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27.05.2015_MACROMOLÉCULAS.MCEL

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MACROMOLÉCULAS
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ÁGUA
Com poucas exceções, como, por exemplo, os ossos e os dentes, a água é o componente mais abundante nos tecidos. 
O teor de água do organismo está relacionado com a idade e com a atividade metabólica.
 Ela está em maior quantidade no embrião (90 a 95%) e diminui com o passar dos anos. 
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ÁGUA
A água é o solvente natural dos íons.
Também é indispensável à atividade metabólica, visto que os processos fisiológicos ocorrem exclusivamente em meios aquosos.
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ÁCIDOS NUCLÉICOS
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ÁCIDOS NUCLÉICOS
A associação de uma base nitrogenada a uma pentose (sem fosfato) constitui um nucleosídio. Por exemplo, a adenosina (adenina + ribose) é um nucleosídio, enquanto a adenosina monofosfato (AMP), a adenosina difosfato (ADP) e a adenosina trifosfato (ATP) são exemplos de nucleotídios 
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ÁCIDOS NUCLÉICOS
Além de atuar como blocos para a construção dos ácidos nucleicos, os nucleotídios – por exemplo, o recém-mencionado ATP – são utilizados na deposição e na transferência de energia química. 
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ÁCIDOS NUCLÉICOS
Outros nucleotídios, como a citidina trifosfato (CTP), a uridina trifosfato (UTP), a guanosina trifosfato (GTP) e a timosina trifosfato (TTP), também apresentam ligações de alta energia; contudo, a principal fonte de energia da célula é o ATP.
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RNA
Existem três classes principais de RNA: (1) RNA mensageiro (mRNA); (2) RNA ribossômico (rRNA); e (3) RNA de transferência (tRNA).
 As três atuam na síntese proteica. 
O mRNA carreia a informação genética (copiada do DNA) que estabelece a sequência de aminoácidos na proteína. 
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RNA
O rRNA representa 50% da massa do ribossomo (os 50% restantes são proteínas), que é a estrutura que dá suporte molecular para as reações químicas ocorridas durante a síntese proteica. 
Os tRNA identificam e transportam os aminoácidos até o ribossomo
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CARBOIDRATOS
Os carboidratos, constituídos por carbono, hidrogênio e oxigênio, representam a principal fonte de energia para a célula .
São componentes estruturais importantes das membranas celulares e da matriz extracelular. Dependendo do número de monômeros que contêm, são classificados como monossacarídios, dissacarídios, oligossacarídios e polissacarídios.
Monossacarídios. Os monossacarídios são açúcares simples, com a fórmula geral Cn(H2O)n. Com base nos números de átomos de carbono que contêm, são classificados como trioses, tetroses, pentoses e hexoses.
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CARBOIDRATOS
As pentoses ribose e desoxirribose são encontradas nos nucleotídios 
. A xilose é uma pentose encontrada em algumas glicoproteínas 
A glicose, uma hexose, é a fonte primária de energia da célula. 
Outras hexoses muito difundidas, que podem estar associadas entre si na forma de oligossacarídios ou polissacarídios, são a galactose, a manose, a frutose, a fucose, o ácido glicurônico e o ácido idurônico. 
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CARBOIDRATOS
Dissacarídios. Os dissacarídios são açúcares formados pela combinação de dois monômeros de hexose, com a perda correspondente de uma molécula de água. Assim, sua fórmula é C12H22O11. Um dissacarídio importante nos mamíferos é a lactose (glicose + galactose), o açúcar do leite.
Oligossacarídios. No organismo, os oligossacarídios não são encontrados na forma livre, mas ligados a lipídios e proteínas, de modo que os oligossacarídios fazem parte de glicolipídios e de glicoproteínas. 
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CARBOIDRATOS
Polissacarídios. Os polissacarídios resultam da combinação de muitos monômeros de hexoses com a correspondente perda de moléculas de água. Sua fórmula é (C6H10O5)n. 
A hidrólise dos polissacarídios dá origem a monossacarídios. Os polissacarídios como o amido e o glicogênio representam as substâncias de reserva alimentar das células vegetais e animais, respectivamente . 
