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WEB-AULA 1
COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM
RUMO À PRODUÇÃO DE TEXTOS
Objetivos de aprendizagem: o objetivo desta unidade é fornecer recursos e estratégias para a produção de textos. Vamos iniciar nosso estudo com as unidades menores, as frases e orações, passando pelo período, até chegar ao estudo do parágrafo. Trataremos da coesão e da clareza como requisitos fundamentais para a qualidade dos textos. Analisaremos como se processam as relações de sentido que estabelecem entre as partes do texto e os diversos fatores que contribuem para sua unidade. Por fim, passaremos a estudar duas modalidades de texto bastante utilizadas na vida acadêmica e profissional: o relatório e a monografia.
Imagine uma situação corriqueira. Você sai para passear com o seu cachorro e encontra um vizinho:
- E aí, beleza?
- Tudo em paz.
Vocês trocam duas frases e cada um segue o seu caminho.
As frases podem ser limitadas, na escrita, pelo ponto final, ponto de interrogação ou ponto de exclamação. Para interpretarmos corretamente as frases, precisamos conhecer as situações de comunicação e os interlocutores. Vamos a outros exemplos. Imagine agora o contexto de cada uma das seguintes frases:
Chega de saudade.
Que pena!
Como assim?
Goooool!
Sei lá!
Parabéns!
Pois é.
Tal pai, tal filho.
As frases são ricas de inflexões, emoções e sentidos implícitos, e dependem de um contexto para serem interpretadas.
As menores unidades linguísticas que podemos analisar (decompor) são as orações.
Geralmente as orações compõem-se de sujeito e predicado, é assim que são analisadas gramaticalmente. Vejamos alguns exemplos de orações:
A água / ferve a 100°C.
sujeito                predicado
Meus filhos / adoram comer cereais com banana amassada.
sujeito             predicado
Quem tudo quer / tudo perde.
sujeito                    predicado
Quando temos apenas uma oração, dizemos que estamos diante de um período simples. No entanto, quando várias orações estão entrelaçadas num mesmo período, estamos diante de um período composto.
COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO
Observe o seguinte período:
Amanda chegou, abriu o envelope e deu um grito de alegria.
Temos três orações, todas independentes entre si. Dizemos que as orações são coordenadas.
Observe agora este outro período:
Ela descobriu / que tinha tirado o primeiro lugar no concurso.
Neste caso, temos duas orações, mas a segunda depende da primeira, ou seja, ela é subordinada à primeira.
Podemos construir o período de duas formas:
Por coordenação: As orações são independentes e têm valor sintático idêntico.
Por subordinação: A oração subordinada depende de uma outra oração, que chamamos de oração principal.
Para construir os períodos por coordenação, usamos conectivos, como as conjunções, e, mas, porém, todavia e assim por diante.
Exemplo: Gosto de escrever,/ mas ainda tenho muito o que aprender.
orações coordenadas
Para construir os períodos por subordinação, também usamos conectivos, como o pronome relativo que, e muitos outros como onde, quando, o qual, conforme, enquanto, embora, ainda que e assim por diante.
Exemplo: Não sabia / que você já tinha chegado.
oração principal       oração subordinada
Para construir os períodos por subordinação, também podemos usar o verbo nas formas reduzidas:
Exemplo: Detesto /esperar o ônibus. (infinitivo)
Vou levando a vida, cantando. (gerúndio)
Afobada, chegou em cima da hora. (particípio)
A coordenação e a subordinação são dois procedimentos básicos na construção de textos, seja em orações, períodos ou em parágrafos. O procedimento de coordenar ou subordinar ajuda também a organizar textos do ponto de vista semântico, isto é, da organização do sentido. Coordenar significa colocar lado a lado, criar um paralelismo entre elementos que apresentam alguma semelhança. Subordinar, por sua vez, significa criar uma hierarquia, mostrar diferenças entre elementos. Observe o parágrafo seguinte, escrito por um aluno e publicado no Banco de Redações do site UOL Educação:
Seria muito melhor se o Brasil se preocupasse mais em otimizar a utilização da energia e fontes de energia já disponíveis, evitando desperdícios, do que gastar em algo que a princípio é inviável e que de qualquer forma não resolveria os problemas energéticos brasileiros.
Disponível em: ).
O trecho apresenta um problema de paralelismo sintático, não é mesmo? Uma possível solução para colocar os dois elementos em paralelismo seria a seguinte:
Seria melhor otimizar a utilização das fontes de energia já disponíveis, evitando desperdícios, do que gastar com fontes de energia que a princípio são inviáveis e que de qualquer forma não resolveriam os problemas energéticos brasileiros.
