Buscar

DCNT doenças crônicas não transmissiveis

Prévia do material em texto

*
DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS E PROGRAMAS ENVOLVIDOS
Profa. Isabela Limaverde Gomes 
*
MULTICAUSALIDADE QUE DETERMINA UMA DOENÇA (DENVER, 1988) : 
Biologia humana
Herança genética 
Processo natural de envelhecimento
Constituição do indivíduo 
Mecanismos de defesa:susceptibilidade e resistência 
Ambiente
Clima / Água
Exposição a radiação e agentes poluentes
*
MULTICAUSALIDADE QUE DETERMINA UMA DOENÇA (DENVER, 1988): 
Estilo de vida
Hábitos alimentares
Comportamento social e cultural 
Atividade física e lazer 
Organização da atenção a saúde 
Disponibilidade quantitativa e qualitativa dos recursos destinados aos serviços de saúde 
*
RELAÇÕES BEM DEFINIDAS: 
 PRESSÃO ARTERIAL: 
Alta ingestão de sal
Uso de álcool
Excesso de peso
Uso de contraceptivos orais, antiinflamatórios esteroidais, descongestionantes nasais e antidepressivos tricíclicos. 
 DOENÇAS CORONARIANAS: 
Hipercolesterolemia
HAS
Tabagismo 
*
PRINCIPAIS DCNT 
OBESIDADE 
DIABETES MELLITUS
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
NEOPLASIAS 
HIPERTENSÃO ARTERIAL
SÍNDROME METABÓLICA
*
NUTRIÇÃO NAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS:
OBESIDADE 
*
INTRODUÇÃO 
Definição: doença crônica resultante de um balanço energético de energia por tempo prolongado, produzindo excesso de gordura corporal em extensão tal que acarrete prejuízos a saúde. 
Controle e prevenção devem ser baseadas no ganho de peso 
Fator de risco para a maioria das outras DCNT: HAS, DCV, OSTEOARTRITE, DM 2, ETC. 
*
ASPECTOS FISIOLÓGICOS E ETIOPATOLÓGICOS
Doença MULTIFATORIAL:
Adaptação evolutiva do ser humano (depósito para privação)
Fatores dietéticos 
Baixa atividade física 
Fatores constitucionais (sexo, idade e estado fisiológico)
Fatores genéticos
Fatores hormonais
*
PREVENÇÃO DO GANHO DE PESO.....
Estratégias:
Adequada legislação de alimentos;
Possibilidade do indivíduo realizar atividades físicas em locais públicos (centros de recreação, ciclovias);
Educação nutricional em escolas, locais de trabalho e comunidades;
Propagandas saudáveis (mídia favorável);
Desenvolvimento de alimentos saudáveis (impostos reduzidos para pesquisa e comercialização) 
*
PREVENÇÃO DO GANHO DE PESO.....
Lembrar:
IMC médio da população: 23Kg/m2
Irreal muitos obesos perderem peso a ponto de mudarem de categoria – meta: peso estável ou perdas pequenas mas contínuas 
Não ter como meta que o paciente obeso vai atingir PESO IDEAL 
*
CRITÉRIOS PARA MANEJO DE PESO
Organização Mundial de Saúde:
IMC normal ou SOBREPESO sem fator de risco: manter dieta saudável + atividade física + manutenção do peso 
IMC normal + fator de risco (p. ex.: alta CC): dieta hipolipídica + atividade física + manutenção do peso 
*
CRITÉRIOS PARA MANEJO DE PESO
Organização Mundial de Saúde:
SOBREPESO + fator de risco: dieta levemente hipocalórica + atividade física
Risco não for controlado: promover perda de 5 a 10Kg em 24 semanas 
Falta de sucesso em 24 semanas: drogas anti-obesidade 
*
CRITÉRIOS PARA MANEJO DE PESO
Organização Mundial de Saúde:
Obesidade grau I sem fator de risco: promover perda de peso de 5 a 10% do peso atual
Obesidade grau I com fator de risco sem perda em 12 semanas: usar drogas anti-obesidade
*
CRITÉRIOS PARA MANEJO DE PESO
Organização Mundial de Saúde:
Obesidade grau II sem risco: dieta + drogas anti-obesidade para perda > 10% peso atual
Obesidade grau II com fator de risco e obeso grau III: perda de 20 a 30% do peso e cirurgia (falta de sucesso)
*
CRITÉRIOS PARA MANEJO DE PESO
Consenso Latino Americano de Obesidade:
Crianças < 2 anos até a idade escolar: correção de distorções alimentares sem uso de dietas hipocalóricas + atividade física + gordura até 30% (saturada: 10%)
Adolescentes: pode-se fazer déficit calórica de até 25% do GET, mas nunca < 1200 Kcal/dia + gordura + exclusão de bebidas alcoólicas 
Adultos: quase similar OMS
*
MANEJO DE PESO
Modificação de Comportamento:
Essencial para manutenção
Diário Alimentar e de Atividade física 
Prognóstico:
33% recupera o peso perdido em 1 ano
Cirurgia Bariátrica: sucesso de 45 e 75% 
*
DOENÇAS CRÔNICAS NAO TRANSMISSÍVEIS: DIABETES MELLITUS
Profa. Isabela Limaverde Gomes
*
DIABETES
É uma síndrome complexa, crônica, severa, frequente e progressiva, de etiologia multipla, decorrente de alterações no metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídeos. 
*
DIABETES TIPO 1
Destruição das Celulas β do pancrêas (fatores genéticos, imunológicos e ambientais): ausência de INSULINA
10% das crianças com predisposição genética desenvolvem a doença.
*
