep en de r da les i v i dad e alcanç ada pela açã o) T EOR IAS D A PUNIB ILID AD E D A T E N T AT IVA : OB JET IVA ( AD OT AD A PE LO BR ASIL): a te ntati va é pu ní v e l p or q ue h á o ri sc o d e l e são a um bem j urí di co al he i o . SUB JET IVA: a te ntati va é p uní v e l porq ue há u ma vonta de d e l i tuo s a, l ogo , a pun i çã o da te ntat i va é i gua l à d o cr i m e c onsu mado . R EQ U ISIT OS/ EL EME NTO S : 1 \u2013 atos e x e c u tór i os ( te ori a ob j e ti v o- f orma l ) 2 \u2013 não consumaç ão por c i rc un stânc i a s al h e i as à v onta de do ag e nt e 3 \u2013 dol o em r el a ção ao cr i m e tota l (e l eme n to su bj e t i vo ) NÃO AD MIT EM A TE NT ATIVA: 1 - Crim e s d e me ra c ond uta 2 - Crim e s un i ss ubs i st e nt e s 3 - Crim e s cul pos o s 4 - Crim e s pr eterd olosos 5 - Crim e s om i s s i v os própr i os 6 - Crim e hab i tua l 7 - Crim e de a t e ntad o CR IME T ENTA DO CR IME CO NS U MADO T EOR IA O BJE TIVO-FOR MAL (ADO TA DA PE LO B RAS IL) Só ha v e rá te nta t i v a s e o age nte com e ç ar a real i zar o núc l e o do tip o, ou s e ja , o ve r bo. ( B e l i n g) T EOR IA O BJE TIVO-MAT ER IAL Se rá cons i d e rado ato d e e x e cuç ão to das as açõe s qu e c ausem efeti v am e nt e lesão o u ameaça ao b e m j u r ídi c o tu te l a do. S ã o as aç õe s q ue , s e não f or a m i m pedi da s, l evar ã o ne c essar i a me nt e à r e al i zaç ão do t i po p e na l . O ato i m e d i atam e nt e a n t e ri or ao ve r b o é a to pr e paratór i o. ( Fra n k ) T EOR IA O BJE TIVO IND IV ID UAL An a lis a a a çã o do a utor no p l ano d o crim e . ( H ans W e l zel ) INT ER C RI M INIS Iti n e rár io pe rc orr i do p e l o c ri m e desd e à i d e i a at é a consumaçã o , excl u i nd o - se o e x a ur i m e nt o do cr i m e nos caso s e m que e l e não s e der com a cons u ma ção. FASE S INT ER NA COGITAÇÃ O ( CO GITAT IO) : É a el a boraç ão m e nta l da re s o l uç ão de l i tuos a . É i rre le vant e para o D i r e i t o P e na l , dado que a s i mp les cog i taç ão não of e re c e r i sco a o b e m j urí d i co tute l ado . Em ra zão dis so, o pr i ncí pi o da l e si v i dad e nã o adm i te p un i çã o à c ogi taç ão. W e l z e l \u2013 \u201c A v ontad e má como tal não s e pun e , só s e pu ne a von tad e má re al i zada \u201d . EX T ER NA AT OS PR EPA RAT ÓR IOS ( CONAT US R EMO TUS): Em regra, tamb é m n ã o s ã o p u ní v e i s . Os c as os e m qu e po d e m s e r punív e i s são aqu e les qu e a l ei t i p i f i c o u o ato pre para tóri o por e l e m e sm o c omo c ri m e . AT OS EX ECUT ÓR IOS (CONAT US PR ÓXIMUS ) : S ã o aqu e l e s qu e s e di r i g e m à práti c a do c ri m e, à r e al i zaç ão c oncr e ta dos e l e m e ntos c o n sti t ut i vos d o ti p o pe nal . CONSUMA ÇÃO: Oc orr e q uando r e un i d a s to dos os e lem e nt os do t i po p e na l . DIST INÇÃ O E N T RE AT OS P REP A RAT ÓR IO S E EXEC U T ÓRI OS - \u201cT e ntat i va aban donada\u201d - Excl u de nte d e t i pi c i dad e - In i c i a da a r e a l i zaç ão d e u ma part e d os at o s e x e c u tór i o s o a gent e d e s i st e vo l u nta r i am e nt e d o pross e gu i m e nto . - É imp u ní v e l . O ag e nt e re s pon de p e l os a to s já pra ti cados qu e , d e p