Observe agora como o texto reescrito estabeleceu uma comparação entre os dois elementos e deixou clara uma hierarquia entre eles:
otimizar a utilização de fontes de energia já disponíveis (mais importante)
gastar com fontes de energia que a princípio são inviáveis (menos importante)
Parágrafo
Para construir textos, organizamos os períodos em parágrafos.
De modo geral, pode-se imaginar que uma redação simples contenha um parágrafo inicial para introduzir o assunto de que se vai tratar, de dois a quatro parágrafos para desenvolver o tema ou expor a argumentação e um parágrafo para a conclusão.
Conforme a extensão do texto, o número de parágrafos para cada uma dessas partes também aumentará proporcionalmente, é claro.
Não há, também, um número fixo de linhas para cada parágrafo, embora parágrafos de apenas uma linha ou de mais de dez ou doze linhas não sejam muito usuais.
O que determina a extensão do parágrafo é o assunto que está sendo tratado. De maneira geral, cada parágrafo apresenta um único núcleo ou tópico frasal. De acordo com Othon Moacir Garcia, que estudou o tema no livro Comunicação em prosa moderna (1983), o parágrafo é uma unidade de composição em que se desenvolve uma ideia central, em que se agregam outras, secundárias mas intimamente relacionadas pelo sentido.
O parágrafo permite isolar as ideias principais do texto e faz o leitor acompanhar o texto nos seus diferentes estágios.
De modo geral, o parágrafo-padrão possui duas partes: a introdução, representada na maioria dos casos por um ou dois períodos curtos iniciais, em que se expressa de maneira sucinta a ideia-núcleo e um desenvolvimento.
A QUALIDADE DO TEXTO
O texto de qualidade não obedece a um padrão único. O que chamamos de qualidade do texto deriva de uma série de fatores que, juntos, contribuem para torná-lo eficaz e adequado. Vamos estudar alguns destes fatores.
A coesão textual
A relação harmoniosa entre as diversas partes de um texto, essencial para a boa redação, chama-se coesão. E são os conectivos os responsáveis por estabelecerem relações de sentido entre as ideias. Por isso são tão importantes. Apresentamos, então, o Quadro 7.1, com os principais conectivos e suas relações de sentido.
Quadro 7.1 Os principais conectivos e seus significados
A clareza
Precisamos também conhecer outros elementos que conferem qualidade ao texto. Entre eles está a clareza, que torna a comunicação altamente eficaz, ao atingir seus objetivos junto ao receptor.
Como obter clareza
Nossos textos, até meados da década de 80, valorizavam construções prolixas e rebuscadas, com vocabulário sofisticado.
A partir de 1990, o ritmo acelerado da vida moderna e a sobrecarga de processos direcionaram o estilo para uma maior facilidade de leitura, o que se refletiu em vocabulário simples e frases mais curtas e diretas.
Assim, a diretriz contemporânea é a simplicidade. Mas atenção! A simplicidade textual moderna não é a da pobreza de vocabulário nem a da supressão de informações que irão subsidiar análises complexas. É uma forma de expressão linguística em que o conteúdo da informação possa advir sem maiores dificuldades para o destinatário.
Evite ser prolixo
É fácil encontrarmos exemplos de mensagens prolixas em que a forma ilude o que realmente importa — o conteúdo. É comum observarmos a ida e vinda de assuntos, apontando paraa dificuldade do profissional em canalizar a informação para o que realmente importa. É como se não soubesse encontrar o rumo pelo qual caminhar. E quando não se sabe o rumo, fica-se andando em círculos.
Leis da legibilidade
Quanto às palavras, as leis da legibilidade são:
1. Use palavras curtas (as palavras longas exigem um maior esforço de decodificação). Por exemplo:
Sugere-se a impertinência do controvertido empréstimo quando consubstanciado em base média nacional.
2. Escolha palavras já conhecidas (as palavras novas se impõem com dificuldade). Por exemplo:
Deve consignar-se que a atitude acarreta instransponível óbice.
3. Use palavras de formas simples (prefixação e sufixação prejudicam a legibilidade). Por exemplo:
A diferenciabilidade de sua linguagem confirma o poliglotismo.
Quanto às frases, as leis são:
1. A construção das frases deve deixar transparecer nitidamente suas articulações. Por exemplo:
O presidente sentia-se acuado pelas constantes denúncias de corrupção em seu governo e o crescimento na Constituinte da pressão em favor da fixação de seu mandato em quatro anos.
