Artigo Aptidão Física e Saúde

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CORPOLATRIA E MÍDIA
Romulo Gabriel Caccavo Moura¹
Patrick Lisboa Marques¹
Anderson Rodrigo Marins dos Santos¹
Rodrigo Roberto Torres¹
Henrique de Castro Silva²
	
RESUMO
O presente estudo tem por finalidade relatar os riscos causados por essas práticas e gerar consciência do que pode ser maligno a esse estilo de vida compulsivo. Utilizamos como método o estudo ex-post facto e o levantamento bibliográfico como análise do grau de corpolatria dos participantes desse estudo, onde alcançamos como resultado o que a preocupação com a aparência leva os praticantes de atividades físicas a alterar comportamentos. Mesmo entendendo que esse estudo apresentou resultados satisfatórios, entendemos que as pesquisas sobre o assunto não se acabam, devendo ter contínuas pesquisas sobre a temática. 
Palavras-chave: corpolatria, complexo de Adônis, cultura corporal
1. INTRODUÇÃO
Com a observação da influência de mídias sobre o comportamento das pessoas para a consumação agressiva de produtos e atividades físicas excessivas para a construção da imagem perfeita. Através da disciplina, foi evidenciada a indústria cultural presente nessa mudança comportamental. Buscando uma aparência perfeita, sem orientação devida. Destacou-se como corpolatria, onde as pessoas que possuem, são obcecados pela própria aparência não poupando esforços para terem alguma "melhoria" na busca do "corpo perfeito", essa preocupação extrema com a própria imagem foi relatada por profissionais de educação física, nutricionistas, psicólogos, respectivamente relatando problemas na estrutura saudável do corpo humano, distúrbios alimentares, doenças compulsórias e problema no convívio social. Sendo assim, o presente estudo tem como objetivo mensurar o nível de influência sobre os indivíduos em relação à mídia e identificar o conceito de corpo ideal assimilado ao nosso público alvo. 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
I - Indústria Cultural
Em relação a uso dos meios de comunicação da época: rádio, jornais, revistas, foi analisado por Theodor W. Adorno juntamente com Max Horkheimer, a manipulação constante que era feito pelos meios de comunicações, “Comunicações das massas”, para a consumação não-reflexiva dos produtos, produtos estes que não geravam nenhuma indagação para que os consumidores só gastassem o dinheiro de forma padronizada gerando capital para a elite, para estes pensadores , foi fundada uma interpretação negativista sobre o iluminismo, de uma civilização técnica e da lógica cultural do capitalismo, que foi denominado por Adorno de “Indústria Cultural”. 
Para ilustrar o que era feito na cultura industrial, a elite ou qualquer regime ou sociedade ou pessoa que tivesse em mente a o uso desta forma de padronização comportamental, esses métodos eram empregados no irracional, diferentes fenômenos são dados como exemplo, (Nazismo e Fascismo). Para não provocar os diferentes formar de pensar, as pessoas não tinham a reflexão comparativa sobre as diferentes formar de agir e ser, então lhes dando a “não-identidade”, pois sendo tudo uniforme, não havia tanto conflito sobre a identidade adquirida. A produção em massa de produtos deixava a particularidade de lado, sobre o que seria como forma de arte e cultura, de algumas obras e músicas, para não haver mesmo a reflexão do mesmo. Adorno valorizava a arte, pois sem que haja influências conduzidas por críticas externas, cada pessoa teria uma forma de pensar sobre a arte, a arte seria particularizada para cada ser, dando pensamento individual para cada indivíduo.
I.II - Indústria cultural e propaganda 
A propaganda tem como intuito estimular a compra de produtos comercializados por empresas através da mídia (rádios, Tv, outdoors, redes sociais).De acordo com a Associação Americana de Propaganda (2006) apud SCHMITT, (2013):
Propaganda é a mensagem divulgada em veículos de grande penetração (Tv, rádio, revistas, jornais, etc.) e patrocinada (isto é, paga) por um anunciante que tem por objetivo criar ou reforçar imagens ou preferências na mente do consumidor, predispondo-o favoravelmente em relação ao produto, serviço ou empresa patrocinadora.
I.III - Teoria Crítica
Para que houvesse conscientização sobre a real intenção da indústria cultural, foi desenvolvida a teoria crítica, para que fosse libertadora da ilusão do incentivo ao consumo, e sendo do senso comum, que a mídia fosse identificada como quarto poder, poder de manipulação de massas.
