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Entendendo a Obesidade

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ENTENDENDO A OBESIDADE
A obesidade é uma doença crônica, que envolve fatores
sociais, comportamentais, ambientais, culturais,
psicológicos, metabólicos e genéticos. Caracteriza-se pelo
acúmulo de gordura corporal resultante do desequilíbrio
energético prolongado, que pode ser causado pelo excesso
de consumo de calorias e/ou inatividade física.
http://obesidadebiobio208.blogspot.com.br/2008/10/como-dizemos-no-post-anteriora.html
Fonte: http://www.clinicaparis.com.br/obesidade-informacoes/
Classificada como uma doença crônica não
transmissível (DCNT), a obesidade já é considerada uma
epidemia mundial que requer políticas públicas de saúde.
Há mais de 1 bilhão de adultos no mundo com sobrepeso
(IMC > 25) e pelo menos 300 milhões desses são obesos
(IMC > 30). No Brasil, as mulheres atualmente
representam 48% entre os indivíduos com excesso de
peso e 16.9% em obesidade
A obesidade é um distúrbio da composição corporal
definido pelo excesso absoluto ou relativo de gordura
corporal, resultante de um estado de desequilíbrio entre as
calorias ingeridas e as calorias gastas, que pode ter um efeito
adverso sobre a saúde e levar a expectativa de vida reduzida
e aumento dos problemas de saúde.
http://portugalsenior.sapo.pt/UserFiles/Image/comobidades.jpg
Há milhões de anos atrás, a espécie humana deparou-se
com a escassez de alimentos e desta forma selecionaram-
se alguns genes que permitiam um melhor desenvolvimento
deste tecido. Na sociedade atual, onde em algumas regiões
existe abundância alimentar, o dom genético da natureza
transformou-se num grave “problema” fisiológico. É que o
corpo humano foi “ensinado” para vencer a fome, não a
abundância e o excesso de alimentos, pelo que a natureza
do organismo determina que em excesso de nutrientes o
corpo “responda” sob a forma de doença, provocando
desequilíbrios.
A obesidade é um assunto que nos dias de hoje merece
especial destaque pela sua crescente prevalência entre a
população mundial, incluindo as crianças, que desde cedo
são afetadas por esta patologia correndo graves riscos de
desenvolverem futuras comorbidades. Esta é considerada a
“Síndrome do Novo Mundo”, a epidemia do século XXI.
A obesidade é uma doença endócrino-metabólica
multifatorial que é devido à complexa interação de
predisposição genética, elementos ambientais, sociais e
individuais, cuja principal característica é o acúmulo
excessivo de gordura no tecido adiposo.
Segundo os perímetros da cintura existem dois tipos de
obesidade: obesidade ginóide (representada por formato
pêra, muito comum nas mulheres) e andróide (o corpo
apresenta semelhanças com uma maçã, sendo mais comum
nos homens).
Anteriormente considerava-se a pessoa com sobrepeso
como alguém que estava em boas condições de saúde.
No entanto sabe-se agora que o sobrepeso tem muitas
consequências negativas para a saúde. Agora aceito que o
excesso de peso é um fator de risco para doenças, como,
dermatológicas, gastrointestinais, diabetes,
musculoesquelético, doenças cardiovasculares, etc.
Segundo a Organização Mundial da Saúde excesso de
peso é a condição na qual a reserva natural de energia,
armazenada no tecido adiposo dos seres humanos é
aumentada para um ponto associado com certas condições
de saúde, o que está intimamente associada com aumento
da mortalidade. É caracterizada por um índice de massa
corporal ou o aumento do IMC (maior ou igual a 30).
http://www.calcularimc.com.br/imc-infantil/
http://www.hiperfeminina.com/boa-forma/calculo-imc-feminino-aprenda-a-fazer
Acima dos 20 anos:
A obesidade é fator de risco para doenças crônicas, como
doenças cardíacas, diabetes, hipertensão, acidente vascular
cerebral e algumas formas de câncer. Evidências sugerem
que é uma doença multifatorial contendo fatores genéticos,
ambientais, psicológicos e outros. Caracteriza-se por uma
acumulação excessiva de gordura no corpo, geralmente com
hipertrofia do tecido adiposo.
Se o indivíduo ingere mais calorias do que o necessário,
lipídios, proteínas e açucares em excesso se acumulam em
forma de tecido adiposo.
http://images.slideplayer.com.br/3/1271500/slides/slide_8.jpg
É estimado que, em 2020, dois terços do gasto global com
doenças serão atribuídos a doenças crônicas não
transmissíveis, por falta de exercícios e consumo calórico
excessivo.
A disponível oferta de alimentos palatáveis, calóricos e de
baixo custo e a pouca atividade física da atualidade
desencadearam a epidemia mundial de obesidade.
A hereditariedade desempenha um importante papel se os
pais são obesos, o risco de obesidade para crianças é 10
vezes maior que o normal. O acúmulo de gordura é em parte
devido às tendências metabólicas, mas também porque
hábitos de alimentação e modo sedentário dos pais
contribuem para padrões de obesidade se repetirem nos
filhos.
As crianças com excesso de peso são mais propensas a
desenvolver diabetes e problemas cardíacos.
Na infância, o excesso de calorias converte-se em novas
células adiposas e designa-se de obesidade hiperplástica.