2. A extensão das proposições não deve ultrapassar uma compreensão mais imediata da ideia. Por exemplo:
Inúmeras são as problematizações provocadas pelos questionamentos que se operam a partir da estruturalidade econômica e ideológica dos quadrinhos que, destacando-se sua trajetória editorial, operam dentro da dinâmica de cultura de massa, apontando momentos formuladores de uma evolução formal da linguagem dos quadrinhos.
3. As palavras gramaticalmente (inter)dependentes não devem estar muito afastadas umas das outras. Perceba esse erro no exemplo a seguir:
Em resposta à consulta verbal formulada por V. Sa., concernente à necessidade, em face da Lei de Imprensa no 5.250, de 9 de fevereiro de 1967 e da Lei no 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, a qual alterou, atualizou e consolidou a legislação sobre direitos autorais, de constar no jornal os nomes dos jornalistas que assinam as matérias publicadas.
4. As palavras mais importantes para a compreensão da mensagem devem estar colocadas de preferência na primeira metade da frase ou proposição.
5. Deve-se evitar uma sintaxe (modo de apresentação das ideias) rebuscada. Por exemplo:
O projeto de reforma da Previdência, o governo quer retirá-lo do Congresso.
A concisão
Assim como a clareza, outra característica fundamental para tornar um texto eficaz é a concisão. Dizemos que um autor é conciso quando ele é capaz de dizer muita coisa usando poucas palavras.
Para entender melhor esse tema, aprofunde seu conhecimento e leia, a seguir, o Capítulo 6, “Como obter concisão”, do livro Português instrumental para cursos de direito: como elaborar textos jurídicos, de Miriam Gold e Marcelo Segal (2008, p. 55-58).
Como obter concisão
Embora os textos longos e rebuscados tenham se originado do desejo de persuadir o destinatário, o contexto do mundo moderno imprime uma nova dinâmica na apresentação das informações.
O conceito de ‘concisão’ relaciona-se com uma ideia mais utilitarista da mensagem — o que não deve significar, em hipótese nenhuma, ‘empobrecimento’, mas uma forma mais enxuta e condensada de apresentação, em que se valoriza cada informação.
Ao manter o texto longo, o requerente corre o risco de obter o efeito mais indesejável ao mundo jurídico: ter sua mensagem desprezada pelo destinatário.
É comum observarmos petições de mais de duas páginas em que o assunto poderia ter sido abordado em quatro ou cinco parágrafos, e não em dez ou doze. Muitas vezes, isso ocorre por insegurança quanto à expressão das ideias. Muitas vezes, não confiamos em uma palavra como suficientemente expressiva do que desejamos dizer e acabamos com uma fileira de palavras, as quais repetem o mesmo sentido, quando não o obscurecem.
Características básicas da concisão
Na retórica moderna, são características da concisão:
1. Cortar redundâncias. Veja alguns exemplos:
O advogado repetirá a mesma tese. (O emprego de ‘mesmo’ é redundante. Melhor seria “o advogado repetirá a tese”.) O teatro vai repetir o espetáculo. (E não “vai repetir de novo” ou “vai repetir o mesmo espetáculo”.)
a) ‘Conviver junto’ (a palavra ‘conviver’ já encerra a ideia de ‘junto’; portanto, é melhor dizer “eles convivem há muitos anos”, “não conseguem conviver sem briga” etc.).
b) “Criar novos empregos” (a palavra ‘criar’ já indica algo de novo; portanto, é melhor dizer “o governo vai criar empregos na indústria”, “serão criados mil cargos” etc.).
c) “Não há outra alternativa.” (Toda alternativa é ‘outra’. Diz-se, portanto: “ele não tem alternativa”, “não há alternativa possível”, “ou paga, ou o título será protestado, sem alternativa”.
2. Retirar ideias excessivas. Por exemplo:
Informamos que a entrada, a frequência e a permanência nas dependências deste clube são terminantemente proibidas, seja qual for o pretexto, a pessoas que não fazem parte de seu quadro de sócios. (Seria melhor “é proibida a entrada de não sócios”.)
Ao reaprender a pensar sem excessos, estaremos dando o primeiro passo em direção a um texto mais objetivo, que enfatize as ideias relevantes, que se organize com mais concatenação e que atinja o leitor para que ele se sinta comprometido.
CONVENCENDO O INTERLOCUTOR
Os textos dissertativos não visam apenas a informar, eles também devem convencer. Não basta que o destinatário receba a mensagem e a compreenda. É preciso convencer o interlocutor de nosso ponto de visto, fazê-lo compreender e aderir àquilo que estamos propondo.
Para tal, precisamos argumentar. Usar argumentos significa usar a lógica.