DIABETES TIPO 2
Adultos (fatores de risco): SBD
Idade > 45 anos 
História familiar de DM
Excesso de peso (IMC > 25) 
Sedentarismo
Atividade física: 80-90% da FC por 20min 5x/semana
HDL baixo ou TAG elevados
HAS
Doença coronariana
Obesidade abdominal (resistência a insulina)
*
DIABETES TIPO 2
Fatores de risco nutricionais:
Excesso de peso
Consumo elevado de gorduras: >37% VCT 
Consumo de gorduras saturadas: > 10% VCT
Gorduras trans 
Baixo consumo de grãos e fibras alimentares (< 20g/dia) 
Consumo elevado de calorias 
*
DIABETES GESTACIONAL
Estado de intolerância a glicose,de intensidade variável: simples (tratada com dieta) até mais complexa (terapia com insulina) diagnosticada pela primeira vez na gestação, podendo ou não persistir após o parto. 
Fatores de Risco:
Idade > 25 anos
Excesso de peso pré-gestacional
Obesidade abdominal
Obesidade ou ganho de peso excessivo na gestação atual
Historia familiar de DM em parentes de 1º grau 
Baixa estatura
Gravidez anterior com bebe macrossomico ou morte fetal ou neonatal 
Hipertensão ou Pré-eclâmpsia 
*
DM 2: MEDIDAS PREVENTIVAS 
Metas: 
Perda de peso 5 a 10% do peso inicial
Aumento da atividade física
Redução das gorduras totais e calorias
Aumento do consumo de fibras (Cereais integrais, frutas, verduras e legumes)
*
DOENCAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS: HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
Profa. Isabela Limaverde Gomes
*
INTRODUÇÃO
HAS: níveis de PAS ≥ 140mmHg e/ou PAD ≥ 90mmHg em indivíduos com mais de 18 anos (média de duas ou mais medidas do indivíduo sentado e em duas ocasiões diferentes)
Risco de uma pessoa de meia-vida ou idosa tem HAS durante a vida: 90% (Estudo de Framinghan: Vasan et al., 2002)
Brasil: 20% da população tem HAS
Hereditariedade: associação positiva
*
INTRODUÇÃO
Idade + 
Fatores Ambientais + 
Fatores Genéticos = ↑ PA
*
INTRODUÇÃO
Fatores de risco:
Raça (> negra)
Sexo (> homens até 45 anos / depois nas mulheres)
Obesidade 
Fatores dietéticos associados: 
Sódio / Sal (alto consumo)
Álcool 
Gordura saturada e colesterol
Potássio (baixo consumo)
Cálcio e derivados do leite (efeito antihipertensivo)
*
NUTRIENTES COM 
EFEITO SOBRE PA
Sódio:
Consumo tem relação direta com a PA
Redução no consumo de sal por toda a população e de produtos industrializados ricos em sódio (OMS)
*
NUTRIENTES COM 
EFEITO SOBRE PA
Potássio:
Relação inversa entre consumo e PA
Efeito > na raça negra
Aumento no consumo de potássio reduz PA principalmente nos hipertensos
Alimentos ricos em potássio e pobres em sódio: feijões, ervilha, banana, melão, cenoura, beterraba, ameixa,uva-passa, tomate, batata-inglesa e laranja 
*
NUTRIENTES COM 
EFEITO SOBRE PA
Cálcio (leite e derivados):
Efeito anti-hipertensivo: equilíbrio dos mineiras: potássio, cálcio e magnésio e peptídeos formados na digestão das proteínas do leite 
Álcool:
PA aumenta progressivamente com oconsumo de álcool, independe da idade, IMC e consumo de sal
Cada 10g de álcool elevam PA em torno de 1mmHg
*
DIETAS QUE REDUZEM PA
DIETA PARA CONTROLE DA HAS (DASH): 
Deve ser associada ao reduzido consumo de sódio
Rica em frutas, verduras, leite e derivados desnatados, pouca gordura saturada e colesterol 
22 a 30% de gordura (6% de saturadas)
18% de proteínas provenientes principalmente de alimentos lácteos
55% de carboidratos
Cálcio: 1250mg/dia
Fibras: 30g 
Potássio: 4700mg
Magnésio: 500mg
VCT: 2000Kcal/dia
*
EPIDEMIOLOGIA DAS DCNT
MORTALIDADE PROPORCIONAL SEGUNDO CAUSAS. CEARÁ, 2009
Fonte: SESA/CEARA, 2011
DCNT: PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA
Aumento das causas de mortalidade por DCNT Formulação de estratégias preventivas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2005 para o enfrentamento das DCNT.
2011: Reunião de países da ONU Elaboração de um conjunto de metas e indicadores para deter o crescimento das DCNT.
EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS CRÔNICAS
As doenças transmissíveis são responsáveis por 14,2 milhões de óbitos a cada ano . Ao todo, elas são responsáveis por 30% dos óbitos em todo o mundo.
EPIDEMIOLOGIA NO CEARÁ...
(Ceará, 2010)
1º LUGAR MORTE POR DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS
*
Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil, 2011-2022
CRIADO PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE + INSTITUIÇÕES NACIONAIS E INTERNACIONAIS
*
OBJETIVOS DO PLANO:
Promover o desenvolvimento e a implantação de políticas públicas efetivas, integradas, sustentáveis e baseadas em evidências para a prevenção e o controle das DCNT e seus fatores de risco, incluindo o fortalecimento dos serviços de saúde. 