Por sua vez, em indivíduos adultos, este excesso de calorias
apenas aumenta o tamanho dos adipócitos, de modo a
maximizar o armazenamento de reservas energéticas,
classificando-se como obesidade hipertrófica.
Na adolescência, o aumento do aporte calórico pode se dar
pelo excesso de alimentos ricos em gorduras e açúcares,
como os lanches rápidos, levando a sobrepeso, obesidade e
doenças carenciais decorrentes da falta de adequação em
termos de ingestão de nutrientes, micronutrientes e compostos
bioativos.
Outro fator que contribui bastante para a obesidade é o
uso excessivo da tecnologia, o que acaba facilitando e
muito a vida, principalmente daqueles que se dispõe a
não fazer nenhum tipo de atividade física. Os
adolescentes têm permanecido mais tempo em casa em
frente ao computador, TV, vídeo games, tablets e
celulares, deixando as brincadeiras na rua, passeios de
bicicletas e caminhadas, por exemplo, em segundo
plano.
Os problemas de saúde que podem resultar de excesso de
peso vão muito além do que estamos acostumados a ouvir,
como diabetes ou problemas cardíacos. Estar acima do peso
também pode afetar as articulações, a respiração, o sono, o
humor e os níveis de energia.
Muitos dos fatores de risco associados ao excesso de peso
são modificáveis. Entre esses incluem os fatores
comportamentais (como a dieta, inatividade física, tabagismo
e consumo de álcool); os fatores biológicos (como
dislipidemias, hipertensão, excesso de peso,
hiperinsulinemia) e os fatores sociais, que envolvem um
conjunto complexo de parâmetros socioeconômicos, culturais
e ambientais que interagem entre si.
A obesidade, a hipertensão e o diabetes são propiciados
pelo perfil alimentar encontrado entre algumas das famílias
brasileiras, em que há uma participação crescente de gorduras
em geral, gorduras de origem animal e alimentos
industrializados ricos em açúcar e sódio e a diminuição de
cereais, leguminosas, frutas, verduras e legumes.
Hoje, muitas pessoas estão ganhando peso por causa de
escolhas alimentares pouco saudáveis ​​(como o fast food) e
hábitos familiares inadequados (como comer em frente da
televisão, em vez de ser na mesa). Lanches e bebidas ricas
em calorias e de baixo valor nutricional, grandes porções e
sedentarismo também estão contribuindo para a atual
epidemia de sobrepeso e obesidade.
A obesidade relaciona-se também com distúrbios
psicossociais e emocionais acompanhados de depressão,
ansiedade e diminuição da autoestima causados pela
rejeição social (devido á sobrevalorização cultural da
estética num contexto social).
Às vezes, algumas pessoas recorrem à comida quando têm
problemas emocionais, por exemplo, quando está triste,
preocupado, ansioso, estressado ou até mesmo entediado.
Nesses casos, costuma-se comer mais do que precisa.
Obesidade por hiperfagia (ingestão de alimentos muitocalóricos e em grande quantidade) - estão, nestes casos,
envolvidos mecanismos psíquicos (depressão, ansiedade e
angústia muitas vezes relacionadas com perda de emprego
e instabilidade na sociedade moderna, carências afetiva,
baixa autoestima, perfeccionismo e impulsividade) e /ou
alterações orgânicas (alterações do centro da saciedade
localizado no hipotálamo e/ou deficiente produção de leptina
- hormônio produzida pelas células adiposas - e que
condiciona a saciedade.
Estar acima do peso é prejudicial para o corpo e a mente.
Não só uma pessoa fica cansada e desconfortável com seu
corpo, mas ter de suportar e carregar peso coloca pressão
adicional para o corpo, especialmente ossos e articulações
das pernas.
A síndrome metabólica é considerada uma doença
caracterizada pelo agrupamento de, pelo menos, três
componentes que caracterizam fatores de risco de origem
cardiovascular. Dentre eles hipertensão arterial, alterações
no metabolismo da glicose (resistência à insulina,
hiperinsulinemia, intolerância à glicose e diabetes mellitus),
obesidade central e dislipidemia (LDL-colesterol e
triglicérides elevados e HDL–colesterol diminuídos).
O acúmulo de tecido adiposo, especialmente na região
abdominal aumenta o risco para dislipidemia, hipertensão
arterial, diabetes tipo 2, apneia do sono, e outros indicadores
de risco cardiovascular. Em geral, os indivíduos com
obesidade abdominal apresentam dislipidemia, resistência à
insulina e hipertensão arterial sistêmica, condições que em
conjunto caracterizam a síndrome metabólica. Essa
síndrome está diretamente associada com a doença
cardiovascular, aumentando a mortalidade geral em cerca
de 1,5 vezes e a cardiovascular em cerca de 2,5 vezes.
Para avaliar o risco cardiovascular advindo do excesso
de gordura abdominal tem se adotado a medida da
circunferência abdominal maior que 88 cm para mulheres e
maior que 102 cm para homens.
O excesso de tecido adiposo, principalmente o visceral,
aumenta a inflamação sistêmica e conduz a um quadro de
resistência à insulina e à disfunção endotelial no indivíduo.
Essa disfunção endotelial também está associada com o
desenvolvimento de hipertensão arterial, dislipidemia e
diabetes do tipo 2.