Depois de fazer uma afirmação, uma declaração ou uma proposta, questione suas próprias afirmações. Por que? Como assim? Explique melhor? O que quero dizer com isso? Certamente você encontrará argumentos para defender o seu ponto de vista. Além dos argumentos, você pode utilizar estratégias argumentativas. São recursos (verbais ou não verbais) para convencer o interlocutor ou gerar credibilidade.
Alguns argumentos são racionais, eles utilizam a lógica e convencem porque são evidentes.
A organização lógica do pensamento
Conhecer um pouco de lógica é fundamental para saber argumentar. Para a lógica, argumento é um conjunto de enunciados que estão relacionados uns com os outros. Argumento é um raciocínio lógico.
Observe o seguinte argumento:
Todo homem é mortal
Sócrates é homem.
Logo, Sócrates é mortal.
Este argumento é formado por duas premissas e uma conclusão. A relação lógica entra as premissas e a conclusão é válida.
Todo A é B.
C é A.
Logo, C é B.
Isto significa que todos os argumentos que possuem esta mesma forma lógica também são válidos. Os fatos apresentados nas premissas servem de evidência para a conclusão, isto é, são eles que sustentam a conclusão. Para que o argumento seja válido, é preciso que as premissas e a conclusão estejam bem relacionadas, isto é, as premissas e a conclusão precisam estar relacionadas corretamente.
A tarefa principal da lógica é distinguir os raciocínios corretos dos incorretos.
Há vários tipos de argumento. Quando o argumento lógico é formado por duas premissas e uma conclusão, chama-se silogismo. Quando é formado por uma premissa que leva diretamente a uma conclusão, chama-se inferência. Veja um exemplo de inferência:
Estou sentindo cheiro de queimado, logo algo está queimando.
As falácias
Falácias são falsos argumentos. Vou dar um exemplo que parece bastante verossímil:
Todos os mamíferos são vertebrados.
O ganso é vertebrado.
Logo, o ganso é um mamífero.
O que há de errado com este argumento? Bem, ele é um argumento inválido.
Todo A é B.
C é B.
Mas nada garante que C é A!
Muitas vezes usamos argumentos deste tipo para tentar convencer os outros de que estamos certos. E pior! Muitas vezes somos levados por argumentos deste tipo.
Um apelo à emoção
Não utilizamos apenas argumentos racionais e lógicos para convencer o leitor ou o receptor de nossas mensagens. Em muitos textos e situações comunicativas usamos estratégias para tornarnossas mensagens mais interessantes e mais eficazes.
Os publicitários conhecem bem essas estratégias. A linguagem publicitária apela à nossa emoção. O objetivo da propaganda é criar uma atitude favorável ao produto ou ao serviço que está sendo vendido. A linguagem da publicidade é uma linguagem centrada no receptor. É comum um texto publicitário reiterar o nome do produto e um slogan (uma frase que fica na memória). A propaganda política e as campanhas eleitorais também são bons exemplos da arte de vender ideias. Para conquistar o consumidor, o texto publicitário apela para o desejo e a fantasia das pessoas, que são muitas vezes inconscientes.
A linguagem da publicidade usa ambiguidades, omite, exagera, brinca, usa metáforas e expressões de duplo sentido. Pode também conquistar usando a musicalidade, o ritmo e recursos sonoros, como rimas e assonâncias. O uso dos recursos da língua é essencial para a publicidade atingir seus objetivos.
O leitor se entrega à publicidade, porque ela diverte, motiva, seduz, faz sonhar acordado, excita ou entusiasma. Por isso é importante conseguir ler nas entrelinhas, isto é, perceber o sentido implícito de uma mensagem. Os textos publicitários merecem uma leitura crítica e inteligente do consumidor.
O apelo à emoção não é exclusivo da linguagem publicitária. Ele permeia em grau maior ou menor todas as nossas comunicações. Imagine vendedores, apresentadores de TV, palestrantes e professores falando de forma sem graça e monótona, preocupados apenas com o conteúdo, e não com a forma de transmitir a mensagem!
RELATÓRIOS E MONOGRAFIAS
Redação é o nome que se dá a um texto ou trabalho escrito. Significa também o exercício escolar que consiste em redigir um texto, geralmente dissertativo.
Vamos examinar mais de perto duas modalidades de textos dissertativos que certamente farão parte da sua vida profissional. Trata-se da redação de relatórios e de monografias. De certa forma, as orientações para a redação destas modalidades de texto aglutinam muito do que temos visto até aqui.
Na vida acadêmica, na universidade, nos cursos de extensão ou de educação continuada, é comum a apresentação de uma monografia.
Em estágios e em atividades profissionais, uma das ferramentas básicas é o relatório.