As estratégias e ações propostas estão estruturadas em três eixos:
            a) vigilância, informação, avaliação e monitoramento;
            b) promoção da saúde;
            c) cuidado integral
*
*
VIGILÂNCIA, INFORMAÇÃO, AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO
*
QUEM REALIZA??
DASIS-DIRETORIA DE APOIO ADMINISTRATIVO AO SISTEMA DE SAÚDE
CGDANT-COORDENAÇÃO GERAL DE DOENÇAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS
PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE DO ESCOLAR
VIGITEL-sistema de vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico
SECRETARIA DE VIGILANCIA EM SAÚDE (SVS)
*
*
PNS
*
VIGITEL
*
PeNSE
*
POLÍTICA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE (2006)
Objetivo geral: Promover a qualidade de vida e reduzir vulnerabilidade e riscos à saúde relacionados aos seus determinantes e condicionantes: modos de viver, condições de trabalho, habitação, ambiente, educação, lazer, cultura, acesso a bens e serviços essenciais
Dentro das metas – associação com DCNT:
Alimentação saudável (Guia Alimentar)
Prática corporal / Atividade física-Programa Academia da Saúde- 4000 unidades
Prevenção e controle do tabagismo (PNT, 1996)
Política Nacional de Controle do Tabagismo (desde 1996)
Redução da morbi-mortalidade associada ao uso abusivo de álcool e outras drogas 
Política Nacional sobre Álcool (2007)
*
POLÍTICA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE
Semana Programa Saúde Escola – obesidade infantil
Fortalecimento e qualificação da rede de atenção básica de saúde
Acordos voluntários com indústria para redução do sal
Tabaco: Lei 12546/ 14 nov. 2011 (ambientes livres tabaco, taxação, propaganda), regulamentação da ANVISA proibição aditivos do tabaco
*
ACADEMIA DA SAÚDE
-Portaria MS nº 719, de 7 de abril de 2011, 
-Objetivo: Construir espaços físicos para o desenvolvimento de ações de atividade física, lazer e modos de vida saudáveis, conduzidas por profissionais de saúde em conjunto com a comunidade.
*
REDUÇÃO DO SAL
-Parceria com o setor produtivo, indústria e comércio 
-Acordo com a indústria para a redução do sal em massas, macarrão instantâneo, pães industrializados e outros produtos
*
DOCUMENTOS E PROGRAMAS
-Elaboração de um guia de Boas Práticas Nutricionais para alimentação fora de casa e Guia Alimentar para população brasileira
-PSE
-Manual ‘Cantinas escolares saudáveis: promovendo a alimentação saudável’, que define um conjunto de ações para melhorar os alimentos ofertados nas escolas.
*
OUTROS PROGRAMAS
-Mobilização para o Dia Mundial da Saúde em 7 de abril de 2012, com o tema ‘Envelhecendo com Saúde’.
-Saúde Toda Hora
Qualificação da atenção na urgência dos casos de Acidente vascular cerebral e infarto
-Farmácia Popular
Onde são encontrados medicamentos gratuitos para hipertensão e diabetes.
*
REDUÇÃO DO SAL
-Portaria do Ministério da Saúde nº 23, de 9 de agosto de 2012: aumento no repasse de recursos financeiros destinados à implementação dos Planos Estaduais e Municipais para Enfrentamento das DCNT
-Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para Fast Food (ação civil pública), que tem como objeto a veiculação da informação nutricional nos produtos comercializados na rede.
*
REGULAMENTAÇÃO DA PUBLICIDADE DE ALIMENTOS
Regulamento Técnico sobre oferta, propaganda, publicidade, informação e outras práticas correlatas cujo objeto seja a divulgação ou promoção de alimentos com quantidades elevadas de açúcar, de gordura trans, de sódio e de bebidas com baixo teor nutricional. Consulta Pública 71/ 2006
*
Propostas:
Definição de alimentos ricos em açúcar, gordura e sal
Uso de advertências após a veiculação das propagandas destes alimentos
Restrição da utilização de figuras, desenhos e personalidades;
Restrição do horário de veiculação (após 21horas e até 6 horas); publicidade em instituições de ensino; associação com brindes, prêmios, bonificações e apresentações. 
*
Resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (2014) demostrou como abusiva a publicidade que incentiva a criança a consumir determinado produto ou serviço fazendo uso de linguagem, efeitos ou brindes com apelo.
*
Prevalência de propagandas de alimentos destinados ao público infantil e de brinquedos nas emissoras, 2003. 
Gráf4
		0.03		0.12
		0.07		0.23
		0.055		0.08
		0.02		0.025
		0.19		0.43
		0.32		0.31
Alimentos infantis
Brinquedos
Plan1
				Globo		Record		SBT		BAND		Fox kids		Cartoon
		Alimentos infantis		3%		7%		5.50%		2%		19%		32%
		Brinquedos		12%		23%		8%		2.50%		43%		31%
Plan1
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
Alimentos infantis
Brinquedos
Plan2
		
