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ENTENDENDO A OBESIDADE A obesidade é uma doença crônica, que envolve fatores sociais, comportamentais, ambientais, culturais, psicológicos, metabólicos e genéticos. Caracteriza-se pelo acúmulo de gordura corporal resultante do desequilíbrio energético prolongado, que pode ser causado pelo excesso de consumo de calorias e/ou inatividade física. http://obesidadebiobio208.blogspot.com.br/2008/10/como-dizemos-no-post-anteriora.html Fonte: http://www.clinicaparis.com.br/obesidade-informacoes/ Classificada como uma doença crônica não transmissível (DCNT), a obesidade já é considerada uma epidemia mundial que requer políticas públicas de saúde. Há mais de 1 bilhão de adultos no mundo com sobrepeso (IMC > 25) e pelo menos 300 milhões desses são obesos (IMC > 30). No Brasil, as mulheres atualmente representam 48% entre os indivíduos com excesso de peso e 16.9% em obesidade A obesidade é um distúrbio da composição corporal definido pelo excesso absoluto ou relativo de gordura corporal, resultante de um estado de desequilíbrio entre as calorias ingeridas e as calorias gastas, que pode ter um efeito adverso sobre a saúde e levar a expectativa de vida reduzida e aumento dos problemas de saúde. http://portugalsenior.sapo.pt/UserFiles/Image/comobidades.jpg Há milhões de anos atrás, a espécie humana deparou-se com a escassez de alimentos e desta forma selecionaram- se alguns genes que permitiam um melhor desenvolvimento deste tecido. Na sociedade atual, onde em algumas regiões existe abundância alimentar, o dom genético da natureza transformou-se num grave “problema” fisiológico. É que o corpo humano foi “ensinado” para vencer a fome, não a abundância e o excesso de alimentos, pelo que a natureza do organismo determina que em excesso de nutrientes o corpo “responda” sob a forma de doença, provocando desequilíbrios. A obesidade é um assunto que nos dias de hoje merece especial destaque pela sua crescente prevalência entre a população mundial, incluindo as crianças, que desde cedo são afetadas por esta patologia correndo graves riscos de desenvolverem futuras comorbidades. Esta é considerada a “Síndrome do Novo Mundo”, a epidemia do século XXI. A obesidade é uma doença endócrino-metabólica multifatorial que é devido à complexa interação de predisposição genética, elementos ambientais, sociais e individuais, cuja principal característica é o acúmulo excessivo de gordura no tecido adiposo. Segundo os perímetros da cintura existem dois tipos de obesidade: obesidade ginóide (representada por formato pêra, muito comum nas mulheres) e andróide (o corpo apresenta semelhanças com uma maçã, sendo mais comum nos homens). Anteriormente considerava-se a pessoa com sobrepeso como alguém que estava em boas condições de saúde. No entanto sabe-se agora que o sobrepeso tem muitas consequências negativas para a saúde. Agora aceito que o excesso de peso é um fator de risco para doenças, como, dermatológicas, gastrointestinais, diabetes, musculoesquelético, doenças cardiovasculares, etc. Segundo a Organização Mundial da Saúde excesso de peso é a condição na qual a reserva natural de energia, armazenada no tecido adiposo dos seres humanos é aumentada para um ponto associado com certas condições de saúde, o que está intimamente associada com aumento da mortalidade. É caracterizada por um índice de massa corporal ou o aumento do IMC (maior ou igual a 30). http://www.calcularimc.com.br/imc-infantil/ http://www.hiperfeminina.com/boa-forma/calculo-imc-feminino-aprenda-a-fazer Acima dos 20 anos: A obesidade é fator de risco para doenças crônicas, como doenças cardíacas, diabetes, hipertensão, acidente vascular cerebral e algumas formas de câncer. Evidências sugerem que é uma doença multifatorial contendo fatores genéticos, ambientais, psicológicos e outros. Caracteriza-se por uma acumulação excessiva de gordura no corpo, geralmente com hipertrofia do tecido adiposo. Se o indivíduo ingere mais calorias do que o necessário, lipídios, proteínas e açucares em excesso se acumulam em forma de tecido adiposo. http://images.slideplayer.com.br/3/1271500/slides/slide_8.jpg É estimado que, em 2020, dois terços do gasto global com doenças serão atribuídos a doenças crônicas não transmissíveis, por falta de exercícios e consumo calórico excessivo. A disponível oferta de alimentos palatáveis, calóricos e de baixo custo e a pouca atividade física da atualidade desencadearam a epidemia mundial de obesidade. A hereditariedade desempenha um importante papel se os pais são obesos, o risco de obesidade para crianças é 10 vezes maior que o normal. O acúmulo de gordura é em parte devido às tendências metabólicas, mas também porque hábitos de alimentação e modo sedentário dos pais contribuem para padrões de obesidade se repetirem nos filhos. As crianças com excesso de peso são mais propensas a desenvolver diabetes e problemas cardíacos. Na infância, o excesso de calorias converte-se em novas células adiposas e designa-se