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Unidade II 
 
 
 
SOCIOLOGIA DO TRABALHO 
 
 
 
 
 
Profa. Sirlei Terra 
Unidade II 
5. Globalização da economia, crises mundiais e trabalho. 
6. Desemprego e suas diferentes formas e causas: o trabalho 
precário e as novas formas de trabalho e renda. 
7. Atuais necessidades exigidas do trabalhador: qualificação, 
competência e empregabilidade. 
8. Trabalho e lazer. 
Globalização da economia, crises mundiais e trabalho 
O processo de globalização é responsável pelo: 
 Desenvolvimento da microeletrônica, inovações e 
integração mundial; 
 Crescentes inovações tecnológicas poupadoras de 
mão de obra; 
 Desemprego conjuntural, em momentos de crise; 
Os fatores de desemprego são: 
 falta de qualificação profissional; 
 baixa escolaridade; 
 subemprego; 
 precarização e/ou desemprego estrutural ou conjuntural. 
Globalização da economia, crises mundiais e trabalho 
5.1 A reestruturação produtiva e seu impacto no mundo 
do trabalho é responsável pela: 
 Abertura econômica aliada a doutrina neoliberal 
(início da década de 1960); 
 Implantação do Estado mínimo: fim do fordismo e taylorismo, 
(era do pleno emprego); 
 Tecnologia eliminando tempo e espaço na acumulação 
capitalista e postos de trabalho; 
 Desregulamentação da economia, reajustamento; 
 Décadas perdida: 1980 1990; 
 Tudo isso respaldado pelo Consenso de Washington. 
 
 
 
 
 
 
 
Globalização da economia, crises mundiais e trabalho 
5.1.1 A economia brasileira e as relações capital-trabalho: 
 Trajetória da economia mundial: desenho da economia 
nacional, principalmente a partir de 1960 até a segunda 
década do século XXI, em decorrência da globalização. 
5.1.2 Antecedentes históricos da economia brasileira 
e do trabalho: 
 De 1930 aos 1940: houve a ampliação do emprego industrial. 
5.1.3 Politicas econômicas e o trabalho no pós-guerra: 
 Necessidade de desenvolvimento maior da infraestrutura; 
 Ocorrência do êxodo rural e aumento do trabalho informal. 
 
 
 
 
 
 
Globalização da economia, crises mundiais e trabalho 
5.2 A economia brasileira e o trabalho a partir de 1970. 
 Aprofundou o sistema de substituição de importações. 
5.2.1 O fim da década de 1960 e a década de 1970 
(milagre brasileiro): 
 Até 1973: crescimento de PIB de certa de 11% 
(endividamento externo); 
 Choque do petróleo (1973 e 1979), desestabilizando 
a economia mundial e a brasileira. 
 
Globalização da economia, crises mundiais e trabalho 
5.2.2 As décadas de 1970 e 1980: o crescimento por substituição 
de importações e o trabalho. Permitiu: 
 Ampliação da infraestrutura interna; 
 Aumento do pessoal empregado; 
 Porém, a partir do choque do petróleo gerou a crise da dívida, 
com perdas salariais e inflação descontrolada; 
Para melhorar a economia foram lançados os seguintes planos 
econômicos na década de 1980: 
 Plano Cruzado (1986) 
 Plano Bresser (1987) 
 Plano Verão (1989) 
 