Senso crítico e competência são banidos como presunções de quem se crê superior aos outros, enquanto a cultura, democrática, reparte seus privilégios entre todos. De frente à trégua ideológica, o conformismo dos consumidores, assim como a imprudência da produção que estes mantêm em vida, adquire uma boa consciência. Ele se satisfaz com a produção do sempre igual. (LIMA, 2002)
II- Corpolatria
O corpo sendo usado como meio de disseminação da indústria cultural, tem-se a busca de um corpo com um padrão imposto pela sociedade. Um corpo como mercadoria, é demonstrado como perfeito, belo e admirável. Sobre a influência da mídia e a busca pelo corpo perfeito, foi evidenciado uma obsessão pela busca do padrão estético denominado, corpolatria. A mídia adquiriu um imenso poder de influência sobre os indivíduos, generalizou a paixão pela moda, expandiu o consumo de produtos de beleza e tornou a aparência uma dimensão essencial da identidade para um maior de número de mulheres e homens. (GOLDENBERG, 2007,p.08)
Seu termo é conhecido pelo culto ao próprio corpo, sendo um “idolatrador” de sua própria imagem superficial, tendo como exemplos, pessoas em destaques como padrões e seus mecanismos para a obtenção do corpo desejado, não sendo exatamente um ganho saudável.
Segundo (CODO; SENNE.1985):A “Corpolatria” é uma espécie de “patologia da modernidade” caracterizada pela preocupação e cuidado extremos com o próprio corpo não exatamente no sentido da saúde (ou presumida falta dela, como no caso da hipocondria) mas particularmente no sentido narcisístico de sua aparência ou embelezamento físico.
III. Complexo de Adônis 
Através da corpolatria, juntamente com o aumento da compulsividade pela criação do corpo perfeito, temos uma modificação no quadro de obsessão pela transformação no atual corpo,em um corpo dentro dos padrões impostos pela sociedade. A busca pelo corpo perfeito, e a alteração na percepção da auto-imagem, cria no indivíduo o costume de sempre exigir o máximo de si, até mesmo nem tendo a sensação de fadiga, devido a falta de satisfação plena do seu atual estado físico, sendo praticado mais e mais atividades físicas para que consiga os resultados esperados.
É comum que o rapaz busque confirmação de suas preocupações junto às pessoas próximas, não se satisfazendo com as opiniões de que não há nada de errado com seu corpo. Outros sintomas observados são insistência em se exercitar mesmo após sofrer lesões ou sentir dores resultantes do esforço exagerado; escolha de roupas pesadas ou que façam parecer maior, sobreposição de peças; evitação de situações sociais e recusa de comparecer a restaurantes ou reuniões pelo receio de abandonar a dieta; não frequentar praia, piscina, vestiário e se esquivar de situações onde deva expor o corpo (POPE; PHILLIPS; OLIVARDIA, 2000)
Para essas pessoas, o resultado esperado não é alcançado nunca e não se tem limites, chegando até a utilização de meios além da atividade física para essa conquista, com usos de medicamentos, cirurgias, e dietéticos usados com intenção estética.Para essas pessoas foi denominado a doença, vigorexia – complexo de adônis.
"Mais do que nunca, os homens estão lutando com a mesma e enorme pressão para obter a perfeição física que as mulheres têm enfrentado durante séculos. Do halterofilismo compulsivo até o uso de esteróides, dos implantes de cabelo até a cirurgia plástica, cada vez maior número de homens está procurando satisfazer as exigências por músculos, pele e cabelos perfeitos, ultrapassando a linhado interesse normal em direção à obsessão patológica (Harrison G. Pope Jr,2000)".
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Durante as atividades da disciplina de Aptidão Física e Saúde, tivemos para fins acadêmicos, contato com a Indústria Cultural, a qual deveríamos fazer um trabalho com o tema proposto. O público alvo foram os praticantes de musculação, mais conhecidos como “marombeiros”. Constituído por 15 pessoas de ambos os sexos, com a idade entre 21 e 30 anos. A qual faziam parte do grupo de alunos da academia Físico&Arte, localizada no bairro de Realengo.
Segundo Malysse (2007), nas atividades como fitness e musculação, o objetivo não se restringe ao desempenho esportivo ou à socialização graças a um esporte de equipe, mas à procura de um bem-estar físico e psíquico.