A hipertensão arterial, assim como a dislipidemia e a
diabetes, tem a capacidade de aumentar a agressão ao
endotélio vascular, aumentando a permeabilidade de lipídios
pela íntima da artéria. O aumento de lipídios no espaço
subendotelial levará a uma série de alterações vasculares,
que serão responsáveis pelo aumento da captação de
lipoproteínas modificadas pela íntima da artéria, aumentando
a inflamação sistêmica e caracterizando também uma lesão
aterosclerótica.
OBESIDADE INFANTIL
Ainda que as doenças cardiovasculares geralmente não se
manifestem na infância, crianças obesas podem apresentar
um perfil de risco cardiovascular apresentando níveis de
glicemia, colesterol e triglicerídeos de jejum mais altos, níveis
de HDL mais baixos e pressão arterial elevada.
O excesso de peso infantil pode ocasionar na
redução do bem estar físico, bem como da autoestima,
contribuindo para o impacto de doenças na vida adulta
como hipertensão, diabetes tipo II, doenças
cardiovasculares e os vários tipos de cânceres, que
resultam na diminuição da qualidade de vida, além do
impacto financeiro a saúde pública
A disliplidemia está relacionada à maior incidência de
hipertensão e doença aterosclerótica, podendo ser
considerada secundária à obesidade infantil, existindo
uma associação positiva entre obesidade e dislipidemia
em crianças e adolescentes.
A obesidade infantil tem alcançado proporções
epidêmicas. O aumento do acúmulo de gordura
corporal acaba por prejudicar a saúde das crianças,
afetando negativamente as condições físicas e
metabólicas, contribuindo para a resistência à insulina
e a inflamação crônica.
http://teamnogueirasjrp.com.br/wp-content/uploads/2017/01/foto_blog_obesidade_infantil.png
EXEMPLOS DE DOENÇAS RELACIONADAS AO 
EXCESSO DE PESO
Apneia do sono. Essa condição (onde a pessoa para
temporariamente a respiração durante o sono) é um
problema sério para muitos adultos e crianças estão com
sobrepeso. Não só perturba o sono, mas a apneia do sono
pode deixar as pessoas se sentindo cansadas e assim
impacto negativo na capacidade de concentração. Ela
também pode levar, eventualmente, a problemas
cardíacos.
Hipertensão Arterial Sistêmica. Quando a pressão arterial
é muito alta, o coração deve bombear com mais força e as
artérias devem levar o sangue com maior pressão. Se o
problema persistir por um longo tempo, o coração e as
artérias podem não funcionar como deveriam. Embora
muito raro em jovens, a hipertensão arterial é muito mais
comum em pessoas jovens que estão com sobrepeso ou
obesas.
http://www.tribunademinas.com.br/polopoly_fs/1.1109648.1339885092!/image/4131425535.jpg
http://www.cnph.embrapa.br/hortalicasnaweb/hortalicas_hipertensao.html
http://3.bp.blogspot.com/6VgKCoJCuIU/UV2f9sFyaRI/AAAAAAAAAZw/kIt0o8kmIJ8/s400/hipertens%C3%A3o.jpg
Colesterol alto. Muito antes de ficarem doente,
adolescentes obesos podem ter níveis anormais de lipídios
no sangue, incluindo o LDL (lipoproteína de baixa densidade
ou "mau colesterol"), HDL (lipoproteína de alta densidade, ou
"bom" colesterol) e triglicérides elevados. Isso aumenta o
risco de ataque cardíaco e acidente vascular cerebral com a
idade.
A dislipidemia constitui-se em fator de risco para
doença arterial coronariana, sendo caracterizada por
concentrações anormais de lipídios ou lipoproteínas no
sangue, como níveis elevados de colesterol total (CT),
colesterol LDL (LDL-c) e triacilgriceróis (TG), assim
como níveis reduzidos de colesterol HDL-c, sendo
determinada por fatores genéticos e ambientais.
http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/08/veja-alimentos-que-aumentam-e-ajudam-baixar-taxas-de-colesterol.html
http://3.bp.blogspot.com/-rZGjZVEKU8g/UotB7Y4yjgI/AAAAAAAAEcY/wmf1gAM2DdE/s320/alimentos+que+reduzem+o+colesterol+no+sangue.JPG
Cálculos biliares. A acumulação e endurecimento da bílis da
vesícula biliar em forma de cálculos biliares, que pode ser
dolorosa e necessitar de cirurgia.
Esteatose hepática. Acúmulo de gordura no fígado pode
causar inflamação e danos permanentes ao fígado.
A esteatose hepática é a conversão do excesso de
glicose e frutose em triglicerídeos no fígado; se esta
conversão exceder a capacidade de depuração, estes
se acumulam nos hepatócitos que são as células do
fígado.
Meninas com excesso de peso, por vezes, param de menstruar
parcialmente e podem ter uma concentração demasiadamente
elevada de testosterona (hormônio masculino). Apesar de todas as
mulheres têm alguma testosterona no sangue, o excesso deste
hormônio pode interferir com a ovulação e pode causar o
crescimento excessivo do cabelo, agravamento da acne, e calvície.
Síndrome dos ovários policísticos é associada com resistência à
insulina, um precursor da diabetes tipo 2. Mulheres acima do peso
também podem ter problemas de fertilidade e diminuição da libido.