Globalização da economia, crises mundiais e trabalho 
5.2.3 Os anos de 1990 a 2007: os planos econômicos, 
o processo de estabilização econômica e o trabalho; 
As tentativas de conter a inflação e melhorar o desempenho 
econômico brasileiro geraram novos planos econômicos, como: 
 Planos Collor I e II (1990); 
 Plano Real (1994): ajuste fiscal + URV estável + emissão 
e lastreamento do real; 
O Plano Real veio acompanhado do esgotamento do 
Estado desenvolvimentista, iniciando com as privatizações 
das estatais; 
Globalização da economia, crises mundiais e trabalho 
A nova economia foi responsável pela: 
 Flexibilização das relações de trabalho e limitação 
do assalariamento; 
 Aumento do desemprego aberto entre 1991 e 2002; 
 Perda de trabalho na indústria e migração para setor 
de comércio e serviços: aumento da informalidade; 
 Reestruturação produtiva e organizacional: com utilização 
de mais tecnologia, visando a produção enxuta e criando 
novas formas de trabalho. Restando Falta e baixa qualidade 
de postos de trabalho, qualificação e remuneração; 
 Levando à necessidade de criação de programas sociais. 
Globalização da economia, crises mundiais e trabalho 
 Tomada de medidas para atenuar o desemprego. 
 Surgimento de uma nova divisão internacional do trabalho: 
países centrais X países periféricos; 
 Crescente descentralização da produção = com 
enfraquecimento do sindicato; 
 Adoção do sistema toyotista = just in time: + downsizing 
e a customização, isto é, a produção enxuta; 
 Levando o mercado de trabalho a adquirir novas características. 
 Entretanto, entre 2003 a 2006: houve a redução da 
desigualdade social, no Brasil. 
Globalização da economia, crises mundiais e trabalho 
5.2.4 O Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) 
e o trabalho (2007 a 2015): 
 Em decorrência do PAC, tem-se: 
 Investimento em infraestrutura e na construção civil: 
permitindo a geração de empregos; 
 Sendo que a indústria de transformação, o comércio, 
a agricultura e a construção civil = geraram 1,095 milhão 
de empregos formais; 
 Houve a diminuição da inflação; 
 Porém, em 2008 assiste-se a uma crise mundial do capital, 
tornando necessário o socorro às empresas e o aumento 
do estímulo ao consumo interno. 
Globalização da economia, crises mundiais e trabalho 
 De 2011 a 2014: houve a ampliação da desindustrialização, 
diminuindo a competitividade externa e aumentando a 
precarização do trabalho; 
Acompanhando a esses fatos, verificou-se: 
 Diminuição da inflação e expansão da economia, por conta 
do relaxamento do controle fiscal e aumento dos gastos 
públicos; 
 Geração de 5.052.710 empregos formais; 
Porém, em 2015 aprofunda-se a crise econômica e política 
brasileira responsáveis pela perda de postos de trabalho. 
Globalização da economia, crises mundiais e trabalho 
5.3 Trabalho e tecnologia: 
 Com a profunda regulamentação do mercado de trabalho, 
a baixa qualificação dos trabalhadores e a introdução 
da tecnologia, o resultado é o aumento do desemprego; 
Há impacto da tecnologia na geração ou não do desemprego? 
Sim e não. 
