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FUNK COMO MOVIMENTO CULTURAL

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REDAÇÃO
 FUNK COMO MOVIMENTO CULTURAL
Em 2013 a Comissão de Cultura da Câmara caracterizou o ritmo como manifestação cultural, Lei nº 5543.Porém, no Rio de Janeiro o funk já é considerado patrimônio cultural desde 2009. Este reconhecimento do funk vem do fruto de uma luta travada pelos funkeiros contra o preconceito e a discriminação ao ritmo que veio da periferia.
O funk promove algo raro em nossa sociedade atualmente que é a aproximação entre classes sociais. Tem conquistado cada vez mais espaço, inclusive ultrapassado os limites do território nacional “o funk com o tempo está contagiando tudo não só a favela. 
 Porém, a polêmica em torno deste estilo musical ainda é muito grande.a perseguição ao funk não tem nada a ver com o que ele fala, e sim de onde ele vem. O funk é perseguido por racismo. O ritmo já foi muito criminalizado e a realização de bailes funk já chegou a ser proibida em alguns Estados. Até hoje o funk sofre grande preconceito em relação aos outros gêneros musicais. Os funkeiros se defendem afirmando cantar somente a realidade que vivem.
Como dito pelo,MC Leonardo, que a violência não é exclusiva das comunidades carentes do Rio, e não é tratada unicamente no Movimento Funk, mas também está presente em outros setores sociais, assim como em outras manifestações culturais, como a TV, o cinema e até mesmo os jogos de videogame.
O funk não é falsa cultura: é cultura mesmo, no real sentido da palavra.. no passado outras formas de cultura popular, como o samba e a capoeira, por exemplo passaram também por preconceito e repressão. Não se pode matar uma cultura.
 Fica claro então , que pode-se concluir que funk é uma manifestação popular e artística de alto valor , em outras palavras, é um mecanismo de resistência e defesa. Para evitar o preconceito e para que valiosas formas de manifestações culturais, como o funk, deixem de ser criminalizadas e associadas à violência A mídia, por sua vez, deve financiar também o funk engajado, e não só o funk "proibidão", não deixando que a verdadeira forma cultural perca força e que o país não seja marcado apenas pela sexualidade e diversões. E já foi comprovado que, em favela onde tem muito artista de funk, tem menos violência. É o caso da Cidade de Deus. O ritmo é contagiante e vem conquistando cada vez mais o seu espaço nas principais classes culturais cariocas. É preciso reconhecer isso.

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