Outro polissacarídio, a celulose, é o elemento estrutural mais importante da parede da célula vegetal
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LIPÍDEOS
Os lipídios são um grupo de moléculas caracterizadas por serem insolúveis na água e solúveis em solventes orgânicos. 
Essas propriedades se devem ao fato de terem grandes cadeias de hidrocarbonetos alifáticos ou anéis benzênicos, que são estruturas apolares ou hidrofóbicas. 
Em alguns lipídios, essas cadeias podem estar ligadas a um grupamento polar que lhes possibilita unir-se à água. 
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LIPÍDEOS
Os lipídios mais frequentes nas células são triglicerídios, fosfolipídios, glicolipídios, esteroides
Triglicerídios. Os triglicerídios são triésteres de ácidos graxos com glicerol. Cada ácido graxo é constituído por uma grande cadeia hidrocarbonada
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LIPÍDEOS
Os triglicerídios servem como reserva de energia para o organismo. Seus ácidos graxos liberam muita energia quando são oxidados, mais de o dobro da energia liberada pelos carboidratos.
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LIPÍDEOS
Os fosfolipídios são os principais componentes das membranas celulares e, tanto suas características anfipáticas como as características de seus ácidos graxos (número de carbonos, existência de duplas ligações), conferem a eles muitas de suas propriedades. 
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ESTERÓIDES
Esteroides. Os esteroides são lipídios derivados de um composto denominado ciclopentanoperidrofenantreno. 
Um dos mais difundidos é o colesterol , que é encontrado nas membranas e em outras partes da célula. O colesterol também é encontrado fora das células. A hidroxila de seu carbono 3′ confere ao colesterol suas propriedades anfipáticas.
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ESTERÓIDES
Os esteroides desempenham funções diferentes de acordo com os grupamentos químicos unidos a sua estrutura básica. Os principais esteroides do organismo são os hormônios sexuais (estrógenos, progesterona, testosterona), os hormônios suprarrenais (cortisol, aldosterona), a vitamina D e os ácidos biliares
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PROTEÍNAS
As proteínas são cadeias de aminoácidos unidos por ligações peptídicas
Os monômeros que compõem as proteínas são os aminoácidos. 
Um aminoácido é um ácido orgânico no qual o carbono ligado ao grupamento carboxila (–COOH) também está ligado a um grupamento amino (–NH2). Esse carbono também está ligado a um H e a um resíduo lateral (R) que é diferente em cada tipo de aminoácido.
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PROTEÍNAS
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PROTEÍNAS
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Quais as funções das proteínas?
Estrutural
Hormonal
Enzimas
Transporte
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Membrana Plasmática
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MEMBRANA PLASMÁTICA
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MEMBRANA PLASMÁTICA
A célula é envolta pela membrana plasmática, uma fina camada de 6 a 10 nm de espessura constituída por lipídios, proteínas e carboidratos 
A estrutura básica da membrana plasmática é semelhante à de outras membranas da célula que circundam as organelas do sistema de endomembranas, inclusive a membrana nuclear, as mitocôndrias e os peroxissomos
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Proteínas de membrana
Muitas proteínas integrais da membrana são glicoproteínas, proteínas com grupamentos de carboidrato presos às extremidades, que se projetam para o líquido extracelular. 
As partes de carboidrato dos glicolipídios e das glicoproteínas formam uma camada extensa de açúcar, chamada glicocálice, que desempenha inúmeras funções importantes.
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Membrana Plasmática
A composição do glicocálice atua como uma “assinatura” molecular, permitindo que as células reconheçam umas às outras.
 Por exemplo, a capacidade de um leucócito em detectar um glicocálice “estranho” é a base da resposta imune que ajuda nosso corpo a destruir microrganismos invasores.
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TRANSPORTE
O líquido no interior das células é chamado de líquido intracelular (LIC) (intra- = dentro de) ou citosol. 
O líquido fora das células do corpo, chamado de líquido extracelular (LEC) (extra- = fora), é encontrado em diversos locais: nos vasos sanguíneos, como plasma, nos vasos linfáticos como linfa e entre as células teciduais como líquido intersticial.
 
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TRANSPORTE POR ENERGIA CINÉTICA
Difusão	Trata-se de um processo passivo no qual ocorre movimento efetivo de uma substância de uma região de concentração maior para uma região de concentração menor — isto é, a substância se move de uma área na qual existe em maior volume para uma área na qual existe em menor volume. 