 Para que não haja necessita-se de políticas econômicas 
com nova capacidade produtiva; 
 Também, não gera desemprego quando há substituição 
de postos de trabalho da indústria pelo comércio; 
Dessa forma, tecnologia e emprego estão vinculados a 
fatores econômicos institucionais, educacionais e políticos 
Globalização da economia, crises mundiais e trabalho 
O que produz o desemprego? 
 Novas tecnologias e políticas econômicas (Castells); 
 O acesso à tecnologia da informação não democrática: 
pode gerar exclusão; 
 As inovações tecnológicas: gerando nova divisão internacional 
do trabalho; 
 O desenvolvimento tecnológico permitindo maior organização 
do trabalho, o que pode resultar em desemprego (Pochmann); 
 A dependência econômica e tecnológica do Brasil, tendo como 
consequência a precarização do trabalho e o desemprego. 
Globalização da economia, crises mundiais e trabalho 
5.4 A integração regional via Mercosul, a inserção na 
economia Mercosul (1991) Argentina, Brasil, Paraguai, 
Uruguai e Venezuela: 
 O Mercosul visou a ampliação do mercado regional e maior 
competitividade externa, ampliando o mercado de trabalho, 
em decorrência do liberalismo econômico. 
5.5 As economias emergentes – Brasil, Rússia, Índia, China – 
e o trabalho. 
 Nesses países houve um crescimento econômico, gerador 
de emprego formal, porém principalmente de emprego 
informal e de baixa qualidade. 
Interatividade 
Just in time: sistema de administração da produção que 
configura-se como um dos principais pilares das: 
a) Empresas prestadoras de serviços. 
b) Fábricas e do sistema toyotista de produção. 
c)Fábricas e do sistema taylorista de produção. 
d) Fábricas e do sistema fordista de produção. 
e) Fábricas e do sistema fordista/flexível de produção. 
O desemprego e suas diferentes formas e causas: 
o trabalho precário e as novas formas de trabalho 
e renda 
Até a década de 1970, vigoraram as políticas de pleno emprego 
(keynesianismo/Estado do Bem Estar Social): 
 Contudo, entre 1970 e 1980, o desemprego começou a 
tornar-se grande em muitos países, isto é, pessoas com 
trabalho formal começaram a ser despedidas. 
O desemprego e suas diferentes formas e causas: 
o trabalho precário e as novas formas de trabalho 
e renda 
O novo capitalismo exige: 
 Trabalhador flexível, 
 Menos trabalho remunerado (tecnologia); 
 Economia mais forte capaz de criar mais empregos; 
 Ocorrência das reestruturações produtivas e organizacionais: 
que absorvem mais tecnologia, gera menos emprego e 
aumento da precarização do trabalho; 
 Trabalho sem proteção do Estado: gerando a flexibilização 
do trabalho e do consumo. 
O desemprego e suas diferentes formas e causas: 
o trabalho precário e as novas formas de trabalho 
e renda 
Nesse sentido, dados da OIT, informam que: 
 1/4 da população mundial tem estabilidade no emprego. 
E, no Brasil: 
 18,4% de jovens entre 15 a 29 anos não estudam ou fazem 
cursos profissionalizantes: ficando desempregados; 
 Bric (2014-2016): Brasil será o único pais a ter desemprego 
acima da média mundial; 
 Gênero: mulheres têm taxa mais alta de desemprego. 
 