de obesidade hiperplástica. Por sua vez, em indivíduos adultos, este excesso de calorias apenas aumenta o tamanho dos adipócitos, de modo a maximizar o armazenamento de reservas energéticas, classificando-se como obesidade hipertrófica. Na adolescência, o aumento do aporte calórico pode se dar pelo excesso de alimentos ricos em gorduras e açúcares, como os lanches rápidos, levando a sobrepeso, obesidade e doenças carenciais decorrentes da falta de adequação em termos de ingestão de nutrientes, micronutrientes e compostos bioativos. Outro fator que contribui bastante para a obesidade é o uso excessivo da tecnologia, o que acaba facilitando e muito a vida, principalmente daqueles que se dispõe a não fazer nenhum tipo de atividade física. Os adolescentes têm permanecido mais tempo em casa em frente ao computador, TV, vídeo games, tablets e celulares, deixando as brincadeiras na rua, passeios de bicicletas e caminhadas, por exemplo, em segundo plano. Os problemas de saúde que podem resultar de excesso de peso vão muito além do que estamos acostumados a ouvir, como diabetes ou problemas cardíacos. Estar acima do peso também pode afetar as articulações, a respiração, o sono, o humor e os níveis de energia. Muitos dos fatores de risco associados ao excesso de peso são modificáveis. Entre esses incluem os fatores comportamentais (como a dieta, inatividade física, tabagismo e consumo de álcool); os fatores biológicos (como dislipidemias, hipertensão, excesso de peso, hiperinsulinemia) e os fatores sociais, que envolvem um conjunto complexo de parâmetros socioeconômicos, culturais e ambientais que interagem entre si. A obesidade, a hipertensão e o diabetes são propiciados pelo perfil alimentar encontrado entre algumas das famílias brasileiras, em que há uma participação crescente de gorduras em geral, gorduras de origem animal e alimentos industrializados ricos em açúcar e sódio e a diminuição de cereais, leguminosas, frutas, verduras e legumes. Hoje, muitas pessoas estão ganhando peso por causa de escolhas alimentares pouco saudáveis (como o fast food) e hábitos familiares inadequados (como comer em frente da televisão, em vez de ser na mesa). Lanches e bebidas ricas em calorias e de baixo valor nutricional, grandes porções e sedentarismo também estão contribuindo para a atual epidemia de sobrepeso e obesidade. A obesidade relaciona-se também com distúrbios psicossociais e emocionais acompanhados de depressão, ansiedade e diminuição da autoestima causados pela rejeição social (devido á sobrevalorização cultural da estética num contexto social). Às vezes, algumas pessoas recorrem à comida quando têm problemas emocionais, por exemplo, quando está triste, preocupado, ansioso, estressado ou até mesmo entediado. Nesses casos, costuma-se comer mais do que precisa. Obesidade por hiperfagia (ingestão de alimentos muitocalóricos e em grande quantidade) - estão, nestes casos, envolvidos mecanismos psíquicos (depressão, ansiedade e angústia muitas vezes relacionadas com perda de emprego e instabilidade na sociedade moderna, carências afetiva, baixa autoestima, perfeccionismo e impulsividade) e /ou alterações orgânicas (alterações do centro da saciedade localizado no hipotálamo e/ou deficiente produção de leptina - hormônio produzida pelas células adiposas - e que condiciona a saciedade. Estar acima do peso é prejudicial para o corpo e a mente. Não só uma pessoa fica cansada e desconfortável com seu corpo, mas ter de suportar e carregar peso coloca pressão adicional para o corpo, especialmente ossos e articulações das pernas. A síndrome metabólica é considerada uma doença caracterizada pelo agrupamento de, pelo menos, três componentes que caracterizam fatores de risco de origem cardiovascular. Dentre eles hipertensão arterial, alterações no metabolismo da glicose (resistência à insulina, hiperinsulinemia, intolerância à glicose e diabetes mellitus), obesidade central e dislipidemia (LDL-colesterol e triglicérides elevados e HDL–colesterol diminuídos). O acúmulo de tecido adiposo, especialmente na região abdominal aumenta o risco para dislipidemia, hipertensão arterial, diabetes tipo 2, apneia do sono, e outros indicadores de risco cardiovascular. Em geral, os indivíduos com obesidade abdominal apresentam dislipidemia, resistência à insulina e hipertensão arterial sistêmica, condições que em conjunto caracterizam a síndrome metabólica. Essa síndrome está diretamente associada com a doença cardiovascular, aumentando a mortalidade geral em cerca de 1,5 vezes e a cardiovascular em cerca de 2,5 vezes. Para avaliar o risco cardiovascular advindo do excesso de gordura abdominal tem se adotado a medida da circunferência abdominal maior que 88 cm para mulheres e maior que 102 cm para homens. O excesso de tecido adiposo, principalmente o visceral, aumenta a inflamação sistêmica e conduz a um quadro de resistência à insulina e à disfunção endotelial no indivíduo. Essa disfunção endotelial também está associada com o desenvolvimento de