Para concluir o estudo da Aula Web
Como você percebeu, a produção de textos dissertativos requer a utilização tanto de recursos racionais quanto emocionais para mobilizar e sensibilizar o leitor. Quanto mais nosso repertório cultural se amplia, mais competências e habilidades de comunicação vão surgindo.
Escrevendo relatórios e monografias
Relatórios e monografias podem agrupar-se em um mesmo capítulo, pois, embora se dirijam a públicos diferentes, ambos os textos apresentam a mesma estrutura e os mesmos encaminhamentos didáticos.
Justifica-se ainda a inclusão de orientações sobre a redação de monografias neste livro, uma vez que as empresas têm orientado seu quadro de pessoal a se aperfeiçoar constantemente, frequentando pós-graduações e MBAs em que os participantes se veem às voltas com a produção de monografias finais de curso.
Por onde começar?
Primeiro momento
O primeiro passo para se redigir um bom relatório ou uma monografia é fixar o objetivo do que se vai escrever.
Fixar o objetivo é selecionar a linha de pensamento que orientará a condução das ideias. Esse procedimento é fundamental para a seleção de ideias pertinentes ao assunto e para não haver dispersão ou confusão quanto às informações a serem transmitidas.
Vamos imaginar que tenhamos de redigir um relatório ou uma monografia sobre “os principais meios de comunicação”. Temos várias possibilidades de desenvolvimento, como, por exemplo:
Fazer uma comparação entre o rádio e a televisão.
Analisar o apelo popular dos meios de comunicação e suas consequências, ou ainda
Abordar a ampla difusão de informações que esses dois meios promovem.
Assim, para cada possibilidade, ou seja, para cada objetivo, haverá um texto completamente diferente.
No caso de um relatório empresarial cujo assunto seja a visita feita pelo Gerente de Qualidade ao Setor de Atendimento de outra empresa, a pessoa que redigirá o relatório deverá ter em vista a função da visita para poder começar a pensar por onde iniciar. Por exemplo, a função da visita é:
Verificar a melhor disposição de aparelhos e atendentes, de forma a criar um leiaute mais eficiente?
Analisar o funcionamento da nova tecnologia implantada? ou
Recomendar ao diretor o modo de operação do setor visitado?
Como se vê, é por meio da fixação do objetivo que serão relacionadas as ideias afins ao assunto em pauta, mantendo-se o controle do pensamento para que os documentos sigam a diretriz desejada.
Segundo momento
Depois de fixar o objetivo, para escrever o seu relatório ou a sua monografia você pode seguir dois caminhos, ambos igualmente válidos.
Um deles é simplesmente começar a escrever o texto para trabalhá-lo depois. O outro é listar as várias ideias que lhe ocorram sobre o assunto para posteriormente estruturá-las em um texto.
Não se pode afirmar que um desses caminhos seja melhor que o outro. É meramente uma questão de estilo ou, até mesmo, de momento. Uma pessoa pode se sentir mais confortável listando primeiramente aquilo que pretende escrever ou passando direto para o papel (ou tela) o desenvolvimento de sua ideia.
De qualquer forma, o importante é saber que, qualquer que seja o caminho escolhido, este é apenas o segundo momento. É aqui que o relatório e a monografia começarão a se definir, exigindo uma organização.
Terceiro momento: planejando o texto
Depois do segundo momento é importante planejar a apresentação das informações. Mesmo para quem já escreveu o texto, vale a pena saber que tanto o relatório quanto a monografia devem primar pela organização e pela unidade.
Organização e unidade estão relacionadas à ideia central. Sempre, em qualquer tipo de texto, deve haver uma ideia central que orienta toda a redação. Além disso, todas as ideias devem ser relevantes para a ideia central e devem convergir para ela.
Portanto, para obter um texto bem escrito, mostraremos como você deve proceder tanto no caso de já ter feito a redação do texto quanto no de ter efetuado primeiramente uma listagem das ideias:
Hipótese 1:
Se você trabalhou com a lista de ideias acerca do assunto, leia-as com atenção e organize-as em grupos. Cada grupo deve ter uma ideia nuclear, mesmo que haja várias frases e vários enfoques. Depois de agrupar as ideias, elimine as que forem redundantes ou desnecessárias.
Hipótese 2:
Se você já redigiu o texto, releia-o e retire (sem piedade) as frases ou partes de frases que fogem ao objetivo que você fixou. Você deverá ficar bem atento à interpretação das palavras.
Para entender a estrutura e os tipos de relatório, veja no livro da disciplina.