 
O desemprego e suas diferentes formas e causas: 
o trabalho precário e as novas formas de trabalho 
e renda 
 Além do desemprego, há aumento do trabalho precário pelos 
processos de: terceirização, temporário, jornada parcial, 
banco de horas. 
 Terceirização: traz insegurança e falta de benefícios. 
Terceirização de meios e fins; 
 Trabalho temporário: transitoriedade; 
 Jornada parcial: refere-se à jornada semanal em regime de 
tempo parcial que não ultrapasse 25 horas, sendo vedada a 
prestação de horas extras; 
 Banco de horas: pagamento adicional ou compensação. 
O desemprego e suas diferentes formas e causas: 
o trabalho precário e as novas formas de trabalho 
e renda 
6.1 A legislação trabalhista no Brasil-CLT. 
 Excessivamente regulamentadora; 
 Precisa ser revisada. 
 Uma legislação excessivamente regulamentadora leva o 
trabalhador à informalidade, cujos conceitos são: 
6.1.1 O trabalho informal: 
 Refere-se ao trabalho sem vínculo empregatício, por conta 
própria; 
6.1.2 Setor informal: empresas informais (bens e serviços). 
 Para efeito de estatística, o trabalhador informal é aquele 
que trabalha em empresas informais (sempre existiram 
na economia brasileira). 
 
O desemprego e suas diferentes formas e causas: 
o trabalho precário e as novas formas de trabalho 
e renda 
 Para se delimitar o âmbito do setor informal, o ponto de 
partida é a unidade econômica – entendida como unidade 
de produção – e não o trabalhador individual ou a ocupação 
por ele exercida; 
 Fazem parte do setor informal as unidades econômicas 
não agrícolas que produzem bens e serviços com o principal 
objetivo de gerar emprego e rendimento para as pessoas 
envolvidas, sendo excluídas aquelas unidades engajadas 
apenas na produção de bens e serviços para o autoconsumo; 
O desemprego e suas diferentes formas e causas: 
o trabalho precário e as novas formas de trabalho 
e renda 
 As unidades do setor informal caracterizam-se pela produção 
em pequena escala, baixo nível de organização, e pela quase 
inexistência de separação entre capital e trabalho enquanto 
fatores de produção; 
O desemprego e suas diferentes formas e causas: 
o trabalho precário e as novas formas de trabalho 
e renda 
 A ausência de registros, embora útil para propósitos analíticos, 
não serve de critério para a definição do informal, já que o 
substrato da informalidade refere-se ao modo de organização 
e funcionamento da unidade econômica, e não ao seu status 
legal ou as relações que mantém com as autoridades públicas. 
Havendo vários tipos de registro, esse critério não apresenta 
uma clara base conceitual; não se presta a comparações 
históricas e internacionais, e pode levantar resistência 
junto aos informantes; 
O desemprego e suas diferentes formas e causas: 
o trabalho precário e as novas formas de trabalho 
e renda 
 A definição de uma unidade econômica como informal não 
depende do local onde é desenvolvida a atividade produtiva, 
da utilização de ativos fixos, da duração das atividades das 
empresas (permanente, sazonal ou ocasional) e do fato de 
tratar-se da atividade principal ou secundária do proprietário 
da empresa e sim pela produção em pequena escala, baixo 
nível de organização, e pela quase inexistência de separação 
entre capital e trabalho enquanto fatores de produção. 
O desemprego e suas diferentes formas e causas: 
o trabalho precário e as novas formas de trabalho 
e renda 
Emprego informal inclui os seguinte tipos de empregos: 
 Trabalhadores por conta própria, donos de suas próprias 
empresas do setor informal; 
 Empregadores donos de suas próprias empresas do setor 
informal; 
 Trabalhadores familiares e auxiliares, independentemente 
de trabalharem em empresas do setor formal ou informal; 
 Membros de cooperativas de produtores informais; 
 Assalariados que têm empregos informais, desde que estejam 
empregados por empresas do setor formal, por empresas do 
setor informal ou por residências que os empreguem como 
trabalhadores domésticos assalariados; 
 