hipertensão arterial, dislipidemia e diabetes do tipo 2. A hipertensão arterial, assim como a dislipidemia e a diabetes, tem a capacidade de aumentar a agressão ao endotélio vascular, aumentando a permeabilidade de lipídios pela íntima da artéria. O aumento de lipídios no espaço subendotelial levará a uma série de alterações vasculares, que serão responsáveis pelo aumento da captação de lipoproteínas modificadas pela íntima da artéria, aumentando a inflamação sistêmica e caracterizando também uma lesão aterosclerótica. OBESIDADE INFANTIL Ainda que as doenças cardiovasculares geralmente não se manifestem na infância, crianças obesas podem apresentar um perfil de risco cardiovascular apresentando níveis de glicemia, colesterol e triglicerídeos de jejum mais altos, níveis de HDL mais baixos e pressão arterial elevada. O excesso de peso infantil pode ocasionar na redução do bem estar físico, bem como da autoestima, contribuindo para o impacto de doenças na vida adulta como hipertensão, diabetes tipo II, doenças cardiovasculares e os vários tipos de cânceres, que resultam na diminuição da qualidade de vida, além do impacto financeiro a saúde pública A disliplidemia está relacionada à maior incidência de hipertensão e doença aterosclerótica, podendo ser considerada secundária à obesidade infantil, existindo uma associação positiva entre obesidade e dislipidemia em crianças e adolescentes. A obesidade infantil tem alcançado proporções epidêmicas. O aumento do acúmulo de gordura corporal acaba por prejudicar a saúde das crianças, afetando negativamente as condições físicas e metabólicas, contribuindo para a resistência à insulina e a inflamação crônica. http://teamnogueirasjrp.com.br/wp-content/uploads/2017/01/foto_blog_obesidade_infantil.png EXEMPLOS DE DOENÇAS RELACIONADAS AO EXCESSO DE PESO Apneia do sono. Essa condição (onde a pessoa para temporariamente a respiração durante o sono) é um problema sério para muitos adultos e crianças estão com sobrepeso. Não só perturba o sono, mas a apneia do sono pode deixar as pessoas se sentindo cansadas e assim impacto negativo na capacidade de concentração. Ela também pode levar, eventualmente, a problemas cardíacos. Hipertensão Arterial Sistêmica. Quando a pressão arterial é muito alta, o coração deve bombear com mais força e as artérias devem levar o sangue com maior pressão. Se o problema persistir por um longo tempo, o coração e as artérias podem não funcionar como deveriam. Embora muito raro em jovens, a hipertensão arterial é muito mais comum em pessoas jovens que estão com sobrepeso ou obesas. http://www.tribunademinas.com.br/polopoly_fs/1.1109648.1339885092!/image/4131425535.jpg http://www.cnph.embrapa.br/hortalicasnaweb/hortalicas_hipertensao.html http://3.bp.blogspot.com/6VgKCoJCuIU/UV2f9sFyaRI/AAAAAAAAAZw/kIt0o8kmIJ8/s400/hipertens%C3%A3o.jpg Colesterol alto. Muito antes de ficarem doente, adolescentes obesos podem ter níveis anormais de lipídios no sangue, incluindo o LDL (lipoproteína de baixa densidade ou "mau colesterol"), HDL (lipoproteína de alta densidade, ou "bom" colesterol) e triglicérides elevados. Isso aumenta o risco de ataque cardíaco e acidente vascular cerebral com a idade. A dislipidemia constitui-se em fator de risco para doença arterial coronariana, sendo caracterizada por concentrações anormais de lipídios ou lipoproteínas no sangue, como níveis elevados de colesterol total (CT), colesterol LDL (LDL-c) e triacilgriceróis (TG), assim como níveis reduzidos de colesterol HDL-c, sendo determinada por fatores genéticos e ambientais. http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/08/veja-alimentos-que-aumentam-e-ajudam-baixar-taxas-de-colesterol.html http://3.bp.blogspot.com/-rZGjZVEKU8g/UotB7Y4yjgI/AAAAAAAAEcY/wmf1gAM2DdE/s320/alimentos+que+reduzem+o+colesterol+no+sangue.JPG Cálculos biliares. A acumulação e endurecimento da bílis da vesícula biliar em forma de cálculos biliares, que pode ser dolorosa e necessitar de cirurgia. Esteatose hepática. Acúmulo de gordura no fígado pode causar inflamação e danos permanentes ao fígado. A esteatose hepática é a conversão do excesso de glicose e frutose em triglicerídeos no fígado; se esta conversão exceder a capacidade de depuração, estes se acumulam nos hepatócitos que são as células do fígado. Meninas com excesso de peso, por vezes, param de menstruar parcialmente e podem ter uma concentração demasiadamente elevada de testosterona (hormônio masculino). Apesar de todas as mulheres têm alguma testosterona no sangue, o excesso deste hormônio pode interferir com a ovulação e pode causar o crescimento excessivo do cabelo, agravamento da acne, e calvície. Síndrome dos ovários policísticos é associada com resistência à insulina, um precursor da diabetes tipo 2. Mulheres acima do peso também podem ter problemas de fertilidade e diminuição da libido. Homens obesos também tendem a diminuir o libido. http://fiquechic.com/bofes-quanto-maior-barriga-menos-sexo-xiiii/ O excesso de gordura acumulada no abdômen