As pessoas definem metas em seu dia-a-dia em pró de alcançar um “corpo perfeito”, considerando que no ambiente social em que vivem, a aparência física é um fator essencial.
Tendo como ferramenta de pesquisa, baseada primeiramente na observação do grupo focal (seus costumes, manias, comportamentos e informações relacionadas aos seus treinos diários). E posteriormente a inquirição do Questionário Complexo de Adônis (QCA), segundo Pope, Phillips e Olivardia (2000) aplicado de forma direta.
O QCA foi usado como instrumento de pesquisa, como uma forma específica de questionar como as preocupações com a imagem corporal podem afetar as atividades diárias desses indivíduos. Esse questionário, contém 13 questões de múltipla escolha. A qual classificará os alunos em escores: 
A) de 0-9: Pouca ou alguma preocupação com a aparência
B) de 10-19: Possui uma forma branda a moderada do Complexo de Adônis 
C) de 20-29: O Complexo de Adônis é um problema sério e 
D) de 30-39: Possui um grave problema com a imagem corporal 
Para obter escore do QCA, atribua 0 pontos a cada pergunta com resposta “A”, 1 ponto para cada pergunta com resposta “B” e 3 pontos para cada pergunta respondida “C”. Somando os pontos você obterá um escore total que irá de 0 a 39 (Pope et al, 2000).
Após o primeiro teste aplicado (ex facto) usando o QCA, realiza-se uma intervenção com o público alvo. Essa intervenção será apresentado uma palestra que conta com a presença de um atleta de fisiculturismo e de um profissional de Educação física. O atleta relata a sua convivência com pessoas corpólatras, os hábitos com relação ao uso de anabolizantes lícitos e ilícitos, suas dietas e seus costumes em relação a aparência. O Educador físico trata mais afundo sobre os distúrbios causados pela corpolatria, fazendo também uma relação com esses distúrbios e a influência midiática.Ainda dentro do tema, será exibido um vídeo por título: “A obsessão pelo culto ao corpo”, que se trata de uma entrevista com a psicanalista e escritora Susie Orbach, que estuda o assunto e que fala sobre seu livro recentemente publicado, de nome “Bodies” (Do português, corpos).
Esta intervenção tem por finalidade esclarecer e informar para aos alunos e ao grupo focal, o que é corpolatria como identificar se a pessoa possui, relatar quais são os malefícios dessa prática e suas consequências devido ao exagero pela busca do "corpo perfeito". A fim de promover também a reflexão, sobre como a mídia influência as pessoas, sem que elas percebam.
Após o evento será aplicado o mesmo teste (post facto) computadorizado sobre imagem corporal para homens como prévia avaliação e um questionário contendo 13 questões fechadas. Neste momento avaliaremos se houve ou não mudança, no grupo estudado, após a intervenção (POPE, PHILLIPS e OLIVARDIA, 2000).
Questionário do Complexo de Adônis (QCA)
 1- Quanto tempo você gasta por dia preocupando-se com algum aspecto de sua aparência (não apenas pensando a respeito, mas realmente preocupando-se com ele)?
 A) Menos de 30 minutos
 B) 30 a 60 minutos
 C) Mais de 60 minutos
 2- Com que frequência você fica perturbado com suas preocupações com a aparência (isto é, sentindo-se triste, ansioso ou deprimido)?
 A) Raramente ou nunca
 B) Às vezes
 C)Frequentemente
 3- Com que frequência você evita que outras pessoas vejam todo o seu corpo ou uma parte dele? Por exemplo, com que frequência você evita vestiários, piscinas ou situações em que terá de tirar a roupa? Alternativamente, com que frequência você usa certas roupas para alterar ou disfarçar sua aparência – tais como um chapéu para esconder seu cabelo ou roupas largas para esconder o corpo?
 A) Raramente ou nunca
 B) Às vezes
 C) Frequentemente
 4- Quanto tempo, no total, você gasta por dia envolvido em atividades destinadas a melhorar sua aparência?
 A) Menos de 30 minutos
 B) 30 a 60 minutos
 C) Mais de 60 minutos
 5- Quanto tempo, no total, você gasta por dia com atividades físicas para melhorar a aparência de seu corpo, tais como levantar pesos, fazer flexões ou correr em uma esteira? (Incluir apenas aquelas atividades esportivas nas quais um dos seus principais objetivos é melhorar a aparência)
 A) Menos de 60 minutos
 B) 60 a 120 minutos
 C) Mais de 120 minutos
 6- Com que frequência você se dedica à dieta, comendo alimentos especiais (por exemplo, alimentos ricos em proteína ou com baixo teor de gordura), ou toma suplementos nutricionais especificamente para melhorar sua aparência?