O desemprego e suas diferentes formas e causas: 
o trabalho precário e as novas formas de trabalho 
e renda 
 Trabalhadores por conta própria que produzem bens 
exclusivamente para o próprio uso final em sua residência, 
estão ocupados de acordo com o artigo 6 do § 9 da Resolução 
sobre Estatística da População Economicamente Ativa, do 
Emprego, do Desemprego e do Subemprego adotada pela 13ª 
Centro Integrado de Empresa e Trabalho-CIET. 
O desemprego e suas diferentes formas e causas: 
o trabalho precário e as novas formas de trabalho 
e renda 
6.1.3 Diferentes formas de trabalho e renda: 
 Economia solidária surgiu no final do século XIX, como forma 
de cooperativismo e resistência ao capitalismo industrial. 
Ela ressurgiu no Brasil (final do século XX) como ocupações 
sem direitos sociais; 
 
O desemprego e suas diferentes formas e causas: 
o trabalho precário e as novas formas de trabalho 
e renda 
 Por economia solidária compreende-se o conjunto de 
atividades econômicas de produção, distribuição, consumo, 
poupança e crédito, organizadas sob a forma de autogestão, 
possuindo as seguintes características (BRASIL, 2015b): 
 Cooperação; 
 Autogestão; 
 Dimensão econômica; 
 Solidariedade. 
 
 
O desemprego e suas diferentes formas e causas: 
o trabalho precário e as novas formas de trabalho 
e renda 
 Cooperativas de produção e consumo; abrangem as 
associações e produtores, as redes de produção, consumo e 
comercialização; as empresas de autogestão; as instituições 
financeiras para empreendimentos solidários, entre outras 
modalidades. 
O desemprego e suas diferentes formas e causas: 
o trabalho precário e as novas formas de trabalho 
e renda 
6.2 Os trabalhadores diante das transformações no mundo 
do trabalho. 
 A partir do desenvolvimento da microeletrônica assiste-se 
grandes transformações no mundo do trabalho. 
6.2.1 As transformações no mundo do trabalho 
 Indústria: perda da função empregadora. 
 Empresas: não dependentes do trabalhador: (tecnologia) 
 Desemprego e crescimento da informalidade: por conta 
das privatizações, inovações, mudanças legislativas; 
introduçãotecnológica. 
 Fatores esses decorrentes da prevalência do capital sobre 
a força de trabalho. 
O desemprego e suas diferentes formas e causas: 
o trabalho precário e as novas formas de trabalho 
e renda 
Essas transformações, para Antunes (2010), explicam o 
desemprego e a expansão da informalidade, principalmente 
pelas tomadas de medidas conjuntas, como: 
 Abertura de mercados (importação) e privatizações; 
 Inovações tecnológicas aceleradas e a consequente 
redução da capacidade produtiva; 
 Mudanças que acontecem e vão acontecer nas 
legislações trabalhistas; 
 Mudanças nos processos de trabalho proporcionadas 
pelas novas tecnologias no processo produtivo. 
O desemprego e suas diferentes formas e causas: 
o trabalho precário e as novas formas de trabalho 
e renda 
Essas transformações fundamentam-se no modo de produção 
baseado no toyotismo, que: 
 transforma o trabalhador em operador multifuncional; 
 promove a horizontalização – reduzindo o âmbito de 
produção da montadora e estendendo às subcontratadas, 
às terceirizadas, a produção de elementos básicos; 
O desemprego e suas diferentes formas e causas: 
o trabalho precário e as novas formas de trabalho 
e renda 
 promove a flexibilização e a terceirização do trabalho; 
 promove a flexibilização do trabalhador, pois estrutura-se 
a partir de um número mínimo de trabalhadores, aumentando 
as suas horas extras. 
 Um operário da Toyota trabalha aproximadamente 2.300 horas 
por ano, enquanto um funcionário da Ford ou da GM trabalha 
em media 1.550 horas por ano. 
Interatividade 
Downsizing, em português, significa “achatamento”. Trata-se de 
uma técnica de conhecimento mundial que tem como objetivo, 
entre outros: 
a) A introdução de maior complexidade nos processos 
produtivos. 
b) Tornar a empresa enxuta na área de recursos humanos (RH). 
c) A curto prazo aumentam as demissões. 
d) A curto prazo aumentam custos. 
e) Diminuir o achatamento estrutural das empresas. 
Atuais necessidades exigidas do trabalhador: 
qualificação, competência e empregabilidade 
 Hoje, o trabalhador precisa ser qualificado e a qualificação 
profissional refere-se a atributos e características necessárias 
a um bom posicionamento no mercado de trabalho. Trata-se 
do aprimoramento de habilidades para a boa execução de 
atribuições e a obtenção de sucesso no mundo globalizado. 
 Todas as mudanças que incidem no processo de trabalho 
levam a necessidade de crescente e contínua capacitação 
para que o trabalhador possa concorrer no mercado 
formal de trabalho. 
 