er s i , con sti t uí re m c ri me. A i mpu nibi lidad e par te do i nte r e s se do E stado e m e st i mu l ar a nã o consumaç ão d o crim e . - A d e s i st ê ncia v o l un tár i a s e d i f e re da desis tê nci a f or çada (q u e é f orma d e t e ntat i va punív e l ), por qu e , na pri m e i r a , e l e d e s i st e d o cr i me, na s e g un da e l e recua di a nte da d i f i cu l dad e d e pross e gu i r. - Des i st ê nc i a voluntá r i a: posso , mas n ã o qu e ro. - Ten ta t i v a por d e s i s t ê nc i a f or çada : q ue ro ma s n ã o poss o . - Só é pos sí v e l na t e ntat i v a i mp e rf e i ta , por qu e ai nda e x i st e m ato s e x e c ut ó r i o s a se r e m f e i tos . - N ã o pr e ci sa s e r e s p ontâ n ea , p oi s a i d e i a i ni c i a l d e de s i st i r p od e par t i r d e o utre m ou m e smo da vít i ma , o que nã o pod e é hav e r c o a ção mo r a l ou físi c a, p o r qu e aí n ã o c ara cteri zar i a a vol untar i e dad e . - E x c l ud e nt e d e ti p i c i dad e - A pó s a execuç ão d e todo s os a tos e xecutór i os o ag e nt e a rrep e nd e- se vol u ntar i am e nt e e e vi ta o r e su l tado . - Ta mbém não h á ne c e ss i da de d e e s pon tane i da de , ape n a s d e vol un ta r i e dad e . - O ê x i to da at i v i dad e imp e d i ti v a é i nd i sp e nsá v e l para qu e se j a c ara cteri za do o ar re p e n dime n to e f i c az . - Se o ag e nt e não cons e gu i r i m pe d ir o re s ul tado, r e sp ond e r á pelo c ri m e cons umad o. - Re spon de p e l o s atos j á pra t i cado s qu e , d e p e r s i , c o n sti t uí re m cr i m e . (tenta tiva q ual i f i cada \u2013 ou s e ja , e x c l u e m ap e nas o cr i m e ma i s g rav e , a lvo i n i c i al ) . - Já o ar re pend i m e nto p o st e r i or , qua ndo o dano é re par a do ou a co i sa r e st i tuída, é ca us a d e d i m i nu i ç ão d a pe na ( e m u m a do i s t e rç os ) e se r v e apena s para c r i m e s s e m e mpr e go d e v i ol ê nc i a ou gr av e a m e a ça à pe s so a . E x . ca s o da s p e ss oas q u e s e apro ve i tara m d a gr e v e da po l íc i a e m R e c i f e par a f urtar a s lo ja s e d e po is se arr e p e n de ra m . - \u201c Tentati v a i n i dô ne a\u201d . - Qua ndo por in e f i c ácia abs o l uta d o m e i o ( Ex . t e n ta r ma tar a l gu é m c om uma ar ma d e sca rr e ga da) o u i mpro bi dad e a b so l uta do ob j e to (E x . te ntar mata r u m ca dáv e r) , o c ri me ja mai s pod e ria s e consu mar. - O Br asi l se gu e a t e or i a o bj e t i va , q u e d i z qu e o qu e j us tifi ca a pu n i bi li dad e da t e ntat i v a é o pe r i go ob j e ti v o qu e o i ní ci o da e x e c ução o f e r e ce ao b e m j u r ídi c o pr ote g i d o p e l a norma p e na l e e ss e p e rig o só ex i st i rá se os m e i o s e mpr e gado s fo r em ad e q uados e s e o ob j e to v i sa do a p r e s e ntar c o nd i ç õ e s d e so f rer o r e su l tado . Co mo n ã o e x i s t e um e/ ou outr o n os cr i m e s i mpos s í veis , es sa te ntat i va nã o é pu n í vel. S e nd o o cr i m e imp oss í v el fi g ura atí pi ca . DESIST ÊNCIA VOL UN TÁ RI A A RRE PENDI M ENTO EF IC AZ CR IME IMPO S SÍ VEL

RESUMO - crime tentado e crime consumado

ESTÁCIO

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