não afeta apenas a questão estética, mas a saúde sexual do homem. Por ser ainda a responsável pela redução dos níveis de testosterona, o que provoca um desequilíbrio hormonal, é um dos fatores de risco para o surgimento de problemas como a falta de ereção. http://fiquechic.com/bofes-quanto-maior-barriga-menos-sexo-xiiii/ http://fiquechic.com/bofes-quanto-maior-barriga-menos-sexo-xiiii/ Além de todos aqueles problemas que a gente já conhece, exemplo: doenças cardíacas, diabetes, derrame, colesterol, pressão alta e etc, a gordurinha na região abdominal faz com que os hormônios deixem de ser produzidos adequadamente, e aquela “animação” toda some com o tempo. Além disso, ele pode ter uma obstruçãodas artérias pela gordura e, se o sangue não circula, não existe ereção que resista. A resistência à insulina e diabetes 2. Quando há excesso de gordura corporal, a insulina é menos eficaz na facilitação do transporte da principal fonte de energia das células a glicose até o interior celular. Assim, mais insulina é necessária para manter níveis de açúcar no sangue normal. Em alguns jovens, resistência à insulina progride para tipo 2 (níveis elevados de açúcar no sangue) do diabetes. http://saboridades.net/wp-content/uploads/2012/09/sintomas.png http://3.bp.blogspot.com/-mbG2fLD6Aj0/T7F6dtdAQrI/AAAAAAAAAF4/v14a6gxDKoc/s1600/diabetes-tratamento2.jpg Depressão. As pessoas que estão com sobrepeso e obesas são mais propensas a tornar-se deprimido e têm baixa autoestima. HÁBITOS ALIMENTARES E OBESIDADE O estado nutricional da população mundial passou por grande mudança nas últimas décadas. Dentre essas mudanças estão incluídas aquelas relacionadas aos hábitos alimentares, com a grande oferta de alimentos não saudáveis e de preparo rápido, e a diminuição do nível de prática de atividades físicas, uma vez que a tecnologia tornou grande parte das ações humanas facilitadas. Hoje, muitas pessoas estão ganhando peso por causa de escolhas alimentares pouco saudáveis (como os fast foods) e hábitos familiares inadequados (como comer em frente da televisão, em vez de ser na mesa). Lanches e bebidas ricas em calorias e de baixo valor nutricional, em grandes porções e sedentarismo também estão contribuindo para a atual epidemia de sobrepeso e obesidade. Além desses hábitos, devem ser incluídos outros fatores possivelmente causadores da obesidade: psicogênicos (geralmente associados ao estresse psicológico e ansiedade), endócrinos, medicamentosos (efeitos colaterais como o aumento de apetite) e metabólicos (redução da taxa metabólica basal). A correria da vida moderna impulsionou o aumento do consumo de produtos alimentícios industrializados devido à praticidade e à conveniência. A maior participação na dieta de alimentos industrializados, ricos em açúcares e gorduras, em detrimento dos alimentos básicos, fontes de carboidratos complexos e fibras alimentares, é traço marcante da evolução do padrão alimentar urbano nas últimas décadas. O consumo de uma dieta rica em gorduras, em especial ácidos graxos saturados, está sendo fortemente associado ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Quase irresistível !!!!!!!!!!! As mudanças ocorridas no campo social também trouxeram consequências para a configuração do mercado consumidor atual, como maior urbanização, entrada da mulher no mercado de trabalho, queda na taxa de natalidade e o aumento da população idosa. Essas transformações promoveram estilos de vida e hábitos alimentares considerados inadequados por muitos, pois os consumidores têm buscado soluções rápidas e práticas para facilitar o trabalho na cozinha, recorrendo a alimentos congelados, pré-cozidos e pré- temperados, além de estimular o desenvolvimento de restaurantes comerciais tipo fast-food, que vêm atender às necessidades da sociedade moderna, pautada no consumo desenfreado de bens e serviços. Dessa forma, o novo padrão alimentar do brasileiro traz efeitos preocupantes, como o aumento da população obesa e o desenvolvimento de doenças crônicas como hipertensão, diabetes, e doenças cardiovasculares, entre outras, tornando a questão alimentar um problema prioritário de saúde pública. A dieta inadequada é um dos principais fatores de risco relacionados às DCNTs. A menos que sejam combatidas, as dietas não saudáveis – juntamente com outros fatores de risco – aumentam a prevalência de DCNTs nas populações. Esse aumento é causado por problemas como pressão arterial elevada, glicose sanguínea elevada, níveis anormais de lipídeos no sangue e sobrepeso ou obesidade. Embora as mortes causadas por DCNTs ocorram principalmente na fase adulta, os riscos associados a dietas inadequadas começam na infância e se estendem por toda a vida. O problema da obesidade e do sobrepeso figuram como o quinto maior risco de morte em todo o mundo. Estimou-se que, em 2010, mais de 42 milhões de crianças abaixo de cinco anos estavam com sobrepeso ou sejam obesas, dentre as quais aproximadamente 35 milhões viviam em países em desenvolvimento. O Ministério