Atuais necessidades exigidas do trabalhador: 
qualificação, competência e empregabilidade 
 
 Dessa forma, a ideia de ter um emprego único para toda a 
vida já não existe. Os trabalhadores já não podem esperar 
ter uma carreira linear e progressiva em uma profissão. 
 Os trabalhadores precisam adequar suas competências 
às necessidades apresentadas pelo mercado de trabalho, 
mesmo porque os menos qualificados são os mais 
atingidos pelo desemprego. 
Atuais necessidades exigidas do trabalhador: 
qualificação, competência e empregabilidade 
 Atualmente, as áreas que têm melhores perspectivas de 
emprego, na atualidade, são: 
 Serviços às empresas em TI, seguros ou consultoria; 
 Cuidados em saúde e ação social; 
 Distribuição, serviços pessoais, hotelaria, restauração 
e educação; 
 Em menor grau, construção civil, com tendência a 
estabilização. 
Atuais necessidades exigidas do trabalhador: 
qualificação, competência e empregabilidade 
 Algumas competências transversais são de muita importância 
no mercado de trabalho, como: 
 Competências instrumentais voltadas a planejamento e 
organização; 
 Resolução de problemas; 
 TIC; 
 Planejamento e ação; 
 Comunicação escrita; 
 Tomada de decisões; 
 Inovação e criatividade. 
Atuais necessidades exigidas do trabalhador: 
qualificação, competência e empregabilidade 
Dentre as competências pessoais, são muito relevantes: 
 Motivação; 
 Disponibilidade para aprendizagem contínua; 
 Adaptação à mudança; 
 Autoconfiança; 
 Autocontrole; 
 Compromisso ético; 
 Tolerância ao estresse; 
 Iniciativa; 
 Persistência. 
Atuais necessidades exigidas do trabalhador: 
qualificação, competência e empregabilidade 
 Já, entre as competências relacionais e interpessoais, 
são preponderantes: 
 Relacionamento interpessoal; 
 Capacidade para ouvir; 
 Trabalhar em grupo; 
 Comunicar-se oralmente. 
 Todas essas competências podem ser adquiridas em contexto 
escolar ou em atividades extracurriculares. 
Atuais necessidades exigidas do trabalhador: 
qualificação, competência e empregabilidade 
Desta forma: 
 As mudanças exigem maior capacitação, para que se tenha 
maior possibilidade de emprego; 
 A ideia de ter um emprego único para toda a vida já 
não existe; 
 Todas as profissões terão requisitos cada vez mais elevados 
de competência. 
Atuais necessidades exigidas do trabalhador: 
qualificação, competência e empregabilidade 
7.2 O Sindicalismo: 
 Nesse novo contexto econômico e de trabalho o papel do 
sindicato também está mudando. 
 O sindicalismo surge com a Revolução Industrial, como 
associação criada pelos trabalhadores e capaz de ter força 
nas reivindicações salariais e de melhores condições de 
trabalho. 
Atuais necessidades exigidas do trabalhador: 
qualificação, competência e empregabilidade 
 No séc. XX entra na vida política e passa a reivindicar 
e conquistar cada vez mais direitos e, com isso, melhor 
qualidade de vida, principalmente pela realização de 
greves para obtenção de melhores condições de trabalho, 
estabilidade no emprego, benefícios sociais e aumento de 
salário. Ele atingiu força durante o período dos anos 
dourados, no modo de produção fordista e taylorista. 
Atuais necessidades exigidas do trabalhador: 
qualificação, competência e empregabilidade 
 No Brasil, pela sua inserção tardia no processo de 
industrialização, o início da regulamentação das relações 
de trabalho deu-se em 1930, com a criação do MT por Getúlio 
Vargas que instituiu o modelo sindical brasileiro corporativo, 
isto é, controlado pelo Estado. 
 Esse modelo foi submetido a algumas alterações durante 
o século XX, em especial após a Constituição de 1988, mas 
continua mantendo as características principais de seu início. 
Atuais necessidades exigidas do trabalhador: 
qualificação, competência e empregabilidade 
 Foi criado com unicidade sindical por categoria profissional e 
econômica de base territorial distrital, municipal, intermunicipal, 
estadual e interestadual, porém nunca nacional, possibilitando 
o surgimento de milhares de sindicatos tanto de trabalhadores 
quanto de patrões, além do monopólio de representação. 
Atuais necessidades exigidas do trabalhador: 
qualificação, competência e empregabilidade 
 Atualmente, os sindicatos estão perdendo a força 
reivindicatória e seu poder de negociação coletiva, com 
relação ao aumento nos índices de reajustes salariais, e estão 
direcionando as reivindicações apenas para a manutenção 
de empregos, por meio de negociações envolvendo o 
trabalhador, o governo e os empresários, visando a melhores 
condições de vida da classe trabalhadora. Além disso, é fator 
agravante os empregados tenderem a negociar diretamente 
com o empregador suas reivindicações. 
Atuais necessidades exigidas do trabalhador: 
qualificação, competência e empregabilidade 
 O papel dos sindicatos, tanto dos trabalhadores como 
dos patrões, precisa, atualmente, ser revisto, para que 
possa dar conta da heterogeneidade dos atuais segmentos 
produtivos e ocupacionais. 
 O país já não suporta a legislação social e trabalhistaexpressa na CLT, e precisa de uma legislação que incorpore 
todos os trabalhadores formais e informais. 
Interatividade 
Atualmente, o mercado de trabalho exige que o trabalhador 
tenha várias competências pessoais, entre essas: 
a) Motivação, disponibilidade para aprendizagem contínua, 
adaptação à mudança, iniciativa e persistência. 
b) Relacionamento interpessoal. 
c) Capacidade para ouvir. 
d) Capacidade para trabalhar em grupo. 
e) Capacidade de comunicar-se. 
 
 
 