 A) Raramente ou nunca
 B) Às vezes
 C) Frequentemente
 7- Quanto de sua renda você gasta com itens destinados a melhorar sua aparência (por exemplo, alimentos dietéticos, suplementos nutricionais, produtos para o cabelo, cosméticos e procedimentos estéticos, equipamentos de ginástica ou mensalidades de academias)?
 A) Uma quantidade desprezível
 B) Uma quantidade mais substancial, mas nunca a ponto de criar problemas financeiros
 C) O suficiente para causar problemas financeiros até certo ponto
 8- Até que ponto suas atividades relacionadas com a aparência minaram seus relacionamentos sociais? Por exemplo, suas atividades físicas, práticas dietéticas ou outras condutas relacionadas com a aparência comprometeram seus relacionamentos com outras pessoas?
 A) Raramente ou nunca
 B) Às vezes
 C) Frequentemente
 9- Com que freqüência sua vida sexual tem ficado comprometida pelas suas preocupações com a aparência?
 A) Raramente ou nunca
 B) Às vezes
 C) Frequentemente
 10- Com que freqüência suas preocupações ou atividades relacionadas com a aparência comprometeram seu emprego ou sua carreira (ou desempenho acadêmico, caso você seja estudante)? Por exemplo, você tem se atrasado, faltado ao trabalho ou à escola, trabalhado abaixo do seu potencial, perdido oportunidades de progresso por causa de suas necessidades relacionadas com a aparência ou vergonha?
 A) Raramente ou nunca
 B) Às vezes
 C) Frequentemente
 11- Com que freqüência você tem evitado ser visto por outras pessoas por causa de suas preocupações com a aparência (por exemplo, não ir à escola, ao trabalho, a eventos sociais ou aparecer em público)?
 A) Raramente ou nunca
 B) Às vezes
 C) Frequentemente
 12- Você já ingeriu qualquer tipo de droga – legal ou ilegal – para adquirir musculatura, perder peso ou melhorar sua aparência de alguma forma?
 A) Nunca
 B) Somente drogas legais, compradas com prescrição médica
 C) Uso ilegal de anabolizantes, pílulas para emagrecer ou outras substâncias
 13- Com que frequência você tomou atitudes mais extremas (além da ingestão de drogas) para mudar sua aparência, tais como excesso de exercício, malhação mesmo quando sofre lesões; jejum ou outras atividades dietéticas não saudáveis, vômito, laxantes ou outros métodos purgativos; ou técnicas não-convencionais para o desenvolvimento muscular, o crescimento do cabelo, o aumento dopênis, etc.?
 A) Raramente ou nunca
 B) Às vezes
 C) Frequentemente
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após todos os procedimentos metodológicos, tendo em conta duas avaliações (ex facto e post facto) e através de uma intervenção feita entre elas. Ocorre a totalização e classificação dos integrantes do grupo focal em: A)Você possui pouca preocupação com a aparência B)Você possui preocupação moderada,C) Você possui muita preocupação, D)Você tem uma preocupação extrema com a aparência.
No primeiro momento, na aplicação do protocolo pré-intervenção, 15 pessoas se propuseram a responder. Assim, respondidas e totalizadas, obteve-se como resultado: 
26% dos entrevistados possuem pouca preocupação com a aparência. 53% dos entrevistados possuem preocupação moderada com a aparência. 21% dos entrevistados possuem muita preocupação com a aparência. 0% dos entrevistados possuem extrema preocupação com a aparência.
Para a coleta de informações para a pós-intervenção, somente 5 pessoas do grupo focal se propuseram a responder novamente o protocolo QCA. Portanto foram constatados que 20% dos entrevistados, tiveram alteração de opinião a respeito da preocupação com a própria aparência, resultando então:
41% dos entrevistados possuem pouca preocupação com a aparência.
33% dos entrevistados possuem preocupação moderada com a aparência. 26% dos entrevistados possuem muita preocupação com a aparência. 
0% dos entrevistados possuem extrema preocupação com a aparência.
Observando que no primeiro teste, as pessoas pesquisadas tinham em grande maioria uma preocupação moderada e que após a intervenção essa visão sobre si mesma mudou, se voltando em 15% para pouca preocupação com a aparência e 5% para com muita preocupação com a aparência.