Homens obesos também tendem a diminuir o libido.
http://fiquechic.com/bofes-quanto-maior-barriga-menos-sexo-xiiii/
O excesso de gordura acumulada no abdômen não afeta
apenas a questão estética, mas a saúde sexual do homem.
Por ser ainda a responsável pela redução dos níveis de
testosterona, o que provoca um desequilíbrio hormonal, é um
dos fatores de risco para o surgimento de problemas como a
falta de ereção.
http://fiquechic.com/bofes-quanto-maior-barriga-menos-sexo-xiiii/
http://fiquechic.com/bofes-quanto-maior-barriga-menos-sexo-xiiii/
Além de todos aqueles problemas que a gente já conhece,
exemplo: doenças cardíacas, diabetes, derrame, colesterol,
pressão alta e etc, a gordurinha na região abdominal faz com
que os hormônios deixem de ser produzidos adequadamente,
e aquela “animação” toda some com o tempo. Além disso, ele
pode ter uma obstruçãodas artérias pela gordura e, se o
sangue não circula, não existe ereção que resista.
A resistência à insulina e diabetes 2. Quando há excesso
de gordura corporal, a insulina é menos eficaz na facilitação
do transporte da principal fonte de energia das células a
glicose até o interior celular. Assim, mais insulina é
necessária para manter níveis de açúcar no sangue normal.
Em alguns jovens, resistência à insulina progride para tipo 2
(níveis elevados de açúcar no sangue) do diabetes.
http://saboridades.net/wp-content/uploads/2012/09/sintomas.png
http://3.bp.blogspot.com/-mbG2fLD6Aj0/T7F6dtdAQrI/AAAAAAAAAF4/v14a6gxDKoc/s1600/diabetes-tratamento2.jpg
Depressão. As pessoas que estão com sobrepeso e obesas
são mais propensas a tornar-se deprimido e têm baixa
autoestima.
HÁBITOS ALIMENTARES E OBESIDADE
O estado nutricional da população mundial passou por
grande mudança nas últimas décadas. Dentre essas
mudanças estão incluídas aquelas relacionadas aos hábitos
alimentares, com a grande oferta de alimentos não
saudáveis e de preparo rápido, e a diminuição do nível de
prática de atividades físicas, uma vez que a tecnologia
tornou grande parte das ações humanas facilitadas.
Hoje, muitas pessoas estão ganhando peso por causa de
escolhas alimentares pouco saudáveis ​​(como os fast foods)
e hábitos familiares inadequados (como comer em frente da
televisão, em vez de ser na mesa). Lanches e bebidas ricas
em calorias e de baixo valor nutricional, em grandes porções
e sedentarismo também estão contribuindo para a atual
epidemia de sobrepeso e obesidade.
Além desses hábitos, devem ser incluídos outros fatores
possivelmente causadores da obesidade: psicogênicos
(geralmente associados ao estresse psicológico e
ansiedade), endócrinos, medicamentosos (efeitos colaterais
como o aumento de apetite) e metabólicos (redução da taxa
metabólica basal).
A correria da vida moderna impulsionou o
aumento do consumo de produtos alimentícios
industrializados devido à praticidade e à
conveniência.
A maior participação na dieta de alimentos
industrializados, ricos em açúcares e gorduras,
em detrimento dos alimentos básicos, fontes de
carboidratos complexos e fibras alimentares, é
traço marcante da evolução do padrão alimentar
urbano nas últimas décadas.
O consumo de uma dieta rica em gorduras, em
especial ácidos graxos saturados, está sendo
fortemente associado ao desenvolvimento de
doenças cardiovasculares.
Quase irresistível !!!!!!!!!!!
As mudanças ocorridas no campo social
também trouxeram consequências para a
configuração do mercado consumidor atual, como
maior urbanização, entrada da mulher no
mercado de trabalho, queda na taxa de
natalidade e o aumento da população idosa.
Essas transformações promoveram estilos de
vida e hábitos alimentares considerados
inadequados por muitos, pois os consumidores
têm buscado soluções rápidas e práticas para
facilitar o trabalho na cozinha, recorrendo a
alimentos congelados, pré-cozidos e pré-
temperados, além de estimular o desenvolvimento
de restaurantes comerciais tipo fast-food, que
vêm atender às necessidades da sociedade
moderna, pautada no consumo desenfreado de
bens e serviços.
Dessa forma, o novo padrão alimentar do
brasileiro traz efeitos preocupantes, como o
aumento da população obesa e o desenvolvimento
de doenças crônicas como hipertensão, diabetes,
e doenças cardiovasculares, entre outras,
tornando a questão alimentar um problema
prioritário de saúde pública.
A dieta inadequada é um dos principais fatores
de risco relacionados às DCNTs. A menos que
sejam combatidas, as dietas não saudáveis –
juntamente com outros fatores de risco –
aumentam a prevalência de DCNTs nas
populações.
Esse aumento é causado por problemas como
pressão arterial elevada, glicose sanguínea
elevada, níveis anormais de lipídeos no sangue e
sobrepeso ou obesidade. Embora as mortes
causadas por DCNTs ocorram principalmente na
fase adulta, os riscos associados a dietas
inadequadas começam na infância e se
estendem por toda a vida.