WEB-AULA 2
COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM
OS GÊNEROS TEXTUAIS
Objetivos de aprendizagem: nesta unidade vamos conhecer de perto os principais gêneros textuais que utilizamos, tanto em nossa comunicação pessoal, quanto no cotidiano das empresas e da vida civil. Começaremos pelo estudo do e-mail, do memorando e da carta comercial, que formam a base da comunicação empresarial. Passaremos em seguida a analisar os objetivos e as características formais de textos que fazem parte – direta ou indiretamente – da vida de todos os cidadãos. Serão analisados os seguintes documentos: acordo, ata, atestado, aviso, bilhete, circular, convocação, declaração, procuração, recibo e requerimento. Trataremos também de tópicos gramaticais que causam dúvidas, e podem ser consultados para facilitar a redação dos textos.
Quando pensamos na redação de textos, podemos distinguir três níveis principais de comunicação: nossa vida pessoal, a vida das organizações e a esfera civil, da cidadania. Utilizamos esses gêneros textos nos mais diversos momentos de nossas relações e de nosso dia a dia: quando enviamos um currículo para solicitar uma bolsa de estudos, quando mandamos um e-mail comunicando o chá de bebê de uma amiga, quandoelaboramos uma procuração para que alguém nos represente.
Procedimentos básicos
Redigir textos é algo que fazemos desde que aprendemos a ler e escrever. Está incorporado à nossa rotina. Isso tem um aspecto que merece ser levado em conta: escrever é tão natural que muitas vezes não damos a devida atenção aos textos que redigimos. A redação de textos comunicativos, no entanto, envolve alguns procedimentos básicos. O principal deles é reler e revisar aquilo que escrevemos.
Vimos no primeiro capítulo que todo processo de comunicação tem um emissor e um destinatário. Aprendemos também que a clareza e a objetividade são essenciais para que uma mensagem cumpra bem seu objetivo. Portanto, para que um texto seja eficaz, é preciso adotar algumas rotinas:
Releia o que escreveu – ponha-se no lugar do destinatário, imaginando como as informações chegarão até ele.
Confira as informações – nomes próprios, datas, nomes de pessoas, localidades, datas e endereços são fontes de erros.
Confira as informações a partir do texto final – é preciso conferir a partir da informação que consta no texto final. Confira se os endereços eletrônicos que você forneceu realmente “funcionam”, se os números de telefones e ramais fornecidos estão corretos e assim por diante.
Faça uma revisão gramatical do seu texto – em caso de dúvidas, consulte sempre um dicionário ou uma gramática e peça auxílio a um redator mais experiente.
Dúvidas gramaticais II
Vamos conhecer vários novos tópicos gramaticais que geram dúvidas e confusões na redação de textos. Faremos uma abordagem funcional de alguns assuntos que oferecem dificuldades para a redação dos textos.
O emprego dos pronomes
Os pronomes desempenham função importante como elementos de coesão na língua. Eles estão ligados diretamente à situação discursiva, pois seu sentido depende dos interlocutores da situação de comunicação.
Leia o diálogo a seguir entender melhor essas relações:
-        Ele já chegou? (pronome pessoal do caso reto)
-        Quem? (pronome interrogativo)
-        Meu irmão. (pronome possessivo)
-        Ainda não o vi por aqui. (pronome pessoal do caso oblíquo)
-        Será que alguém sabe informar? (pronome indefinido)
Temos dois interlocutores falando de uma terceira pessoa. Nesse caso, há uma preponderância no uso de pronomes pessoais.
Observe a tabela completa de pronomes pessoais no Quadro 4.1.
Quadro 4.1 Pronomes pessoais
	Número
	Pessoa
	Retos
	Oblíquos
	Singular
	1ª
	eu
	me, mim, comigo
	
	2ª
	tu
	te, ti, contigo
	
	3ª
	ele, ela
	se, si, consigo, o, a, lhe
	Plural
	1ª
	nós
	nos, conosco
	
	2ª
	vós
	vos, convosco
	
	3ª
	eles, elas
	se, si, consigo, os, as, lhes
Os pronomes pessoais também estão relacionados aos pronomes possessivos e demonstrativos. Observe o Quadro 4.2.
Quadro 4.2 Pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos
	 
	1ª pessoa
	2ª pessoa
	3ª pessoa
	Pronome pessoal
	eu
	tu
	ele, ela
	Pronome possessivo
	meu, meus
	teu, teus
	seu, seus
	
	minha, minhas
	tua, tuas
	sua, svuas
	Pronome demonstrativo
	este, esta
	esse, essa
	aquele, aquela
	
	estes, estas
	esses, essas
	aqueles, aquelas
	
	isto
	isso
	aquilo
Isso explica uma particularidade a respeito dos pronomes demonstrativos (como este, esse e aquele). Eles situam a pessoa ou a coisa designada em relação às pessoas gramaticais. Podem situá-la nos espaço ou no tempo. Vamos a um exemplo:
Estou nesta sala, lendo este livro neste momento.