da Saúde assinala que o aumento da prevalência do excesso de peso na população deve-se à urbanização e à globalização. Ambas resultaram em mudanças substanciais na alimentação, com a crescente oferta de alimentos industrializados (muito ricos em gorduras, açúcares e sódio), facilidade de acesso a alimentos caloricamente densos e baratos - o que afeta, em especial, as famílias de baixa renda - e redução generalizada da atividade física. Pesquisas populacionais ainda evidenciam a redução do consumo de alimentos mais saudáveis tradicionais da dieta do brasileiro, como o arroz e o feijão além da redução do consumo de frutas e verduras no país. Está havendo um aumento na prevalência de pessoas obesas em todas as faixas etárias em vários países do mundo, inclusive no Brasil. A redução do dispêndio energético, aliada ao aumento de oferta de alimentos altamente energéticos favorecem a atual epidemia de obesidade entre crianças, adolescentes e adultos. Atualmente, a principal fonte de lazer envolve atividades em que o uso da atenção e do raciocínio - a exemplo do que ocorre quando são manuseados jogos eletrônicos e assistida televisão ou cinema - são priorizados em detrimento de atividades que envolvem o gasto energético pela movimentação corporal. Além disso, a obesidade é uma epidemia global, responsável pela diminuição da expectativa de vida e pelo aumento da mortalidade por doenças cardiovasculares. O problema do sobrepeso na infância e na adolescência está relacionado tanto com o aumento da obesidade e das DCNTs na fase adulta, quanto com diversos problemas de saúde, como a hipertensão e resistência à insulina. O hábito alimentar da população tem uma grande influência na cadeia produtiva, uma vez que houve grande aumento no consumo alimentar de produtos industrializados e altamente calóricos, com isso, as indústrias buscam novas alternativas para diversificar esses produtos. Os consumidores desenvolveram alguns hábitos alimentares influenciados pela mídia, a cada momento surgem novos produtos e com propagandas cada vez mais apelativas. As pessoas com seus hábitos de vida cada vez mais acelerados tem colocado a alimentação saudável em segundo plano dando lugar para as alimentações práticas e rápidas que são servidas na rua. Essas alimentações alternativas em sua grande maioria não trazem os nutrientes adequados para a prevenção e manutenção da saúde. OU Apesar das principais recomendações nutricionais relacionadas à qualidade de vida e à alimentação saudável enfatizarem a ingestão de maior variedade de alimentos in natura, o consumo desses produtos vem caindo no país em todos os grupos populacionais. Dentre estes, observam-se os cereais, os tubérculos, as leguminosas, as frutas e as hortaliças. A tendência do padrão alimentar nas três últimas décadas mostra que alimentos tradicionais na dieta do brasileiro, como o arroz e o feijão, tiveram redução considerável de consumo, enquanto a aquisição de produtos industrializados, como biscoitos e refrigerantes, aumentou em cerca de 400%. As consequências de tal mudança encontram-se refletidas em dados atuais publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2011, onde o sobrepeso já atinge mais de 30% das crianças entre 5 e 9 anos de idade, cerca de 20% da população entre 10 e 19 anos e nada menos que 48% das mulheres e 50,1% dos homens acima de 20 anos. Entre os 20% mais ricos, o excesso de peso chega a 61,8% na população de mais de 20 anos. Também nesse grupo concentra-se o maior percentualde obesos: 16,9%. Hoje em dia, o ambiente alimentar é bem diferente daquele vivido por gerações anteriores. Em todo o mundo, uma enorme variedade de alimentos e bebidas não alcoólicas se tornou facilmente disponível nas gôndolas dos supermercados, oferecendo diversidade de sabores, conveniência e novidade. Ao mesmo tempo, a grande oferta e a publicidade utilizada para a promoção de muitos desses produtos, em especial os que contêm níveis elevados de gordura, açúcar e sal, desafiam a busca pela alimentação saudável e a manutenção do peso ideal, principalmente no caso das crianças. A mídia televisiva tem participação ativa e majoritária nas atividades prosaicas infanto- juvenis; assim, os meios de comunicação acabam por desempenhar papel estruturador na construção e desconstrução de hábitos e práticas alimentares. Alguns alimentos veiculados em propagandas televisivas são de alta densidade energética, ricos em sódio, gorduras e açúcares, e pobres em fibras alimentares. A literatura evidencia que os riscos nutricionais e de sedentarismo para o desenvolvimento da obesidade e doenças crônicas associadas são cumulativos. Dessa forma, as gerações de crianças nascidas em ambiente que estimula o sedentarismo e o consumo excessivo e rotineiro de alimentos pouco saudáveis acumulam riscos desde o nascimento. Estarão, portanto, mais propensos a desenvolverem doenças crônicas limitantes mais precocemente. Por esses motivos, torna-se urgente a adoção de práticas preventivas com esclarecimento