O problema da obesidade e do sobrepeso
figuram como o quinto maior risco de morte em
todo o mundo. Estimou-se que, em 2010, mais de
42 milhões de crianças abaixo de cinco anos
estavam com sobrepeso ou sejam obesas, dentre
as quais aproximadamente 35 milhões viviam em
países em desenvolvimento.
O Ministério da Saúde assinala que o aumento da
prevalência do excesso de peso na população deve-se à
urbanização e à globalização. Ambas resultaram em
mudanças substanciais na alimentação, com a
crescente oferta de alimentos industrializados (muito
ricos em gorduras, açúcares e sódio), facilidade de
acesso a alimentos caloricamente densos e baratos - o
que afeta, em especial, as famílias de baixa renda - e
redução generalizada da atividade física. Pesquisas
populacionais ainda evidenciam a redução do consumo
de alimentos mais saudáveis tradicionais da dieta do
brasileiro, como o arroz e o feijão além da redução do
consumo de frutas e verduras no país.
Está havendo um aumento na prevalência de
pessoas obesas em todas as faixas etárias em
vários países do mundo, inclusive no Brasil. A
redução do dispêndio energético, aliada ao
aumento de oferta de alimentos altamente
energéticos favorecem a atual epidemia de
obesidade entre crianças, adolescentes e
adultos.
Atualmente, a principal fonte de lazer envolve
atividades em que o uso da atenção e do
raciocínio - a exemplo do que ocorre quando são
manuseados jogos eletrônicos e assistida
televisão ou cinema - são priorizados em
detrimento de atividades que envolvem o gasto
energético pela movimentação corporal. Além
disso, a obesidade é uma epidemia global,
responsável pela diminuição da expectativa de
vida e pelo aumento da mortalidade por doenças
cardiovasculares.
O problema do sobrepeso na infância e na
adolescência está relacionado tanto com o
aumento da obesidade e das DCNTs na fase
adulta, quanto com diversos problemas de saúde,
como a hipertensão e resistência à insulina.
O hábito alimentar da população tem uma
grande influência na cadeia produtiva, uma vez
que houve grande aumento no consumo alimentar
de produtos industrializados e altamente
calóricos, com isso, as indústrias buscam novas
alternativas para diversificar esses produtos. Os
consumidores desenvolveram alguns hábitos
alimentares influenciados pela mídia, a cada
momento surgem novos produtos e com
propagandas cada vez mais apelativas.
As pessoas com seus hábitos de vida cada vez
mais acelerados tem colocado a alimentação
saudável em segundo plano dando lugar para as
alimentações práticas e rápidas que são servidas
na rua. Essas alimentações alternativas em sua
grande maioria não trazem os nutrientes
adequados para a prevenção e manutenção da
saúde.
OU
Apesar das principais recomendações
nutricionais relacionadas à qualidade de vida e à
alimentação saudável enfatizarem a ingestão de
maior variedade de alimentos in natura, o
consumo desses produtos vem caindo no país em
todos os grupos populacionais. Dentre estes,
observam-se os cereais, os tubérculos, as
leguminosas, as frutas e as hortaliças.
A tendência do padrão alimentar nas três
últimas décadas mostra que alimentos
tradicionais na dieta do brasileiro, como o arroz
e o feijão, tiveram redução considerável de
consumo, enquanto a aquisição de produtos
industrializados, como biscoitos e refrigerantes,
aumentou em cerca de 400%.
As consequências de tal mudança encontram-se refletidas
em dados atuais publicados pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) em 2011, onde o sobrepeso já
atinge mais de 30% das crianças entre 5 e 9 anos de idade,
cerca de 20% da população entre 10 e 19 anos e nada
menos que 48% das mulheres e 50,1% dos homens acima de
20 anos. Entre os 20% mais ricos, o excesso de peso chega
a 61,8% na população de mais de 20 anos. Também nesse
grupo concentra-se o maior percentualde obesos: 16,9%.
Hoje em dia, o ambiente alimentar é bem diferente daquele
vivido por gerações anteriores. Em todo o mundo, uma
enorme variedade de alimentos e bebidas não alcoólicas se
tornou facilmente disponível nas gôndolas dos
supermercados, oferecendo diversidade de sabores,
conveniência e novidade. Ao mesmo tempo, a grande oferta
e a publicidade utilizada para a promoção de muitos desses
produtos, em especial os que contêm níveis elevados de
gordura, açúcar e sal, desafiam a busca pela alimentação
saudável e a manutenção do peso ideal, principalmente no
caso das crianças.
A mídia televisiva tem participação ativa e
majoritária nas atividades prosaicas infanto-
juvenis; assim, os meios de comunicação acabam
por desempenhar papel estruturador na
construção e desconstrução de hábitos e práticas
alimentares.
Alguns alimentos veiculados em propagandas
televisivas são de alta densidade energética,
ricos em sódio, gorduras e açúcares, e pobres em
fibras alimentares.
A literatura evidencia que os riscos nutricionais e de
sedentarismo para o desenvolvimento da obesidade e
doenças crônicas associadas são cumulativos. Dessa
forma, as gerações de crianças nascidas em ambiente que
estimula o sedentarismo e o consumo excessivo e rotineiro
de alimentos pouco saudáveis acumulam riscos desde o
nascimento. Estarão, portanto, mais propensos a
desenvolverem doenças crônicas limitantes mais
precocemente. Por esses motivos, torna-se urgente a
adoção de práticas preventivas com esclarecimento aos
familiares, visando minimizar tais efeitos.