Esses pronomes são dêiticos (palavras que indicam), assim como os advérbios aqui, aí e ali. Vamos a um esquema, no Quadro 4.3, para você entender melhor.
Quadro 4.3 Palavras que situam coisas ou pessoas em relação à pessoa do discurso
	 
	ELE
aquele, aquela, aquelas, aquelas
aquilo
ali
 
	 
	EU
este, esta, estes, estas
isto
aqui
	 
	TU
Esse, essa, esses, essas
Isso
aí
 
No entanto, essas distinções não são rigorosamente obedecidas na prática. 
Colocação pronominal/uso de formas verbais
A colocação pronominal também é outro tópico que traz dúvidas, muitas vezes, para quem vai escrever. Observe as seguintes orações:
Coloca-se o pronome depois do verbo? Ou se coloca o pronome antes do verbo?
Nos dois casos acima, a colocação pronominal está correta.
Dificuldades com expressões
Algumas outras questões gramaticais suscitam dúvidas recorrentes na hora de escrever. Quem nunca se deparou com uma dificuldade como “Olhe abaixo ou a baixo”?
CORRESPONDÊNCIA EMPRESARIAL – (E-MAIL, CARTA COMERCIAL E MEMORANDO)
Passaremos agora a estudar os principais instrumentos de comunicação das empresas e organizações: o e-mail, a carta comercial e o memorando.
O correio eletrônico
O correio eletrônico é o meio de comunicação mais utilizado hoje em dia nas empresas. Por meio dele são transmitidas informações para clientes internos ou externos.
Cabe aqui uma primeira observação importantíssima: quando a informação se dirige a destinatário externo, o correio é só um meio mais moderno e eficaz de fazer chegar com rapidez a informação. Assim, mantém-se a formalidade exigida pela situação.
No caso do envio de uma carta por correio eletrônico, por exemplo, a padronização estética de carta é mantida, bem como a estrutura formal da mensagem, com apresentação inicial, desenvolvimento e fecho. Quanto à linguagem, o grau de formalidade será determinado pelo conteúdo e pelo destinatário. (Leia adiante aspectos importantes sobre a correta formatação da carta.)
Entretanto, quando o correio eletrônico é utilizado como documento empresarial interno, observamos uma significativa diferença na linguagem e na forma empregadas se o compararmos a documentos tradicionais.
Ao assumir o papel do bilhete ou do contato telefônico, sua linguagem tem um alto grau de informalidade, aproximando-se da fala. Quando o correio funciona como memorando ou comunicação interna, verificamos um cuidado maior no planejamento textual e na gramática, com o grau de formalidade também determinado pelo conteúdo da mensagem e pelo destinatário.
A carta
A carta moderna sofreu muita influência dos modelos americanos, tanto na forma quanto no estilo. No início da década de 60, o modelo que vigorava entre nós era o chamado denteado, por causa das aberturas de parágrafos. Com a influência norte-americana, essa estética sofreu variações, até que, no final da década de 80, foi assimilado totalmente o estilo em bloco, como está demonstrado no quadro a seguir:
Data
Dia sem o zero à esquerda:
Porto Alegre, 3 de maio de 2000.
Em relação à data no meio do texto, pode-se optar por escrevê-la com dois dígitos ou com um dígito só para dia e mês:
Em resposta a sua carta de 03-05-2004 ou
Em resposta a sua carta de 3-5-04
Nome do mês em minúscula, inclusive a letra inicial:
São Paulo, 1o de janeiro de 2004.
No ano, não há ponto nem espaço depois do milhar.
Depois da data, ponto final. Só na carta com pontuação aberta ele será dispensável.
Pontuação aberta é um recurso norte-americano que consiste em não se colocar nenhum sinal de pontuaçãoem três elementos: data, vocativo e fecho.
Em nossa cultura, esse recurso não foi bem aceito, portanto, não aconselhamos o seu uso.
Há ainda mais detalhes para serem vistos no livro da disciplina.
ACORDO, ATA, ATESTADO, AVISO, BILHETE, CIRCULAR, CONVOCAÇÃO, DECLARAÇÃO, PROCURAÇÃO, RECIBO, REQUERIMENTO
Vamos passar agora a conhecer textos que fazem parte tanto de nossa vida pessoal quanto da esfera civil.
1. Acordo
Definição: o acordo é um ajuste, uma convenção de regras que servem às partes.
Exemplo:
2. Ata
Definição: é o registro escrito do que se passa ou do que se passou numa reunião, assembleia ou convenção.