aos familiares, visando minimizar tais efeitos. As crianças fazem a grande maioria das refeições em frente à televisão, e por isso acabam ingerindo grandes quantidades de biscoitos, salgadinhos, refrigerantes entre outros alimentos prejudiciais a saúde e deixando ou diminuindo o consumo de frutas e verduras. O sedentarismo, o estresse e a alimentação incorreta, entre outras consequências do estilo de vida característico das grandes cidades, acabaram por dar origem a uma preocupação generalizada com a saúde, por parte dos consumidores. Acompanhando esta tendência, surgiu no mercado uma série de produtos que se baseiam, precisamente, numa atitude saudável e de procura do bem-estar. Os alimentos funcionais estão entre este grupo e têm tido um crescimento assinalável ao longo da última década. Uma dieta para promover a perda de peso saudável e gradativa deve ter a limitação do consumo energético (através da gordura total), o aumento no consumo de frutas, verduras e legumes, grãos integrais e a limitação do consumo de açúcares, além da prática de atividade física. ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL Que tal valorizar mais o consumo de frutos secos? Recomenda-se a ingestão de pelo menos uma porção diária de feijão ou outra leguminosa (ervilha seca, grão-de- bico, lentilha, soja) pelo alto teor em fibras e proteínas encontrados nesses alimentos, além de sua relativa baixa densidade energética (uma porção de feijão corresponde a aproximadamente 5% das calorias diárias) desde que evitadas preparações com alto teor de gordura. A combinação de uma parte de feijão para duas de arroz, típica da culinária brasileira, assegura proteínas de alta qualidade na dieta. Se o indivíduo quer emagrecer ou não quer ficar obeso, algumas dicas :Estabelecer uma série de recomendações para promover o consumo de frutas e vegetais, minimizando o consumo de açúcares simples ou carboidratos de rápida absorção (açúcar refinado) e aumentar o consumo carboidratos de absorção lenta (alimentos ricos em fibras solúveis), realizar pelo menos quatro refeições por dia, café da manhã reforçado, ter a água potável como principal fonte de líquidos, usar alimentos saudáveis como lanche, ajustar o tamanho das porções para a idade e superfície corporal, e minimizar o consumo de fast food e alimentos altamente energéticos. Adotar estilo de vida fisicamente ativo produz numerosos benefícios para a saúde: reduz o risco de mortalidade por doenças cardiovasculares, previne e / ou retarda o desenvolvimento de pressão sanguínea elevada, melhora o perfil de lipídios no sangue ( reduz os triglicerídeos e aumenta o HDL), reduz o risco de diabetes tipo 2, e até mesmo a sofrer certos tipos de câncer (cólon, mama), melhora o controle do peso corporal (prevenção e tratamento do sobrepeso e obesidade), ajuda otimizar e manter a força e a resistência muscular, etc. Atualmente os alimentos não são destinados apenas para saciar a fome e fornecer os nutrientes necessários para os seres humanos, mas também para prevenir doenças relacionadas com a nutrição e melhorar o bem-estar físico e mental dos consumidores. Estes alimentos que, além de proporcionarem nutrientes essenciais à vida e à manutenção do estado nutricional, possuem benefícios funcionais e de saúde são chamados de alimentos funcionais. ALIMENTOS FUNCIONAIS DEFINIÇÃO: “O alimento ou ingrediente que alegar propriedades funcionais ou de saúde pode, além de funções nutricionais básicas, quando se tratar de nutriente, produzir efeitos metabólicos e ou fisiológicos e ou benéficos à saúde devendo ser seguro para consumo sem supervisão médica” O interesse pelos alimentos funcionais cresceu em consequência do incremento nos custos com a manutenção da saúde, dado o aumento da esperança média de vida, e também ao interesse das pessoas idosas no prolongamento da sua qualidade de vida. O reconhecimento de que este tipo de produtos pode melhorar a qualidade de vida e diminuir alguns riscos de doença. Uma dieta rica em alimentos funcionais pode melhorar o sistema imunológico, evitar a obesidade e, além disso, protegem o pâncreas, coração e cérebro, entre outros órgãos. Os alimentos funcionais geralmente contêm substâncias antioxidantes e/ou anti-inflamatórias, fundamentais para a redução do risco do surgimento de certas doenças. EXEMPLOS DE ALIMENTOS FUNCIONAIS As áreas de maior desenvolvimento para os alimentos funcionais estão relacionadas com os seguintes aspectos: saúde do trato gastrointestinal e imunidade; prevenção das doenças cardiovasculares; prevenção do câncer; regulação do peso, da sensibilidade à insulina e controle da diabetes; saúde dos ossos e prevenção da osteoporose; performance mental e física. Atualmente, o mercado dos alimentos funcionais é dominado pelos produtos que influenciam a saúde intestinal e, dentro destes, os probióticos representam uma grande fatia deste mercado. Dentre os principais benefícios gerados por esse tipo de produto, como relatado anteriormente, destacam-se: reforço dos mecanismos de defesa imunológicos, prevenção ou tratamento de alguma doença ou disfunção, melhoria das condições físicas e mentais, do estado geral de saúde e retardamento do processo de envelhecimento. Em virtude das alegações de suas propriedades funcionais que protegem o organismo humano contra as doenças crônicas, a maioria da população tem demonstrado grande interesse por estes alimentos. Assim, pode-se optar pela prevenção ao invés da cura da doença, o que influencia significativamente nos custos médicos. É de responsabilidade dos profissionais da saúde, o nutricionista, entre eles, transmitir a orientação que permite à população a seleção de alimentos com qualidade em quantidade adequada para manter a saúde do organismo. De forma que, ao adquirirem o conhecimento correto das ações benéficas desses novos alimentos, as pessoas passem a consumi-los. O crescente número de trabalhos científicos publicados nas últimas duas décadas sobre a relação entre dieta e incidência de doenças crônicas, tem destacado o extraordinário potencial dos alimentos para manter ou melhorar o estado de saúde dos consumidores. Novas tendências alimentares justificam o desenvolvimento de alimentos funcionais, devido a hábitos adquiridos pelas pessoas que tendem a alimentar-se de maneira pouco balanceada e pobre em nutrientes essenciais ao organismo. As pessoas tembuscado cada vez mais alimentos funcionais para obtenção de uma dieta mais saudável e equilibrada. Entre esses alimentos, a semente de linhaça tem sido muito estudada devido a sua capacidade de melhorar parâmetros antropométricos, bioquímicos e de estresse oxidativo. Estudos com humanos e animais indicam que o aumento da ingestão de linhaça está inversamente relacionado com os sintomas da Síndrome Metabólica. A semente de linhaça (Linum usitatissimum L.) é um alimento funcional que tem sido muito estudado devido a sua capacidade de reduzir os lipídios sanguíneos e produzir efeitos antioxidantes, diminuindo o risco de doenças cardiovasculares. Os fitoquímicos são compostos funcionais presentes em frutas, legumes e verduras que agem como antioxidantes. Entre os fitoquímicos, há destaque para os compostos organossulfurados encontrados no alho, os carotenóides e compostos fenólicos (principalmente os flavonóides) amplamente presentes no reino vegetal e os glicosinolatos presentes nas crucíferas. Além dos compostos funcionais vegetais, temos de origem animal como o óleo de peixe, que é uma fonte riquíssima de ácidos graxos essenciais e os probióticos. FONTES Os alimentos funcionais podem ser classificados quanto a origem: animal ou vegetal, e quanto ao benefício que proporciona: sistema gastrointestinal, sistema cardiovascular, metabolismo de substratos, crescimento, desenvolvimento e proliferação celular, comportamento fisiológico e antioxidantes. A seguir uma tabela contendo vários alimentos funcionais, compostos bioativos e alguns de seus benefícios. Fonte: http://despensacultural.blogspot.com/2010/03/saude-alimento-funcionais.html Os mecanismos pelos quais as frutas e legumes exercem seus efeitos protetores não são totalmente claros, mas provavelmente incluem efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios. Entre as explicações possíveis para esse efeito benéfico, frutas e legumes foram encontrados na diminuição da susceptibilidade de partículas de LDL à oxidação devido aos antioxidantes presentes nos vegetais. A LDL quando oxidada causa danos cardiovasculares aumentando o risco do infarto. Como exemplo de alimento funcional, o alho (Allium sativum L.) é uma hortaliça amplamente consumida em todo o mundo, cujas propriedades benéficas são reconhecidas há mais de 5000 anos. Amplamente reconhecidos como agentes de prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares e outras doenças metabólicas como aterosclerose, trombose, hipertensão e diabetes, além de atividade antimicrobiana, antiinflamatória e anticâncer. Muitos desses efeitos podem estar relacionados à sua capacidade antioxidante. Os polifenóis são compostos que possuem atividade antioxidante e estão naturalmente presentes em plantas. Além de atuarem como antioxidantes, possuem ainda propriedades anti-inflamatórias, anti-carcinogênicas, anti-envelhecimento e anti-obesidade. Estudos celulares in vitro e in vivo demonstraram que os compostos polifenólicos reduzem a viabilidade dos adipócitos e a proliferação de pré-adipócitos, suprimem a diferenciação dos adipócitos e o acúmulo de triglicerídeos, estimulam a lipólise e a β-oxidação de ácidos graxos, e reduzem a inflamação. Simultaneamente, os polifenóis modulam vias de sinalização que regulam a adipogênese. Estudos indicam que a inserção de polifenóis dietéticos está associado a prevenção do desenvolvimento da obesidade através dos seguintes mecanismos possíveis: menor ingestão de alimentos, redução da lipogênese; aumento da lipólise; estimulação da β- oxidação de ácidos graxos e atenuação das respostas inflamatórias e supressão do estresse