 
Trabalho e lazer 
 Trabalho pode ser considerado uma característica do ser 
humano, que, ao produzir e modificar a natureza pelos seus 
esforços, também modifica o próprio mundo. Porém, no 
sistema capitalista, o trabalho tornou-se o principal meio 
de existência do homem. 
Trabalho e lazer 
 Lazer (DUMAZEDIER, 1999), define-se pelas ocupações que os 
indivíduos fazem de livre vontade para repousar, divertir-se, 
recrear-se, entreter-se ou desenvolver sua informação ou 
formação de forma desinteressada, participação social 
voluntária ou sua capacidade criadora após realizar suas 
obrigações profissionais, familiares e sociais. 
Trabalho e lazer 
 Estudiosos do lazer, como Joffre Dumazedier (1999) e 
Georges Friedmann (1973), concluíram que o avanço da 
produtividade industrial e a introdução da informática na 
prestação de serviços conjugadas com a reestruturação 
produtiva e organizacional, contribuem para a ampliação 
do tempo de lazer e a redução da centralidade do trabalho 
na sociedade capitalista, levando o trabalhador a ter o 
direito à preguiça. 
Trabalho e lazer 
 Contrariamente, Lafargue (1999) e Meszaros (2002) entendem 
que o trabalho ainda é parte preponderante da sociedade 
capitalista e que a mudança localiza-se na apropriação 
do tempo livre do trabalhador por meio do consumismo 
exagerado influenciado pela mídia, isto é, o sistema 
capitalista está se apropriando do tempo, não trabalho. 
Trabalho e lazer 
 Entretanto, é possível verificar uma diminuição na quantidade 
de horas trabalhadas nos estados brasileiros, no período de 
1988 a 2007, corroborando com as expectativas positivas 
sobre a sociedade do lazer. 
Trabalho e lazer 
 Contudo, conforme Lazzareschi (2009), atualmente 
a necessidade de redução de custo da força de trabalho 
(downsizing) tem levado aqueles que ainda têm um bom 
emprego, e não querem perdê-lo, a estenderem sua jornada 
de trabalho e ficar à disposição da empresa, atendendo ao 
telefone celular, respondendo a e-mails etc. mesmo fora 
do expediente. 
Trabalho e lazer 
 Também, estarão sujeitos a prorrogação da jornada de 
trabalho aqueles que quiserem permanecer no mercado 
informal, realizando seu próprio negócio. 
 Dessa forma, as mudanças que levaram ao estágio atual das 
relações capital-trabalho não trouxeram benefícios para 
o trabalhador, e sim perda da qualidade de vida. 
Trabalho e lazer 
 O que se verifica é que o trabalho em excesso é gerador 
de estresse tanto para o trabalhador formal quanto para o 
informal. As empresas também estão enxugando seus custos, 
diminuindo o número de empregados e estendendo a jornada 
de trabalho e, ao mesmo tempo, precarizando as condições 
de trabalho, o que leva o trabalhador a manter seu emprego 
às custas de uma capacitação constante. 
 Isso o torna multifuncional e não livre nem no tempo 
fora do expediente. 
Trabalho e lazer 
 Assim, o trabalhador precisa ter um tempo livre para o lazer 
e, conforme Lazzareschi (2009), poder desfrutá-lo liberando 
a criatividade em atividades escolhidas para, de fato, 
darem prazer, descanso, entretenimento, crescimento 
pessoal, isto é, melhorando a qualidade de vida. 
Trabalho e lazer 
 Há algumas empresas que entendem que o lazer do 
trabalhador é de vital importância, na medida em que 
contribui para a recuperação da energia para a manutenção 
do equilíbrio e para a minimização do desgaste da rotina, 
permitindo, assim, o aumento da produtividade. 
Trabalho e lazer 
 Portanto, o trabalhador precisa ter um tempo livre para o lazer 
e, conforme Lazzareschi (2009), poder desfrutá-lo liberando 
a criatividade em atividades escolhidas para, de fato, darem 
prazer, descanso, entretenimento, crescimento pessoal, 
isto é, melhorando a qualidade de vida. 
Interatividade 
O trabalhador precisa ter um tempo livre para o lazer e para: 
a) Liberar a criatividade, mesmo que desgastante. 
b) Desenvolver atividades visando somente o prazer. 
c) Desenvolver atividades visando somente o descanso. 
d) Desenvolver atividades visando somente o entretenimento. 
e) O crescimento pessoal, englobando todas as alternativas 
anteriores, para melhorar a qualidade de vida. 
ATÉ A PRÓXIMA! 
 
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	Unidade II
	Globalização da economia, crises mundiais e trabalho
	Globalização da economia, crises mundiais e trabalho
	Globalização da economia, crises mundiais e trabalho
	Globalização da economia, crises mundiais e trabalho
	Globalização da economia, crises mundiais e trabalho
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	Globalização da economia, crises mundiais e trabalho
	Globalização da economia, crises mundiais e trabalho
	Interatividade
	Resposta
	O desemprego e suas diferentes formas e causas: �o trabalho precário e as novas formas de trabalho �e renda
	O desemprego e suas diferentes formas e causas: �o trabalho precário e as novas formas de trabalho �e renda
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	Interatividade
	Resposta
	Atuais necessidades exigidas do trabalhador: qualificação, competência e empregabilidade
	�Atuais necessidades exigidas do trabalhador: qualificação, competência e empregabilidade�
	Atuais necessidades exigidas do trabalhador: qualificação, competência e empregabilidade
	Atuais necessidades exigidas do trabalhador: qualificação, competência e empregabilidadeAtuais necessidades exigidas do trabalhador: qualificação, competência e empregabilidade
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	Interatividade
	Resposta
	Trabalho e lazer
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	Interatividade
	Resposta
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