As crianças fazem a grande maioria das
refeições em frente à televisão, e por isso
acabam ingerindo grandes quantidades de
biscoitos, salgadinhos, refrigerantes entre outros
alimentos prejudiciais a saúde e deixando ou
diminuindo o consumo de frutas e verduras.
O sedentarismo, o estresse e a alimentação
incorreta, entre outras consequências do estilo de
vida característico das grandes cidades,
acabaram por dar origem a uma preocupação
generalizada com a saúde, por parte dos
consumidores. Acompanhando esta tendência,
surgiu no mercado uma série de produtos que se
baseiam, precisamente, numa atitude saudável e
de procura do bem-estar. Os alimentos funcionais
estão entre este grupo e têm tido um crescimento
assinalável ao longo da última década.
Uma dieta para promover a perda de peso saudável e
gradativa deve ter a limitação do consumo energético
(através da gordura total), o aumento no consumo de frutas,
verduras e legumes, grãos integrais e a limitação do
consumo de açúcares, além da prática de atividade física.
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
Que tal valorizar mais o consumo de frutos
secos?
Recomenda-se a ingestão de pelo menos uma porção
diária de feijão ou outra leguminosa (ervilha seca, grão-de-
bico, lentilha, soja) pelo alto teor em fibras e proteínas
encontrados nesses alimentos, além de sua relativa baixa
densidade energética (uma porção de feijão corresponde a
aproximadamente 5% das calorias diárias) desde que
evitadas preparações com alto teor de gordura. A
combinação de uma parte de feijão para duas de arroz, típica
da culinária brasileira, assegura proteínas de alta qualidade
na dieta.
Se o indivíduo quer emagrecer ou não quer
ficar obeso, algumas dicas :Estabelecer uma série
de recomendações para promover o consumo de
frutas e vegetais, minimizando o consumo de
açúcares simples ou carboidratos de rápida
absorção (açúcar refinado) e aumentar o consumo
carboidratos de absorção lenta (alimentos ricos
em fibras solúveis), realizar pelo menos quatro
refeições por dia, café da manhã reforçado, ter a
água potável como principal fonte de líquidos,
usar alimentos saudáveis ​​como lanche, ajustar o
tamanho das porções para a idade e superfície
corporal, e minimizar o consumo de fast food e
alimentos altamente energéticos.
Adotar estilo de vida fisicamente ativo produz numerosos
benefícios para a saúde: reduz o risco de mortalidade por
doenças cardiovasculares, previne e / ou retarda o
desenvolvimento de pressão sanguínea elevada, melhora o
perfil de lipídios no sangue ( reduz os triglicerídeos e
aumenta o HDL), reduz o risco de diabetes tipo 2, e até
mesmo a sofrer certos tipos de câncer (cólon, mama), melhora
o controle do peso corporal (prevenção e tratamento do
sobrepeso e obesidade), ajuda otimizar e manter a força e a
resistência muscular, etc.
Atualmente os alimentos não são destinados apenas para
saciar a fome e fornecer os nutrientes necessários para os
seres humanos, mas também para prevenir doenças
relacionadas com a nutrição e melhorar o bem-estar físico e
mental dos consumidores. Estes alimentos que, além de
proporcionarem nutrientes essenciais à vida e à manutenção
do estado nutricional, possuem benefícios funcionais e de
saúde são chamados de alimentos funcionais.
ALIMENTOS FUNCIONAIS
DEFINIÇÃO:
“O alimento ou ingrediente que alegar propriedades funcionais ou de
saúde pode, além de funções nutricionais básicas, quando se tratar
de nutriente, produzir efeitos metabólicos e ou fisiológicos e ou
benéficos à saúde devendo ser seguro para consumo sem supervisão
médica”
O interesse pelos alimentos funcionais cresceu em consequência
do incremento nos custos com a manutenção da saúde, dado o
aumento da esperança média de vida, e também ao interesse das
pessoas idosas no prolongamento da sua qualidade de vida. O
reconhecimento de que este tipo de produtos pode melhorar a
qualidade de vida e diminuir alguns riscos de doença.
Uma dieta rica em alimentos funcionais pode
melhorar o sistema imunológico, evitar a
obesidade e, além disso, protegem o pâncreas,
coração e cérebro, entre outros órgãos. Os
alimentos funcionais geralmente contêm
substâncias antioxidantes e/ou anti-inflamatórias,
fundamentais para a redução do risco do
surgimento de certas doenças.
EXEMPLOS DE ALIMENTOS FUNCIONAIS
As áreas de maior desenvolvimento para os alimentos
funcionais estão relacionadas com os seguintes aspectos:
saúde do trato gastrointestinal e imunidade; prevenção das
doenças cardiovasculares; prevenção do câncer; regulação do
peso, da sensibilidade à insulina e controle da diabetes; saúde
dos ossos e prevenção da osteoporose; performance mental e
física.
Atualmente, o mercado dos alimentos funcionais é dominado pelos
produtos que influenciam a saúde intestinal e, dentro destes, os
probióticos representam uma grande fatia deste mercado.