Característica principal: a expressão das ocorrências da reunião de forma clara e precisa.
Comentário: é um dos documentos mais difíceis de ser elaborado em virtude da necessidade de interpretar, selecionar e expressar informações geradas por vários emissores com a maior fidelidade e clareza possíveis.
Requisito fundamental do redatorde ata: analisar as informações expostas e saber distinguir as ideias principais e as secundárias. Quando o texto é realizado posteriormente, é mais fácil de ser elaborado, pois há tempo para reflexão e análise das informações, bem como para a correta estruturação da frase.
Elementos básicos:
dia, mês, ano e hora da reunião;
local da reunião;
relação e identificação das pessoas presentes;
ordem do dia ou pauta;
identificação do presidente e do secretário;
fecho.
Em caso de erro:
Nos casos de erros constatados no momento de redigi-la, emprega-se a partícula corretiva “digo”.
Quando o erro for notado após a redação de toda a ata, recorre-se à expressão “em tempo”, que é colocada após o texto.
Exemplo: Em tempo: na linha onde se lê “bata”, leia-se “pata”.
Observação importante: hoje em dia observa-se a tendência de modernizar as atas de forma que elas fiquem bem mais legíveis.
Exemplo de ata tradicional:
Veja um exemplo de ata tradicional e outro de ata moderna no livro da disciplina.
3. Atestado
Definição: atestado é uma declaração, um documento firmado por uma autoridade em favor de alguém, que certifica, afirma, assegura, demonstra alguma coisa que interessa a outrem.
Comentário: o atestado e a declaração são documentos semelhantes, não havendo nenhuma particularidade que os distinga.
Exemplo:
4. Aviso ou comunicado
Definição: é um comunicado formal que serve para ordenar, cientificar, prevenir, noticiar, convidar.
Característica básica: texto breve e linguagem clara. Comentário: o aviso, na empresa particular, tem características muito diferentes do aviso presente na administração pública.
Exemplo de aviso na empresa particular:
Exemplo de aviso na administração pública:
5. Bilhete
Definição: é um texto simples e breve, em que se informa algo de maneira bem informal.
Comentário: hoje em dia, com a informatização dos escritórios, ele é muitas vezes substituído pelo correio eletrônico.
Cuidado: quando for escrito em papel, é necessário o uso do bom senso: não esquecer a boa educação e a gramática! Exemplo:
6. Circular
Definição: a circular caracteriza-se como uma comunicação (carta, manifesto ou ofício) que, reproduzida em muitos exemplares, é dirigida a muitas pessoas ou a um órgão.
Comentário: numa carta do tipo circular, o receptor deve ter a impressão de que o texto foi redigido especialmente para ele. Em muitos casos, o nome do destinatário é citado explicitamente no vocativo.
Veja o exemplo no livro da disciplina.
7. Convocação
Definição: a convocação é uma espécie de convite em que não há cunho social, e sim administrativo.
Exemplo:
8. Declaração
Definição: uma declaração é um depoimento.
Veja os exemplos no livro da disciplina.
9. Procuração
Definição: é um documento em que uma pessoa passa a outra autorização para tratar ou agir em seu nome.
Comentário: só terá validade legal se a assinatura vier com firma reconhecida.
Exemplo:
10. Recibo
Definição: documento em que se declara o recebimento de algo ou de alguma quantia.
Comentário: a quantia pode vir em destaque no lado esquerdo do documento.
Veja os exemplos de recibo no livro da disciplina.
11. Requerimento
Definição: instrumento pelo qual se solicita algo a uma autoridade.
Comentário 1: muitas vezes o requerimento traz a citação do amparo legal do pedido.
Comentário 2: é aconselhável deixar sete espaços entre o destinatário e o texto, onde será redigido o despacho.
Comentário 3: os fechos do requerimento são bem específicos.
Aproveite e veja os exemplos no livro da disciplina.
Agora é com você. Você já conhece os principais gêneros textuais que fazem parte da comunicação corporativa e oficial. Como você observou, as possibilidades de escrita são imensas e desafiadoras. Ler e escrever, interpretar e produzir textos são competências que não cessamos de aperfeiçoar ao longo da vida.
Para concluir o estudo da Aula Web
Os textos têm um papel fundamental na vida das pessoas. Dentro das organizações, são eles que fazem a comunicação – impressa ou eletrônica – com o público interno e externo. Textos de boa qualidade garantem não apenas eficiência nos processos administrativos, mas também resultam em ganhos de imagem e criam valores permanentes para as empresas. Na vida social, a participação dos cidadãos está ligada à sua capacidade de comunicação.
Esperamos que este material tenha se tornado uma ferramenta importante para sua formação. Sucesso!

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