Escores do questionário do Complexo de Adônis (QCA)
 Resposta A = 0 pontos
 Resposta B = 1 ponto
 Resposta C = 3 pontos
 Total = 0 a 39 pontos
*scores de 0 a 9: o entrevistado pode ter algumas preocupações menores acerca da corporal, mas elas provavelmente não afetam tão seriamente seu dia a dia.
*cores de 10 a 19: o entrevistado provavelmente possui uma forma branda a moderada do Complexo de Adônis. As preocupações com a imagem corporal podem ou não comprometer seriamente seu dia a dia, mas o sujeito pode muito bem ser vítima de alguma(s) força(s) social(is) e/ou psicológica(s) que estimulam as pessoas a quererem ser mais fortes. Se o entrevistado pertence à extremidade superior desta faixa, precisa dar uma olhada séria no efeito que o Complexo de Adônis está exercendo sobre a sua vida.
*Escores de 20 a 29: o Complexo de Adônis é provavelmente um problema sério para o entrevistado. Ele deveria considerar algumas opções de tratamento.
* Escores de 30 a 39: o entrevistado indubitavelmente possui um grave problema com a imagem corporal. É sugerido que o sujeito faça uma consulta urgente com um profissional de saúde mental confiável e que tente alguns tratamentos.
5. CONCLUSÃO
Baseados nos resultados obtidos após a intervenção, pode-se concluir que o nosso objetivo foi alcançado, o estudo mostra que existe a possibilidade de diminuir a preocupação com a aparência da mesma forma que pode-se conscientizar as pessoas no que se pode ter uma doença e assim ajudá-las a procurar ajuda médica, psíquica e nutricional. Dessa forma vimos a necessidade de ações para informar e intervir sobre o conceito da corpolatria e com o auxílio de profissionais de educação física juntamente com colegas da saúde pode-se evidenciar que a procura pelo "corpo perfeito" não é a procura pela saúde diminuindo ainda mais os casos de distúrbios causados pela corpolatria. Mesmo entendendo que o estudo foi satisfatório, não pretendemos encerrar os estudos e continuar a pesquisar sobre a temática e também entendemos que o presente estudo, auxilia nas pesquisas sobre o tema corpolatria.
REFERÊNCIAS
ADORNO, T. & HORKHEIMER, M. Dialética do Esclarecimento. 2ª edição, Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1986.
ADORNO, Theodor W. Indústria Cultural e Sociedade. Traduzido por Julia Elizabeth Levy et al. São Paulo. Editora Paz e Terra. 2002.
HORKHEIMER, Max & ADORNO, Theodor. A indústria cultural: o iluminismo como mistificação de massas. Pp. 169 a 214. In: LIMA, Luiz Costa. Teoria da cultura de massa. São Paulo: Paz e Terra, 2002. 364p.
GOLDENBERG, M. Apresentação. In: Goldenberg, Mirian. Nu e vestido. Rio de Janeiro. Record, 2007
GOLDENBERG, M; RAMOS, M. A civilização das formas: o corpo como valor. In: Goldenberg, Mirian. Nu e vestido. Rio de Janeiro. Record, 2007
Cf. Wanderley Codo e Wilson Senne, "O que é Corpo(latria)" - Coleção Primeiros Passos, Editora Brasiliense, 1985
A busca do corpo perfeito:disponível em:http://www.revistaendorfina.com.br/a-busca-do-corpo-perfeito-complexo-de-adonis/
A busca do corpo perfeito : disponível em: http://www.medicando.com.br/conteudo/artigo
POPE, Harrison G.; PHILLIPS, Katharine A.; OLIVARDIA, Roberto. O Complexo de Adônis: a obsessão masculina pelo corpo. Tradução Sérgio Teixeira. Rio de Janeiro. Editora Campus. 2000.
MALYSSE, S. Em busca dos (H)alteres-ego: olhares franceses nos bastidores da corpolatria carioca. In: GOLDENBERG, M.(Org). Nu e Vestido. Rio de Janeiro: Record, 2002
Ent. A obsessão pelo culto ao corpo: disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=zwtyc3tQN-Y
1 Acadêmicos da graduação em Educação Física para Licenciados
2 Professor Orientador
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso Educação Física para Licenciados (EFL273) – Prática do Módulo I – 08/12/18
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Vendas
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pós teste: pesquisa de campo
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