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TRANSPORTE PASSIVO- DIFUSÃO
A substância se move graças a sua energia cinética; a difusão continua até que o equilíbrio seja alcançado, isto é, a substância torna-se igualmente distribuída. 
Um bom exemplo de difusão, no corpo, ocorre nos pulmões.
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OSMOSE
Outro processo passivo é a osmose (osmo- = empurrar; -ose = processo de), o movimento efetivo das moléculas de água através de uma membrana seletivamente permeável de uma área de maior concentração de água (menor concentração de solutos, substâncias dissolvidas) para uma área de menor concentração de água (maior concentração de solutos).
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OSMOSE
Graças a sua energia cinética, as moléculas de água atravessam as aquaporinas, poros feitos de proteínas integrais, e entre moléculas vizinhas de fosfolipídios, na membrana, e o movimento continua até que o equilíbrio seja alcançado.
 A água se move entre vários com- partimentos do corpo por osmose. 
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TRANSPORTE POR PROTEÍNAS TRANSPORTADORAS
DIFUSÃO FACILITADA
É um processo passivo realizado com a assistência de proteínas transmembrana atuando como transportadoras. 
Esse processo permite que algumas moléculas grandes demais para penetrar nos poros (aquaporina) e outras substâncias que são insolúveis em lipídios, atravessem a membrana plasmática.
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DIFUSÃO FACILITADA
Entre estas estão diversos açúcares, especialmente a glicose. 
A glicose é a fonte de energia preferida do corpo para produzir ATP. Na difusão facilitada, a glicose se liga a uma proteína transportadora específica em um lado da membrana plasmática, a proteína transportadora muda de formato e a glicose é liberada no lado oposto.
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TRANSPORTE ATIVO
Trata-se do processo pelo qual as substâncias são conduzidas através das membranas plasmáticas, com gasto de energia celular, tipicamente de uma área de baixa concentração para uma área de maior concentração.
 No transporte ativo, a substância que está sendo movida, geralmente um íon, faz contato com um local específico na proteína de transporte
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TRANSPORTE ATIVO
O transporte ativo é considerado um processo ativo porque é necessário utilizar energia para que as proteínas de transporte movam a substância através da membrana contra o gradiente de concentração. 
É de vital importância na manutenção das concentrações iônicas, tanto nas células do corpo quanto nos líquidos extracelulares. 
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TRANSPORTE ATIVO
Por exemplo, antes que uma célula nervosa consiga conduzir um impulso nervoso, a concentração de íons potássio (K+) precisa ser consideravelmente mais elevada no interior da célula nervosa do que no exterior, e a concentração de íons sódio (Na+) tem de	ser mais elevada externa do que internamente. 
O transporte ativo torna possível esse equilíbrio dinâmico.
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TRANSPORTE NAS VESÍCULAS
Na endocitose (end(o)- = para dentro), materiais se movem para o interior da célula, em uma vesícula formada a partir da membrana plasmática.
 Na exocitose (exo- = para fora), o material é levado para fora da célula pela fusão das vesículas formadas no interior da célula com a membrana plasmática. 
Tanto a endocitose quanto a exocitose necessitam da energia celular fornecida pela decomposição de ATP. 
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FAGOCITOSE
Fagocitose (fag(o)- = comer) é uma forma de endocitose na qual a célula envolve grandes partículas sólidas, como células necrosadas, bactérias inteiras ou vírus . 
Somente algumas células do corpo, denominadas fagócitos, são capazes de realizar fagocitose. 
Dois tipos principais de fagócitos são os macrófagos, localizados em muitos tecidos do corpo, e os neutrófilos, um tipo de leucócito
 
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PINOCITOSE
A maioria das células do corpo realiza pinocitose (pino- = beber), uma forma de endocitose na qual minúsculas gotículas de líquido extracelular são captadas para dentro da célula. 
 
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PINOCITOSE
Durante a pinocitose, a membrana plasmática se dobra para dentro e forma uma vesícula que contém uma gotícula de líquido extracelular. 
A vesícula se solta da membrana plasmática e penetra no citosol. 
No interior da célula, a vesícula se funde com um lisossomo, no qual as enzimas degradam os solutos absorvidos.
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