Plan3
		
*
AVALIAÇÃO DAS PROPAGANDAS DE ALIMENTOS DESTINADOS AO PÚBLICO INFANTIL.
Gráf11
		0
		0
		10.3448275862
		0
		89.6551724138
% Alimentos
Tipos de Alimentos
Total de propagandas
89,7%
10,3%
0
Plan1
		
		Tabela 01- Prevalência de Propagandas de Alimentos e Brinquedos em cada emissora
				Nº Alimentos		Porcentagem		Nº Brinquedos		Porcentagem
		
		Globo		14		12.6		8		7.2
		SBT		15		17.2		7		8.0
		Record		35		28.2		14		11.3
		Bandeirantes		17		8.9		0		0.0
		
		
		Tabela 02- Prevalência de Propagandas de Alimentos e Brinquedos
		
				Nº Alimentos		Porcentagem		Nº Brinquedos		Porcentagem
		
		Globo		14		2.7		8		1.6
		SBT		15		2.9		7		1.4
		Record		35		6.8		14		2.7
		Bandeirantes		17		3.3		0		0
		Total		81		15.9		29		5.7
		Tota de propagandas: 511
		
		Tabela 03- Prevalência de Propagandas de Alimentos Infantis em cada emissora
		
				Nº Alimentos		Porcentagem
		
		Globo		14		12.6
		SBT		15		17.2
		Record		21		16.9
		Bandeirantes		8		4.2
		Total		58
		
		
		Tabela 04- Prevalência de Tipos de Alimentos veiculados nos Intervalos Comerciais.
		
				Nº Alimentos		Porcentagem
		
		Cereal		0		0
		Frutas e Vegetais		0		0
		Leite e derivados		6		10.3
		Carnes		0		0.0
		Gordura e Açúcar		52		89.7
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		Tabela05-
Plan1
		0
		0
		10.3448275862
		0
		89.6551724138
% Alimentos
Tipos de Alimentos
Total de propagandas
Prevalência de Tipos de Categorias de Alimentos
Plan2
		
Plan3
		
*
*
*
*

Continue navegando