Dentre os principais benefícios gerados por esse tipo de produto,
como relatado anteriormente, destacam-se: reforço dos mecanismos
de defesa imunológicos, prevenção ou tratamento de alguma doença
ou disfunção, melhoria das condições físicas e mentais, do estado
geral de saúde e retardamento do processo de envelhecimento.
Em virtude das alegações de suas
propriedades funcionais que protegem o
organismo humano contra as doenças
crônicas, a maioria da população tem
demonstrado grande interesse por estes
alimentos. Assim, pode-se optar pela
prevenção ao invés da cura da doença, o
que influencia significativamente nos
custos médicos.
É de responsabilidade dos profissionais da saúde, o
nutricionista, entre eles, transmitir a orientação que
permite à população a seleção de alimentos com
qualidade em quantidade adequada para manter a saúde
do organismo. De forma que, ao adquirirem o
conhecimento correto das ações benéficas desses novos
alimentos, as pessoas passem a consumi-los.
O crescente número de trabalhos científicos
publicados nas últimas duas décadas sobre a relação
entre dieta e incidência de doenças crônicas, tem
destacado o extraordinário potencial dos alimentos para
manter ou melhorar o estado de saúde dos
consumidores.
Novas tendências alimentares justificam o
desenvolvimento de alimentos funcionais, devido a
hábitos adquiridos pelas pessoas que tendem a
alimentar-se de maneira pouco balanceada e pobre em
nutrientes essenciais ao organismo.
As pessoas tembuscado cada vez mais
alimentos funcionais para obtenção de uma dieta
mais saudável e equilibrada. Entre esses
alimentos, a semente de linhaça tem sido muito
estudada devido a sua capacidade de melhorar
parâmetros antropométricos, bioquímicos e de
estresse oxidativo. Estudos com humanos e
animais indicam que o aumento da ingestão de
linhaça está inversamente relacionado com os
sintomas da Síndrome Metabólica.
A semente de linhaça (Linum usitatissimum L.) é um
alimento funcional que tem sido muito estudado devido a
sua capacidade de reduzir os lipídios sanguíneos e
produzir efeitos antioxidantes, diminuindo o risco de
doenças cardiovasculares.
Os fitoquímicos são compostos funcionais presentes em frutas,
legumes e verduras que agem como antioxidantes. Entre os
fitoquímicos, há destaque para os compostos organossulfurados
encontrados no alho, os carotenóides e compostos fenólicos
(principalmente os flavonóides) amplamente presentes no reino
vegetal e os glicosinolatos presentes nas crucíferas.
Além dos compostos funcionais vegetais, temos de origem animal
como o óleo de peixe, que é uma fonte riquíssima de ácidos graxos
essenciais e os probióticos.
FONTES
Os alimentos funcionais podem ser classificados quanto a
origem: animal ou vegetal, e quanto ao benefício que proporciona:
sistema gastrointestinal, sistema cardiovascular, metabolismo de
substratos, crescimento, desenvolvimento e proliferação celular,
comportamento fisiológico e antioxidantes.
A seguir uma tabela contendo vários alimentos funcionais,
compostos bioativos e alguns de seus benefícios.
Fonte: http://despensacultural.blogspot.com/2010/03/saude-alimento-funcionais.html
Os mecanismos pelos quais as frutas e legumes
exercem seus efeitos protetores não são totalmente
claros, mas provavelmente incluem efeitos
antioxidantes e anti-inflamatórios. Entre as explicações
possíveis para esse efeito benéfico, frutas e legumes
foram encontrados na diminuição da susceptibilidade
de partículas de LDL à oxidação devido aos
antioxidantes presentes nos vegetais.
A LDL quando oxidada causa danos cardiovasculares
aumentando o risco do infarto.
Como exemplo de alimento funcional, o alho (Allium
sativum L.) é uma hortaliça amplamente consumida em
todo o mundo, cujas propriedades benéficas são
reconhecidas há mais de 5000 anos. Amplamente
reconhecidos como agentes de prevenção e tratamento
de doenças cardiovasculares e outras doenças
metabólicas como aterosclerose, trombose, hipertensão e
diabetes, além de atividade antimicrobiana,
antiinflamatória e anticâncer. Muitos desses efeitos
podem estar relacionados à sua capacidade antioxidante.
Os polifenóis são compostos que possuem atividade
antioxidante e estão naturalmente presentes em plantas. Além
de atuarem como antioxidantes, possuem ainda propriedades
anti-inflamatórias, anti-carcinogênicas, anti-envelhecimento e
anti-obesidade. Estudos celulares in vitro e in vivo
demonstraram que os compostos polifenólicos reduzem a
viabilidade dos adipócitos e a proliferação de pré-adipócitos,
suprimem a diferenciação dos adipócitos e o acúmulo de
triglicerídeos, estimulam a lipólise e a β-oxidação de ácidos
graxos, e reduzem a inflamação. Simultaneamente, os
polifenóis modulam vias de sinalização que regulam a
adipogênese.
Estudos indicam que a inserção de polifenóis dietéticos está
associado a prevenção do desenvolvimento da obesidade através
dos seguintes mecanismos possíveis: menor ingestão de alimentos,
redução da lipogênese; aumento da lipólise; estimulação da β-
oxidação de ácidos graxos e atenuação das respostas inflamatórias
e supressão do estresse oxidativo. Assim, há indícios de que a
adoção de um padrão alimentar equilibrado, rico em alimentos com
ação antioxidante e antiinflamatório, como as frutas ricas em
flavonoides, possa apresentar papel crucial na prevenção e
regressão de mediadores do estresse oxidativo e na inibição das
vias de sinalização inflamatórias.