oxidativo. Assim, há indícios de que a adoção de um padrão alimentar equilibrado, rico em alimentos com ação antioxidante e antiinflamatório, como as frutas ricas em flavonoides, possa apresentar papel crucial na prevenção e regressão de mediadores do estresse oxidativo e na inibição das vias de sinalização inflamatórias. A epidemia mundial de obesidade e suas consequências à saúde indicam que são necessárias medidas de combate e prevenção a serem utilizadas em adição as estratégias vigentes. A investigação da associação entre efeitos anti-obesidade e consumo de probióticos é relativamente recente e estudos em modelos humanos indicam que microrganismos probióticos podem ser utilizados para essa finalidade, no tratamento terapêutico da obesidade. A dieta ocidental, caracterizada pelo elevado consumo de gordura e baixo de fibras, é um dos principais fatores que contribuem com a maior proliferação de bactérias patogênicas na microbiota intestinal, processo denominado disbiose intestinal. BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA Embora inúmeros estudos nos últimos anos tenham mostrado que a inatividade física é um fator de risco para o desenvolvimento de muitas doenças crônicas, tem se mostrado vida fisicamente ativo produz inúmeros benefícios físicos e psicológicos: Reduz o risco de mortalidade por doença cardiovascular. Melhora o controle de peso. Previne o desenvolvimento da hipertensão, e pode reduzir valores de pressão arterial em pacientes hipertensos. Melhoria do perfil de lipídios no sangue (reduz os triglicérides e aumenta o colesterol HDL). Reduz o risco de diabetes não insulino-dependente (diabetes tipo 2). Reduz o risco de certos tipos de câncer (cólon, mama). Ajuda a manter e melhorar a força e resistência muscular, aumentar a capacidade funcional para realizar outras atividades físicas da vida diária. Ajuda a manter a estrutura e função das articulações, o que pode ser benéfico para a osteoartrite. Ajuda a melhorar a qualidade do sono. Melhora a autoimagem. Ela alivia a tensão e inibe o estresse. Ajuda a combater e melhorar os sintomas de ansiedade e depressão e aumenta o entusiasmo e otimismo. Em adultos mais velhos, diminui o risco de quedas, ajuda a retardar ou prevenir doenças crônicas. Isso melhora a qualidade de vida dos idosos e aumenta a capacidade de viverem de forma independente. A adoção de uma alimentação adequada, aliada à prática de exercício físico regular, é uma medida eficaz na prevenção da DM2, tal como demonstrado por vários estudos epidemiológicos, incluindo ensaios clínicos, sendo que a perda de peso é apontada como um dos fatores mais eficazes na prevenção da doença, devido à melhoria da sensibilidade à insulina. Na diabetes, o papel da fibra centra-se na diminuição da glicose plasmática pós-prandial devido ao aumento do tempo de esvaziamento gástrico, melhoria da sensibilidade periférica à insulina e diminuição dos níveis de colesterol sérico e triglicérides. Considerações Finais Este aumento dramático na prevalência da obesidade levanta sérias preocupações sobre um futuro caracterizado por aumento das taxas de diabetes e outras doenças associadas á obesidade em todo o mundo e uma redução da capacidade funcional relativamente a indivíduos com peso normal, o que levará a um aumento substancial dos custos associados a epidemia da obesidade. Se o indivíduo quer emagrecer ou não quer ficar obeso, algumas dicas :Estabelecer uma série de recomendações para promover o consumo de frutas e vegetais, minimizando o consumo de açúcares simples ou carboidratos de rápida absorção (açúcar refinado) e aumentar o consumo carboidratos de absorção lenta (alimentos ricos em fibras solúveis), realizar pelo menos quatro refeições por dia, café da manhã reforçado, ter a água potável como principal fonte de líquidos, usar alimentos saudáveis como lanche, ajustar o tamanho das porções para a idade e superfície corporal, e minimizar o consumo de fast food e alimentos altamente energéticos. Adotar estilo de vida fisicamente ativo produz numerosos benefícios para a saúde: reduz o risco de mortalidade por doenças cardiovasculares, previne e / ou retarda o desenvolvimento de pressão sanguínea elevada, melhora o perfil de lipídios no sangue ( reduz os triglicerídeose aumenta o HDL), reduz o risco de diabetes tipo 2, e até mesmo a sofrer certos tipos de câncer (cólon, mama), melhora o controle do peso corporal (prevenção e tratamento do sobrepeso e obesidade), ajuda otimizar e manter a força e a resistência muscular, etc. FAZER UMA DIETA SAUDÁVEL EM NÍVEL ADEQUADO DE ATIVIDADE FÍSICA AO LONGO DO CICLO DE VIDA DO SER HUMANO AJUDA A MANTER O CORPO EM EQUILÍBRIO METABÓLICO E NUTRICIONAL. REFERÊNCIAS Agência nacional de vigilância sanitária (ANVISA) Recomendações sobre a promoção de alimentos e bebidas não alcoólicas para crianças.36p, 2011. ANDRADE, Júlia et al. Intervenções escolares para redução da obesidade infantil: uma revisão sistemática. 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