A epidemia mundial de obesidade e suas
consequências à saúde indicam que são necessárias
medidas de combate e prevenção a serem utilizadas em
adição as estratégias vigentes. A investigação da
associação entre efeitos anti-obesidade e consumo de
probióticos é relativamente recente e estudos em
modelos humanos indicam que microrganismos
probióticos podem ser utilizados para essa finalidade,
no tratamento terapêutico da obesidade.
A dieta ocidental, caracterizada pelo elevado consumo
de gordura e baixo de fibras, é um dos principais fatores
que contribuem com a maior proliferação de bactérias
patogênicas na microbiota intestinal, processo
denominado disbiose intestinal.
BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA 
Embora inúmeros estudos nos últimos anos tenham
mostrado que a inatividade física é um fator de risco para o
desenvolvimento de muitas doenças crônicas, tem se
mostrado vida fisicamente ativo produz inúmeros benefícios
físicos e psicológicos:
Reduz o risco de mortalidade por doença cardiovascular.
Melhora o controle de peso.
Previne o desenvolvimento da hipertensão, e pode reduzir
valores de pressão arterial em pacientes hipertensos.
Melhoria do perfil de lipídios no sangue (reduz os triglicérides
e aumenta o colesterol HDL).
Reduz o risco de diabetes não insulino-dependente (diabetes
tipo 2).
Reduz o risco de certos tipos de câncer (cólon, mama).
Ajuda a manter e melhorar a força e resistência muscular,
aumentar a capacidade funcional para realizar outras
atividades físicas da vida diária.
Ajuda a manter a estrutura e função das articulações, o
que pode ser benéfico para a osteoartrite.
Ajuda a melhorar a qualidade do sono.
Melhora a autoimagem.
Ela alivia a tensão e inibe o estresse.
Ajuda a combater e melhorar os sintomas de ansiedade e
depressão e aumenta o entusiasmo e otimismo.
Em adultos mais velhos, diminui o risco de quedas, ajuda
a retardar ou prevenir doenças crônicas. Isso melhora a
qualidade de vida dos idosos e aumenta a capacidade de
viverem de forma independente.
A adoção de uma alimentação adequada, aliada à prática de
exercício físico regular, é uma medida eficaz na prevenção da
DM2, tal como demonstrado por vários estudos
epidemiológicos, incluindo ensaios clínicos, sendo que a perda
de peso é apontada como um dos fatores mais eficazes na
prevenção da doença, devido à melhoria da sensibilidade à
insulina.
Na diabetes, o papel da fibra centra-se na diminuição da
glicose plasmática pós-prandial devido ao aumento do
tempo de esvaziamento gástrico, melhoria da sensibilidade
periférica à insulina e diminuição dos níveis de colesterol
sérico e triglicérides.
Considerações Finais
Este aumento dramático na prevalência da obesidade
levanta sérias preocupações sobre um futuro caracterizado
por aumento das taxas de diabetes e outras doenças
associadas á obesidade em todo o mundo e uma redução da
capacidade funcional relativamente a indivíduos com peso
normal, o que levará a um aumento substancial dos custos
associados a epidemia da obesidade.
Se o indivíduo quer emagrecer ou não quer
ficar obeso, algumas dicas :Estabelecer uma série
de recomendações para promover o consumo de
frutas e vegetais, minimizando o consumo de
açúcares simples ou carboidratos de rápida
absorção (açúcar refinado) e aumentar o consumo
carboidratos de absorção lenta (alimentos ricos
em fibras solúveis), realizar pelo menos quatro
refeições por dia, café da manhã reforçado, ter a
água potável como principal fonte de líquidos,
usar alimentos saudáveis ​​como lanche, ajustar o
tamanho das porções para a idade e superfície
corporal, e minimizar o consumo de fast food e
alimentos altamente energéticos.
Adotar estilo de vida fisicamente ativo produz numerosos
benefícios para a saúde: reduz o risco de mortalidade por
doenças cardiovasculares, previne e / ou retarda o
desenvolvimento de pressão sanguínea elevada, melhora o
perfil de lipídios no sangue ( reduz os triglicerídeose
aumenta o HDL), reduz o risco de diabetes tipo 2, e até
mesmo a sofrer certos tipos de câncer (cólon, mama), melhora
o controle do peso corporal (prevenção e tratamento do
sobrepeso e obesidade), ajuda otimizar e manter a força e a
resistência muscular, etc.
FAZER UMA DIETA SAUDÁVEL
EM NÍVEL ADEQUADO DE
ATIVIDADE FÍSICA AO LONGO DO
CICLO DE VIDA DO SER HUMANO
AJUDA A MANTER O CORPO EM
EQUILÍBRIO METABÓLICO E
NUTRICIONAL.
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MUITO OBRIGADO POR TER SE MATRICULADO NESTE CURSO E
ASSIM ME PROPORCIONAR A HONRA DE LHE OFERECER
INFORMAÇÕES SOBRE SAÚDE.

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